The New World- INTERATIVA escrita por Miss Hale Stilinski, Nalu Wonderland


Capítulo 17
Our Thuth


Notas iniciais do capítulo

Atrasada mas cheguei hahaha AMO essa música pessoal!! De verdade!!!

Aproveitem o Capítulo cheio de...sei lá...medos hahaha

Outra coisinha não deu muito tempo pra Vilu aqui corrigir o cap então se tiver muitos erros...sorry!!



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Clock is ticking while I'm killing time
Spinning all around
Nothing else that you can do to turn it back
Wicked partnership, in this crime
Ripping off the best
Condescending smile

Trying to forget (wasting my time)
We're falling right through
Lying to forget (telling more lies)
We're raising our truth

Pov. Olga

Depois do que aconteceu ontem não tinha mais como adiar, tínhamos que enfrentar o governo de cara antes que nos destruíssem por completo! Mas para isso iriamos precisar de nossos melhores "Soldados" em campo, não podemos pegar todo mundo e colocar na sede do governo sem preparo ou treinamento.

E por isso o projeto "Testando Soldados" que eu e minha equipe viemos desenvolvendo a muito tempo será colocado em prática para escolhermos os soldados que iram nessa missão, a qual precisaremos de uma vitória.

Subo em cima do palco que fica no refeitório da resistência, convoquei todos daqui para ouvir o que tenho a dizer e todos estão com cara de acabados, mas também com tudo que aconteceu não tem o porque de não estarem.

– Eu convoquei todos vocês aqui hoje para dizer algumas coisas que claro tem a ver com o ataque de ontem- digo e a maioria abaixa a cabeça lembrando de tudo o que passaram- agora o governo sabe aonde estamos e podem atacar novamente a qualquer momento, por isso precisamos atacar primeiro- digo a eles- revidar com a mesma moeda e faze-los sofrer como estão nos fazendo sofrer.

Minhas palavras pareceram anima-los um pouco já que todos levantou a cabeça como se eu tivesse dito que ainda havia esperança, e realmente ainda há esperança.

– Temos menos de uma mês mais ou menos antes que eles com certeza ataquem de novo, e por isso temos esse tempo para selecionar os soldados que iram nessa missão- disse e todos começaram a cochichar- sim não iram todos, só os mais fortes e mais capazes- conclui.

– E como iram escolher quem são?- pergunta alguém naquele monte de pessoas.

– Todos, exatamente todos aqui da resistência iram passar por um teste mental aplicado pela cientista que o desenvolveu, esse teste vai fazer vocês reviverem os seus piores pesadelos e encarar os seus maiores medos de uma vez só- disse a eles que pareceram ficar um pouco assustado- apenas aqueles que vencerem seus medos ou enfrentá-los com coragem realmente iram ser escolhidos- conclui.

– E quando começam esses testes?- pergunta outra pessoa.

– Hoje- digo a eles- quando mais cedo terminarmos mais cedo podermos atacar e evitar que nos ataquem de novo, ao fim dos testes iremos dizer quem são os soldados aptos para essa missão e quem deverá ficar- digo e saiu do palco dando então espaço para Lewis.

Pov. Lewis

Assim que Olga desse subo para poder esclarecer mais algumas coisas.

– Como a presidente disse o teste será mental, Ele acontecerá no laboratório 367 e iremos chamar um por um de vocês pelo interfone então por favor permaneçam todos no refeitório- falei saindo do palco, parei na frente de Olga.

– Você tem certeza que quer realizar esse teste?- pergunto a Olga que me olha confusa- enfrentar os piores medos...isso pode mexer muito com a mentalidade de uma pessoa e me desculpe Olga, mas já temos pacientes demais na ala hospitalar- digo a ela cruzando os braços.

Ela me encara juntando alguns papéis que ficavam em cima da mesa, olho para eles tentando ver o que são mais logo ela os tira de meu alcance.

– Lewis eu não estou fazendo isso para prejudicar ninguém, bem pelo contrário- disse ela com aquela voz de quem sabe mais do que todo mundo, e eu sei que ela sabe mas não conta nem metade, o que eu acho muito errado.

– Bom mais não é o que está parecendo- digo já começando a me irritar com essa conversa, não sou do tipo que dou o braço a torcer muito fácil.

– Você sabe que precisamos fazer isso para irmos preparados, ou se não vai acontecer o mesmo que sempre- diz ela gesticulando com as mãos- Vocês iram perder- disse lentamente.

– Lembrando que da última vez foi por sua culpa- digo sem ter medo dos riscos que posso sofrer com essas palavras- E outra coisa, como assim "Todos" você não quer colocar dos doentes mentais nessa maquina quer?- pergunto me lembrando dessa parte.

– É para o nosso bem- diz ela e então minha paciência acaba de vez- acalme-se por favor Lewis- pedi ela vendo que estou a ponto de começar a gritar.

– Você só pode estar louca né?- perguntou como se essa fosse a unica resposta para essa loucura- eles não conseguem nem controlar as próprias atitudes como vão lutar? alguns são capazes até de virar de lado sábia? começar a lutar contra nós- digo tentando ao máximo colocar isso na cabeça dela.

– Só levaremos os pacientes mais estáveis e....- ela tenta mais a corto.

– Acorda Olga, se eles estão na ala psiquiátrica significa que não estão estáveis ok? Você só deve estar brincando com a minha cara- digo colocando as mãos na cabeça- vai acabar deixando eles ainda mais loucos ou pior- digo tentando uma última vez.

– Não existe vitória sem sacrifícios- ela diz apenas pegando todos os papéis e sumindo pelos corredores que levam até os laboratórios, respiro fundo e tento me acalmar.

– Tá tudo bem Lewis?- pergunta o Soldado Eric e balanço a cabeça sinal de positivo- os testes vão começar vamos?- pergunta ele.

– Vamos- digo e vamos para uma mesa a espera de que chamem nossos nomes, porque nós também teremos que fazer esse maldito teste.

Eu sempre fui uma pessoa que não tem medo de nada ou melhor que digo não ter medo de nada, porque realmente eu não do que tenho medo e por isso não quero fazer esse maldito teste, não quero descobrir o que tem de escuro na minha mente e o que me assombra de verdade.

– Como será esse teste?- pergunta Bellamy, estávamos em uma mesa só de soldados oficiais da Resistência- Tipo como eles vão saber nossos medos?- pergunta novamente.

– Uma maquina construída pelos cientistas, eu não sei bem como se funciona mas sei que dá um jeito de saber seus medos e projetar as imagens em um computador para que eles possam ver- expliquei o pouco que eu sabia mas que pareceu ter ajudado.

Respiro fundo e me desligo da conversa na mesa tentando colocar minha cabeça no lugar e tirar essa angústia de mim, para poder ficar calma para hora desse maldito teste.

Pov. Janett

– Eu tenho medo de cobra, será que vão me colocar em um dos filmes da anaconda?- pergunta Corey rindo acompanhado por mim, Andrew, Balthazar, Mônica, Safira, Lynn, Lila, Alex e Harry que estávamos todos em uma mesa a espera de começarem a chamar- Eu juro que iria ter um troço.

– Já pensou você ter um Heart Attack na frente da Olga?- disse Alex nos fazendo ria ainda mais- Bom eu não sei do que tenho medo então não posso dizer nada- fala ela dando de ombros.

– Acho que você não tem medo de nada- completa Lila e Alex faz cara de quem pensou na possibilidade, mas logo a descartou.

– Acho que tenho medo do próprio medo- diz ela dando de ombros- Bom vamos ver né?- pergunta e assentimos.

Mesmo com todas as brincadeiras sabíamos que por baixo de tudo isso estávamos muito tensos, não era todo dias que teríamos que enfrenar nossos piores pesadelos, eu mesma estou morrendo de medo do que terei que enfrentar e bom...acabei de descobrir uma coisa que tenho medo...hahaha brincadeira.

– Balthazar do que você tem medo?- pergunto olhando para ele com uma sobrancelha erguida e ele ficou pensando por um tempo.

– Bom acho que...eu nunca parei para pensar exatamente no que eu tenho medo então não posso dizer muita coisa, mas garanto que tenho medo de várias coisas- diz ele em um tom tão sério que quase não consegui fazer uma piada, mas no fim consegui sim porque eu sou eu.

– Bom isso significa que você vai demorar bastante lá- digo piscando para ele e todos riram mas um pouco, realmente o melhor para aliviar a tenção é umas boas risadas.

– Mas e você Janett do quem tem medo?- pergunta Andrew curiosa.

Janett Oliver Chace

Ouço me nome ser chamado no interfone e me seguro para não fazer cara de medo, me concentro o máximo possível e dou um sorriso.

– Vou descobrir agora- digo levantando sorrindo e indo em direção aos corredores que levam aos laboratórios mais antes sinto minha mão ser puxada e me viro para encarar Eric sorrindo para mim- Oi?- pergunto para saber o que ele queria, é um costume meu falar "oi" ao invés de "Que foi".

– Boa sorte lá ouviu? Vê se não fica com medo- diz ele brincando mas sei que na nossa linguá isso significa "Boa Sorte, confio em você" então dou um sorriso.

– Sabe que consigo- digo lhe dando um selinho e indo em direção aos corredores, assim que chego na sala 367 bato na porta e recebo um 'Entre" como resposta, então eu o faço.

La dentro há uma cama branca...bom o quarto inteiro é branco na verdade, também a uma maquina muito estranha e um computador ligado, Olga e uma cientista estão ali, Olga sentada na frente do computador e a Cientista arrumando algumas coisas.

– Pode sentar- disse a mulher e assim fiz, me sentei na cama enquanto ela ligava alguns fios em mim e me mandava deitar, injetou um soro e sorriu fraco para mim- Boa sorte- disse e então minha visão começou a ficar um pouco embasada e minhas pálpebras pesadas e acabei adormecendo...

(...)

Olho para os lado tentando ver aonde estou mas a algo cobrindo minha visão e percebo que também estou amarrada a alguma coisa, tento me soltar me mexendo um pouco mas não adianta as cordas estão muito firmes. Então começo a sentir um cheiro de coisa queimada e me desespero já que morro de medo de fogo e...eu tenho medo de fogo! Com muito esforço consigo finalmente tirar a vendo dos meus olhos e acabo me arrependendo.

Ao meu redor tudo está pegando fogo e percebo que estou no meu quarto na resistência, olho para os lados em busca de algo que possa me ajudar a me soltar mas não acho nada, e o desespero já está tomando conta de mim.

– Socorro- grito mesmo sabendo que não adianta, eu sei que isso é uma simulação, muito real na verdade, e que ninguém virá me salvar. Com cuidado e esforço posiciono meu pulso em cima do fogo assim fazendo as cordas queimarem e causando pequenas queimaduras em minha pele.

Assim que consigo me soltar levanto e tento caminhar com cuidado para que o fogo não me queime ainda mais, mas quando mais eu tento fugir dele mas pare-se que ele está atrás de mim e não consigo achar algum lugar seguro para entrar ou nem mesmo algo para apagá-lo de uma vez por todas.

Quando finalmente alcanço o corredor percebo que no fim do mesmo a um extintor, corro e o pego começando a apagar o fogo que aos poucos foi diminuindo, até que não restou nada além das pequenas marcas nas paredes e algumas queimaduras em mim.

Relaxo pensando que acabou mas então e como se minha mente começasse a girar do nada e acabo caindo...

(...)

Me levantou um pouco tonta e olho para os lados novamente tentando ver aonde estou e me espanto ao ver que estou na minha antiga casa antes de ser capturada pelo governo, antes do vírus e de tudo isso quando eu tinha exatamente 7 anos.

Acho que os meus 7 anos foram a pior época da minha vida já que foi quando todo esse inferno começou e quando eu vi minha mãe ser morta na minha frente por soldados que achavam que ela estava infectada! Um de meus maiores medos é ter que reviver essa cena que foi a pior coisa que já me aconteceu...

Então eu percebo o que acabei de pensar e no mesmo instante começo a passar mal pensando no que vai vir a seguir.

–Mas mamãe porque temos que fugir?- ouço a voz fininha e logo vejo a pequena garotinha saindo de dentro da casa com o rosto confuso...aquela ali era eu.

– Não posso explicar apenas precisamos- diz a mulher que venho logo atrás e me olhou espantada- quem é você?- disse e em seguida olhou para a filha percebendo a semelhança...Mãe...como sinto sua falta- O que faz aqui?- pergunta mas é interrompida pelos soldados que chegam e sei a sena que vem a seguir.

Um deles atira a pequena eu longe e ela fica apenas encarando a cena...não isso de novo não! enquanto um deles aponta a arma para minha mãe corro e a arranco de seu braço e quebro sua cabeça com a força de vampira, como os soldados são todos humanos não demoro muito para que eu consiga acabar com todos eles.

A mulher ao meu lado me abraça fortemente assim como a garotinha que corre até nós, ela olha no fundo de meus olhos.

– Obrigada- diz ela e pega a mão da filha- Muito obrigada.

– Não foi nada- digo a elas e sinto minha cabeça começar a girar novamente, então antes disso me abaixo para falar comigo!- Você ainda vai sofrer muito, mas vai superar e vai achar pessoas que vão lhe ajudar a e um namorado muuuito gato- digo bagunçando seu cabelo e ela solta gargalhadas então dou um último abraço em minha mãe- Eu amo você- digo antes de tudo girar por completo...
(...)

Abro os olhos me sentindo mal e como se algo tivesse sido tirado de mim a força e realmente foi, minha mãe acabou de ser tirada de mim...De novo! Sinto que vou começar a chorar mas então percebo que tenho que me concentrar porque isso ainda não acabou.

Dou uma olhada em volta percebendo que novamente estou presa mas agora minha mãos estão acorrentadas em uma cadeira, o lugar é escuro apenas uma luz me ilumina de cima. Então eu seu perfeitamente aonde estou, estou na cede do governo novamente, na sala de tortura, sentada na cadeira de shok que eu tanto temi encontrar de novo.

"O último é ser pior medo, vou precisa enfrenta-lo e vence-lo antes que lhe vença primeiro"

Ouvi como se fosse a voz de Olga me avisando e acho que realmente era ela, Esse é o último e o meu pior pesadelo.

Não demora para que uma porta se abra deixando as coisas mais clara antes de ser fechada novamente, então Wanna aparece em seu vestido vermelho muito usada por ela...Ela não lava roupa não? Que nojo. Ela me encara com aquela cara de bosta rindo como...uma bosta porque na real que risada mais ridícula! Até o Balthazar que é todo duro e sério consegui rir melhor do que isso.

– Eu avisei você várias vezes- disse ela enquanto caminhava em volta da minha cadeira- Avisei você durante dois anos inteiros- disse com uma certa raiva- quem não coopera com o Governo deve ser...descartado- falou parando na minha frente e apontando uma arma para minha cabeça- Tem certeza que não quer dizer nada, antes de eu foder com a tua vida- pergunta sorrindo, minha mente obvio malicio um pouco porque sou hiper gostosa e ninguém resiste a mim mas prefiro ficar quietinha.

VADIA. VAGABUNDA. FILHA DA PUTA.

Tenho vontade de gritar tudo isso na cara dela até ela atirar de uma vez, eu sei que não vou morrer mesmo então...Mas ao invés disso prefiro polpar minhas palavras e olhar bem séria para ela.

– Que me fuder, vamos ver quem vai fuder quem primeiro- digo sem nenhum medo do que pode acontecer, já sei exatamente o que fazer.

– Você que pediu- diz ela e no momento em que ela ia atirar lhe dou uma rasteira já que a debilmental esqueceu de atacar meus pés na cadeira, uma erro que na vida real ela nunca havia cometido então...essa não é minha Wanna. Aproveitei que ela estava no chão e chutei seu rosto a fazendo ficar desacordada.

– Filha duma puta- digo pegando a arma e atirando na cara dela porque eu queria fazer isso pelo menos enquanto tiver em um sonho, caio no chão quando minha cabeça começa a girar de novo e de novo...

(...)

Abro os olhos assustada e sou segurada por alguém que tento tapiar mas não consigo, assim que olho vejo que é aquela cientista que me colocou nos meus piores medos, Olho em volta e estou novamente na sala branca com Olga me olhando.

– Você está passando mal, dor de cabeça, enjoo ou outra coisa?- pergunta Olga e tento pensar um pouco porque minha cabeça está muito confusa com tudo o que aconteceu, então só consigo balançar a cabeça em sinal positivo então ela sorri para mim- Ótimo, pode ir então- disse ela.

Sem pensar duas vezes abro a porta e parece que agora, depois que eu vivi tudo aquilo eu estou assustada e lembro realmente como era estar naqueles lugares.

Lembro do fogo que quase me transformou em uma torada gostosa, lembro de minha mãe agradecendo por eu a ter salva, Algo que quando era para fazer não fim!, ele lembro de Wanna colocando aquela arma gelada na minha cabeça. Assim que chego na porta do refeitório Eric veem até mim e vejo que todos no refeitório estão me olhando, É obvio eu fui a primeira e eles querem saber como foi.

– Você tá bem?- pergunta ele e é a primeira vez que alguém me pergunta isso e é a primeira vez que realmente percebo que não estou nem um pouco bem, me abraço nele e começo a chorar descontroladamente, eu sei que isso vai causar ainda mais medo nos outros mais eu não me importo nem um pouco- Vai ficar tudo bem- diz ele me abraçando de volta.

Eu realmente espero que ele teja certo!

Pov. Beatrice

Eu não sei mais como olhar para cara ou falar com meus amigos, principalmente a pobre Cassie...como eu pude fazer aquilo com ela? Como pude tentar mata-la? eu realmente não me lembro de nada disso mas foi o que Ágata disse quando acordei e agora estou ainda mais confusa.

Como é obrigatório ficar no refeitório me sentei longe de todos em uma mesa vazia para conseguir pensar direito, com certeza Cassie deve odiar e eu mesma odiaria se fosse esse o caso.

Olho para o lado quando Lynn e vários outros médicos da área psiquiátrica entram com seus pacientes porque mesmo eu achando uma grande loucura, Eles também terão que fazer esse teste absurdo! Com certeza todos os pacientes estão abaixo de calmante para poderem ficar aqui com todos nós sem meio que surtar.

Vejo que Bellamy pediu para Safira se podia cuidar de Ellie e a mesma permitiu, já que tem alguns pacientes que ainda não tem nenhum supervisão. Mas me surpreendo quando Ellie veem em minha direção e senta na minha frente, logo Bellamy veem e também senta.

Obvio ele não vai deixar Ellie com uma assassina sanguinária como eu!

– Então como anda a recuperação dela?- pergunto olhando para Ellie.

– Bom estamos fazendo o possível para que ela consiga se lembrar de mais alguém ou de mais alguma coisa- diz ele também olhando para Ellie- Mas por enquanto nada- diz ele.

Ellie me encarava com uma cara estranha, confusa na verdade como se quisesse se lembrar de algo mas não conseguisse, ela ficou mais um tempo assim mas de repente sorriu e para mim.

– Beatrice?- disse ela e tanto eu quando Bellamy nos encaramos, ela lembra de mim?

– Ellie você lembra de mais alguma coisa?- pergunta Bellamy- Lembra deles?- pergunta apontando para mesa aonde estão Cassie e os outros.

– Não- diz Ellie mas mesmo assim Bellamy parece contente.

– Ela tá conseguindo se comunicar normalmente, pelo menos é o que parece- disse ele baixo para que só eu ouvisse.

– Só lembro dela- diz Ellie me encarando.

– Você realmente lembra de mim?- pergunto me sentindo realmente feliz, o que pensei que não iria mais conseguir depois de tudo que aconteceu.

– Claro- diz ela como se aquela fosse a coisa mais obvia- Beatrice você é a minha melhor amiga- diz Ellie e eu e Bellamy paresiamos que íamos sair pulando de tanta Alegria, ele por Ellie fazer um grande avanço e eu por descobri que ainda tenho minha melhor amiga comigo.

Por enquanto...

Ouvi novamente a maldita voz em minha cabeça mas ignorei prestando atenção apenas em Ellie e nos nomes que eram chamados, e quando finalmente chamaram meu nome senti um medo que jamais havia sentido de alguma coisa.

– Fica calma- diz Bellamy- eu fui e realmente é terrível mas você supera- diz ele dando de ombros como se não fosse nada demais, mas dava para ver na sua cara que seja lá o que for que ele passou...foi terrível.

– Ajudou muito- digo mas antes de levantar Ellie pega minha mão.

– Boa Sorte- diz ela sorrindo para mim e acabo sorrindo também.

Saio do refeitório indo para a tal sala 367 e assim que pedem para mim entrar me assusto de como aquela sala é branca meu Deus, quando finalmente meus olhos se acostumam sento na Cama aonde a cientista pediu e ela começa a colocar uns fios em mim e depois me dá um sedativo.

– Boa Sorte- diz ela quando tudo em volta começa a se apagar e quando minha mente não aguenta mais ficar acordada meus olhos se fecham completamente...

(...)

Abro os olhos muito confusa tentando ver aonde estou e percebo que não sei aonde é, parece uma sala de espelhos , muitos espelhos. Caminho um pouco vendo meus reflexos seguirem meus movimentos e não entendo nada, do que eu tenho medo? Minha pergunta não demora para ser respondida.

Vejo que em um dos reflexos a minha imagem não se mexe, na verdade ela está de costas para mim quando deveria estar de frente, toco achando que o que vou tocar é apenas um espelho mas a minha pra realmente em um ombro. Então percebo que não é um reflexo.

A pessoa se virá e vejo que mesmo não sendo um Reflexo aquela era eu, ou melhor uma outra versão de mim...a Versão que me falaram ontem, Antes de tudo que aconteceu ontem eu não tinha medo de nada e sabia disso, mas hoje eu estava nervosa para vir para cá porque eu sabia que depois do que haviam me falado eu tinha criado um novo medo, eu tinha criado o medo, o medo do que tem dentro de mim...Eu tenho medo de mim mesma!

Agora eu sei o que Cassie deve ter sentido, Minha boca está cheia de sangue que pinga no chão assim como minha boca, ela ou melhor eu sorri mostrando os dentes pontudos.

Conheço muito bem aqueles dentes! São dentes de Demônio assim como os olhos, já vi tanto Sarah quando Tomás e sei que quando eles realmente lutam transformados os olhos ficam completamente pretos, os dentes afiados como tubarões e as garras iguais a de lobos.

Quando ela começa se aproximar corro mesmo sabendo que não vai adiantar nada, então sinto algo me atingindo e me fazendo tremer, ela me deu um shok? Como isso pode ser possível? Só transcendentes dão choque...Então finalmente eu percebo o que realmente ela é e então me da ainda mais vontade correr então me levantou mas sou derrubada por ela que pulou em cima de mim. Eu preciso fugir, isso aqui não é uma alucinação é real.

Eu não estou lutando contra a minha imaginação, eu estou lutando contra mim mesma ou melhor o que está dentro de mim e se ela me matar não sei se vai ser só na minha mente, tenho medo de que se ela me matar...eu realmente morra e se isso acontecer é ela quem vai me controlar e isso não pode acontecer.

A chuto para longe de mim e me levantou, corro ao mesmo tempo que tiro minha Estela e faço um simbolo da força, velocidade e agilidade e por esse motivo enquanto eu corria no escuro ela não me alcançou suponho, mas ao olhar para trás não a vejo e quando olho para frente lá está ela me olhando com os olhos negros, não paro e então a empurro mas ela mal se mexe e apenas com um tapa me manda longe.

Desde quando eu tenho aquela força? Mas a pergunta que realmente está na minha cabeça é o que ela é? tenho certeza que é por causa daquilo que Wanna injetou em mim naquele dia, pode ser algum tipo de veneno da mente ou eu sei lá...nunca vi uma espécie assim que possa ser mais de uma coisa ao mesmo tempo...

Espera só tem uma espécie que conheço que pode ser outras espécies, o que obviamente essa versão minha já que tem a força de um Lobisomem e Vampiro juntos, dentes e olhos de demônio, habilidades de Caçador de sombras e também poderes de transcendentes...Um Zurark! É isso Wanna injetou me mim o vírus Zurark mas por algum motivo ele não funcionou imediatamente, mas mesmo assim está agindo e se tomar conta eu não sei mas eu e sim essa coisa.

Quando ela vem para cima de mim a chuto mas é o mesmo que chutar uma parede, ela me pega pelos cabelos e me jogo contra uma parede negra e logo em seguida segura meu pescoço e começa a queima-lo e nossa como isso dói.

Com esforço consigo tirar uma faca que sempre deixo no sinto e corto no pulso, ela vai para trás e novamente a chuto agora com mais força fazendo ela cair, aproveito para pegar o chicote e o descer sobre ela causando um corte profundo em seu antebraço, ela encara o corte e quando eu o encaro o mesmo está sumindo.

Arregalo os olhos, como isso é possível? Quando ela vê minha confusão apenas solta uma gargalhada cruel e se levanta erguendo a mão e me mandando uma onde de eletricidade me fazendo ser jogada a metros de distância, quando olho para ela que vinha na minha direção com o chicote pronto sei que perdi e assim que ela o desce contra mim toda minha consciência se foi.

(...)

Pov. Narrador

Assim que Beatrice abre os olhos de vagar Olga se vira para ela já sabendo que as mesma não havia passado pelo teste já que perdeu para o que deveria ser ela, Com certeza Olga se surpreendeu ao ver que o medo de Beatrice era de si própria e ficou um pouco confusa com toda aquela situação.

Ela olhou para Beatrice que encarava o nada um pouco confusa.

– Beatrice se sente bem? precisa de ajuda?- perguntou Olga se aproximando um pouco da mesma que a encarou e Olga pode ver uma certa frieza no olhar de Beatrice quando a mesma colocou seus olhos nela.

– Não- diz ela se levantando da cadeira, mas Olga ainda sentia que ela não estava normal e que havia algo de diferente na mesma, ou será que era apenas o pânico? o medo?

– Tem certeza que está bem?- perguntou agora a outra cientista que pelo jeito também notou alguma coisa de estranho, mas Beatrice apenas as encarou Olga e assentiu lentamente- Então pode já pode ir- avisou Olga.

Beatrice estava confusa não sabia o que havia acontecido, não sabia se havia derrotado aquela coisa dentro dela e não sabia se iria voltar.

Não vou voltar, já estou aqui! E quanto mais o tempo passa...mais eu vou lhe dominar!

Pov. Nicollas

– Cala boca John- grito com o idiota que só sabe me encher o saco por eu não ter ido naquela maldita missão, qual é aquilo era uma escolha e eu preferi não e com rasão já voltou todo mundo meio louco de lá.

– Só estou dizendo que você é tão covarde que é capaz de tentar fugir do teste- disse ele ainda fazendo piada e reviro os olhos, esse garoto é tão infantil, não dá para acreditar que é mais velho que eu essa peste.

Eu mais ou menos sabia o que esperar naquela sala porque sei exatamente do que eu tenho medo então beleza, é só que dar um jeito de me livrar de tudo, mas meus pensamentos são cortados pelo som do interfone chamando meu nome, me levanto da mesa mas antes é obvio Nicollas tinha que jogar uma piadinha.

– Não tenha um ataque cardíaco- diz ele e só mando o dedo feio, já estou cheio desse garota me enchendo o saco todo o dia pela mesma coisa, caminhei com um pouco de medo admito até o laboratório e assim que cheguei lá me mandaram sentar.

Um cientista muito gata a proposito colocou alguns fios em mim e logo injetou algum coisa no meu pulso, deitei na maca esperando que algo acontecesse.

– Boa sorte- diz ela e logo tudo começa a girar...

(...)

Abro os olhos e me desespero ao ver que estou no fundo do mar e estou presto em algumas algas, sim mesmo eu sendo um vampiro e não precisando respirar eu tenho medo de me afogar porque quando eu ainda era normal antes de um vampiro me transformar eu cai em uma piscina e quase morri, desde então tenho esse pânico.

Balanço meu pé tentando soltar das algas que o prendem mas não adianta então as pego com a mão e as tento arrancar com toda a força possível mas mesmo assim não adianta, olho para cima e vejo dois tubarões que rodavam ali e ótimo...eu também tenho medo de tubarões então literalmente fudeu pro meu lado.

Morrer afogado ou mastigado? es a questão! Balanço meu pé mais tentando soltar mas não consigo então me abaixo o máximo possível grudando os dentes na alga e tentado as corta com os caninos o que parece funcionar.

Mas assim que me soltou um dos tubarões vem em minha direção, mas é obvio que como tenho a força de um vampiro o consigo socar fazendo ele fugir mas então o outro que é um um tubarão espada acaba furando meu braço com aquela droga de nariz(eu acho que é um nariz) e porra isso doí pra caralho merda!

Pego aquela "espada" e a giro jogando o tubarão longe o bastante para eu conseguir subir até a superfície e sair da aguá, graças a Deus eu consegui sair de lá! Deito na areia e fecho os olhos quando sinto que tudo a minha volta está girando e isso está me deixando muito enjoado...

(...)

Novamente abro os olhos mas desta vez com mais dificuldade já que está tudo muito claro, claro até demais pro meu gosto, sinto que estou atacado em alguma coisa e vejo que é um grande tronco e assim que olho em minha volta vejo algo que realmente me assusta. Vários humanos com tochas de fogo e armas.

– Vampiro- grita um deles levantando a tocha- vá queimar no quinto dos infernos- ele grita balançando a tocha a sendo acompanhado pelos outros, olho para os lados vendo se á como escapar mas não vejo nada.

– Seu monstro- grita uma mulher- tomara que vire pó seu desgraçado- ela grita e começa a jogar pedras em mim e isso dói pra caralho meu Deus do ceú, tento me soltar a todo custo das cordas que me prendem ali mas não consigo!

Eu já havia passado por essa situação porque no total eu tenho 98 anos mas fui transformado quando tinha 15 porque os vampiros já existiam antes do vírus assim como Demônios, Lobisomens e Caçadores de sombras, as únicas espécies criadas pelo vírus foram os feiticeiros e os transcendentes, mas o vírus além de criar essa espécie fazia com que as pessoas também se transformassem nas espécies que já existiam.

Mas que merda porque eu to pensando nisso agora? estou prestes a virar churrasco e minha mente tá lá aonde o diabo perdeu as botas, agora que prestei atenção vi que estou em uma fogueira em um poste, mas por sorte ainda não ascenderam essa porra então ainda estou aqui lindo e maravilhoso.

Porque eu fui falar? Eles ascenderam a fogueira que já começou a queimar meus pés, grito com a dor que sinto e quando olho para meus pés os mesmo já estão em carne viva, uivo de dor sentindo a pele derreter, logo minhas pernas já estão queimando e quando vejo eu estou queimando por inteiro e a dor é horrível.

Minha cabeça começa a girar para todos os lados e novamente me sinto enjoado...

(...)

Novamente estou no laboratório e a primeira coisa que procuro é alguma queimadura ou furo de tubarão em mim, mas não a nada e estou inteirinho.

– Você tá bem?- pergunta a presidente e faço que sim com a cabeça- Que bom- diz ela e olha alguma coisa no computador- bom você venceu um medo e perdeu em outra- diz ela e concordo com a cabeça- pode ir- diz ela.

Saiu da sala me sentindo um pouco mal porque realmente eu não gosto nenhum um pouco de lembrar de mim sendo queimado em uma fogueira por apenas ser diferente daqueles humanos estúpidos.

Resolvo dar uma caminhada para tentar esfriar a minha cabeça com tudo isso que está acontecendo e tentar me acalmar depois de ter sido "queimado" por inteiro nessa droga de teste, me pergunto como eles faram com as pessoas que tem um certo problema na cabeça? Se alguém normal, até onde sei, sofre com isso imagina alguém com certa confusão como Ellie ou qualquer outro? Essa presidente é maluca só pode!!!

Estou tão envolvido nos meus próprios pensamentos que acabo pechando de frente com alguém e assim que olho para a pessoa vejo que é Sarah e então me pensamento é levado para outro rumo, como eu e Sarah nos afastamos? Porque nos afastamos? Estávamos naquele prédio abandonado a mais de um ano e do nada meio que perdemos a amizade que tínhamos construído todo esse tempo.

– Desculpa- digo a ela assim que a ajudo a levantar- Tava na lua e acabei sem perceber o que eu estava fazendo- digo e ela da de ombros enquanto tira a poeira da roupa- você tá legal?- pergunto ao ver que ela está muito calma.

– Estou ótima- diz ela e me encara- mas e você tá legal? tava fazendo o teste né? como foi?- disse jogando várias perguntas de uma só vez em cima de mim, acabo rindo por dentro já que Sarah sempre foi assim, ansiosa e teimosa.

– Foi mais ou menos- digo dando de ombros mesmo sabendo que tinha sido a pior coisa do mundo, mas estava tentando amenizar as coisas- E você tá indo fazer o teste?- pergunto a ela que assenti e fica parecendo nervosa- Não fica nervosa, é só lembrar que aquilo não é real e tentar vencer seus medos- digo colocando a mão em seu ombro.

– Você conseguiu vencer seus medos?- pergunta ela.

– Apenas um- digo dando de ombros e rindo- Lembra aquilo que te falei sobre a fogueira- perguntei lembrando que a algum tempo atrás eu havia contado a ela aquela história, ela assentiu prestando atenção- Bom dessa vez eu não escapei- falei rindo e ela me acompanhou.

– Acho melhor eu ir antes que Olga fique impaciente- falou ela e assenti- Tchau Nicollas- fala passando por mim e eu apenas sorrio virando as costas e saindo daquele corredor, Eu nunca entendi muito bem o que Sarah pensa e tudo mais, mas sei que ela é uma das garotas mais corajosas que conheço e uma das poucas que eu realmente gosto de conversar.

Ela sempre foi uma ótima amiga e companheira, já que somos muitos parecidos e também já sofremos muito na vida assim fazendo com que agente se entenda e goste de conversar um com o outro, ela eu posso dizer que é minha melhor amiga e sei que isso jamais vai mudar...bom quem sabem mude para outro sentindo...

Pov. Lewis

Eu estava cada vez mais preocupada já que aqueles que faziam o teste sempre chegavam acabados no refeitório, chorando ou dizendo que foi a pior coisa que já aconteceu com eles e fico muito preocupada, com medo não, mas sim preocupada com o que tudo isso pode causar na mente dessas pessoas e quais as sequelas que isso pode deixar.

Acabei me desviando totalmente da conversa na mesa e apenas prestando atenção na reação de todos aqueles que voltavam dos teste e até agora nenhuma reação positiva, Além de Beatrice que entrou sorrindo como se nada tivesse acontecido, quem sabe ela não tem medo de nada? E por isso não precisou fazer o teste? ou o teste não mostrou nada...bom são algumas possibilidades.

Mas assim que Lynn entra no refeitório com Luna minha atenção é toda para elas, assim que Luna me vê corre e me abraça e é claro que retribuo, Luna tem problemas mentais desde que foi capturada pelo governo e por isso mesmo tento 16 anos age como se tivesse 10 e eu por algum motivo sou apegada a ela, como se ela fosse minha própria filha.

E ela também é apegada a mim acho que porque quando a salvamos eu fui o primeiro rosto que ela viu e a primeira pessoa quem a ajudou, além de eu ter acompanhado de perto todo seu tratamento e é por ela que temo nesse teste, principalmente ela e o que pode acontecer com ela.

– Oi pequena- digo bagunçando seu cabelo que está sempre arrumadinho, ela sorri para mim e se senta ao meu lado na mesa assim como Lynn- Então você está bem? não está nervosa?- pergunto a ela.

– Não- diz apenas fazendo círculos na mesa, uma coisa que já a vi fazendo tantas vezes que é como se fosse parte de minha rotina.

– Você vai poder acompanhar ela?- pergunto a Lynn preocupada, e se Luna tivesse algum tipo de ataque ou coisa parecida? Alguém precisava estar presente.

– Sim não se preocupe- diz Lynn sorrindo para mim- Eu lhe trouxe ela porque pelo que parece sou a próxima e nada melhor do que você para tomar conta de dela, pode fazer isso?- pergunta Lynn se levantando da mesa e me encarando.

– Claro- digo afirmando com a cabeça e ela agradece indo em direção aos corredores que levam direto no laboratório aonde estão fazendo os testes, e de lá volta Sarah que parece que pode desmaiar a qualquer momento mas com a ajuda de Cassie e Andrômeda conseguem acalma-la pelo que vejo, como eu já disse esses teste são um grande absurdo mas parece que Olga não vê isso.

Depois de um tempo pego um sanduíche e um suco e dou para Luna comer e fico olhando enquanto ela come, pelo que Lynn me disse que ela conseguiu arrancar de Luna, a mesma ficou assim por causa das várias seções de torturamento e também vendo a irmã mais velha sendo torturada, mas no caso a tal irmã mais velha nunca foi achada e nem mesmo sabemos o nome dela o que pode significar ser apenas algumas alucinações de Luna.

– Está muito bom Lorena- diz Luna sorrindo para mim, ela é uma das poucas pessoas que sabe meu verdadeiro nome e a única pessoa que eu deixo me chamar assim porque desde que entrei para resistência eu virei a Soldada Lewis, a durona que todo mundo tem medo de contrariar ou encarar.

Mas com Luna é diferente já que tenho um carinho por ela que como eu já disse é como se fosse minha própria filha, e quando estou com ela eu deixo de ser a Soldada Lewis para ser apenas a Lorena, aquela que está dentro de mim e que um dia eu já fui.

– Você quer mais um pouco Luna?- pergunto passando a mão sobre os cabelos da mesma que assentiu terminando o suco de laranja, sorri ao vê-la com as bochechas cheias e mastigando como se fosse a melhor coisa do mundo- Vou pegar e já volto- digo me levantando da mesa.

Pov. Eric

Espero do lado de fora do laboratório até Lynn sair, ela não está chorando nem nada mas parece muito cansada e um pouco triste, com certeza deve ter sofrido muito assim como todos que saíram daqui, não é todo dia que enfrentamos nossos piores pesadelos é?

Entro no laboratório e a mulher manda eu me sentar e assim faço, ela começa a colocar fios na minha temporã e na minha testa, logo depois pega uma siringa e injeta um liquido vermelho no meu pescoço.

– Boa sorte- diz ela antes de eu me deitar pois comecei a ficar um pouco tonto, olho para a presidente vendo duas Olgas olhando para a tela do Computado aonde...mostrava ela? Sim na tela do computador mostrava exatamente a cena que estou vendo...deve ser os fios e...

(...)

Assim que abro os olhos já me preparo para que acontece algo mas vejo que estou em uma sala completamente branca, não entendo muito bem?eu tenho medo da cor branca? Bom acho que não porque meu cabelo é branco então eu não poderia nem me olhar no espelho hahaha chega de brincadeira! Caminho até a porta mas quando tento esticar a mão para abrir percebo que minha mãos estão em uma camisa de força.

Agora lembrei!! Tenho medo de um dia acabar louco como vários soldados da resistência, mas como vou vencer isso aqui? Olho para os lados tentando achar algo que possa servir para me ajudar mas não vejo nada. Entro em outra porta vendo que é o banheiro, já sei o que fazer!!

No banheiro tem um espelho no armário então com uma cabeçada que doeu pra caralho quebro a droga do espelho, pego um então começo a passar as ataduras da camisa no vidro até elas se rasgarem, bom fiquei com algumas cortes mas consegui me soltar mesmo assim.

A porta é claro está trancada mas com apenas um chute a derrubo assim estando livro daquela coisa toda branca que meu Deus, quase me segou de tão branco que era aquela droga.

(...)

Abro os olhos e vejo que estou de volta a sala do laboratório, a cientista começa a tirar os fios de mim enquanto vejo minhas visões sumirem da tela do computador aonde Olga olhava, me levantou e até que isso não foi tão ruim.

– Apenas um medo soldado?- pergunta Olga se virando para mim, essa mulher é tão estranha, ela vive fazendo as coisas erradas dizendo que é por um motivo certo mas sempre acaba dando errado assim como meu pressentimento para esses testes.

– É o que parece- digo dando de ombros.

– Parabéns é muito difícil ver alguém se sair tão bem e ainda por cima ter apenas um medo, com certeza estará em nossa missão, não tenha dúvidas disso- disse ela e não sei se fico feliz ou triste pelo que ela disse.

– Obrigado- digo apenas- Já posso ir?- pergunto e ela assenti, saiu daqui indo direto para meu quarto aonde eu havia deixado Janett descansando porque com certeza ela deve ter sofrido naquele teste.

Assim que entro ela que estava deitada abraçada em um travesseiro sorri e se levanta.

– Como foi?- ela pergunta preocupada.

– Tudo bem por sorte consegui vencer pelo que Olga disse- falei me sentando ao lado dela e a abraçando- Mas então e você? já está se sentindo melhor?- pergunto mexendo no cabelo dela.

– Um pouco mas ainda fica vindo fleches do que eu vi lá e não gosto de lembrar nem um pouco daquilo, do fogo, da minha mãe e também da Wanna- disse ela se abraçando ainda mais em mim.

– Então que tal você deitar e eu te fazer um carinho até dormir em?- pergunto a ela.

– Ou agente podia transar- diz se soltando de meus braços e dando de ombros, Só Janett mesmo para ser tão sincera mas é exatamente por isso que gosto dela, ela não tem filtro, fala a primeira coisa que vem na cabeça e não tem medo das consequências de suas ações.

– Como você quiser- digo lhe beijando e a deitando sobre a cama...

Pov. Lynn

Depois de enfrentar várias abelhas que saiam de dentro de mim e outros insetos horríveis voltei para o refeitório já que Olga me avisou que séria a vez de Luna, e eu preciso a acompanhar para que não aja nenhum problema, mas depois de tudo que passei lá duvido que a pequena Luna consiga passar por seus medos.

Assim que chegou no refeitório tento não demostrar nenhum medo ou pavor pelo que passei, não quero assustar eles mais do que já estão assustados. Para na frente da mesa aonde estão Lewis e Luna.

– Lewis chegou a vez da Luna, preciso levar ela- digo a Lewis, a mesma se levanta e me puxa para ficar mais afastada de Luna.

– Como é lá?- pergunta Lewis preocupada, não por ela mas sim por Luna, e penso realmente em mentir e dizer que não é tão ruim mas eu não vou fazer isso com a Lewis, não irei mentir para ela.

– Não é bom- digo simplesmente não querendo esconder dela mas também não querendo assusta-la demais- Não é tão difícil mas também não é fácil, são nossos piores medos, não tem como se fácil- digo dando de ombros.

– Você acha que a Luna consegue? Acha que ela consegue enfrentar os medos dela?- pergunta Lewis esperançosa, mas eu tenho quase certeza que Luna não tem força o suficiente para encarar algo como isso e não vou mentar- Lynn me fale- implora Lewis.

– Não- digo a ela que fica cabisbaixa- Mas não se preocupe eu estarei lá ao lado de Luna todo o tempo e não deixarei que nada, nada mesmo aconteça a ela e prometo que se eu ver algo dando errado mando parar o teste nem que seja a força- digo com firmeza pois preciso que Lewis confie em mim pelo menos agora- Ok?- pergunto a ela.

– Ok mas se der alguma coisa e elas não quererem parar o teste, corra aqui e me chama o mais rápido possível, grite se for necessário- diz ela de um jeito protetor que conheço muito bem, um jeito de mãe.

– Pode deixar, nada vai acontecer- digo e caminho até aonde Luna estava sentada e parecia confusa- Luna agora nos iremos para um lugar ok?- pergunto pegando na mão dela.

– Que lugar?- pergunta Luna confusa.

– Um lugar que não é muito legal e que você vai ter que fazer um pequeno teste, mas não se preocupe porque eu estarei com você e não vou deixar nada de ruim lhe acontecer Ok?- pergunto a ela que assenti com a cabeça com um pouco de medo- Não precisa ficar assustada, e lembre-se apenas de uma coisa, nada do que acontecer é realmente real- digo e ela assenti.

Assim que chegamos no laboratório colocaram Luna na maca e pediram para que ela ficasse calma e não ficasse com medo, segurei sua mão o tempo todo para que ela soubesse que eu estava ali e que aquilo não é real. Então o teste começou e tenho que admitir que estou com medo por ela.

Pov. Narrador

Luna acordou um pouco zonza sem saber aonde está e aonde todos estão, Lynn havia falado que elas iriam para algum lugar mas cadê Lynn? Luna olhava para todos os lados em busca de Lynn ou de qualquer tipo de ajuda, mas só viu a escuridão que a cercava e isso a fez se agastar até uma das paredes negras e ficar ali tremendo de medo.

Luna cadê você?

Luna levantou a cabeça procurando por todos os lados pelo voz conhecida que a chamava, mas ainda sim via apenas a escuridão que parecia não ter fim e pensou por um segundo que poderia ser apenas algo de sua cabeça.

Você está me ouvindo Luna? Por favor me ouça, eu imploro...

Não aquilo não poderia ser de sua cabeça, ela conhecia muito bem a voz da irmã e sabia que a irmã estava ali ou em algum lugar que ela não conseguia ver.

Luna eu preciso de você, preciso de sua ajuda, por favor me tira daqui!

Luna se levantou sem saber para onde olhar ou o que fazer, queria correr a procura da irmã mas não sabia o caminho e tinha medo de toda aquela escuridão, ela novamente rodou procurando por todos os lados a irmã mas nenhum sinal de vida.

SOCORRO LUNA, ME AJUDA ELES ESTÃO ME TORTURANDO!!

– Ames aonde você tá?- gritou Luna e saiu correndo mesmo com medo da escuridão ela correu o máximo que pode atrás da voz que gritava por ajuda, ela precisava achar e precisava ajudar, não podia deixar que nada de ruim acontece-se com a irmã de maneira algum e não iria permitir isso.

LUNA ME AJUDA!

– AMES EU ESTOU AQUI- gritou Luna correndo o mais rápido até tropeçar no chão e cair, ignorou a dor e se sentou sem saber para onde ir.

EU PRECISO DE VOCÊ ELES ESTÃO ME FERINDO, ELES ESTÃO ME MACHUCANDO...POR FAVOR.

De repente a voz de sua irmã começou a gritar e gritar mais rápido sem parar a mesma coisa, causando uma tontura em Luna e a fazendo gritar.

LUNA POR FAVOR, LUNA POR FAVOR, POR FAVOR LUNA, LUNA POR FAVOR.

(...)

Luna abriu os olhos apavorada chutando e empurrando qualquer um que viesse a sua frente, mas assim que viu a cena que estava em seu campo de visão ficou confusa, Lynn estava sendo segurada por dois guardas, Olga no chão olhando apavorada para Luna e ao seu lado Lewis segurava vários cabos.

– Luna você está bem?- pergunta Lewis colocando a mão no ombro de Luna que a abraçou forte e tremendo.

Lynn havia notado que Luna estava começando a gritar e se mexer demais então tentou correr para chamar Lewis mas dois guardas a seguraram, então a mesma gritou por Lewis desesperada e quando Lewis chegou Olga a tentou impedir mas a mesma não deu atenção e empurrou Olga arrancando os fios de Luna em seguida.

– Era ela- disse Luna ofegando.

– Quem minha querida? Quem?- pergunta Lewis passando a mão no cabelo loiro de Luna- Me fale quem estava lá?- pergunta.

– Minha irmã- disse Luna e se apertou ainda mais nos braços de Lewis- E ela está precisando de minha ajuda- disse fazendo todos ali a olharem.

(...)

– Aonde está Lewis?- pergunta um soldado entrando correndo no refeitório, todos lá ficaram surpresos com a aparição do mesmo- Cadê Lewis?- perguntou novamente mas ninguém sabia dizer aonde ela estava.

Bellamy que era o segundo no comando depois de Lewis se levantou.

– O que ouve?- perguntou Bellamy ainda na mesa, ele não deixaria Ellie sozinha de maneira alguma então não estava nem ai se todo mundo fosse ouvir.

– Veja você mesmo- disse o soldado e fez sinal para outros dois soldados trazerem um garota morena que se debatia confusa nos braços deles- Foi deixada aqui hoje de manhã mas só a encontramos agora- disse ele.

– A não outra Japa- pode se ouvir Corey e Andrew falarem ao mesmo tempo, alguns até deram alguns risinhos mas outros estavam mais concentrados na conversa.

Bellamy pegou Ellie pela mão e a levou para poder se aproximar mais dos soldados e ver um pouco mais de perto a garota que parecia assustada.

– Quem é você?- perguntou Bellamy a garota que o encarou.

– Patricia- disse ela.

– Porque está aqui? O governo te mandou?- perguntou ele sério.

– Eu não sei porque estou aqui...fui pega pelo governo a um tempo mas...mas não me lembro de muita coisa depois disso- disse ela parecendo realmente muito confusa e assustada com tudo isso.

– Mas do que se lembra?- pergunta Bellamy agora um pouco mais calmo.

– Me lembro da minha casa, de onde eu morava, lembro que fui fazer o teste mas minha irmã tentou me salvar porque sabia que eu era infectada, mas acabou acontecendo algo que não consigo me lembrar- disse ela fazendo o maior esforço para lembrar de mais alguma coisa.

– O que você é?- pergunta Bellamy.

– Sou caçadora de sombras- disse ela.

– E sua irmã, como se chama? Lembra o que aconteceu com ela?- perguntou ele.

– Ela sumiu- disse tentando novamente lembrar de mais algumas coisas- O nome dela é...- então seus olhos grudaram em alguém que estava no meio de toda aquela multidão- Beatrice?- perguntou e todos os olhos para a figura que entrava pela outra porta do refeitório.

Beatrice ao ouvir e ver a irmã ficou sem reação, a irmã dela estava morta não estava? Como poderia estar ali em sua frente olhando com os mesmos olhos brilhantes de sempre para ela, como isso poderia acontecer?

– Patricia?- perguntou se aproximando se saber o que fazer.

– Sim sou eu Bia, a Paty- disse Patricia usando os apelidos que só elas duas usavam quando eram crianças- Sou eu- disse novamente.

– Ai meu Deus-disse Beatrice a abraçando o máximo que pode- Eu senti tanta sua falta- disse ela e enquanto as duas se abraçavam os resto das pessoas encaravam confusas as cenas e se perguntavam...

Quem é Patricia? E como venho parar aqui?


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Notas finais do capítulo

Não pessoal isso não é cópia de divergente nem nada...Mas esses testes eram necessários e não tinha outro jeito ok! Precisava deles por causa de tudo que está acontecendo e bom vocês ainda vão entender!! MAS NÃO É PLÁGIO OK!!!

E sim a irmã de Beatrice(Que aparece no Cap.3) está viva!!! E o resto terão que esperar...

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Patricia(Janel Parrish)- http://www.aceshowbiz.com/images/news/pretty-little-liars-promotes-janel-parrish-as-a-regular-in-season-3.jpg



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