Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oiie *-*
Desculpe a demora para postar o cap, estava estudando pra o vestibular e tals. Bem agora estou de férias e só vou postar outro cap quando eu voltar de viagem , porque eu não tenho acesso a internet. Espero que gostem do cap foi escrito com muito carinho.
Boa Leitura!



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‘’ Eu posso ter medo de amar, mais não tenho medo de tentar! ‘’

Eu voltava da escola num abafamento enorme, naquela charrete que balançava mais que tudo, em um silêncio extremo. Fiquei me lembrando que no domingo não pude sair mais para ver o caipira por que estava chovendo. E eu tive que ficar o resto do dia presa dentro do meu quarto pensando nele. Eu não queria mais eu estava infelizmente ou talvez felizmente sentindo algo muito estranho e diferente por aquele caipira brega. Por mais que eu tentasse eu não conseguia tirar ele da minha cabeça por um minuto que fosse. Tudo o que pensava antes agora era totalmente ao contrário, ele não era bonitinho era um ‘’ gatão ‘’ como a Cláudiara dizia sempre que o via. E naquela manhã ela estava mais lindo do que nunca, só tirando aquele chapéu que era ridículo. A charrete parou em frente a minha casa, meus pensamentos estavam tão perdidos no Lucas que só percebi quando ele disse:

– Chegamos.

Eu desço da charrete entro na varanda e o ouço dizer novamente:

– Te espero depois do almoço no quintal aquele perto do curral. Preciso te mostrar um lugar.

Ele faz a charrete andar novamente sem esperar minha resposta. Entro em casa indo direto pro meu quarto. Jogo minha bolsa na cama, e vou até meu armário. Precisava trocar de roupa urgentemente, estava muito calor. Coloco um shorts jeans, uma camisa simples, calço minhas bostas abaixo do joelho. Solto meus cabelos que estavam presos numa coque bem no alto da minha cabeça. Me olho no espelho eu estava ótima. Ouço batidas na porta e vou abrir era mamãe.

– O almoço já vai ser servido. Vamos? – Diz ela assim que abro a porta.

– Sim. – Digo fechando a porta e a acompanhando.

Andamos devagar até a sala de jantar onde papai e Tio Marcelo já nos aguardava para almoçarmos. Me assento ao lado de Tio Marcelo e me sirvo. Despois do almoço que havia sido bastante agradável volto para o meu quarto. Entro em meu quarto e me assento com Amora no sofá em baixo da janela. Fecho meus olhos, eu estava com um pouco de sono e menos tempo ainda acabei dormindo.

Sou praticamente arrancada de meu sono com alguém assoviando em baixo da minha janela. Me levanto do sofá de um salto com deixo Amora cair no chão. Abro a janela e lá estava o Lucas. O olho e me lembro que ele tinha me pedido pra encontrar ele no quinta depois do almoço. Coloco a Amora no chão e saio de meu quarto rapidamente e chego á varanda logo em seguida onde o caipira estava me esperando, o olho muito sem graça eu havia me esquecido completamente. Ele estava lindo sem aquele chapéu, com uma camisa de botões azul e calça jeans, sem contar naquelas botas, estava como sempre um caipira brega, mais lindo.

– Desculpa. Eu acabei pegando no sono.

– Eu já lhe falei que não precisa se desculpar comigo. – Diz ele sorrindo. – Vamos?

– Sim! – Digo o seguindo.

Ele começa a andar de vagar e eu vou o seguindo. Eu ainda estava muito sem graça. Durante o trajeto não trocamos nem uma palavra muito menos um olhar. Andamos, andamos, andamos. Já estava cansada de tanto andar. Passamos em um matagal fiquei com um pouco de medo. E se ele quisesse abusar de mim? Não ele não seria capaz de fazer isso. Até que finalmente chegamos á um lugar lindo, nunca em toda a minha vida tinha visto um lugar tão lindo como aquele. Aquela cachoeira era maravilhosa, fico um tempo observando aquele lugar e percebo que o Lucas ficou me olhando aquele tempo todo.

– Porque você me trouxe aqui? – Digo.

– Porque este é o meu lugar preferido da fazenda. – Diz ele com um sorriso enorme.

– Tem que ser mesmo, esse é o único lugar bonito que existe aqui.

Ele começa a rir. E me puxa pela mão me lavando até a beira da cachoeira, que continha águas limpas e cristalinas. Ele tira suas botas e a camisa, e coloca seus pés na água.

– Entra ai. Essa água é ótima!

– Acho melhor não. – Digo completamente sem graça.

– Vem logo. – Diz ele me puxando.

Ele me faz entrar naquela água de roupa e bota, me faz entrar com tudo. Naquela água que por sinal era muito gelada. Eu o olho com um pouco de raiva, mas quando ele abre aquele sorriso eu me esqueço de tudo. Segurei firme na mão dele, que começou a se aproximar pouco a pouco de mim. Nossas respirações estavam bem próximas. Meu coração estava acelerado e eu tremia, não sei porque, talvez fosse por causa daquela água gelada. Quando dei por mim nossas bocas haviam se tocado, fecho meus olhos para sentir melhor aquele momento, e ele se afasta. Eu olho estava com um pouco de medo e sem jeito também. Não sei porque aquela reação. Mas desta vez eu tomei um coragem que nunca imaginei que teria algum dia, me aproximei dele e nos beijamos. Um beijo longo, e mágico. Ele era o caipira perfeito pra mim.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor!
Beijinhos e até mais ;*