Olá, o meu nome é Irina, tenho... 16 anos? Bolas, não faço isto há algum tempo. Parece que alguém resolveu renegar esta história durante uns meses. Bem, continuando...

No último capítulo estive a fazer compras para uma peça de teatro, e deparei-me com o Alin pelo caminho. Estivemos a conversar e, pela primeira vez, ele prestou-me alguma atenção. Não é que isso me interesse minimamente. É óbvio que não.

Passou-se algum tempo desde então, e chegámos finalmente ao dia da peça...

— Não, tu não me podes vencer! Eras tu quem deveria morrer! Maldita vampira... Eu voltarei... Eu voltarei para me vingaargh... gargh... – uma pessoa com um disfarce de anjo piroso falou enquanto caía dramaticamente no chão. Sim. Este é o final da peça. Não. Não vos vou narrar o início.

Irina fez uma pose de vitória perante a multidão entusiástica. A cortina desceu, e o público aplaudiu, etc., essas coisas. E depois a cortina subiu novamente enquanto os atores faziam vénias como acontece em todas as peças de teatro foleiras que vocês já viram. Irina olhou a multidão, e eis que se deparou com um rosto familiar.

— SILVIA! – Irina exclamou, depois lembrou-se de que ainda estava no palco e esperou até à descida final da cortina para ir de encontro a esta nova personagem. – Silvia, és mesmo tu! Há quanto tempo !

— Tinhas saudades minhas, Irina? - Silvia questinou, mantendo sempre a mesma expressão séria no rosto.

— Claaaroo que siiiiiim... – Irina prolongou a frase enquanto indagava mentalmente se esta seria mesmo a melhor resposta a dar. Agora já estava feito.

Silvia esboçou um pequeno sorriso. Irina suspirou.

— Estás com sede, Irina? - perguntou Silvia.

— Por acaso até estou... Mas não esse tipo de sede!! – Irina falou apressadamente – Agora quero é ir beber uma limonada! Oh! – exclamou subitamente ao olhar para o lado – Alin, não te vi aí!

— Eu estive aqui todo este tempo. Se olhares para a ilustração, podes perceber que a Autora nos posicionou mesmo aqui. – Alin respondeu, olhando brevemente para Pui que estava no seu ombro.

— Por favor, podemos não falar sobre isso? – Silvia interviu.

— Huh?

— A Silvia não gosta muito que se fale destas coisas da Autora... – explicou Irina – Por isso deveriam evitar o assunto perto dela. Bem, eu vou mudar de roupa e já venho ter convosco novamente!

E dito isto Irina saiu dali para fora, deixando o resto do grupo à sua espera. Manteve-se um silêncio inquietante entre Alin e Silvia, que não tinham nada a conversar. Pui também não tinha muito a dizer, para variar. Passaram-se alguns minutos até Irina regressar.

— Ok, cá estou eu! Podemos ir beber qualquer coisa? Preciso mesmo de me refrescar depois desta peça ridícula.

E com isto os quatro abandonaram o edifício em direção ao café mais próximo. Porque não haviam bares lá dentro, vocês sabem. Mas antes que pudessem chegar ao local pretendido, ouviu-se uma voz. Uma voz que Irina imediatamente reconheceu como a de Bianca.

— Vejam só, parece que a vampira tem amigos...

Oh bolas, outra vez não! Parece que chegou a hora de uma segunda batalha... Como será que isto vai correr? Não percam o próximo capítulo!