Depois de HP escrita por DudaDudix


Capítulo 28
A Conversa


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/565301/chapter/28

P.O.V Rose

—Estou quase descartando essa hipótese, pois Hogwarts é o lugar mais seguro do mundo...—Disse Mary

—Nunca se sabe, Mary. Mas o que eles iriam querer fazer? Voldemort já morreu faz eras...

—Talvez eles queiram tocar o terror novamente, porque para isso não precisam de Voldemort.

—Faz sentido... Estão voltando somente para assustar o mundo bruxo. E qual seria o lugar mais propício para isso? Hogwarts.

—Exatamente! É um símbolo de segurança para nós! Se eles conseguirem atacar Hogwarts, eles conseguem atacar qualquer lugar. E também crianças estudam aqui. Um ataque nesse lugar, com crianças dentro, já parece aterrorizador só de falar sobre isso...— disse Mary.

—Precisamos falar com a McGonnagal!

—Precisamos mesmo, mas melhor falarmos amanhã, a primeira coisa do dia. Duvido que ela tenha saco para nos ouvir hoje, ainda mais nessa hora

—Concordo... Aliás, já estamos chegando no dormitório. Estou morrendo de sono.

—Idem. —Mary disse, bocejando.

P.O.V Mary

Eu e Rose estávamos descendo para o café da manhã.

—Vamos tomar café e depois falar com a McGonnagal, contanto que não achemos ela primeiro.

Sentamos na mesa e começamos a comer, por sorte hoje era sábado e poderíamos comer em mesas que não fossem as das nossas casas.

Nos sentamos na mesa da Grifinória, com todos do grupo sentados lá.

—E aí Rose? Fiquei sabendo de pegações em altas horas ontem…—Disse Ted.

Rose revirou os olhos e disse:

—Vá cagar Ted. Como você ficou sabendo disso?

—Tenho meus contatos.—Ele disse, olhando para Scorpius.

Continuamos a tomar nosso café, nos atualizando dos acontecimentos da semana. Quando terminamos o café, fomos logo falar com McGonnagal.

Ela estava saindo do Grande Salão, em direção às escadas, quando vimos ela.

—Professora! Precisamos falar com você!

—Olá Mary e Rose. O que precisam me falar?

—Preferimos falar no seu escritório, é mais reservado, se a senhora não se incomodar.

—Sem problemas!— disse McGonnagal, percebendo que se tratar de um assunto importante.

.~.

Nos sentamos nas cadeiras do escritório e ela disse:

—Chegamos. Agora me falem o que precisam falar, estou curiosa.

E contamos o que aconteceu para ela.

—Achamos que podem ser comensais em Hogwarts, por isso decidimos falar com a senhora.

Ela pensou por alguns segundos e disse:

—É provável, pois isso já aconteceu antes... Mas nunca se sabe Mary, pode ter sido somente um engano. De qualquer jeito, vou aumentar a rigidez e a frequência das patrulhas, também o número de pessoas patrulhando. Não podemos repetir o que aconteceu da última vez... Melhor previnir do que remediar. Muito obrigada por terem me dito isso.

E nos dispensou.

—Pensei que ela ia brigar comigo por estar nos corredores fora do horário...

—Eu também, mas acho que ela estava mais preocupada com a história em si. Nunca se sabe

—Pode ser isso mesmo. Estou me sentindo mais segura agora.

—Eu também, foi bom termos falado com ela. Vamos para a margem do lago encontrar o pessoal? Eles me disseram que estariam lá.

Descendo as escadas, vi John de longe, conversando com outros alunos, no que me parecia ser uma conversa bem suspeita. Precisava checar.

—Rose, me encontre no lago, já estou indo. Só preciso checar uma coisa.

—Tudo bem Mary, te encontro lá.

E fui, sorrateiramente, em algum lugar em que conseguiria ouvir a conversa sem ser vista.

—John, falei com eles. O ataque está programado para segunda-feira, após o toque de recolher. Será mais fácil tomar o castelo assim.

—Ótimo, Yuri, obrigado pela informação. Precisamos ser muito cuidadosos, para ninguém suspeitar.

Foi quando a pessoa mais idiota do mundo, ou seja, eu, bato a minha cabeça na parede, sem querer.

Eles ouvem e escuto passos na minha direção. Procuro rapidamente um lugar para me esconder, mas não encontro nenhum a tempo.

—Ora, ora, se não é você, a bela Mary.— Disse John, acompanhado de dois meninos.

Eles me encurralaram na parede e não conseguia fugir de lá.

—Me desculpe, docinho, mas você ouviu demais. Estupefaça!— disse John.

A única coisa que me lembro foi de perder meus sentidos e desmaiar na hora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Depois de HP" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.