All of this time
I can't believe I couldn't see
Kept in the dark
but you were there in front of me
I've been sleeping a one thousand years it seems.
I've got to open my eyes to everything.
Without a thought
Without a voice
Without a soul
(Don't let me die here/There must be something more.)
Bring me to life.

– E se nos pegarem- pergunta Kath vindo logo atrás de mim- Bia e se pegarem agente garota- fala puxando meu braço.

– Não vão- digo a ela- olha aquilo ali- falo mostrando os jipes e tanques do governo- Eles estão se aproximando do nosso esconderijo e se isso acontecer já era, porque lá tem muitos outros infectados e rebeldes- falo a ela- ia ser o fim- digo.

– Eu sei mais você quer destruir tudo isso aqui com apenas nós duas- pergunta ela com um certo espanto.

– Eu não quero- falo a ela- eu vou- digo retirando minha Estela da bota, a coloco no braço e começo a desenhar o simbolo da coragem e logo depois da velocidade e força, a Estela é um objeto usado por nós caçadores de sombras para nos deixar mais, fortes, rápidos, corajosos e muitas outras coisas- Vamos logo- digo e logo ela pega a Estela e faz o mesmo que eu.

– Olha se isso ter errado...

– Você vai cair fora e eu me ferro sozinha eu sei- suspiro- o mundo é assim- digo e me jogo da pequena montanha rochosa que estávamos e caiu bem em cima de um tanque de guerra o deixando com um grande amaço graças ao simbolo de força.

Enlaço meu chicote na bazuca do tanque e puxo arrancando a mesma, Enquanto isso eu via vários guardas do governo caindo com flechadas que Kath dava lá de cima.

Depois de ter destruído o tanque vejo que quase todos estão mortos, vários homens vem em minha direção então arrastei meu chicote no chão dando uma rasteira neles e Kath os acertou com flechas.

Vou até o ultimo tanque e ele dispara, mais com a velocidade do simbolo consigo desviar e subo em cima dele arrancando a bazuca e a grudando no tanque, sai rápido dali porque o mesmo explodiu, dei uma ultima olhada e tudo estava destruído.

– Pode descer- gritei para Kath que assim fez- terminamos é melhor voltarmos para os esconderijos- digo e atravessamos as montanhas e um rio até chegar em várias cavernas onde seres como nós e alguns rebeldes viviam, a vários esconderijos espalhados e esse é um dos muitos que usamos.

– Então já deram um jeito nas patrulhas?- pergunta Mary vindo em nossa direção- Eu queria ter ido com vocês mais como fui com alguns lobisomens atrás de suprimentos não pude.

– Tudo bem- responde Kath sorrindo.

– Eles já eram- falo largando minha jaqueta em cima da mesa e caminhando pela caverna, quando falo em cavernas vocês devem imaginar um buraco de pedra mais não, vocês não imaginam o que um feiticeiro pode fazer.

Os humanos se olham por fora veem apenas uma parede de pedra, mais nós infectados vemos um portão de ferro, e dentro a tudo que você possa imaginar e o teto, chão e paredes são feitos de ferro para aguentar qualquer bombardeio.

A caverna é dividida em alas, Tem a dos lobisomens, feiticeiros, rebeldes e a nossa dos caçadores de sombras, Também tem as outras alas mais que estão vazia porque não encontramos ninguém dessa raça ainda e nem eles nos encontraram.

Dentro de cada ala tem quartos divido por três pessoas, um refeitório, salas de treinamento e uma sala de computação onde monitoramos os humanos e foi assim que vimos que eles estavam se aproximando de nós.

– Mais dessa vez eles eram muitos, mais do que da última- digo a Mary que suspira, eles estão cada vez mais espertos, entramos no refeitório dos caçadores de sombras onde mais ou menos uns 20 se encontravam.

Eu gostava da maioria das pessoas daqui, mais quem eu mais gostava e convivia é Kath e Mary porque elas são como eu corajosas e com vontade de vencer, além de nós duas o resto quer fugir e se esconder mais nós não, queremos lutar pelo nosso lugar e nossas vidas de volta.

Mesmo que não importe já que perdi tudo que eu amava.

– Eu fiquei sabendo que ontem eles fizeram mais testes- fala Kath- e parece que vários deu como infectados, alguns fugiram para a floresta e outros foram mortos.

– Hoje a noite vamos fazer uma revista- falo a elas- se tiver alguém na floresta iremos achar- digo e elas assenti, pegamos nossa comida e nos sentamos na mesa e começamos a comer.

Mais minha paz é interrompida por um lobisomem que chegou correndo, achei um pouco estranho já que era raro entrarem na ala dos caçadores, todos o encaram com sobrancelhas erguidas.

– Achamos um sobrevivente- disse ele respirando fundo.

– Quem?- pergunto.

– Um vampiro- fala ele e todos ficam um pouco surpreso, pois como eu disse vampiros está entre as espécies que não tem aqui- É melhor você ver- fala e eu assenti.

Ele falou diretamente para mim por um motivo, todas as alas tem alguém que representa a espécie e dos caçadores de sombras sou eu, me levanto e vou até a entrada do salão onde havia algumas pessoas ali.

– Então quem é o vampiro- perguntou a eles.

– Aqui- fala o mesmo lobisomem apontando para o garoto de braços cruzados e olhos vermelhos que encarava as paredes- O que fazemos com ele?

– Nada- digo- Não negamos abrigo a ninguém o deixem na ala dos vampiros- digo e encaro o vampiro- Qual seu nome?

– Maxi- fala ele.

– Aquela é sua ala pode ficar lá ou ir embora ninguém está te forçando a nada- digo dando a opção a ele e saiu voltando para o refeitório dos caçadores- Nada que precise se preocupar- digo-a Kath e Mary que me olhavam curiosas.

– Uma pergunta- disse Mary- ele é tão belo quanto falam que são os vampiros?- Pergunta e me lembro do rosto pálido e dos olhos vermelhos do Vampiro.

– Sim ele é!- concordo e elas riem- Bom eu vou fazer algumas coisas e mais tarde vamos para a revista na floresta- digo e elas concordam então vou em direção a ala dos lobisomens e peço para falar com Zack, o representante deles.

– O que foi?- pergunta ele aparecendo na porta da ala.

– Bom vim pedir para controlar os lobos- digo e ele ergue uma sobrancelha.

– Como assim?- pergunta ele.

– Agora temos um vampiro entre nós e todo mundo sabe que vampiros e lobisomens tem suas rixas- digo e ele assenti.

– Já fui informado disso-fala ele- pode deixar que da parte dos lobisomens eu garanto que nada irá acontecer- fala ele.

– Ok- digo a ele- E queria também avisar que o número de soldados do governo está cada vez maior- falo a ele que fecha os olhos suspirando.

– Eu já esperava por isso- fala ele- Um dia eles iram nos achar e teremos que para de se esconder e começar a lutar...

– E tem algum lobisomem além de você que quer lutar- pergunto e ele nega- Esse é o problema como vencer do governo ou melhor os humanos sem um exercito- falo a ele- Se tivéssemos ajuda de transcendentes...

– Não sabemos se eles são reais- disse Zack- ninguém aqui jamais viu um transcendente- fala ele e não posso deixar de assentir- pode ser apenas um mito ou invenção, eu não duvido de nada- completa.

– Eu também não- digo- por isso não duvido que eles existam- falo a ele- eu tenho que ir- digo e saiu para onde Mary e Kath já estão me esperando para começar a revista em busca dos sobreviventes do teste de ontem- Vamos então porque se não vai ficar tarde- digo a elas, Kath pega seu arco e flecha, Mary colocou as facas no colete e eu amarrei meu chicote em forma de cobra no pulso.

Saímos com cuidado do esconderijo e fomos para a floresta, tenho esperança de acharmos algum sobrevivente já que o teste foi ontem e eles devem estar muito perdidos.

– Beatrice vamos pela direção norte, porque as patrulhas que destruímos foram na sul e já deve ter alguém lá- disse Kath e concordo com ela, andamos por mais ou menos uma hora, e já estava noite então resolvemos voltar porque de noite o governo manda soldados e bestantes atrás de infectados.

– Vocês ouviram isso?- pergunta Mary e presto a atenção, era como um uivo ou melhor um rosnado, não era lobisomens, sem dúvidas não era.

– Bestantes- falo e sem mais nenhuma palavra começamos a correr, um pouco devagar já que os símbolos já estavam perdendo seu efeito.

Bestantes são criados por cientistas da capital com um único objetivo, nos achar e destruir, podem ter qualquer forma, de um inseto a um grande tigre.

– Estão perto demais- falo- e não podemos os levar até o abrigo, temos que lutar- disse e nesse exato momento três bestantes sairão do meio da folhagem, Um deles era como um leão branco, o outro uma onça negra como a noite e o terceiro uma cobra vermelha.

Kath começou a lugar com o leão e Mary com a onça.

Enquanto eu enrolei meu chicote na cobra e comecei a puxar, tentei a cortar ao meio mais seu coro era como ferro de tão duro, ela se soltou e pulou em cima de mim, consegui a chutar para longe enquanto pegava minha Estela, e em um rápido movimento desenhei o simbolo da invisibilidade, assim a cobra não me via mais eu a via.

A acertei com o chicote vários vezes até elas começar a descascar, então por último enrosquei o chicote em sua cabeça e o puxei com força decapitando a cobra.

Olhei para os lados e Kath havia atirado uma flecha na cabeça do leão e Mary furou toda a onça com Facas.

– E melhor irmos logo antes que apareçam mais- falo e elas concordam- Subam nas árvores- ordeno ao ouvir vozes, e então subimos.

– Quem será que matou os bestantes?- pergunta um dos soldados a baixo de nós.

– Devem ter sido os mesmo que destruirão as patrulhas- fala o outro- Só espero que nós consiga encontrar eles logo- disse.

– Eu acho que um deles pode ser a garota que ano passado tentou em pedir o teste da irmã porque ele era uma caçadora de sombras e isso pode ser passado de família- disse o primeiro soldado.

– Eu lembro, descobriram que as duas eram caçadoras então a mais velha foi morta e a outra por pouco conseguiu fugir- Completou o outro soldado, como se estivesse preste a contar uma história.

Eu conhecia bem aquela história já que eu era a mais novas que conseguiu escapar e a outra mais velha era minha irmã Patricia de 16 anos e eu nunca, jamais irei me perdoar pela morte dela.

"Sai correndo de casa o mais rápido que eu podia, minha mãe só poderia ser maluca em deixar a Patricia ir fazer a droga do teste, eu entendo que ela não sabe que sou uma caçadora de sombras porque eu tenho 15 anos e ainda não precisei fazer o teste, já Patricia completou 16 ontem!

Eu nasci uma caçadora de sombras porque meu pai era um caçador mais minha mãe nunca soube disso, para ela, ele era apenas o entregador de pizza de sua época, o que eu acho meio estranho mais ela achar romântico então...

Mais está é outra história, o que importa é que minha irmã pode ser uma caçadora, eu descobri que era porque meu pai usou a Estela dele em mim e como apenas os caçadores podem usar a Estela, descobrimos e ele começou a me treinar.

Ele sempre suspeito apenas de mim e por isso nunca provou a Estela na Patricia, mais mesmo assim essa possibilidade pode ser real.

Entrei no grande salão onde ficavam aqueles que iriam fazer o teste e vi de longe minha irmã sendo carregada por dois guardas armados.

– O que tá acontecendo aqui- perguntei a eles.

– Ela está infectada e vai ser executada- disse um dos guardas e meu medo me segou, senti o chicote de prata que eu usava como pulseira ir escorregando até estar na sua forma verdadeira, então enlacei o mesmo no pescoço de um guarda e depois no outros, eles foram jogados longe e bateram contra as paredes do salão, alertando os outros guardas, peguei na mão de minha irmã e disparei dali correndo.

– O que foi aquilo?- pergunta ela arfando pela corrida rápida, precisavamos sair de lá o mais rápido que eu conseguisse..

– Longa história e tempo curto para conta-la, temos que correr agora- falo enquanto já desviávamos de árvores na floresta, Eu ouvia os soldados correndo atrás de nós- Precisamos da ajuda do papai vamos- disse e fomos em direção a nossa casa.

Mais os soldados chegaram lá primeiro, e então quase cai de joelhos quando abri a porta de casa e me deparei com aquela sena.

Ao ver minha mãe e meu pai jogados mortos no chão comecei a chorar junto de Patricia, ouvi gritos dos soldados então entrei no quarto de meus pais, olhei em volta tentando pensar direito então corri até a gaveta onde meu pai guardava a Estela, peguei e fiz o simbolo da força que era o único que lembrava de meu pai fazendo.

E então mais nenhum dos guardas conseguiu me segurar, com um empurrão eles voavam a metros de distancia, Enquanto eu abria caminho minha irmã estava agarrada a minha mão mas de repente ela soltou, então olhei para trás e vi ela caindo no chão...morta.

Me ajoelhei ao seu lado e comecei a chorar, mais já era tarde pois seus olhos não possuíam brilho ou cor alguma, apenas a tristeza e solidão que a morte trazia para aqueles que eram possuídos por ela.

– Não- falei enquanto as lágrimas caiam- você não Patricia- digo a sacudindo- por favor volta para mim, você não pode me deixar- falei implorando me jogando em cima dela, então eu vi a bala que pegou em suas costas e atingiu o coração, sem muito esforço retirei a bala no exato momento que o soldado que deu o tiro venho em minha direção.

Apertei a bala e a joguei em direção do soldado, que com minha força acabou atravessando a cabeça do mesmo, ao ouvir o barulho de soldados correndo tive que com esforço me levantar e correr em direção a floresta, olhando pela última vez o rosto sereno de minha irmã"

Relembrar aquele dia me machuca até hoje, os dois soldados de baixo da árvore começaram a se afastar enquanto eu e as outras descíamos das árvores.

– Você está bem- perguntou Mary pegando em meu braço pois ela sabia de toda a história assim como Kath.

– Claro, porque não estaria- digo dando as costas a elas- Vamos logo que está tarde- digo caminhando em direção ao esconderijo.

Ao chegar lá falamos com alguns outros caçadores dando ordens para que não saíssem mais a noite pois tinham aumentado os números de bestantes e soldados, e agora tínhamos que tomar cuidado em dobro.

– Preciso falar com você- disse Maxi vindo em minha direção antes que eu pudesse entrar na ala dos caçadores, me virei para ele- quero te pedir um favor.

– Olha não sou papai noel garoto- falo me virando de volta para a porta mais meu braço e puxado em fazendo bater contra Maxi- qual é a sua- falo um pouco nervosa pela proximidade que fazia com que eu sentisse sua respiração.

– Eu sei onde a mais vampiros- fala ele e era isso que eu precisava- Ouvi sua conversa com o lobisomem e posso te garantir que eles lutariam ao seu lado contra o governo sem pestanejar- fala e agora está ficando interessante.

– Então o que eu preciso fazer para me dizer onde eles estão?- pergunto a ele.

– Não é muita coisa- fala um pouco nervoso.

– Fala logo porque tempo é morte querido, vamos- digo a apressando a falar.

– Quando você os trouxer para cá preciso que você finja algo para me ajudar- diz ele fazendo ainda mais suspense.

– Estou me irritando- falei soltando meu braço- Eu vou embora agora se não falar logo e...

– Quero que finja ser minha namorada- disse e arregalei os olhos.

– O que???- gritei.