The New World- INTERATIVA escrita por Miss Hale Stilinski, Nalu Wonderland


Capítulo 9
"Wish I’d been a teen, teen idle" I Come Back Bitches!!!


Notas iniciais do capítulo

Hello brothers!!!
E ai povo lindo
Tudo bem com vcs?
Gente eu voltei!!! Tudo oque tinha acontecido era muito mais que um mal intendido. Uma "pessoa" enganou a Vilu dizendo que eu queria sair da fic, e acabou que eu não consegui falar mais com a Vilu. Uma amiga da Vilu que deu um jeito nessa confusão toda. Ela descobriu tudo e realmente a coisa não ficou boa pro lado da "pessoa" que fez essa maldade do carai. Quer sabe o nome da vagaba é "Oh Baby" leitora da fanfic. Ela que acaba comigo aqui no Nyah (palavras dela).
É muito recalque para uma pessoa só. Enfim, foda-se essa mina, o importante é que agora tá tudo bem a fanfic vai ser levada a rumos que todos vão gostar!!!
Apesar de eu ter ficado afastada da fic eu percebi que poucas pessoas estão comentando, são sempre as mesma e agradeço elas por isso. Porém fantasmas apareçam agora!!!
Se os fantasmas não aparecerem eu e a Vilu já temos um destino reservado a eles.
Personagens novos!!! Tinha personagem que já deveria ter aparecido faz tempo, mas só agora apareceu. Eu queria que o autor do Derek confirmasse para mim o ator para mi, porque eu perdi a ficha (como eu consegui fazer isso?!). As aparências eu deixarei tudo nas notas finais e leiam elas terá coisas importantes!!!
Qualquer erro me desculpem sempre passa algum despercebido.
Gente eu amo essa musica, então quem lê escutando musica... LEIAM COM ELA!!!
Era só isso mesmo meus lindjos. Nos vemos nas notas finais doces zumbis



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"Yeah I wish I’d been a
Wish I’d been a teen, teen idle
Wish I’d been a prom queen fighting for the title
Instead of being 16 and burning up a bible
Feeling super, super, super suicidal

The wasted years, the wasted youth
The pretty lies, the ugly truth
And the day has come where I have died
Only to find I’ve come alive" -
Teen Idle By Marina And The Diamonds

Sarah

Quando vi aquilo fiquei estática. Podia ser Zurarks, mas eles ali parecia ser tão cruel. Os infectados estavam adormecidos e alguns Zurarks também, mas alguns rosnavam para nós. Vi uma infectada com os braços todos marcados, provavelmente por tantas injeções. Vi um Zurark olhando pra mim e vi seus olhos escuros. Ele deveria ser um demônio. Ficamos a principio em silêncio. Mas logo a soldada Lewis diz:

_ Vamos levar alguns infectados, principalmente os mais feridos, e um Zurark. De preferencia o mais forte. Beatrice, Ellie, Sarah, e Zack vocês vem comigo. Vamos ver se tem mais alguma coisa nesse lugar.

Os outros soldados começam a fazer oque lhes foi mandado e Lewis foi até um elevador que eu só vi agora. Ela apertou um dos botões, mas mesmo depois de esperarmos o elevador não veio. Lewis tentou bater na porta e de nada adiantou. Ela revirou os olhos e foi até uma porta muito bem escondida.

_ Vamos pela escada, acho que é mais seguro – Disse ela.

Como ela sabia que tinha uma escada ali?

_ Como você sabia que tinha uma escada ai? – Perguntou Zack, me poupando de perguntar.

_ Digamos que meu passado é mais obscuro do que parece- Respondeu ela descendo e a gente atrás.

Eu estava atrás de Beatrice com uma arma que era do tamanho do meu braço. Eu não precisava necessariamente disso, mas eles deram armas a todos nós, e tínhamos que aceitar querendo ou não. Nossas roupas eram bem pesadas de tanta proteção e outras coisas.

As escadas pareciam não ter fim e eu já estava cansada. Mais não sei quantos degraus e paramos. Lewis disse para nós fazermos silencio e abriu uma outra porta. E saímos. Assim que sai percebi o quão quente estava lá dentro. Escuto algumas vozes, mas não sei a menor ideia do que estão falando. Lewis vai até uma porta e diz pra gente não fazer nenhum barulho se quer.

Começo a perceber como é o lugar aonde estamos e vejo que é um laboratório, só que parece que um tonado passou por aqui. Há muitas coisas jogadas no chão, como papéis, livros, anotações e também tem vários cacos de vidros e líquidos esparramados. Alguma coisa ruim deve ter acontecido aqui.

Caminho pelo laboratório e vejo sangue nos balcões. Continuo andando pensando oque raios aconteceu ali. De repente paro de andar e coloco a mão na boca. Havia um corpo no chão, em péssimas condições. O cérebro estava para fora. Os olhos pareciam estar saltando do rosto desfigurado. O estomago parecia ter sido perfurado por garras. Me afasto devagar olhando para o corpo.

_ Oque foi? –Ellie pergunta.

_ Tem um corpo... aqui – Digo, e ela vem até mim.

_ Nossa isto está péssimo – Diz ela olhando para o corpo.

Ellie vai até o corpo e se ajoelha. Ela começa a tocar nas roupas e analisa o rosto. Ela parecia estar procurando alguma coisa.

_ Era um homem, provavelmente. Devia ser um cientista. Foi uma morte rápida, porem um tanto dolorosa. Mordidas, facadas, mas foram gentis o suficiente para dar um tiro bem no coração. Depois só dissecaram ele.

_ Como tem tanta certeza? – Pergunto.

_ Eu já vi isso acontecer, e o corpo apesar de estar destruído, mostra bem oque aconteceu. O sangue seco e essas coisas – Respondeu ela – Vem, não é muito legal ficar olhando isso, e tá me dando enjoo.

_ Zack venha me ajudar – Disse Lewis tentando abrir a porta.

Os dois rodaram juntos a enorme “fechadura” que parecia de cofres blindados e cheio de outras coisas. Lewis pediu novamente que ficássemos em silencio. Ela abriu uma fresta e viu se estava seguro. Lewis abriu mais a porta e fez um sinal para seguirmos ela. Fomos andando atrás dela e escutando as vozes pelo corredor. Já estávamos bem longe da onde a gente veio. As vozes iam ficando cada vez mais próximas. Lewis parou e nós também. Ela adentrou o lugar aonde vinha as vozes e nós fomos atrás.

_ Não ousem se mexer – Disse Lewis, para oque parecia ser dois anciões.

Os dois e viraram e então eu vi que era a presidente e um senhor que eu não fazia menor ideia de quem seja.

_ Eu disse que eles iriam cair – Disse a presidente.


_ Não se mexa ou...


_Ou oque, vai tentar me matar? – Desafiou a presidente.


_ Sem perdão.


_ Então tente... Matar um holograma – Dito isso tanto a presidente como o senhor haviam desaparecido.


_ Ah não – Disse Lewis – Corram!


De repente vários Zurarks apareceram e nos atacaram.


_ Corram! – Gritou Lewis.


Ninguém pensou duas vezes e saímos correndo pelo corredor. Os Zurarks, pareciam bandos que se empurravam e não estavam nem ai se machucasse. Corremos, mas a cada porta que passávamos mais Zurarks saem. Sinto minhas pernas tremerem, mas eu não me entrego. Um Zurark pula nas minhas costas e eu caio. Com um pouco das minhas energias eu seguro o braço do Zurark e começa queima-lo. Ele grita, mas não sai de cima de mim. Eu precisava de ajuda.


_ Socorro! – Grito.


Zack vem até mim e joga o Zurark para trás. Ele me ajuda a se levantar e continuamos a correr. Conseguimos alcançar a porta da onde a gente veio, porém a mais Zurarks a frente.


_ Se preparem para atacar – Diz Lewis.


Me viro de costas e começo a atirar. Alguns Zurarks caem, mas os mais fortes continuam de pé. Quando minhas balas acabam eu corro para dentro do laboratório e recarrego a arma. Os Zurarks atacam com mais força e temos que recuar para dentro do laboratório. Os Zurarks também adentram ao laboratório, mas são apenas alguns. Atiro sem parar neles e muitos caem no chão. Um Zurark começa a pular de um lado para o outro enquanto eu atiro nele. Mas ele desvia de todas. O Zurark me ataca e eu caio no chão, pego a arma, mas na hora que eu atiro não tem mais balas.


Bufo, jogo a arma para o lado e me levanto. Pego uma pequena faca que tinha no meu coturno e ataco o Zurark. Acerto a faca em seu estomago e a deixo lá. Seguro seu pescoço e com um movimento só o quebro, e o Zurark cai no chão. Olho para o lado e mais Zurarks vem para cima de mim. Pego a faca que estava no estomago do Zurark e a jogo num Zurark e acerto em cheio no pescoço, fazendo o mesmo cair. Começo a lutar com dois Zurarks ao mesmo, e percebo que um deles é bem forte. Jogo o Zurark mais fraco na parede de vidro que tinha no laboratório, mas ele logo se levanta.


O Zurark me ataca, mas eu desvio. Pego um caco de vidro no chão grande o bastante para feri-lo e cravo em suas costas. Arrasto o caco até o fim nas costas do Zurark, e por fim o tiro e me viro para o outro Zurark e tento ataca-lo. O Zurark desvia, me pega pelos cabelos e me joga longe. Sinto minhas costas baterem em uma parede e eu grito de dor. Abro os olhos e vejo tudo um pouco embaçado. Pisco algumas vezes e recupero a visão. Vejo que o Zurark me encara e começa a andar em minha direção. Tento me erguer, mas alguém colocou o pé nas minhas costas e me empurrou.

Vejo que é o Zurark e o mesmo me vira. Ele agarra o meu pescoço e começa a me enforcar. Eu me debato e tento me soltar, mas ele é muito mais forte que eu. Ele ainda segura firmemente o meu pescoço e a única coisa que me resta é fazer ele olha em meus olhos. O único jeito dele morrer vai ser vendo seus demônios em meus olhos. Junto todas as minhas energias e faço com que meus olhos fiquem negros transmitindo medo.

_ Olhe para mim – Consigo dizer, mas ele não olha e eu tento de novo – Olhe... Para... Mim!

Ele não olha e eu tento mais uma vez:

_ Olhe para mim! – Solto de uma vez e ele olha.

Ele começa a soltar o meu pescoço e seus olhos começam a ficar vermelhos. Vejo que suas veias estão ficando roxas e pretas. Ele larga o meu pescoço e rola para o lado tossindo sangue. Me levanto devagar enquanto vejo o Zurark se contorcendo no chão. Agarro seu pescoço e aperto com todas as minhas forças.

_ É bom não é – Digo – Pois agora você vai experimentar uma dor que você nunca sentiu.

Seus olhos ficam vermelhos iguais a sangue, aperto mais os meus dedos e sinto o sangue escorrer. Começaoa transmitir sangue negro e percebo que logo ele vai explodir. Tiro minha mão de seu pescoço e me levanto. Vou até aonde Ellie e Beatrice estão e logo escuto o som do corpo explodindo. Lewis e Zack trancaram a porta a tempo antes de mais Zurarks entrarem.

_ Vamos não temos muito tempo, essa porta não vai aguentar – Disse Lewis e todos vamos para a porta que nos leva a escada.

Subimos correndo o mais rápido possível e logo escutamos os gritos dos Zurarks. Corremos mais ainda e logo alcançamos a porta. Saímos um atrás do outro. Zack e Lewis logo em seguida seguraram a porta, pois alguns Zurarks alcançaram.

_ Chamem o John – Disse Lewis.

Sai correndo a procura do John enquanto via alguns soldados levando alguns corpos desacordados. Quando avistei John fui correndo até ele.

_ John Lewis está te chamando – Falei desesperada.

_ Oque aconteceu? – Perguntou ele.

_ Vem logo.

Voltamos correndo e John foi até Lewis. Olhei para aonde Beatrice estava e vi que Ellie estava no chão gritando com as mãos na cabeça. Suas formas começaram a mudar, repentinamente e eu vi os olhos de Ellie se revirando. Então ela começou “piscar” ela parecia um tilt de computador. Ela aparecia e desaparecia. Como se não fosse o bastante ela começou a brilhar. Eu já estava muito confusa com aquilo. Me aproximei de Ellie com a mão em frente ao rosto. Eu estava quase a tocando.

_ Sarah não – Escutei o grito de Beatrice, mas já era tarde demais.

Assim que encostei minha mão no ombro da Ellie uma explosão me jogou para longe. Eu não sentia nada, parecia que meu corpo estava mórbido. Abri os olhos e tudo estava completamente embaçado. Mas eu vi que não existia mais Ellie ali. Pisquei algumas vezes e de nada adiantava. Eu só sentia o quanto a minha cabeça latejava.

_ Precisamos sair daqui! – Gritou Lewis.

Eu continuava a encarar o lugar aonde Ellie estava, então eu vi algo brilhar. Não estava muito longe de mim. Eu queria saber oque era. Me arrastei até aonde vinha o brilho e peguei a coisa que estava no chão. Não olhei apenas segurei com força e jurei a mim mesma que não iria soltar. Minha audição não estava muito boa e eu só escutava ruídos.

_ Sarah nós vamos te tirar daqui – Escutei a voz da Beatrice dizer – Alguém me ajuda aqui!

_ Eu carrego ela – Escutei a voz de John – Vamos!

Olhei para o lado e vi que Zack havia se transformado em lobo, só que eles estava diferente. Parecia estar muito furioso. John me pegou e saiu correndo. Eu não conseguia ver direito escutar direito. Eu estava em péssimas condições. Mas os gritos ao longe eu escutei e consegui ver a correria. Nós entramos no Aerodeslizador e Beatrice e John foram o mais longe possível dos outros.

_ Não tem nenhuma maca aqui não? – Perguntou Beatrice.

_ Acho que não – Respondeu John.

_ Pessoas incompetentes – Beatrice disse, e o seu tom de voz não era nada agradável – Coloca ela sentada aqui, melhor que o chão.

John me coloca sentada em uma das poltronas e eu consigo ver melhor o rosto de Beatrice. Ela diz alguma coisa pra mim e passa a mão na minha testa tirando os cabelos do meu rosto. É a primeira vez que eu vejo quais são as cores do seus olhos com clareza. Parecem ser verdes ou cinzas. Eu não sei. Um cansaço me atinge e eu vou fechando os meus olhos devagar. Quando fecho de uma vez eu logo adormeço.

Andrômeda

_ Não consigo acreditar que você já aprontou uma com a presidenta da grande metrópole – Falei para Cassie que estava sendo cobaia da Mary para penteados.

_ Pois é. Me lembro até hoje da cara dela roxa e ainda sim ela não perdeu a cabeça– Disse ela rindo – Essa era uma das vantagens de ser uma “cientista mirim em experimento”

_ Foi bom nós três dividirmos o quarto – Falou Mary.

_ Por que? – Perguntei.

_ Sei lá, só acho que somos as únicas além da Sarah que conseguem ver um lado bom nas coisas, que conseguimos rir e sorrir ainda. Parecemos adolescentes normais.

_ Mas eles são assim porque já sofreram bastante.

_ Mas nós também – Disse Cassie – As vezes mais do que eles.

_ Tá parei. Chega desse papo – Interrompeu Mary – Vamos para o refeitório, daqui a pouco é o almoço, eu estou com fome e não quero pegar fila. Eu já terminei seu cabelo Cassie.

Mary fez uma trança em Cassie de lado um tanto diferente. Fomos para o refeitório e ficamos sentadas conversando apenas. Mary e Cassie eram pessoas que era quase impossíveis de não se aproximar. Mary era uma fofa, e Cassie era completamente aloprada. E só de olhar pra cara dela a gente sabia que ela aprontava todas. Mary era diferente, ela transmitia inocência e felicidade. As duas era incríveis.

Quando da a hora do almoço somos as primeiras a pegar comida. Pegamos somente lanches, e sucos. Afinal a gente mais conversava do que comia. Logo o refeitório encheu e as conversas rolavam soltas. Os únicos que eu quase nunca via eram os cientistas da área da Cassie. Eles pareciam as vezes, e quando apareciam apenas comiam e voltavam a seus afazeres. Eles eram tão diferentes

_ Cassie por que você é uma dos únicos que sempre saí daqueles laboratórios? – Pergunto.

_ Eu não sei, eu sou diferente deles – Responde ela dando mais um gole no suco – Eles parecem robôs, nunca param de estudar e não tem humor nenhum. Então sempre que posso, eu dou uma fugidinha.

_ Você não deveria ser como eles? – Pergunta Mary – Uma cientista maluca, tentando desvendar os mistérios dos nossos cérebros e por sermos etc...

_ Só pra começar eu sou completamente diferente deles, sou única. E eu não trabalho com experimentos em cérebros e nem nada igual a vocês, eu trabalho em projetos para construir armas, design para armas, potencia, e essas coisas chatas. Eu pensei que seria mais legal que os cientistas “normais.” Só que, sei lá não é pra mim. Talvez eu volte para a mesma área que eu sempre trabalhei, eu já tenho um certo costume.

_ Eles chegaram! – Avisou Mary olhando para algo atrás de mim.

_ Quem? – Perguntou Cassie.

_ A Beatrice e o John estão ali, eles não tinham ido em uma missão?

_ Eles não deveriam ter voltado tão rápido. Alguma coisa aconteceu, algo bem grave – Disse Cassie e me virei vendo John e Beatrice caminhando até nós.

_ Oque aconteceu que vocês voltaram mais cedo? – Perguntou Mary assim que eles se sentaram.

_ Era uma armadilha – Respondeu Beatrice.

_ Somente uma armadilha? – Pergunto.

_ É somente uma armadilha – John disse frio – Agora parem de perguntar tanto.
Ficamos todos em silêncio e depois de um tempo John e Beatrice foram pegar comida. Mesmo assim eu e as meninas ficamos caladas. Assim que eles voltaram, Mary falou:

_ Porque vocês não dizem oque aconteceu?

_ Oque você quer saber hein?! – Falou John grosso com ela.

_ Ninguém fez nada pra você – Digo grossa também – Caso você esteja desenformado nós tivemos que ficar criando esperanças de que todos voltariam seguros. Nós sabemos muito bem o quão é perigoso. E agora somente vocês dois chegam e querem que a gente se contente!

Paro de gritar e olho para Mary que está assustada. Cassie para de olhar para mim e volta a deitar a cabeça na mesa. Porque eu gritei? Eu não sou agressiva assim, com as pessoas. Mas naquele momento me deu raiva de John por ter falado daquele jeito com Mary, sendo que ela só é mais uma inocente na história.

_ Me... Desculpem – Digo piscando várias vezes.

_ Não tudo bem – Disse Beatrice – Eu conto. Se aquela era a casa da presidente, então não é mais. Estava infestada de Zurarks. Alguns estavam enjaulados assim como muitos infectados, que estava cheios de marcas de injeções. Lewis levou eu, Ellie, Zack e Sarah no andar de baixo e lá estava infestados de Zurarks.

Cassie levantou a cabeça prestando atenção na conversa muito atenta.

_ E então eles atacaram – Continuou Beatrice – Nós corremos, mas eles pareciam mais rápidos. Nós voltamos pelo laboratório que tínhamos ido, até ai tudo bem. Conseguimos sobreviver, mas quando voltamos os Zurarks veio atrás. Zack e Lewis ficaram segurando a porta para eles não entrarem, enquanto Sarah foi chamar John. Ellie tinha começado a gritar e eu coloquei a mão no seu ombro, mas na hora que eu a toquei alguma coisa nela me queimou.

Beatrice nos mostrou a mão que estava vermelha.

_ Quando eles voltaram Ellie estava caída no chão gritando com as mãos nos ouvidos. Sua forma começou a mudar para outras, ela começou a mudar de um lugar para o outro. Foi ai que a Sarah começou a chegar perto dela – Continuou – Mas um brilho estranho começou a sair de Ellie e eu gritei para Sarah não ir, mas já era tarde. Sarah foi jogada a metros de distância. E Ellie... Bom, ninguém sabe oque aconteceu.

_ Mas e os outros? – Perguntei.

_ Zack havia virado lobo, mas depois não voltou ao normal e ficou descontrolado – Respondeu John – Tiveram que amarra-lo, amordaça-lo, enfim. Assim que chegamos levaram ele.

_ Pensei que você ia vir com Maxi, ele não sai de perto de você – Disse Mary.

_ Aquele idiota, quase foi pego pelos Zurarks. Mas eu tive que salva-lo e durante todo o caminho ele veio reclamando.

_ Dane-se isso – Disse Cassie – Cadê a Ellie? Cadê a Saah? Cadê as duas?!

_ Calma Cassie...

_ Calma? Cadê elas?!

Cassie gritou e eu vi seus olhos ficando vermelhos.

_ A Ellie sumiu, ninguém sabe para onde ela foi, ela explodiu na frente de todos. Estão atrás delas. Já a Sarah. Ela ficou muito mal e foi levada para a emergência.

_ Aonde a Sarah tá? – Gritou Cassie de novo só que de pé.

_ Lewis disse pra gente esperar por notícias. Ela está passando por exames e sabe se lá oque – Respondeu Beatrice.

_ Eu quero ver ela – Cassie disse e saíu correndo.

_ Cassie volte aqui! – Gritou John, mas ela não deu ouvidos a ele – Tá vendo oque você fez – Disse John para mim.

_ Oque? Porque você tá me culpando?

_ É sua culpa dela estar assim agora – Ele disse se levantando e eu também.

_ Eu não tenho culpa alguma – Falei e sai correndo atrás de Cassie.

_ Aonde você pensa que vai? – Perguntou ele já do meu lado.

_ Ela é minha amiga, eu tenho que ajuda-la.

Cassie era muito mais rápida que a gente. Ela havia sumido de uma hora para outra. Corremos por alguns minutos e depois resolvemos andar. Não ia ser fácil acha-la. Eu e John não conversamos, e nem mesmo olhamos um para o outro. Desde do primeiro minuto que eu soube quem ele era, eu já o odiei.

_ Por que ela saiu correndo? – Perguntei.

_ Cassie é muito sentimental, ela se apega fácil em alguém, e uma dessas pessoas era a Ellie e a Sarah. Ela não faz a menor ideia de onde foi parar a Ellie, então só lhe resta a Sarah. E ela fará qualquer coisa para que a Sarah fique bem.

_ Ela realmente é uma ótima amiga.

_ Você nem sabe o quanto. Se arrependimento matasse.

_ Oque você fez pra ela, que agora ela tem ódio de você?

_ Isso não te interessa – Responde ele frio como sempre.

_ Me interessa sim, se não eu não perguntaria.

_ Andrômeda você está passando dos limites.

_ Você não fez coisa boa disso eu sei – Digo desafiadora.

John me puxa e me joga contra a parede, me segurando contra a mesma.

_ Tome cuidado com suas palavras, ou acabo com você aqui mesmo – Disse ele.

_ Tá escrito na sua testa que você fez alguma coisa muito ruim.

_ Eu estou te avisando.

_ Vai tenta. Acaba comigo agora – Desafio.

Vejo o punho dele se erguendo, mas ao invés dele me dar um soco ele soca a parede. Olho para ele que está cabisbaixo. Eu estou assustada, afinal ele ia me dar um soco. Mas ele ao invés de me socar ele socou a parede. Por que? Clemencia?
John me soltou e se jogou praticamente no chão. Me sentei ao lado dele e encolhi meus joelhos colocando meus braços cruzados em cima do joelho. Resolvi ficar

Cassie

Eu havia corrido muito atrás do hospital. Segui meus instintos e acabei achando. Vi os médicos correndo para lá e para cá com feridos e cuidando de soldados um pouco machucados. Eu andava passando no corredor feito entre as macas. Ninguém havia percebido que eu estava ali. Aquelas pessoas ali, eu me perguntava a que ponto a humanidade chegou todos os dias.

Eu não via Sarah em nenhum lugar então saí correndo de novo. Fui para a área de cirurgias passando por todos os quartos vendo por uma janela de vidro enorme quem era. Parei quando vi vários médicos entrando em uma sala. Fui até lá e vi na janela a Sarah. Seu estado era horrível, sua pele estava com queimaduras e com manchas pretas. Eu não consegui ver muita coisa, mas parecia que seu rosto estava com algumas marcas pretas e roxas.

De repente eu vejo algo brilhando na mão da Sarah. As pessoas passam na frente e eu não vejo mais o brilho. Sem pensar duas vezes entro na sala, mas uma enfermeira me barra.

_ Você não pode entra aqui! – Disse ela, mas eu não liguei.

_ Ela é minha amiga!

_ Saia daqui! – Disse um outro enfermeiro.

Tentei passar por eles, mas eu não consegui. Eles me pegaram pelo braço e tentaram me tirar de lá, mas eu gritei, esperneei, me debati. Eu com certeza estava parecendo uma louca. Eles me levaram para fora da sala mesmo assim. Eu consegui me soltar, mas haviam trancado a porta. Bati na janela de vidro e os enfermeiros me seguraram de novo.

_ Soltem ela! – Disse alguém.

Olhei para ver quem era e parei de lutar. Uma garota, que não devia ser muito velha. Tinha olhos azuis e cabelo castanho. Ela até se parecia um pouco comigo, mas meu cabelo era mais puxado para o vermelho e era muito mais enrolado.

_ Deixem ela comigo, podem ir – Disse ela.

Eles me soltaram e voltaram para a seus afazeres.

_ Obrigada – Falei.

_ De nada, mas você ainda não se safou – Disse ela – Venha comigo.

Bufei e revirei os olhos, mas eu a segui. Nós passamos pelo mesmo corredor feito pelas macas que agora estava mais calmo. Ela me levou até um pátio, um lugar que eu nunca tinha visto. Tinha Pessoas andando para lá e para cá de bem com a vida. Elas sorriam, e pareciam dispersas a tudo. A garota foi fazer alguma coisa e me deixou ali. Havia anciões , e crianças cuidando dos anciões e de outros.

Aquelas pessoas pareciam estar em perfeita harmonia com elas mesmas. Aquilo era maravilhoso. Vi que algumas pessoas saiam de algum lugar e fui ver da onde era. Passei por elas então consegui ver oque era.

O céu estava claro, com poucas nuvens brancas. O sol brilhava como nunca, e seus raios solares acariciavam a minha pele que estava fria. Havia flores e uma grama verdinha. As arvores com frutos, que já poderiam ser colhidas. Vi crianças subindo nas arvores, outras correndo, e muitas lendo para as pessoas mais velhas. Havia vários bancos coloridos, postes de luzes engraçados.

Me sentei em um banco amarelo, e comecei a observar as pessoas. Tudo ali era maravilhoso. Não tinha como ficar triste ali. As coisas pareciam fluir fluentemente, sem nem um mínimo de esforço. Era o lugar que todos desejavam, um lugar calmo, aonde você podia criar esperanças, porque elas há levariam a algum lugar. Agora minha cabeça realmente estava em outro lugar. A garota que tinha me trazido aqui chegou e se sentou no meu lado.

_ Tome – Ela disse me entregando um copo d`agua – Isso vai fazer você ficar mais calma.

Peguei o copo e dei um gole na agua, que estava gelada. Devagar bebi toda a agua e entreguei o copo a garota.

_ E então, mais calma? – Perguntou ela.

_ Sim – Respondi.

_ Eu sou a Linea Trey, mas todos me chamam de Lynn. E você?

_ Cassie – Respondi sorrindo – Cassie Wilde.

_ Sem apelido nenhum?

_ Pois é, meu nome é tão sem graça, que nem tem como eu ter um apelido.

_ Ah, não fique assim, eu vou arrumar um para você. Que tal, Cas?

_ Não, nem pensar – Digo rindo.

_ Si ou Sisi – Ela disse sorrindo.

_ Piorou.

_ Eu sou péssima para apelidos, mas eu tenho um amigo que só de olhar para você e saber seu nome, já tem um apelido pronto.

_ Duvido ele achar um para mim.

_ Acredite ele vai.

Sorrio para ela e volto a olhar o lugar.

_ Que lugar é esse? – Pergunto.

_ Aqui é aonde crianças, anciões, e as pessoas “loucas” ficam – Responde ela fazendo aspas com os dedos em loucas – Tipo uma área de recreação.

_ Porque criaram esse lugar?

_ Quando o numero de pessoas ficando loucas começou a crescer, fizeram esse lugar no intuito de acalma-los e tira-los do estresse do mundo lá fora. Só que as outras pessoas também precisavam, tipo as crianças, os anciões. Então aumentaram a área e fizeram algumas coisas a mais.

_ E a gente pode vir a hora que quiser aqui?

_ Não, mas se você for mais um doidinho aqui pode. De noite as únicas pessoas que podem vir são eles. As crianças tem que dormir cedo e os anciões também. Os outros que vem aqui tem que voltar a seus afazeres. Eles dizem que aqui, de noite, “acontece mágica” – Ela disse rindo, fazendo aspas com os dedos - Sabe eu até acredito.

_ Sério? – Pergunto.

_ É, eu queria ser como eles que conseguem enxergar tudo. Eu não acho que eles são loucos, apenas veem o mundo de uma forma melhor. Eu acredito que os loucos somos nós e os normais são eles.

_ Pensando desse jeito, você parece certa – Falo – Mas só tem eles?

_ Não. Existem alguns, que ficam trancados em pequenas salas brancas, sozinhos – Ela falou sem o sorriso – Eles são perigosos. Extremamente perigosos. Por isso ficam sozinhos. Eles tem que pensar nos erros que fizeram. Eles são psicopatas, fazem tudo por puro prazer. Mas alguns não. Alguns estão lá, porque não conseguem conviver com ninguém. Mas eu já ouvi falar que tem uma lá que está lá por pura vontade. Na verdade eu já vi ela. Ela faz oque bem entender, na verdade. Ela tanto pode vir aqui ou ir lá, mas só isso. Ela é bem dispersa, e não tem cara de louca.

_ Nossa, que confusão.

_ Pois é.

_ Venha – Disse ela se levantando – Vou te levar para conhecer meus amigos.

Me levantei e comecei a segui-la. Andamos por vários corredores e passamos por várias áreas, em todas elas, várias pessoas diziam oi para Lynn e imagino a quanto tempo ela deve estar ali. Caminhamos mais um pouco e entramos em um corredor branco, diferente dos outros que eram cinzas. Vi mais a frente uma enorme porta. Assim que chegamos nela Lynn parou e eu também.

_ Chegamos – Disse ela brindo a porta – Bem vinda a área de treinamento.

Entrei primeiro que ela, meio chocada. Lá havia pequenas salas de vidros brancas que algumas pessoas lutavam lá dentro. Vi também várias armas de treinamento e algumas pessoas escolhendo algumas armas.

Havia várias outra coisas, tanto para testes mentais ou físicos. Todos pareciam muito profissionais lá. Comecei a caminhar vendo tudo oque tinha lá. Vi uma garota ruiva jogando um jogo mental, um garoto atirando facas, duas pessoas trabalhando em uma armadilha. Vi um lugar especialmente feito para treinar arco e flechas, mas não havia ninguém lá.

_ Ninguém me falou desse lugar – Falei para Lynn.


_ Aqui você terá que descobrir as coisas sozinha, porque eles não falam. Mas eu te ajudo – Disse ela – Vem Lila e Derek devem estar mais para o fundo.

Aquele lugar era realmente grande. Havia muita coisa e muita gente. Andamos mais um pouco e paramos. Em uma daquelas salas brancas, havia uma garota de cabelo castanho e pontas roxas e um garoto extremamente forte lutando. Os dois pareciam estar brigando de verdade.

_ Aqui estão eles – Falou Lynn.

_ Eles são amigos? – Perguntei.

_ Sim, mas as vezes eles brigam – Respondeu ela.

_ Tá.

Os dois lutavam muito bem, até que a garota cai no chão. O garoto vai ataca-la, mas então acontece algo que nunca pensei que iria acontecer. Ela voa! Ela simplesmente tem asas negras. Ela voa! Não é a primeira vez que fico impressionada, mas isso é incrível!

Ela ataca o garoto pelas costas e o derruba. Ela volta a esconder as asas pega uma faca da cintura. O garoto volta a ataca-la, mas não consegue pega-la. Depois de uma bela surra que o garoto leva os dois param. A garota olha para gente sorri e acena. Não demora muito e os dois saem juntos. A menina vem correndo até a gente e abraça a Lynn.

_ Pensei que você nem ia vim – Disse a garota – Meu Deus quem é essa?

_ Cassie Wilde – Respondo.

_ Prazer, Lilian Catillo Vargas. Mas me chame de Lila – Ela falou sorrindo – Nossa você é muito linda!

_ Lila vai deixar ela morrendo de vergonha – Disse Lynn.

_ Mas é verdade.

_ Quem é a novata? – Pergunta uma voz masculina.

Me viro e vejo o garoto que estava lutando com a Lila. Ele estava com a camisa no ombro, e como eu não sou boba e nem nada lógico que eu percebi o belo físico que ele tem. E que físico hem.

_ Cassie Wilde – Respondeu Lili – Esse é o Derek.

_ Oque você é? – Perguntou ele.

_ Transcendente – Respondo.

_ Sério? – Pergunta Lila.

_ Sério.

_ Nossa mais uma, aqui na resistência não tem muitos transcendentes. Tem que viver muitos anos aqui para conhece-los. Eles são bem reservados. A única que eu tenho amizade é Lila. Eu sou um demônio com asas.

_ Infelizmente – Disse Derek.

_ Ele tá bravo porque eu ganhei dele – Provocou Lila.

_ Você roubou, era pra ser uma luta justa sem poderes.

_ Mas eu não usei nenhum poder.

_ As asas são o que então?!

_ Parte do corpo dela – Diz Lynn.

_ Isso mesmo.

_ Lógico que não – Retruca Derek.

_ Na verdade, sim – Digo – As asas faz parte do corpo dela, não é nenhum poder. É somente algo a mais que ela ganhou. Ela é uma metamorfose.

_ Você é cientista por acaso?

_ Sim.

_ Resumindo eu ganhei – Falou Lila – E a Cassie que é uma novata...

_ Então ela é uma novata?! – Interrompeu Derek – Então deixa eu dar as boas vindas, Cassie seja muito bem vinda ao inferno.

_ Derek! – Disse Lynn.

_ Mas não é verdade?!

_ Cassie não liga para oque ele fala – Disse Lynn.

_ Então agora você vai mentir?!

_ Eu vou da na sua cara Derek – Disse Lynn já indo pra cima dele, mas eu e Lila seguramos ela.

_ Lynn a transcendente, criada em uma prisão – Disse Derek indo embora.

_ Eu vou acabar com ele – Disse Lynn querendo ir pra cima dele de novo, mas Derek já estava longe.

_ Desculpa Lynn – Digo – É melhor eu ir.

_ Cassie não liga para oque acontece entre a Lynn e o Derek – Disse Lila apontando para Lynn que andava de um lado para o outro falando sozinha – Os dois não param de brigar, mas também não conseguem ficar um longe do outro. Afinal eles são melhores amigos... Ou eram.

_ Parece que eu já conheço essa história – Digo olhando para Lynn que parou de falar sozinha e esta vindo até a gente.

_ Pronto né! – Disse Lila.

_ Sim – Respondeu Lynn.

_ Que bom, deixa eu ir que daqui a pouco da a hora do meu turno. Tchau Lynn, tchau Cassie.

_ Tchau – Dissemos em uníssono.

Lila se afastava enquanto eu e Lynn ficamos paradas e quietas.

_ Vamos, vou te levar até seu dormitório – Disse Lynn.

Saímos da área de treinamento e fomos andando pelos corredores cinzentos e frios. Fomos caminhando devagar.

_ Lynn?

_ Sim.

_ Por que o Derek disse a “transcendente que foi criada na prisão”?

_ Porque ele é um idiota.

_ Disso eu sei, mas eu vi que era outra coisa.

_ Ele é um mal agradecido.

_ Como assim?

_ É que quando eu cheguei aqui eu era bem nova. Foi a Lewis que me achou. Eu antes morava em uma casa abandonada e por ali sempre tinha, mais infectados. Então quando o governo atacou, eu me escondi, mas então a Lewis me achou. Só que ela era um soldado do governo. Ela ia me matar, só que quando ela olhou nos meus olhos não teve coragem. Quando tudo acabou ela me prometeu que no outro dia ia voltar para me buscar. E ela voltou. Nós fugimos e passamos dias assim, até que uma soldada nos achou. A Alexia. Elas nos trouxe até aqui a resistência, eu fui criada aqui desde pequena. Lewis e Alexia viraram lideres dos “fuzileiros.” Três meses depois acharam Derek e foi eu quem o ajudou. Nós tínhamos a mesma idade e ficamos muito amigos. Só que com o passar do tempo ele foi ficando diferente, ele foi ficando distante, mau, e frio. E foi assim nós brigávamos e logo já voltávamos a conversar. Um ano depois a Lila chegou, nós tínhamos doze anos. Lila chegou assustada. Mas ela se acostumou. Desde então somos melhores amigos, porém Derek continua um idiota e nós sempre brigamos.

_ Nossa, o Derek me lembra um amigo meu. John. Nós chegamos aqui no mesmo grupo. A gente não conversa a um bom tempo – Digo.

_ Por que?

_ Ele também se tornou frio, e só pensa em vingança. Do qu,e eu não sei, ele nunca me contou. Mas ele errou comigo, traiu minha confiança. Eu não consigo voltar a ser amiga dele novamente.

_ Entendo. Bom chegamos.

_ Obrigada.

_ De nada. Sobre sua amiga, ela vai ficar bem, eu que fiz os exames nela. Sou médica no meu tempo livre. Mais tarde mandarei alguém aqui para te chamar, quando ela acordar.

_ Obrigada.

_ É meu dever. Agora eu tenho que ir. Até mais Cassie.

_ Até.

Lynn se foi, mas eu não queria voltar para o quarto. Resolvi caminhar mais um pouco e depois voltar e dormi um pouco. Poucas pessoa passaram por mim. Resolvi encontrar Mary. De repente eu vejo duas pessoas juntas sentadas no chão, sem trocar nenhuma ofensa. John e Andrômeda.

_ Oque vocês estão fazendo aqui? – Pergunto.

_ Cassie - Diz John – Finalmente.

_ Nós ficamos atrás de você, mas não encontramos.

_ Eu precisava esfria a cabeça... Talvez - Digo – Anda levantem desse chão.
Acabo ajudando eles a se levantarem.

_ Você está melhor? – Pergunta John.

_ Sim.

_ Então eu já vou indo – Diz ele – Tchau.

_ Tchau – Responde Andrômeda.

_ Vamos para o quarto, eu estou morta de cansaço – Falo.

_ Como se você fosse a única – Retruca Andrômeda – Você acha que é fácil ficar várias horas sentada no chão com o John?!

_ Não eu acho, mas foi um milagre vocês se aturarem por tanto tempo.

_ É que você não sabe oque aconteceu.

_ Oque?

_ Vem eu te conto no caminho.

Beatrice

Quando eu sai do refeitório fui atrás de Lewis, para ver se ela tinha noticias da Ellie, mas eu acabei não achando ela. Eu fiquei muito preocupada, afinal Ellie havia explodido, ou coisa parecida. E então desaparecido misteriosamente. O pior mesmo foi com Sarah. Eu tentei avisa-la, mas ela não escutou. Eu podia ter socorrido ela na hora, mas eu tinha que ir ajudar o Maxi que foi atacado por um Zurark, porque Zack havia se descontrolado.

Ai a idiota aqui teve que ir lá ajuda-lo, ao invés de ir atrás da Sarah. Se arrependimento matasse. O pior foi que ele saiu correndo e o Zurark foi pra cima de mim. Eu tive que matar um Zurark sozinha! E depois ele fala que eu não precisava ir ajuda-lo, e foi assim que nossa discussão começou. Eu não queria encontra-lo de jeito nenhum. Mas eu sabia que não poderia fugir para sempre.

Agora eu precisava encontrar a Mary e saber se ela achou a Cassie, a Andrômeda e o John. Vi ela com uma maça na mão e um livro saindo de uma sala e corri atrás dela.

_ Mary! – Gritei.

_ Beatrice?

_ Você viu aonde a Cassie, a Andrômeda e o John foram parar?

_ A Cassie e a Andrômeda não, mas o John sim.

_ Aonde ele tá.

_ No refeitório. Vem comigo.

Segui ela até o refeitório e fomos até uma mesa que estava bem cheia. Assim que comecei a me aproximar escutei os gritos de Maxi que estava de pé. Ele era o único que falava. Então consegui ouvir oque ele falava.

_ Vamos concorda que a Beatrice é uma mimada, que só sabe se culpar. Ela ficava se fingindo de coitadinha só porque a Kath morreu. Grande coisa. Agora só porque a Ellie sumiu, oque pra mim pouco me importa, e a Sarah tá toda machucada ela vai chorar e tá na cara que ela quer chamar atenção. Ela é uma idiota isso sim.

_ Como é que é?! – Falei e ele se virou espantado.

_ Fala agora Maxi – Escutei John falar.

_ Beatrice? – Ele disse confuso.

_ Oque é?! Fala na minha cara que eu sou mimada, que eu estou me fazendo de coitada, que eu só quero atenção! Seu desgraçado! Eu daria qualquer coisa pra ter minha amiga de volta. Eu queria que Ellie estivesse aqui, eu queria que a Sarah estivesse bem agora, mas ela não tá. Tudo isso porque eu fui te ajudar. Eu estou até agora sem saber se o Zack já voltou ao normal. Então cala essa sua boca. A minha vontade agora é de te matar, é bom você não abri mais a boca, não direciona uma palavra a mim, nem olha na minha acara se não eu vou acabar com você!

Dei meia volta saindo do refeitório, enquanto eu já sentia as lágrimas chegando.

_ Olha oque você fez Maxi –Escutei Mary fala, mas nem liguei.

Sai do refeitório já com as lágrimas caindo e sem se importa pra que lado eu fosse. Eu não ligava mais para nada. O Maxi me machucou falando aquelas coisas, mas não foi por ele ter falado e sim por ele ter falado aquilo. Limpei o rosto, mas de nada adiantou as lágrimas queriam cair, não fazia tanto tempo que eu não havia chorado, mas parecia que sim. As lágrimas pareciam espinhos.

Sem querer trombo em alguém e quase caio, mas a pessoas me segura. Olho para cima e vejo um garoto. Eu ainda não havia o visto em lugar nenhum. Tinha olhos verdes muito lindos por sinal e cabelos cacheados. Eu realmente não o conhecia. Ele me ajudou a ficar de pé e eu limpei o rosto.

_ Você está bem? – Perguntou ele.

_ Sim estou.

_ Pois não parece.

_ Quer saber, não, eu não estou bem. Eu estou péssima. – Digo e encosto na parede de metal fria e cinza do corredor – Eu estou cansada, estou a ponto de perder meus amigos e como se não bastasse um desgraçado ao invés de me agradecer, fica falando mal de mim e se acha o máximo por isso.

_ Desculpe – Disse ele se afastando e então percebo a besteira que eu fiz.

Ele já estava longe então corri até ele. Assim que consegui alcança-lo o parei e falei:

_ Cara, me desculpa. Eu só estou estressada. Eu não queria te culpar de nada. Eu ando muito...

_ Estressada? – Propôs ele.

_ É, muito estressada – Falei rindo.

_ Não, sem problema. Eu sei oque você passou. Bom boa parte.

_ Como?

_ A gente foi do mesmo grupo de resgatados.

_ Mas eu não tinha te visto, eu nem tinha notado na verdade.

_ É eu sei, mas eu te notei. E não deve ser fácil perder uma amiga e no outro perder mais uma.

_ É você anda bem informado. Mas eu tenho medo de perder mais uma amiga e um amigo.

_ Bom, mesmo assim, eu sou o Tomás.

_ Beatrice, mas acho que você já deve saber.

_ É eu sei.

_ Eu tenho que achar minhas amigas, e ver como elas estão.

_ Tá a gente se vê por ai.

_ É a gente se vê.

Ele sorriu pra mim e se foi. Assim que me virei um sorriso involuntário surgiu no meu rosto, e aquela vontade de chorar havia ido embora. Meus instintos diziam que eu ia encontrar esse tal Tomás outras vezes e que ia saber mais sobre ele.

Cassie

Eu havia dormido o resto da tarde enquanto Andy – Apelido que ela mesma inventou. lia um livro que ela havia pegado na biblioteca. Mas antes disso ela resolveu refazer a trança no meu cabelo enquanto ela me contava oque aconteceu entre ela e o John, e fiquei surpresa com tamanha violência. Não conversamos muito depois e aquilo era bom. Andy sabia que eu precisava de espaço. Eram 18:00 horas em ponto quando alguém bate na porta do nosso quarto. Logo Andrômeda vai ver quem e vejo de longe que é uma enfermeira.


_ A senhorita Sarah já acordou, vocês podem ir vê-la - Disse a enfermeira.


Levantei na hora e eu e Andy fomos seguindo a enfermeira. Fomos o mais rápido possível. Assim que chegamos no hospital, fomos para uma área que só tinha os quartos dos pacientes que tinha aquela enorme janela de vidro.Chegamos em um quarto que estava escrito” Sarah” na porta. A enfermeira abriu a porta para a gente.

Assim que entrei fui até Sarah que estava acordada. Sua cabeça estava enfaixada, mas o cabelo estava solto. Ela olhou para mim e sorriu. Andrômeda foi até ela correndo e há abraçou.

_ Oi Andrômeda. Oi Cassie.

_ Oi – Disse Andy.

_ Oi – Respondi e fui abraça-la – Sabe o susto que você me deu? – Falei quando eu a soltei.

_ Imagino. Eu não lembro de muita coisa. Eu só sei que algo estranho estava acontecendo a Ellie e depois Bum, eu estava no chão. Não ouvia direito e nem via. Mas de repente quando eu consegui ver um brilho. Não estava muito longe de mim então me arrastei até lá. Ai eu achei isto – Sarah disse pegando algo debaixo do travesseiro.

_ Oque é isso? – Perguntou Andrômeda.

_ Um broche eu acho. Eu só sei que ele estava lá.

_ É um broche respondi – Pegando o broche da mão de Sarah – Isso me parece familiar.

As duas começaram a conversar enquanto eu encarava aquele broche o analisando. Eu já havia visto um igual antes, eu sei que vi. Sem pensar sai correndo do quarto e sem ligar para quem estava na minha frente. Eu trombava nas pessoas e não importava. Eu sabia que já tinha visto esse broche eu já ouvi falar sobre ele. Acabei me perdendo e entrando em um corredor escuro.

De repente um flash vem na minha cabeça e eu vejo o rosto do meu irmão. Ele me falava alguma coisa e me entrega algo, mas eu não sei oque é. Ele sorri e então percebo que era quando eu era mais nova. Então tudo some. Eu caio no chão de joelhos. As lágrimas já molharam meu rosto e eu já estava descabelada. Em tão pouco tempo eu já estava assim. Abalada.

Deito no chão e olho para o teto escuro e frio. Olho para o broche e volto a olhar para o teto. Então como se eu tivesse recebido uma anestesia meus olhos se fecham e tudo se apaga.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!
Favoritem, recomendem, e principalmente comentem!!!
Gente eu e a Vilu pensamos em fazer uma brincadeira com você. Aquele leitor que tiver o comentário mais fodastico ganhara um POV, muito bem caprichado.
Era só isso mesmo (brinks!)
Só que tem que caprichar.
Os que não estão comentando, apareçam por favor. Comentem pelo menos uma vez, criticando, elogiando etc... Só apareça... 3 vezes se não adeus personagem.
Só lembrando a fic é interativa precisamos dos leitores interagindo, não só mandando ficha. É pra comenta, favorita, e recomenda. Então é bom interagirem.
—------------------aparência dos personagens----------------
Cassie (Abigail Breslin):
http://upic.me/i/no/foto-abigail-breslin-en-el-juego-de-ender-665.jpg
Lynn ( Lyndsy Fonseca):
https://pbs.twimg.com/profile_images/479502882668945408/W4idzCh0.jpeg
Lila (Martina Stoessel):
http://3.bp.blogspot.com/-9690vcYruqI/UlDGS2V0RtI/AAAAAAAAAHo/cOBaK5TsRbY/s1600/BUoTrfZCAAAWLwE.jpg
Tomás: http://images2.fanpop.com/image/photos/9200000/robert-robert-sheehan-9221578-510-383.jpg
O Derek pra mim era o Derek Hale, mas se não for. Por favor criador do Derek, confirme para mim.
—----------------------------//------------------------------
Os outros a Vilu já tinha colocado as aparências deles nos capítulos passados.
Enfim, agora sim era só isso.
Bjss doces Zumbis!!!



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