The New World- INTERATIVA escrita por Miss Hale Stilinski, Nalu Wonderland


Capítulo 2
How It Happened


Notas iniciais do capítulo

oi, oi, oi amendobobos. Eu viajei no fim de semana e não pra mim postar. Fiquei um bom tempo escrevendo esse capítulo. Ele vai ficar somente na minha personagem porque eu vou estar explicando com detalhes o teste, oque acontece se você for um infectado e que podem vir da genetica da família também. acho que é só isso.
enjoy!



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"Nah, you don't know me

Lightning above and a fire below me

You cannot catch me, cannot hold me

You cannot stop much less control me

When it rains it pours

When the floodgates open, brace your shores

That pressure don't care when it breaks your doors

Say it's all you can take

Better take some more

Cause I know what it's like to test fate

Had my shoulders pressed with that weight

Stood up strong in spite of that hate

Night gets darkest right before dawn

What don't kill you makes you more strong

And I been waiting for it so long

The nights go on

Waiting for a light that never comes

I chase the sun

Waiting for a light that never comes

Oh oh oh

Oh oh oh

Oh oh oh

Waiting for a light that never comes" - A Light That Never Comes, Linkin park.

Todos esses anos depois das grandes guerras, tudo mudou. Nós vivemos em uma era totalmente diferente. Para algumas pessoas o jeito que vivemos é bom e maravilhoso, mas cai entre nós. É horrível.

Você não tem direito a nada. O governo decide que você é e como deve ser. O governo decide qual roupa você vai usar em cada etapa da sua vida, oque você vai fazer a cada dia, aonde você vai trabalhar, e quando você vai ser dispensado (oque é a mesma coisa de morte). Vamos dizer que os nossos governantes são um pouco controladores.

Todos os anos nós somos testados desde crianças. Os testes são coisas simples até os 16 anos. Os testes servem pra saber como estamos e como estamos a reagindo a cada etapa da nossa vida. Quando chegamos aos 16 anos nós fazemos o teste mais importante e mais assustador de todos. Não pelo oque acontece e sim o do porque temos que faze-lo e os perigos que ele traz se você nãos corresponde certo á ele.

Eu fiz esse teste como todo mundo até porque eu era inocente fui avisada sobre quem eu realmente era muito tarde, mas consegui escapar. Só que perdi várias pessoas na minha vida e hoje tudo é diferente pra mim. Oque realmente me abalou foi a morte da minha mãe.

" Hoje era o dia do meu teste. Era difícil saber oque aconteceria com você depois. Não só por você correr o rico de ficar louca - isso já aconteceu com muitas pessoas - e sim pelo fato de você ser uma das metamorfoses (como diz o governo). Assim como todo mundo eu tinha medo de não ser alguém "normal", até porque se você fosse uma das metamorfoses você seria morto sem dúvida alguma.

_ Como você está - perguntou minha mãe, depois de terminar de trançar o meu cabelo.

_ Não sei - respondi - você estava nervosa no seu dia?

_ Não... apavorada.

_ Que reconfortante - falei rindo.

_ Creio que queria a verdade.

_ Não pensei que fosse apavorante pra você.

_ Porque - perguntou ela olhando pra mim pelo o único espelho do meu quarto.

_ Porque, você parece ser tão corajosa que não é possível você ter medo de nada.

_ Eu posso ser corajosa, mas isso não quer dizer que eu não tenho medo. Muito pelo ao contrário, se eu eu não tenho medo eu não sou corajosa, porque eu não sei oque é isso. Eu tenho medos. Eu tenho emoções só não demonstro elas.

_ Queria ser como você - murmurei.

_ Você é muito melhor que eu - disse ela plantando um beijo na minha testa e sorrindo.

_ Obrigada - digo abraçando ela.

_ Eu te amo muito querida.

_ Eu também te amo mãe, não precisa ficar emocionada eu só vou fazer o teste e depois vou voltar.

Ela me solta e segura as minhas duas mãos. Percebo que o sorriso dela que estava antes sumiu e no lugar estava um rosto sério.

_ Ellie se alguma coisa der errado no seu teste, você não vem pra casa. Vai pra qualquer lugar menos aqui.

_ Porque...

_ Ellie só vai - interrompe ela - não quero que siga o teste quero que seja você mesma faça a sua escolha e não a deles, se tiver sorte a pessoa que que dará o teste não avisará ninguém, mas qualquer coisa saia de lá correndo.

Ela não deixou eu responder e me abraçou novamente.

_ Mãe vai ficar tudo bem.

_ Eu espero - ela me soltou e sorriu mais uma vez - vai logo antes que se atrase.

Sai de casa um pouco confusa e de certa forma apavorada. Quando entrei no grande salão aonde nós esperávamos ser chamados para o teste. Todos pareciam tensos e nervosos ali, mas de certa forma sabiam que nada de mal aconteceria. Até porque creio que a mãe deles não disse algo apavorante e nada confortável antes dele irem fazer o teste.

Quando chamaram meu nome eu fiquei em dúvida se eu ia ou não. Então meu corpo automáticamente se levantou e foi. Primeiro eramos guiados até um corredor. Eu segui até o fim do corredor e por último virei a direita. A porta estava trancada e só era aberta depois de todos os nome que foram chamados estivessem em frente a ela.

Escutei o barulho da minha se abrindo e entrei a fechando em seguida. Era uma sala bem iluminada por uma luz amarela e cheia de espelhos em volta. Vi uma mulher morena olhando pra mim curiosa. Ao lado dela havia um transmissor com alguns fios e um liquido azul em cima de uma pequena mesa. Havia também uma poltrona uma poltrona enorme azul e preta.

_ Oque está esperando - perguntou a mulher.

_ Nada, desculpe.

_ Deita ai - disse ela indicando com a cabeça a poltrona.

Me deitei na poltrona um pouco receosa e muito nervosa. Tentei relaxar um pouco mas não consegui. Era impossível relaxar ou se sentir segura.

_ Toma - disse ela, me entregando um pequeno copo com o liquido azul.

_ Oque é isso - perguntei.

_ Não faça perguntas, apenas beba.

Não perguntei mais nada e apenas bebi. Me senti tonta, tudo a minha volta começou a rodar e mi senti anestesiada. Fechei os olhos e quando os abri novamente eu estava na mesma sala, só que de pê e sem tonturas.

Comecei a olhar ao redor e vi nos espelhos eu mesma só que multiplicada por mil. Parecia que estava tudo normal, mas então eu comecei a mudar. Eu não estava mais com um vestido azul claro e nem com as sapatilhas pretas. Minha roupa era toda preta e parecia ser de um tecido muito resistente - nem os militares deveriam vestir roupas daquele tecido. Meu cabelo estava na mesma trança de sempre. Vi um arco na minha mão e uma aljava nas costas cheias de flechas.

Eu treinava arco e flecha com o meu pai de vez em quando antes dele sumir e nem se quer avisar. E na escola sempre trinava a gente com alguma arma que a gente havia gostado. A minha escolha havia sido arco e flecha oque virou minha paixão, mas quando nós completamos 13 anos temos que decidir se iremos virar soldados do governo ou se iremos ser mais um cidadão com um futuro promissor Eu não entrei para o exercito e não pude mais se quer chegar perto de alguma arma.

A minha outra eu sorriu pra mim de um aforma que me deixou intrigada.

_ Escolhe - disse ela.

_ Oque - perguntei.

Quando me virei para o lado vi um arco com uma aljava em cima de uma mesa transparente, um cinto cheio de facas em outro, e por fim apenas um vidro com um liquido de um vermelho sangue.

_ Escolhe - repetiu "eu".

_ Porque?

_ Escolhe.

Tentei pegar o arco, mas minha mão passou pelo arco sem se quer toca-lo. Tentei novamente e vi que minha mão estava "falhando". Tentei pegar a faca e o liquido vermelho, mas minha mão não parava de falhar.

_ Escolhe.

_ Eu não consigo.

_ Escolhe.

_ Minha mão não consegue segurar nada.

_ Escolhe.

De repente todas as minhas eu´s começaram a falar escolhe sem parar. Então todas elas pareciam ter virado bilhões de cópias de mim em minha volta. Meus ouvidos começaram a doer e imediatamente coloquei cada mão em um ouvido tentando não escutar aquelas milhares de vozes. Me ajoelhei e fechei os olhos.

_ Isso não é real, é só um teste - comecei a falar pra mim mesma - eles não podem te ferir, eles não podem te machucar.

Então me veio na cabeça oque minha mãe falou. "Quero que você, seja você mesma". Era isso. Eu tinha que ser eu mesma. Não podia seguir o teste porque eu não ia conseguir e também já estava dando tudo errado mesmo.

_ Eles não podem fazer as suas escolhas - continuei a dizer as coisas pra mim mesma - você que escolhe oque quer, eles não podem te definir fazer tudo por você, eles não podem te controlar, porque você é incontrolável.

Abri os olhos. Elas continuavam lá. Tirei as mãos dos ouvidos e me levantei lentamente. Eu não estava mais com medo e nem nervosa. Estava farta. Farta de ser controlada de ter que seguir as regras.

Olho para todas as minhas cópias e paro em uma delas. Ergo meu braço em sua direção. Ele começa a falhar igual a minha mão estava antes. Então como seu tivesse feito isso um milhão de vezes ergo a minha cópia sem se quer toca-la. Fecho minha mão num punho oque faz a minha cópia começar a falhar também. Ela começa a gritar e bater no espelho que parece prende-la e então ela some.

Olho para outras cópias. Dessa vez algo diferente acontece. Toda a eletrêcidade que existe ali vai para o meu corpo. Então eu ergo os dois braços e os raios atingi cada uma delas fazendo elas desaparecerem.

Parecia que tudo havia acabado, mas eu caio num buraco escuro. Sinto o chão duro e fico surpresa por não ter quebrado nenhum osso. Me levanto e veo aonde estou.

É uma floresta fria e escura. Escuto um barulho vindo do meu lado esquerdo e quando me viro vejo um lobo. Não aquilo não é um lobo, lobos são menores aquilo é um lobisomem.

Ele começa a rosnar pra mim. Eu vou me afastando devagar para trás com muito medo agora. Então ele me ataca. Consigo desviar mas ele ataca de novo me fazendo cair no chão. Tento me levantar, mas ele me pega e joga pra trás deixando as marca das suas unhas. Ele se virá pra mim vindo me atacar novamente.

Fecho os olhos vendo que já era chegou a minha hora. Mas não sinto nada. Abro os olhos e vejo o lobisomem parado na minha frente. Penso que foi uma falha no teste, mas ele está realmente parado por vontade própria.

_ Eu sei que você não é mau - digo olhando nos seus olhos - a culpa é minha estou invadindo o seu espaço. Desculpe.

O lobisomem parece que está concordando. Ele estava calmo agora manso, mas então um barulho de tiro o tirá dessa paz oque faz ele me atacar de novo. De repente quando ele me ataca meu corpo inteiro "falha" oque me faz mudar pra longe do lobisomem.

_ Isso é novo - falo pra mim mesma.

Ele me ataca de novo só que dessa vez eu acordo.

Minhas mãos estão suadas agarradas ao tecido da poltrona. Olho para a mulher ao meu lado ainda recuperando o folego. Ela está me olhando assustada como se eu tivesse feito a pior coisa do mundo.

_ Você, não pode ser - disse ela.

_ Não pode ser oque - perguntei.

Ela se levantou e fez algo no transmissor que eu não consegui ver.

_ Oque deu - perguntei.

_ Nada.

_ Como assim nada?

_ Nada.

_ Não é possível.

_ Garota você tem que me escutar - ela se virou pra mim séria - algumas pessoas são diferentes como você já sabe, hoje em dia raramente nós sabemos se elas existem muito menos se está entre nós. Você é um deles.

_ Não pode ser, eu sou totalmente normal. Eu não sou nenhum lobisomem, demônio, vampiro e essas coisas. Eu sou...

_ Transcendente, você é uma transcendente.

_ Não é impossível.

_ Não é impossível só extremamente raro.

_ Oque devo fazer - pergunto completamente confusa.

_ Fugir, não vai pra casa hoje. Não se puder não avise a ninguém aonde você está. Não diz pra ninguém quem você. Vou tentar salvar a sua vida, mas não sei se vou conseguir.

_ Mas oque eu sou, oque eu faço?

_ Eu não sei, agora vai embora.

_ Mas...

_ Vai embora logo. Sai pela porta dos fundos se não eles podem te ver.

Me levanto e saio da sala. Corro pelos corredores e finalmente encontro a porta bendita porta. Quando finalmente saio dali vou para qualquer lugar.

Quando estava passando em frente ao prédio aonde os engenheiros trabalhavam. Vejo um grupo de militares correndo atrás de alguns adolescentes. Primeiro penso que são só um grupo de adolescente fazendo bagunça, mas então vejo eles com revolveres na mão. Eram rebeldes.

Eu já ouvi falar deles, mas nunca pensei que eles realmente existiam. Na verdade ninguém sabia se eles existiam mesmo. Eles viviam escondidos por ai. Mitos deles são infectados, mas também existe os humanos entre eles. Em pensar que agora eu sou um deles.

Começo a correr na direção contrária a dos militares e dos rebeldes. Eu deveria ficar isolada agora. Passo em frente a um beco. Então sinto alguém me segurar e colocar a mão na minha boca.

Me debato e tento gritar, mas a pessoa é muito mais forte que eu. A pessoa me leva até o beco e alguém abre a porta. Minha mãe.

Quando me soltam caio no chão, mas me levanto rapidamente. Vejo que era o meu irmão e fico feliz e brava ao mesmo tempo.

_ Mike você é louco - digo brava e o abraço - era só ter me trazido normalmente até aqui.

_ Eu queria fazer uma surpresa.

_ Idiota.

Me solto dele e vou até minha mãe.

_ Como me encontraram - perguntei.

_ Alguns rebeldes avisaram a gente que você está vindo nessa direção, então viemos pra cá correndo - respondeu ela.

Vejo que não está só meu irmão e minha mãe ali á alguns rebeldes.

_ Ellie deu algum problema no seu teste - perguntou minha mãe.

_ Não.

_ Ellie pode falar, não tem problema.

_ Tá, a mulher que me deu o teste disse que eu era uma transcendente.

_ Eu sabia - disse minha mãe sorrindo.

_ Porque isso aconteceu, eu sou totalmente normal não sou?

_ Ellie eu também sou uma transcendente - disse minha mãe segurando meus ombros.

_ Mas como?

_ Eu era um dos cientistas e quando soube dos poderes que o vírus podia nos fornecer eu injetei ele em mim. Não foi só para ter os poderes que ele tem. O governo queria acabar com o vírus e depois eles acabava com os infectados, mas eu guardei algumas amostras. Eu injetei em mim para poder impedir que eles matassem os infectados, mas não adiantou muito. Quando meu corpo começou a mudar eu comecei a me estudar. Eu não era um lobisomem geneticamente modificado ou um vampiro ou se quer um demônio. Eu era uma coisa diferente. Eu comecei a estudar um pouco mais e descobri que isso era ser transcendente. Não podemos ser controlados somos um vírus no corpo de uma pessoa.

_ Mas eu só consegui fazer algumas coisas estranhas acontecerem no teste.

_ É porque você ainda não sabe se controlar. Seus poderes começaram aparecer e você terá que aprender a controla-los sozinha.

_ Scarlett temos que ir, eles descobriram que ela é uma transcendente - disse uma mulher loira.

_ Tá, vão indo na frente. Vejam se á soldados vindo pra cá. Mike pega um arma você vai com a gente.

Não pude falar nada só segui minha mãe. Não sabia pra onde estávamos indo. Escutei tiros vindo atrás de mim. Alguns soldados haviam nos encontrado. Minha mãe pegou na minha mão e começou a correr.

Entramos dentro de um prédio e subimos as escadas. Minha mãe e os rebeldes me levaram até uma sala. Quando entrei vi várias mesas cheias de líquidos de todas as cores. Minha mãe foi até um cofre digitou uma senha e pegou alguma coisa lá. Vi que era um frasco que continha um líquido verde. Ela colocou dentro de uma pequena caixinha e veio até a mim.

_ Scarlett eles estão chegando - disse a mesma loira de antes.

_ Tente atrasa-los. Ellie não importa oque aconteça fique com essa caixa, não de pra ninguém, não confie em ninguém.

_ Oque é isso - perguntei.

_ O antidoto.

_ Do que?

_ Do vírus. Ele pode matar o vírus. Você tem que esconder isso. Isso pode salvar vidas, mas também pode tirar vidas.

_ Scarlett não vamos aguentar por muito tempo.

_ Eu já vou. Mike leve sua irmã pra bem longe daqui. Proteja ela de qualquer coisa.

_ Pode deixar que eu vou cuidar dela.

_ Ellie agora você precisa ir.

_ Mas pra onde você vai - perguntei.

_ Eu vou atrasa-los.

_ Não, eu não vou deixar você aqui.

_ Ellie você precisa ir.

_ Não, eu não vou sem você.

_ Mike tira ela daqui.

_ Mãe eu não vou te deixar.

Meu irmão me segura antes que vá atrás da minha mãe. Ele me leva pra fora da sal por outra porta e depois a tranca. Ele tenta me arrastar pra longe, mas eu começo a falhar novamente e vou parar em frente a porta. Então vejo minha mãe desaparecer. Quando ela reaparece todos os soldados caem no chão. Então entra um homem enorme.

Ele começa atirar nela. Não sei como ela tira a arma da mão dele e joga pra longe. Ele agarra ela pelo pescoço e a joga longe. Ele vai até a mesa pegar um frasco igual ao que minha mãe me deu. Mas ela levanta e pula em cima dele o jogando no chão. Ela se levanta pega o frasco e vai até a janela. Ela bebe o líquido do frasco e se joga prédio abaixo.

Solto um pequeno grito e o homem se virá pra porta. Mike pega no meu braço e começa a correr comigo. Nós descemos algumas escadas e vamos parar em outra sala enorme também. Os soldados e o homem entram. Mike fica na minha frente. Então eles começam a atirar.

Quando meu irmão cai no chão vou correndo até ele. Os tiros começam a desviar de mim e do corpo do meu irmão. Percebo que fiz uma proteção ao nosso redor.

_ Mike vai ficar tudo bem eu to aqui.

_ Ellie vai embora.

_ Eu não posso.

_ Você tem que ir.

Ele agarra minha mão e pega um broche. Ele deposita o broche na minha mão e depois a fecha.

_ Ellie não deixe eles te capturarem. Fuja daqui.

Então meu irmão da um ultimo sorriso e para de respirar.

_ Mike, não vai por favor Mike - digo, já com várias lágrimas nos olhos.

Eu abraço meu irmão ainda chorando querendo que isso tudo fosse um pesadelo. Olho uma ultima vez pra o seu rosto e fecho os seus olhos para sempre.

Me levanto e olho para o homem que agora não era uma ameaça para mim. Começo sugando um pouco de eletrecidade que tem ali. Então faço as armas deles pararem. Eles ficam confusos. As armas saem das mãos deles e ficam na frente deles e então faço elas começarem a atirar. O homem que deveria ser o comandante eu deixei por último. Quando os corpos deles caíram no chão as armas também caíram.

O comandante tentou pegar um arma mas eu o detive. Ergui meu braço fazendo ele se erguer também e comecei a enforca-lo. Ele se debatia querendo escapar, mas nesse momento eu era mais forte que ele.

_ Você matou o meu irmão, agora chegou a sua vez.

Ele tentou falar, mas não conseguiu. Num movimento só o joguei para o lado. Ele tentou pegar uma das armas no chão, mas eu o joguei para o outro lado. Cheguei bem perto dele e me abaixei um pouco coloquei um pé em cima do seu peito.

_ Oque eles querem - perguntei.

_ Eu nunca vou dizer - respondeu ele.

_ Eu só vou perguntar mais uma vez. Oque a porra do governo quer - perguntei novamente relando um dedo no seu peito e dando alguns choques.

_ O antidoto.

_ Pra que?

_ Não vou falar mais nada.

_ Me respondi! - gritei.

_ Eles querem acabar com o vírus, vão injetar nos que iram fazer os próximos testes.

_ Me fala o resto - falei dando mais choques dessa vez.

_ Por favor para, eu só sei disso eu juro.

Tirei o pé de cima do peito dele, me ajoelhando sem tirar o dedo dele.

_ Avise aos seus queridos governantes que ele nunca se esqueçam de mim, que eles nunca vão encontrar o antidoto e tomarem muito cuidado, porque quando eles menos esperarem eu irei mata-los - falei firme, fazendo um "E" na sua garganta.

Me levantei e fui em direção a porta saindo do prédio. Olhei para as ruas e não havia ninguém por ali. Fui andando pra qualquer lugar tentando digerir tudo oque aconteceu.

Eu fiz o teste, que deu errado. Descobri ser uma transcendente. Não sei se minha mãe está viva ainda. Meu irmão morreu nos meus braços. Eu enfrentei vários soldados e os derrotei. Eu desfiei o governo e os amaldiçoei."

Aquele dia só me serviu pra mostrar quem eu realmente era. Uma pessoa que podia fazer oque quiser e ninguém podia me controlar, me deter, me prender ou capturar. Porque eu sou um vírus. Incontrolável, indefinido, e muito vingativo. Oque eu realmente sou sem sombra de dúvida é que eu sou Ellie uma transcendente.


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Notas finais do capítulo

Scarlett: http://guardianlv.com/wp-content/uploads/2013/10/131.jpg
isso foi pra explicar o teste os perigos, e outras coisas que eu não falar porque vocês já viram.
Esse capítulo foi bem grande. O mais grande que eu fiz na minha vida. Sintam se honrados. Quero comentários porque eu não escrevo pra fantasmas, favoritem também, e recomendem. Um beijo na alma e na bunda.