The New World- INTERATIVA escrita por Miss Hale Stilinski, Nalu Wonderland


Capítulo 18
Can You Feel My Heart? - Part 1


Notas iniciais do capítulo

Gente eu atrasei esse capítulo pra caramba, mas é porque eu to muito doente. Eu fiz um teste e acho que to com dengue, eu fiz um outro teste hoje e s[o vou saber amanhã se realmente estou com dengue. Só sei que agora eu to melhor, mas o capítulo não foi corrigido corretamente, por eu estar ruim então talvez amanhã eu consiga com certar isso. Enfim espero que gostem do mesmo jeito. Não tem banner por que eu to muito cansada pra fazer agora eu passei por um nervoso incrível o dia todo então desculpe. Musica: Can you feel my heart do Bring me the horizon. Sei uqe vai ter gente reclamando, mas a musica é boa e pode ser tanto a versão remixada tanto a normal, a remixada eu vou deixar o link.
Enjoy!



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Can you hear the silence?
Can you see the dark?
Can you fix the broken?
Can you feel, can you feel my heart?
Can You Feel My Heart - Bring Me the Horizon

Narrador

Todos ficaram espantados com o que havia acontecido em tão pouco tempo. Os gritos torturantes de Luna. Lewis indo salvar a garota criando confusão com Olga. E o aparecimento de Patricia. Que até onde todos sabiam ela nem se quer existia. Uma pessoa que deveria estar a sete palmos do chão. E saber que essa garota era irmã de Beatrice causava mais espanto.

Beatrice estava mais feliz do que nunca. Fazia tempos que a garota não se sentia assim, tão feliz. Os acontecimentos recentes pareciam dispersos á ela. A cilada do governo. A voz em sua cabeça. A sua transformação. A quase morte de Cassie. Quase ter matado Cassie. Os medos revelados. Tudo nem existia mais na cabeça dela. Só a irmã.

Beatrice percebeu como todos olhavam para ela e para Luna e Lewis. Realmente foi um choque para todos.

– Por que todos estão assim? – Pergunta Patrícia.

– Acho que por que você apareceu de repente.

– Não gosto disso – Diz Patrícia com cara de desconforto – Elas estão me olhando estranho. Vamos para outro lugar Beatrice.

– Claro – Fala Beatrice bem dispersa a tudo e segue a irmã pelos corredores quase vazios.

Os testes acabaram que sendo encerrados, por conta dos estragos causados por Luna e Lewis. O teste de Luna acabou sendo perdido e os dados não foram guardados, fora que Luna entrou em pânico e colapso no meio do teste destruindo os computadores.

Olga mandou providenciarem uma sala nova somente para os pacientes diagnosticados de loucura e para arrumarem outra sala para os outros. Alguns cientistas saíram de lá correndo e dois deles feridos por conta da confusão.

Luna olha para onde as pessoas saiam e por onde ela tinha acabado de sair. Ela está com muito medo, ela não tinha entendido nada. Mas ela estava abalada, cansada demais para digerir algo a mais.

– Cadê ela? – Grita alguém correndo entre a multidão.

– Carl? - Pergunta Lewis.

Assim que o garoto vê Luna corre até ela e Lewis.

– O que aconteceu com ela?

– Calma Carl, ela tá bem. Foi apena o teste que não deu muito certo – Responde Lewis.

– Luna você está bem? – Pergunta Carl.

– Sim, eu acho – Luna diz sonolenta e quase cai, mas Lewis a segura.

– Ela está cansada. Carl leve ela para Ágata e se alguma coisa acontecer me chame.

– Tudo bem, Vamos Luna- Concorda Carl pegando a menina que mal conseguia ficar com os olhos abertos.

Lewis olhou preocupada para Carl e Luna que estavam cada vez mais distantes. Ela viu algumas pessoas já indo embora. Lewis nem percebeu se haviam avisado que os testes teriam sido encerrados por hoje. Ela se virou para a porta destruída que dava para a sala de testes.

Lynn saiu de lá apressada e com uma expressão preocupada, caminhando até Lewis.

– Olga está furiosa com você – Disse Lynn parando em frente de Lewis.

– Isso não é novidade – Diz Lewis revirando os olhos.

– Ela quer conversar com você depois.

– Ela ainda acha que está certa pelo que fez? – Pergunta Lewis indignada.

– Sim. Ela ira me suspender por ter gritado por você – Falou Lynn com raiva.

– Eu não acredito.

– Vou ter que trabalhar em dobro e ajudar na reconstrução desse laboratório – Fala Lynn extremamente nervosa – Não poderei ajudar meus pacientes em nada.

– Eu vou dar um jeito nisso depois. Agora vamos, você precisa descansar e eu ver como Luna está.

– Acredito que você precisa descansar mais que eu.

– Eu já estou acostumada – Diz Lewis sorrindo.

Lynn também sorri e as duas saem daquele lugar, aonde as pessoas ainda insistem em ficar.

Lila ria junto com os amigos com as piadas de Andrew sobre Corey. Eles haviam saído do refeitório a muito tempo. Na verdade quando as coisas esquentaram todos saíram. Somente Alex que queria saber direito da história. E quando chegou contou para todos.

– Nunca queiram dormir perto do Corey, acreditem até um porco ronca menos – Diz Andrew e todos riem.

– Legal você em cara – Diz Corey revirando os olhos.

– Eu não sei o que eu faço mais. Acho que na hora de acordar ele é pior do que quando ele ronca. Por que pra acordar esse camarada é difícil – Andrew zomba o irmão novamente.

Corey olha para ele de cima a baixo e depois semicerra os olhos.

– Irmão se eu não te conhecesse bem você nunca contou o porque desse cabelo plagiado né?!

– Primeiro ele não é plagiado, eu sempre fui o mais legal entre nós dois.

– Hum sei.

– E é bom você ficar quieto.

– É mesmo, acho que é bom eu compartilhar com nossos amigos que você meu caro irmão tem uma orelha que iria cobrir meio mundo se não fosse escondida por essa cabeleira toda não é – Conta Corey no final tira uma mecha do cabelo de Andrew.

Todo mundo segura a risada quando Corey pega a orelha de Andrew e meche para frente e para trás.

– Isso foi covardia – Diz Andrew.

– Vamos camaradinha – Diz Corey e puxa Andrew pelos corredores.

Safira, Alex e Lilian acabam indo para o elevador em direção aos seus apartamentos e somente John fica ali sozinho. Ele acaba que decidindo ir conversar um pouco com Cassie.

John pega o seu caminho para o hospital que assim que ele chega, vê que está mais cheio por conta da confusa e por que algumas pessoas se machucaram realmente no teste. Ele acaba ignorando e vai em direção aos quartos.

Quando chega em frente ao quarto de Cassie ele bate algumas vezes na porta e logo entra. Cassie conversa animadamente com o tal Tate, um cara com a qual John não se simpatizou muito. Ele o achava muito estranho e esquisito.

Cassie ri de algo, mas logo os dois percebem a sua presença. Ele sorri seco e olha pra Cassie.

– Desculpe, não sabia que você estava com visitas – Diz John já se virando.

– Não tudo bem – Diz Tate se levantando da poltrona aonde estava – Já estava na hora de eu ir mesmo.

– Mas já? – Reclama Cassie.

– É, tenho que me preparar para amanhã.

– Tudo bem – Diz ela um pouco decepcionada – Até mais.

Tate passa por John sorrindo, mas John não sorri. Quando o garoto sai John olha para Cassie novamente e sorri.

– Oi – Diz ele inocente.

– Tá achando que eu não vi?

– Não viu o que?

– O que você fez? – Pergunta Cassie incrédula – Por que você olhou daquele jeito pra ele John? E não se faça de bobo.

– Tá bem, eu não vou com a cara dele.

– Por que?

– Sei lá, ele é muito estranho para mim. Ele não parece ser quem diz ser.

– Você nem conhece ele direito como quer saber algo dele?! Eu converso com ele sempre, ele sempre tá aqui quando eu acordo. Me faz rir muito e pensar que eu não esteja sozinha aqui – Fala Cassie como se sentisse falta de algo.

– Mas e a Andrômeda? Você conhece mais ela do que deveria até, e ela é de confiança.

– Ela não tá podendo vir – Diz Cassie mais calma – Ela tá em um projeto que nossa chefe está cobrando em dobro dela por eu estar aqui.

– Não era pra você já ter recebido alta?

– Você deve tá bem desatualizado mesmo – Diz Cassie de braços cruzados – A, Beatrice teve uma crise e acabou que no meio dessa crise eu estava lá e... Não tive muita sorte.

John fica alguns minutos em silêncio se xingando por não ter se lembrado desse acaso.

– Desculpe Cassie – Fala ele passando as mãos pelo cabelo – Eu acabei, meio que, esquecendo.

– Tudo bem, eu estou melhor agora – Fala ela baixo – Só não sei como vou reagir em frente de Beatrice agora. Sei que nunca fomos muito próximas, mas ele de qualquer jeito era minha amiga. Ela veio me ver.

– Cassie, foi algo psicológico que aconteceu com ela. Já explicaram o problema.

– Eu sei, sempre soube. Mas olhar pra ela da mesma maneira de antes vai ser difícil entende?

– Não sei – Diz John sincero.

Ele se senta na poltrona e continua a olhar para Cassie.

– Nunca pensei que um dia eu iria ter que passar naquele tipo de situação – Diz Cassie – Ou esse tipo.

– Mas está passando, encare os fatos. Não é bom, mas deve aprender a conviver.

– Que engraçado – Diz Cassie debochando do garoto – Eu te falei quase que a mesma coisa quando você foi ter a ideia estupida de ir atrás do seu pai naquele império majestoso da presidenta só pra caçar o pai, sozinho, com apenas uma arma. Eu falei: Não adianta fazer isso, nada vai mudar. A única solução é conviver com isso”. Depois você falou que iria fazer o que queria, por que você não precisa que ninguém mande em você e você ia fazer isso e ponto. Ai eu falei que você nunca mais dirigisse uma palavra a mim e nem se quer viesse atrás de mim. Você se assustou e disse que não iria. Um dia depois descobri que você tinha sido capturado. Eu até te ajudei a escapar igual a quando você me ajudou, mas nunca mais iria ti ver.

John fica calado e lembra desse dia, desses dias. Ele sabe que a amiga está certa, mas ele não consegue mais voltar ao passado. Isso é impossível.

– Cassie eu sei disso tá, agora me desculpa. Não tenho culpa se eu já não pensava bem naquela época, eu só queria me livrar do meu pai de um jeito ou de outro.

– Esse é o problema, você que se livrar do seu problema ao invés de enfrenta-lo. As coisas não são bem assim John. São bem diferente na verdade. Então cresça. Nem era pra mim ter voltado a conversar com você.

– Você não ia ter alguém aqui se quer. Ninguém te conhece bem quanto eu.

– Isso não é verdade John. Eu tenho muitas pessoas aqui.

– Mas elas não são como eu.

– Isso é bom. Elas podem não me conhecer, mas são boas e gentis. Sabem ser engaçadas e estão sempre me ouvindo. Querendo saber qual é minha história. Elas são diferentes de você.

– Tipo quem?! Seu amigo Tate?!

– Sim, ele mesmo. Tate é bom e gentil, e muito diferente de você.

– Você nem o conhece direito.

– Mas ele nunca me traiu.

John não sabe nem o que falar. Abre a boca várias vezes para falar algo, mas nada sai.

– John estou cansada, saia por favor.

– Claro – Consegue dizer ele – Até mais Cassie.

John se levanta rapidamente e sai do quarto da garota um tanto bravo. Quando bate a porta olha para um lado e para o outro e anda pelo corredor e vira em outro. Ele vê Tate caminhando já pro quarto de Cassie e John o para.

– Ela tá cansada, não quer ninguém lá.

– Mas..

– Nada de “mas”, não escutou?! ela não quer ninguém lá. E é bom mesmo que fique longe dela.

John não espera resposta e sai andando. Ele vai passando pelos enfermeiros raivoso sem nem se importar de estar atrapalhando eles. Ele está com raiva de Cassie por preferir a companhia de estranhos e não a dele. Tudo bem que ele errou, mas não precisa ficar lembrando sempre e muito menos agora. Naquela hora.

A culpa é de todos. Todos que acabaram sendo melhores que ele. Mas ninguém é melhor que ele para Cassie. Só ele sabia o quão a menina havia sofrido, que ela havia lutado muito e que o que ela estava passando não era nada comparado ao que ela havia passado. E se ela fizer o teste isso sim pode abalar ela.

John acaba sendo disperso quando derruba alguém. Ele vê quem e é Andrômeda. Ele ajuda ela a se levantar e pega os papeis que ele acabou derrubando junto com ela.

– Obrigada – Diz ela baixo pegando os papeis da mão dele.

John vê algum dos papeis e vê apenas o corpo humano de um lado, do outro o pescoço com uma agulha como se algo fosse injetado, e outro o cérebro como se passasse por alguma coisa. Andrômeda logo pega aquilo da mão dele e olha fria para ele.

– Desculpa – Diz John - Estava distraído.

– Tudo bem eu estava distraída, também – Fala ela com um ar de cansada – Eu estava distraída com esses trabalhos todos.

– Percebi.

– Por que estava distraído? Você dificilmente se distrai – Fala ela.

– Eu conversei com Cassie, e as coisas não andam muito boas.

– Sei – Fala ela olhando para baixo e depois olha para John novamente – Mas também ela passou por muita coisa ultimamente.

– Não foi isso, só... – John não terminada de fala e Andrômeda semicerra os olhos – Problemas.

– Que tipo de problemas?

– Só problemas. Nada de mais.

– É sério pode contar não vou criticar você, todo mundo tem problemas.

– Mas não é esse tipo de problemas.

– Então que tipo de problema?

– Andrômeda... São só problemas tá. Na verdade problemas que você ajudou a causar.

– O que? Mas...

John sai apressadamente e nem escuta Andrômeda. Encontrar Andrômeda o deixou mais confuso ainda. Desde o dia da blibioteca ele não consegue tirar a garota da cabeça e Nicollas fazia questão de lembrar ele dela. Não importa o que acontecia em qualquer conversa com Nicollas ou Cassie o nome Andrômeda entrava no meio.

John logo chega no quarto e encontra Nicollas com fones no ouvido. Ele da graças a Deus pelo garoto estar distraído. John vai até sua cama e logo se arruma para descansar. Assim que se deita Zack chega um pouco preocupado, mas John resolve não perguntar.

Tempo depois todos da resistências que não trabalham no turno noturno estão dormindo e a noite se passa tranquila. Diferente da outra. Logo antes do sol chegar os despertadores começam a soar.

Alexandra assim que houve o despertador tenta ignorar várias vezes, mas já na quinta vez ela se levanta e quando vai massacrar o despertador, mas ela para e respira. Conta até dez e recolhe a mão. Fecha um pouco os olhos e logo os abre.

Alexandra se levanta já mais paciente. Faz sua higiene matinal, coloca sua roupa costumeira – blusa preta bem justa e não tão curta, calça preta, os coturnos e a jaqueta – Alex deixa o cabelo solto e nem se importa em ficar arrumando ele, passa somente a mão por cima e pronto. Pega suas armas e suas facas, coloca todas no coldres espalhados pelo corpo.

Assim que pronta, Alex sai do apartamento e vê Lila saindo também. As duas sorriem e se cumprimentam. Pegam o elevador e vão direto para o refeitório. Assim que chegam lá vão para fila pegar a comida e dessa vez Alex não pega muito.

As duas comem e logo os irmãos Corey e Andrew chegam. Eles fazem suas piadas e Alex ri de algumas delas. Safira chega brava, mas sorri para todos.

– O que aconteceu? – Pergunta Alex.

– Olga não desistiu – Responde Safira nervosa.

– Do que? – Pergunta Alex novamente.

– Ela ainda não desistiu de testar os outros.

– Os loucos? Como ela pode? Se a Luna não aguentou ninguém vai aguentar. Eles não vão aguentar.

– Eu sei, até tentei contradizer, mas estamos falando da Olga. Ela quer tudo do jeito dela na hora que ela quer. Eu não fui a única, mas ela disse que era necessário.

– Só se for pra ela. Quem serão testados? – Pergunta Alex já preocupada com o irmão.

– Quase todos... Dos mais perigosos.

– Stiles... Ele também vai.

– Alex, infelizmente... Sim.

– Eu já sabia, ele não vai conseguir.

– Ninguém vai conseguir, mas eles não estão tendo escolha a gente ainda sim.

– Como assim?

– A gente pode escolher. Bom depende na verdade, depende da pessoa e soldado eles estão deixando escolher depois de ontem.

– Então eu já sei o que posso fazer – Fala Alex já com a ideia na cabeça – Quem serão os próximos da gente?

– Não sei, vão soltar na TV.

Como se Safira tivesse adivinhado os nomes saem na TV principal do refeitório e os primeiro nomes já são convocados a estrem em frente a sala entre eles Lila ou no caso Lilian. Alex olha para Lila que está apavorada.

– Lila vai dar tudo certo é só um teste, nada lá é real – Diz Alex.

– Eles vão me fazer viver os piores momentos. Já não basta a penúltima noite horrível?! - Fala a garota incrédula.

– As bombas não vão te machucar no teste – Diz Safira

– Mas de qualquer forma eu não quero.

– Lila você vai ter que ir agora se acalma – Diz Corey.

Se passam alguns minutos dos dois primeiros que foram e então chamam o nome de Lila que se levanta já pronta para ir. Alex se levanta e Safira também e vão junto com Lila até em frente a sala de testes.

Lila para quando chega perto do lugar.

– Eu não sei o que vai acontecer, eles podem fazer qualquer coisa comigo, eles podem me matar.

– Lila calma – Fala Alex.

– É vai da tudo certo, eles vão só injetar um soro em você. Eles não podem te matar, mas de qualquer maneira tome cuidado, pode parecer que não, mas você se meche e isso não é bom. Se você cair da mesa pode acabar se machucando então relaxe.

– É.... Tá certo – Fala Alex um pouco cabulada – Enfim boa sorte Lila.

Alex abraça Lila e Safira também logo em seguida.

– Só não se esqueça que isso é um teste, e não deixa se levar – Diz Safira.

– Tudo bem obrigada – Agradece Lila e entra na sala.

Alex se vira para Safira e olha ela.

– Sério que você pediu pra ela relaxar? – Pergunta Alex incrédula.

– É, por que não?

– Depois de todo aquele papo.

– Qual é o problema?

– Daquele jeito a garota não ia relaxar né?

– Era necessário.

– Safira sei que você é legal, mas você sabe muito e de vez em quando isso não é legal.

– Alex você é legal, mas é muito sincera as vezes.

As duas riem e assim que Alex para olha feio e sério para Safira.

– Tá, mas agora falando sério. Já terminaram o projeto da sala de testes dos loucos? – Pergunta Alex.

– Sim, e é muito mais equipada eu vi – Responde Safira, já andando junto com Alex – É super equipada na verdade, nada vai poder para-los lá. O lugar é muito mais assustador e frio, e os testes são o modo difícil.

– Olga não sabe o que tá fazendo.

– Não mesmo, ninguém tá sabendo como essa sala é, só eu e mais alguns cientistas que vão trabalhar lá. Eu não vou trabalhar lá, mas soube pelos meus contatos. Eles vão testa-los no ultimo, ninguém vai conseguir aguentar isso dessa forma, é muito cruel.

– Mais que cruel.

– Se você quiser ver o primeiro vamos agora.

– Vamos então.

Alex e Safira foram seguindo pelos corredores até uma pequena sala. Elas entraram lá e uma outra porta só que maior deveria dar a sala de testes.

– Eles preferiam deixar o lugar mais “civilizado” que o normal – Diz Safira.

O primeiro que já estava em fase de teste era uma garota. Ela sofria de realmente pura loucura. Via coisas perseguindo ela e de vez em quando matava alguém que fosse ameaça pra ela.

Os gritos da sala começaram e a preocupação de Alex também. A garota gritava palavras e outros somente gritos de dor. Os barulhos pareciam cada vez mais audíveis para a Alex e Safira. O barulho do corpo dela se remexendo e da respiração dela. Esse era o problema do lobo ouvi demais e sentia demais.

A garota deu um ultimo grito e Safira e Alex escutaram o som do pescoço da menina se quebrando.

– Ela não aguentou – Sussurrou Safira com os olhos claros arregalados.

– Ninguém vai aguentar.

Dois homens entraram e depois de um tempo saíram com a menina carregada na maca com nariz sangrando. Depois de um tempo mais um nome foi chamado.

– Vamos Alex.

– Não vamos ficar, só mais um pouco.

Safira concordou. Se passou duas horas e mais dois já tinham ido. Nenhum deles se feriu, só um que acabou batendo a cara em algum lugar e agora o nariz estava sangrando.

– Stiles Pavlova - Chamaram e Alex logo estava mais desperta.

Logo Stiles apareceu sendo trazido por homens. Alex já estava pronta pra não deixaram levar o irmão. Assim que os homens se dirigirão a porta com Stiles ela correu até eles e tentou arracar o irmão a força.

– Não, ele não vai!

– Alex! – Gritou Safira.

– Deixem meu irmão em paz!

Umas mulher entrou e conseguiu levar Stiles para dentro da sala de testes e o homens a seguraram.

– Não! Stiles!

– Alex para! – Gritou Safira.

– Tá parei – Diz Alex já rendida – Eu estou calma parei tá!

Alex se virou com as mãos em sinal de rendição e os homens também se viraram. Assim que Alex que viu passou por eles correndo e entrou na sala. Se assustou com o clarão da sala, mas logo que viu o irmão se acostumou.

– O que ela está fazendo aqui? – Grita Olga.

– Ele não pode fazer esse teste – Diz Alex.

– Por favor Sr. Pavlova saia – Pede Olga.

– Não. Deixe o Stiles fora disso ele não precisa, a senhora não precisa.

– Temos que testar todos Sr. Pavlova.

Alex para e pensa um pouco.

– Então seria uma pena não testar em mim.

– Por favor Sr. Pavlova não delire.

– Eu se que agora podemos escolher por conta do seu fracasso de ontem, e eu não vou fazer o teste se ele fizer.

– Isso não tem lógica Sr. Pavlova.

– Eu me ofereço no lugar dele. Eu vou no lugar dele.

– Como?

– Se ele fizer o teste eu não faço o meu, e sei que sou um dos poucos lobisomens que vai dar resultado querendo ou não, a senhora sabe que sou valiosa.

– E o outro?

– Eu vou no lugar dele em troca se ele não fizer o teste.

– Alex... – Tenta Stiles.

– Eu vou nesse teste e não vou falhar.

Olga sorri e troca palavras rapidamente com dois cientistas.

– Tudo bem então, tire o menino daqui e coloquem a garota no lugar.

– Não Alex, você não pode fazer isso – Implora Stiles.

– Stiles eu consigo, sei que sim.

Alex se coloca no lugar de Stiles. Alex deita em uma mesa de cirurgia porém com duas travas para cada mão e perna. Uma mulher passa as travas nas mãos e pés de Alex e pega a seringa.

– Cuidado que as travas podem se soltar – Diz Olga.

– Cuidado que eu posso te atacar – Debocha Alex.

A mulher injeta o soro em Alex e a garota logo adormece.

Alex acorda em um lugar vazio está em claro, um claro de se cegar os olhos. Não á nada. Ela olha confusa para os lados sem se importa. Anda pelo lugar e não tem nada. Então as luzes começam a falhar e tudo fica mais escuro. As paredes começam a se mexer.

– Ah não – Fala Alex – Tinha que ser esse primeiro?

As paredes vão deixando o lugar cada vez mais pequeno. Alex começa a sentir falta de ar. Ela percebe que ela não mudou e as facas ainda estão com ela. Alex pega as facas e uma arma. Vai em uma das paredes posiciona faca entre uma e a outra e coloca a faca e com a arma ela entorta a ponta parando duas paredes. Ela vai até as outras e faz as mesmas coisas.

Assim que termina ela sorri.

– Faça melhor Olga.

Do nada o chão começa a cair e Alex cai na escuridão. Até que sente bater o rosto não. Tudo que estava no chão começa a cair também. Alex vê que á pessoas ali e logo se levanta. As pedras caem e massacra quase todas elas, mas Alex consegue resgatar uma criança. As pedras aram de cair.

– Tá tudo bem agora.

A garota olha para os lados e então sai correndo.

– Não! – Grita Alex.

Uma enorme rocha cai esmagando a garota.

A muito sangue no chão. Alex ainda procura por alguém. Qualquer pessoa, mas não sobrou nada. Então ela escuta o barulho de passos. Ela olha para trás e vê uma mulher. Alex sorri, mas ao invés da mulher sorrir de volta ela rosna.

– Um Zurark eu já deveria saber – Fala Alex.

Alex nem espera a mulher atacar e suas unhas já virara garras e arranharam rosto da mulher. A mulher apenas ataca ela com socos e chutes e Alex leva um soco no estomago e a mulher aproveita para derrubar ela.

A mulher que é metade vampiro, lobisomem e feiticeira, tenta acertar o rosto de Alex. Alex desvia e com força fica sobre a mulher que acaba dando um belo soco na cara de Alex, que se distrai, e depois a empurra se levantando.

A mulher pega Alex pelos cabelos e sai arrastando. Alex grita, mas logo alcança a mão da mulher arranha a mesma. A mulher solta o cabelo de Alex, que aproveita e se levanta. Alex derruba a mulher no chão e à imobiliza.

– Eu posso ficar sozinha, mas você morre – Diz Alex.

Então o rosto da mulher começa a mudar para um rosto de palhaço. A mudança começou lenta e devagar e foi aumentando e aumentando. Alex reconheceu os palhaços russos. E apesar de infantil as imagens realmente não eram boas. Alex fechou os olhos e arrancou a cabeça da mulher.

Ela era ótima nisso.

Então tudo sumiu como se fosse fumaça e o lugar clareou. Até de demais. Então ela se viu novamente naquela gaiola ou naquela sala que a mantinha presa. Seu irmão apareceu sendo carregado já dopado para ir para o laboratório. Alex já havia se desesperado.

Alguns minutos se passaram até ela sentir dor. Sentir cansaço e a mente parecia ser remexida e as veias cutucadas. Os pensamentos incoerentes. Alex parecia estar sendo torturada e não o irmão dela. Alex estava de olhos fechados para não ver nada. Ela se contorcia, mas não adiantava não ia adiantar.

Alex abriu os olhos que agora eram dourados e a cor se mexia como ondas. Ela viu seu irmão sendo espetado pelas agulhas. Os cientistas mexendo em sua cabeça com os computadores. Ele se contorcendo. Eles provocando dor para ver a reação.
Alex então se transformou. Ela logo atacou a porta de ferro e a quebrou.

Alex foi direto para o laboratório atacando todo mundo. Ela matava sem dó todos que estavam ali. Quando terminou ela voltou ao normal e se vestiu com a roupa de uma das cientistas, mas dois homens entraram.

Eles pegaram Alex que parecia não conseguir lutar algo estava prendendo ela. Então os homens a jogaram para fora daquele lugar. Então tudo começou de novo.

Ela estava em um corredor pessoas estavam por ali sendo esmagadas por pedras. Alex apenas saiu correndo enquanto as pessoas eram esmagadas. A zurark nem teve chance com ela que logo passou pela mulher arrancando sua cabeça igual a antes.

As musicas de circo as vozes e risadas de palhaços os rostos apareciam. E no final havia uma porta e seu irmão estava ali. Alex correu mais e as coisas ficaram para trás, só que pareciam se aproximar.

– Stiles vamos – Disse Alex para o irmão que nem se moveu.

– Não.

– Stiles vamos, você tem que vir comigo. Stiles! Stiles! – Tudo estava se aproximando mais e mais e multiplicado – Stiles! Stiles!

“É um teste, eles vão te testar, mas isso não é real. Vai acabar bem” – Pensou Alex.

Alex olhou para traz e falta menos de um metro. Ela correu o poucos centímetros da porta e quando tudo ia voltar ela abriu a porta e correu para o lugar, mas ela caiu. Só havia o branco e mais.

Tudo que estava no corredor caiu também, mas Alex só escutava de longe. Os gritos, as risadas, e todo o resto. Talvez agora o pesadelo havia acabado. Alex só não sabia se ainda estava viva.


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Notas finais do capítulo

Tinha esquecido de avisar, mas o capítulo vai ser em duas partes, porque deu 10 mil palavras e eu não tinha nem dado uma revisada esse eu dei. Espero que tenham gostado. Comentem, favoritem e recomendem. Bjss. (to muito doente nem zuei com vcs).



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