Mahou Shoujo VAMPIRE escrita por Pam


Capítulo 5
Um encontro inesperado!


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais, os meus agradecimentos à Natasha Hagane por me ter fornecido umas ótimas sugestões para este capítulo. Haja alguém que lê isto!!



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Olá, o meu nome é Irina, como vocês já tão fartos de saber a este ponto. Estas introduções iniciais são uma seca. Por que é que me fazes isto autora? É por não termos uma música de abertura?

Oh bem, enfim... No capítulo anterior tive por fim a minha primeira batalha contra uma vilã malvada!! Embora, sinceramente, ela tenha uma aparência bastante inofensiva. Será que não estaria apenas confundida? Tantas questões...

O que interessa é que eu transformei-me pela primeira vez e consegui salvar o dia! Foi bom para desanuviar, mas esta semana tenho tarefas a fazer!

Irina descia pela rua até ao centro da cidade. Tinha acabado de regressar de uma sessão num clube de teatro ao qual resolvera juntar-se. Não é que ela quisesse estar ocupada com atividades extra-curriculares nas férias, mas sucede que alguma entidade superior o ordenou. E Pui achou uma ótima ideia, já que, segundo ele, havia menos probabilidades de o mal atacar em locais cheios de gente. Até que fazia sentido, mas para todos os efeitos isso não implicaria colocar pessoas em risco?

— Estás a ver? Isto foi uma péssima ideia. Ainda por cima agora tenho que ir comprar materiais para a peça... – Irina suspirou enquanto Pui se fazia confortável no seu ombro.

— Andar e socializar só te faz bem! – respondeu a pequena criatura – Além do mais não é que te falte dinheiro. Eu não percebo, como é que tu tens dinheiro? Tu vives sozinha e não trabalhas, isso não faz sentido!! Será que a Autora pensa nestas coisas?

— Eu sei lá, o dinheiro simplesmente aparece na minha carteira. Acho que fui abençoada...

— Eu acho que esta história simplesmente não tem pés nem cabeça! Ugh, esta falta de planeamento irrita-me tanto!

Enquanto Pui resmungava e Irina suspirava, chegaram eventualmente ao destino pretendido. Irina começou de imediato a rondar as lojas em busca dos materiais da sua lista.

— Ora muito bem – disse assim que abandonou a última loja – Tintas, tecido, milhentos metros de papel de cenário, maquilhagem, alfinetes, uma Gallicolumba Luzonica de peluche... acho que já está. É de mim ou encarregaram-me de comprar mais de metade das coisas?

— Tu tens dinheiro, não interessa! – Pui ia continuar a reclamar, provavelmente da minha péssima habilidade para construção de histórias, quando ouviu uma voz familiar.

— Pui, és tu? – o par voltou-se para trás e deparou-se com o maravilhoso rapaz de pele morena e cabelo azulado que fez a sua estreia enquanto personagem no capítulo 2.

— Alin! – o pequeno animal exclamou contente e voou até ele.

— Estou tão feliz por te ver aqui! – o rapaz respondeu, abraçando-o – E a ti também, huh... Idina?

— É Irina. – ela não parecia lá muito contente. É compreensível.

— Oh, sim, isso! Peço desculpa. O que andam a fazer por aqui?

— Compras. Para uma peça de teatro. – a vampira respondeu, sem grande entusiasmo.

— Oh, isso parece interessante! O que acham de irmos até àquele café beber uns refrescos? Ainda não tivemos grande oportunidade de nos conhecermos... – Alin apontou para o estabelecimento em questão, retraindo rapidamente o braço para acariciar a cabeça de Pui. Irina encolheu os ombros, e lá foram eles até ao dito café.

— E então, – falou Alin, sorrindo – sobre o que é essa peça de que me estavas a falar... Irina?

A mencionada suspirou novamente. Pára de suspirar Irina, tu tens dinheiro e eu não.

— Sobre uma vampira que ronda a cidade durante a noite e combate o mal. Ou qualquer coisa assim. A malta do clube de teatro não percebe nada sobre vampiros. Eu sou uma vampira e não ando por aí aos saltos de madrugada. Mas por que é que estás tão interessado em nós? Ou melhor, no Pui, já que eu pareço não existir grande parte do tempo.

— Oh... apenas curiosidade. Eu sou curioso por natureza.

— Acho que a Irina também gostava de saber mais sobre ti! – Pui interviu. Não acreditem nele, a Irina está pouco ou nada interessada. A sério.

— Bom, o que hei de dizer? Sou um estudante de Ciências com enorme interesse na área da zoologia. Eu adoro animais. – disse, olhando de relance para Pui – Ah, e sou um ser humano. Isso é possível verificar.

— Então deduzo que seja esse teu “interesse” em animais que nos trouxe até aqui hoje... – comentou Irina com uma expressão suspeita. Não é todos os dias que a Irina faz uma expressão dessas.

— Sim, deduzes bem! Nunca pensei encontrar uma raposa-voadora falante. E roxa, ainda por cima. O Pui é lindo. – Pui corou um pouco ao ouvir isto. Eu faria o mesmo se o Alin dissesse que eu sou linda. E, honestamente, eu posso fazê-lo dizer isso – A Autora também é linda.

Ok, era mentira. Eu não corei com isso.

— Devo discordar, ela trata-me mal e faz-me passar por coisas horríveis. Mas dá-me dinheiro. Mas é melhor não fugirmos ao assunto.

— Concordo.

— Eu já acabei de beber isto.

— É, eu também. E então, que te parece se nos encontrarmos novamente um dia destes?

Irina ia responder, mas calou-se por um momento para se certificar de que a pergunta era dirigida a ela. E, para sua surpresa, era mesmo.

— Huh... Pode ser, acho eu.

Mais algumas palavras e contactos foram trocados, e o grupo lá se dividiu de novo. Pui ainda ficou um pouco para trás para falar com Alin, para grande desagrado de Irina, que queria muito ir para casa. Sim, era isso que ela queria.

E assim o Alin tornou-se uma personagem regular da nossa história. O Pui está feliz, mas eu ainda não confio naquele rapaz. Pelo menos agora sei algo mais sobre ele, e consegui que não ignorasse a minha existência por momentos. Para todos os efeitos, não percam o próximo capítulo! Não sei o que acontece, mas vai ser intenso!


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Notas finais do capítulo

O Alin tem coisas. Coisas a acontecer. Ou não. Por amor de todas as bichas deixem reviews nisto. Eu estou sem ideias.



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