Como dizer adeus em robô escrita por nmsm


Capítulo 3
Pense bem antes de usar o Obliviate


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora!
Eu tinha o capitulo inteirinho planejado, mas não conseguia escrevê-lo. Sei lá, falta de inspiração.
Eu acabei de terminar esse capítulo, então se tiver algum erro aí (principalmente "Parkinson". O corretor mudava toda hora para Parkison), relevem porque nem eu li ainda.
Passei aqui para mandar umas beijocas e agradecer a Amanda pela recomendação em F&A. Não sei se ela lê CDAER, mas resolvi agradecer.
Enfim, boa leitura e espero que gostem.



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Mais uma vez no dia achei desnecessário Malfoy respirar.

Eu tive vontade de ir no campo de Quadribol, exatamente onde aquela maldita serpente estava, e arrancar-lhe a cabeça como um boneco Ken. Mas, infelizmente, isso não passou de vontade.

Quer dizer, Hogwarts nunca tinha ficado nesse estado... as estantes dos livros de poesia ou algo que tenha rima nunca ficaram vazias da forma que estavam, o piano do anfiteatro teve que ser guardado em algum lugar porque as garotas iam até lá escondidas, a sala de música vivia sempre cheia e elas faziam acampamento fora das aulas do Malfoy. E, não importa se ele estava saindo do banheiro, saindo a enfermaria, saindo do corujal, tinha meninas reunidas para cantar a continuação DA MINHA MÚSICA.

E agora tinham implantado uma tenda no meio do campo de Quadribol, onde Malfoy & cia. reuniram as garotas que se dizem ser... eu.

Não que eu me importe, mas… ok, eu me importo.

— Ele está divulgando minha música! – reclamei baixinho para Ronald e Harry, fuzilando o olhar para a maldita tenda. Mas não importa o quanto eu o olhava ameaçadoramente… a cabeça grande dele não explodia. – Tem um bando de meninas fazendo a continuação dela e não vi nenhuma que preste ainda.

— Ainda não dá para acreditar que é você… – Ronald suspirou se inclinando para falar. Olhei para ele irritada – Quer dizer, não sabíamos desse seu talento oculto.

'Cause you love love love when you know I can't love — cantarolei rápido e baixinho voltando a prestar atenção na tenda formada no meio do campo de Quadribol para a busca da amada do Malfoy. – É claro que sou eu, Ronald.

— Você tem alguma ideia do que vai fazer? – Harry perguntou meio hesitante.

A resposta correta seria "não". Eu estava quase argumentando algo que não envolva "não" quando uma garota saiu da tenda chorando e Ronald me olhou sarcástico.

Eu tive a inesperada vontade de ir lá consolá-la.

— Hã, você vai contar – ele disse. – Não vai?

— Isso tudo é culpa da Lilá! – acusei apontando ameaçadoramente para Ronald. Ele abaixou a minha mão.

— Se isso reponde sua pergunta – Harry disse se referindo ao meu mini-ataque.

— Eu não posso fazer isso – respondi vacilante – É como assinar minha sentença de morte.

— Espera aí – Rony começou rindo – É o Malfoy, não um Dementador.

Vimos outra garota sair da tenda chorando. Harry e eu sorrimos sarcásticos para Rony. Bem, eu pelo menos fazia isso, já Harry riu, provavelmente vendo esse capítulo da minha vida como uma novela mexicana.

— Tem razão, ele vai ser horrível – Rony concordou.

— Sempre achei que os Malfoy descendiam de dementadores – falei olhando para a tenda.

— São parentes distantes – Harry concordou.

Suspirei e cruzei os braços. Olhei para a tenda, olhei para Malfoy, olhei para a fila de garotas no campo. Olhei para Harry, olhei para Ronald e voltei a olhar para a tenda.

— Você acham que…

Mas antes que eu pudesse terminar de falar, Rony e Harry me empurraram para o campo.

— Sim, vai – eles disseram em uníssono.

Só de pisar naquela grama, fiquei com vontade de chorar. O que iria dizer? "Caro Dementador, sou aquela que você procura"? Daqui estou ouvindo ele rindo de mim.

— Mas… – me virei para eles.

— Vai – Rony disse.

— Mas, ah…

— Vai – Harry me empurrou mais.

Voltei olhar pra tenda e para meus supostos amigos. Respirei fundo e atravessei o campo.

Não vou dizer que me senti como uma judia que estava sendo conduzida para a câmara de gás, ou como uma escrava sendo puxada para o tronco, porque isso seria exagero, mas minha vontade era de dar meia-volta e ficar trancada no meu quarto pelo resto do ano letivo. Ou até alguém me dizer que Malfoy caiu da vassoura no último jogo de Quadribol.

Vou me lembrar de pedir esse último para Harry, antes que eu me torne uma anti-social repetente.

É claro que Hermione Granger caminhando até a tenda de Draco Malfoy no Campo de Quadribol era muito estranho. A não ser pelo fato de que ela estaria indo lá para dar uma bela de uma detenção na serpente e acabar logo com essa palhaçada, mas, infelizmente, eu não estava indo até a tenda para advertir Malfoy e, nossa!, que triste, acabar logo com aquilo. E isso foi o que mais chamou a atenção em todos que estavam naquela maldita tenda.

— O quê? Isso é algum tipo de show de talentos? – perguntei ao me aproximar. Foster, Zabini e Carter riram, e Parkinson, que geralmente está com aquela cara de azeda, riu junto.

— Brilhante, Granger – Foster disse se encostando numa cadeira – Veio para se inscrever?

— Vocês têm permissão para ficar aqui? – perguntei de testa frangida.

— Claro que não – Malfoy disse sorrindo. – E você não vai contar nada mesmo…

— Como se McGonagall precisasse que lhe conte sobre essa sua arte. – respondi – Mas ainda não entendi, Malfoy. O que pretende com isso?

Numa cadeira, Parkinson riu irônica.

— Acredite, também me faço essa pergunta – ela disse – Você nem sabe com essa garota é. 

 

— Sem essa, Pansy – Malfoy disse. Ela revirou os olhos – E não, Granger, não vou sair daqui.

Revirei os olhos e Mark Carter me fez sentar numa cadeira ao lado de Malfoy.

— Fica aqui, Granger – Carter disse batendo no meu ombro. Frangi o cenho. – Precisamos de alguma intuição feminina. Pansy não para de reclamar.

— Hã, essa vai ser boa – Parkinson comentou. Acho que eu e ela éramos as únicas do sexo feminino revoltadas com o Malfoy.

— Acha mesmo que eu ajudaria essa doninha com o seu… caso de amor impossível? – perguntei.

— Não, mas também não acho que você tem alguma intuição feminina – Malfoy respondeu pedindo para a garota da fila, uma corvina bonitinha, se aproximasse.

— Idiota – falei.

—Tá, tá, que se dane.

Dei um tapa no braço dele e ele me deu um beliscão. Dei outro tapa e Malfoy devolveu, dessa vez mais irritado. Belisquei o braço dele.

Enquanto isso a garota da fila ficava sem saber o que fazer. Carter ria e Foster e Zabini acompanhavam. Parkinson só revirava os olhos. Nós só paramos de nos bater quando Kim chegou na tenda e nos separou.

— Merlin, parem com isso! Crianças de 5 anos são mais maduros que vocês – ela reclamou.

— Isso! – Foster exclamou puxando uma cadeira para Kim se sentar. – Kim era quem faltava aqui.

— Não, não – ela se levantou rapidamente – Não me envolve nisso. Sou monitora da Corvinal. Vim saber o que está acontecendo aqui. Com que direito vocês armam uma tenda no meio do Campo de Quadribol?

— Qual é, Kim? A tenda não está incomodando – Malfoy falou – A temporada de Quadribol ainda nem começou.

— Isso vai contra as regras!

— Que regras? As regras politicamente corretas da Corvinal? – Foster riu. – Vocês são muito certinhos.

— Vai se danar, Alec – ela xingou e olhou pra mim – Está fazendo parte disso, Hermione?

Balancei a cabeça, pronta para me levantar e voltar para a Grifinoria, me trancar no meu quarto e virar uma anti-social. Mas Carter me fez sentar novamente e puxou a cadeira para Kim.

— Vai, Kim, por favor – Malfoy pediu. Kim suspirou.

— Se McGonagall souber...

— Ela não vai descobrir – Zabini disse – Agora vamos a... Eleonor!

A corvina bonitinha que estava boiando sorriu e deu um passo à frente, ficando na direção do Malfoy. Ela começou contar uma história de como foi parar no anfiteatro naquela noite. Alguma coisa com sonambulismo, bolo e inspiração precoce.

— Tá, tá – Kim interrompeu – E a continuação da música?

— Ah, eu não tenho a continuação – ela disse meio hesitante. Não parava de olhar para o Malfoy.

— Mas… e a música? Você lembra como canta, né? – insisti.

— Não, mas…

Próxima!— Kim gritou.

— O quê? Mas vocês nem deixaram a menina continuar – Malfoy protestou.

— Sim, a história dela convenceu muito – falei revirando os olhos.

— Sabe o que eu acho?

— Estou muito curiosa…

— Que você está com ciúmes – ele disse.

— Eu? Com ciúmes? – ele assentiu – De você? – assentiu novamente – Hã, arranquem-me uma perna.

— Ontem você fez um escândalo no corredor…

— Você acha que eu falei sobre essa música – protestei.

— E falou!

— Não falei nada – briguei.

— Falou sim e você sabe sobre alguma coisa – ele se remexeu na cadeira, ficando de frente pra mim.

— Claro que não – discuti. Aquilo não parecia convencê-lo. Eu sei que falei aquilo. Minha boca foi mais rápida que meu raciocino, mas já não bastava Merlin conspirar contra mim e fazer Malfoy ouvir minha música, como fez ele passar a suspeitar de mim.

Maldita Lilá. Isso tudo é culpa da Lilá.

— Próxima – chamei ignorando Malfoy.

A próxima garota, lufana, cantou bem e inventou uma história que até dava para convencer. Kim parecia não acreditar e já foi pedindo para a garota cantar a continuação.

Ela cantou bem, claro, mas há um grande problema: AQUELA MÚSICA NÃO TINHA VER COM A MINHA MÚSICA.

Tentei explicar isso pro Malfoy mas só foi mais um motivo para ele dizer que eu estava com ciúmes.

Bem, depois desse episódio na tenda, Malfoy passou incluir eu e Kim nas suas buscas a garota-maravilha. Ele levava fichas, gravações e não parara de tagarelar sobre qual achava que poderia ser "ela". No caso, eu.

Tinha umas garotas que convenciam com suas histórias e suas vozes incríveis, mas nenhuma conseguiu fazer uma continuação descente de Love Love Love. Cheguei perguntar para uma caloura se ela tinha lido a música antes de compor aquela e ela saiu chorando.

Eu fazia as garotas saírem chorando, isso era estranho.

Com toda essa perseguição, Malfoy deixou de aparecer na biblioteca para ler os roteiros de Kim e sobrou tudo pra mim.

Quando combinei com ele de ir para a biblioteca no final das aulas e ele não apareceu, decidi que escolheria Cidade dos Anjos, a história de uma garota-demônio que se apaixonou por um garoto da Cidades dos Anjos. Era mais como uma comédia romântica, porque Kim disse que Sutcliffe entra em desespero quando tem que montar uma peça dramática.

Não perguntei pro Malfoy se era aquela que ele queria.

E, acredite, as vezes que eu tinha vontade de torcer o pescoço dele se tornaram mais frequentes no dia.

— Mas me diz – eu comecei – O que vai fazer com essa informação?

— Que informação?

— Essa – insisti batendo na cabeça dele – Da garota que está fazendo sua cabeça. Você vai namorá-la? – fingi ânsia de vômito. Se bem que só de imaginar Malfoy se levantando, o sorriso triunfante, e indo abraçar a garota que ele achava ser "ela" – ou eu, que seja – declarando ela a Cinderela de Hogwarts me dava náuseas.

Imaginei um desfile. O Rei dos Panacas e a Sortuda num carro alegórico verde.

— Não sei – ele respondeu – Talvez.

Ficamos em silêncio mais uma vez. A biblioteca conseguia ser um pouco mais aterrorizante durante a noite. Arrisquei olhar para o lado, mais além das prateleiras e só vi escuro. Engoli em seco.

— Não acha melhor entrarmos? – Malfoy sugeriu.

Kim me mandara uma carta naquela manhã, marcando uma reunião de monitores na biblioteca. Quando cheguei, lá estava Malfoy e o monitor tímido da Lufa-Lufa – eu nunca lembro o nome dele – na entrada da biblioteca, nos esperando para entrar.

Kim estava atrasada e eu estava quase batendo no Malfoy.

— Não – respondi apertando os braços contra meu peito. Inquieta. Eu estava inquieta. Eu queria gritar para Malfoy parar de procurar uma idiota que faz continuações de músicas. Me virei para ele rapidamente. Encostado na porta, com os braços cruzados, ele arqueou as sobrancelhas – Malfoy, isso é ridículo! Acha mesmo que a autora da música estaria numa fila para poder falar com você? – eu me ouvi reclamando. – Não vê que ela não iria atrás de você? Prestou mesmo atenção na música?

— Você parece saber muito bem o que ela quer, não é? – foi o que ele respondeu.

ELA QUER É ARRANCAR CADA FIO DESSE CABELO LOIRO.

— É meio óbvio – falei.

— A questão, Hermione – ele se remexeu e colocou as mãos nos bolsos da calça – é exatamente essa. É por isso que preciso encontrá-la.

 

— E é exatamente por isso que ela não entraria numa fila para poder falar com você – rebati.

Malfoy deu de ombros, como se aquele fosse um assunto que ele passara madrugadas pensando.

— Eu vou encontrá-la.

— Ok, mas e se ela não for tudo isso que você imagina? E se ela não te quiser?

— Todo mundo gosta de mim. É a minha maldição.

— Você é ridículo – falei.

— Mas, se não for o caso, vida segue...

Antes que eu respondesse, Kim chegou e entramos na biblioteca.

Passei o resto da semana ajudando Malfoy com a busca ao amor da sua vida.

Rony riu quando contei para eles e Harry chegou engasgar com o suco… porque estava rindo junto com Ronald.

— Esse é o seu plano? – Rony perguntou ainda rindo.

— Foi minha melhor ideia até agora.

— Não, você sabe qual foi sua melhor até agora… – Harry me lembrou. Fuzilei o olhar, fingindo meditar.

— O Obliviate é bem tentador – admiti – Mas ainda não estamos nesse nível, tenho medo de errar… Se bem que eu estaria fazendo um favor ao mundo mágico se apagasse a memória daquela doninha.

— Não é disso que estou falando – Harry me interrompeu.

— E a história vai de tornar mais divertida se você contar – Rony disse.

— Eu não posso contar – briguei – Ele está apaixonado por ela.

— Por você – Rony murmurou. Olhei ameaçadoramente para ele e ele disfarçou bebendo um pouco do seu suco.

Harry abriu a boca pra falar, mas foi interrompido por Pansy Parkinson. Ela se sentou ao lado dele (NA MESA DA GRIFINÓRIA!) e se inclinou pra mim.

— Granger, preciso falar com você – ela sussurrou.

— O quê? Por quê?

— Não faz pergunta – ela esticou o braço e me puxou pela mão – Vem logo.

Bebi mais um pouco do meu suco e a segui até a saída.

Parkinson só parou de andar quando ficou de frente ao campo de Quadribol, onde a tenda estava estendida, mas não tinha filas. Quando uma garota se aproximava, Malfoy dizia, educadamente: "encontro você depois, obrigado".

— É você – ouvi Parkinson dizer. Saí do meu transe e me virei para ela.

— Oi?

Parkinson sorriu ironicamente.

— É você – ela repetiu. – A autora da música.

— Eu não sei…

— Sabe, sabe sim – ela insistiu – Eu sou mais atenciosa que o Draco. É óbvio que é você.

Uma luzinha vermelha acendeu na minha cabeça: PERIGO! PERIGO! PERIGO!

Abri a boca para protestar, mas nada saia. Ok, Pansy Parkinson tinha descoberto… ah, estou ferrada.

Senti como se minha vida fosse uma bomba-relógio na mão dela.

Respire. Respire. Respire mais um pouco, Hermione.

— Tudo bem, sou eu – admiti – Eu estava no anfiteatro treinando as músicas de Kim para o musical quando tive ideia de fazer Love Love Love. Eu só não imaginava que Malfoy estava lá.

— Merlin, a certinha de Granger fazendo uma música tão…

— Eu tinha acabado de brigar com Lilá – protestei – Estava inspirada…

— E o quando vai contar pra ele? – ela perguntou. Epa, epa, epa! Espera aí… o que é isso? Ronald Weasley e Harry Potter versão feminina?

— Ah, não pretendo contar…

— Sabia que não – ela sorriu. Oh, Merlin, um sorriso sonserino… senti novamente a bomba-relógio na mão de Parkinson. Por favor, não exploda. – Eu preciso reatar meu namoro com Malfoy. E com essa história de Cinderela, Draco mal lembra que existo.

— E o que eu me encaixo nessa história?

— Calma – ela pediu – Com essa história, Draco tem me evitado, porque está apaixonado – ela disse por fim – Por uma garota desconhecida. Mas…

— Mas…?

— Quando ele descobrir que é você, ele vai desapaixonar, óbvio.

Fiquei estranhamente ofendida. Frangi o cenho e Parkinson me olhou indignada.

— Você go-gosta do Draco? – ela perguntou.

Claro que não!— falei – Continua.

— E aí eu entro para poder consolá-lo – ela sorriu mais sonserina ainda.

— Então, obviamente, você precisa de mim para reatar seu namoro – meditei.

— Sim – ela respirou fundo – A continuação da música, sabe? Ou do jeito que você quer admitir que é você. Não sei, Hermione, inventa alguma coisa. Posso te ajudar com o que você precisar.

Ela me chamou de Hermione.

Hermione.

O que está acontecendo com o mundo? Só falta o Profº Snape dar 10 pontos para a Grifinória.

Passei a mão na testa, meio hesitante.

Ok, eu faria de tudo para Malfoy parar com essa palhaçada e deixar minha música em paz, mas eu não sabia se queria ou não fazer a continuação da música.

Parte de mim – que eu nem sabia que existia – queria ajudar Parkinson com seu namorico.

— E então? Temos um trato? – Pansy Parkinson não sorriu de maneira irônica ou sarcástica, ou de forma sonserina. Ela pareceu sincera ao esticar a mão pra mim.

— Sinto que vou me arrepender – e apertei a mão dela de volta.


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