Can you see it?
The worst is over
The monsters in my head are scared of love
Fallen people listen up! It’s never too late to change our luck
So, don’t let them steal your light - CL Ft. Diplo.

We're building it up
To break it back down
We're building it up
To burn it down
We can't wait
To burn it to the ground - Link Park

Alexandra

Eu e Lilian conversávamos enquanto vigiávamos quem entrava e quem saia da sala de controle. Na verdade, ninguém. O povo que só sabe dar trabalho.

– Eu não aguento mais - Falei sentada no chão querendo muito sair dali.

– Por favor Alex, levante-se desse chão - Disse Lila revirando os olhos - Se a Olga sair dali e ver você ai, você vai escutar.

– To pouco me lixando pra ela, eu to cansada, eu to com fome, quero muito ir para o meu apartamento dormir e nunca mais acordar.

– Me diz quando você não quer isso?! Principalmente comer.

– Isso mesmo, agora fica de olho enquanto eu cochilo - Falei já fechando os olhos.

– Eu vou ali me suicidar e já volto.

– Vai com Deus!

Eu sei que ela revirou os olhos. Ela sempre revira os olhos. Tento realmente cochilar, depois de uma noite em claro. Mas o sono não me vem. Tento várias vezes dormir, até deito no chão. Mas quem disse que eu consigo?

– Isso é insonia, ou é por causa do...?

– Se for do Stiles, sim é isso - Falo ficando sentada.

Ela me olha com pena e isso me faz ficar desconfortável. Pena não é uma coisa muito legal, ainda mais quando sentem de mim.

– O que está acontecendo dessa vez? - Pergunta ela.

– Ele anda muito mais psicopata, com aquele humor negro que me deixa com vontade de soca-lo, mais irritante... e... Misterioso, eu acho - Falo um pouco distraída - Ele tá piorando.

– Talvez só esteja cansado.

– Sério Lilian?! - Pergunto sarcástica.

– Ele tá melhorando, só que devagar.

Olho para nenhum ponto em específico e penso em nada.

– Já se faz três anos - Digo uns minutos depois.

– Realmente muito tempo.

– Ele anda cada vez pior. Tudo bem que no começo ele estava com aqueles ataques e parecia paranoico. Mas agora ele, está tão, distante. Tão sozinho.

– Talvez só queira um pouco de espaço.

– É disso que eu tenho medo.

Viro meu rosto para ela que está me olhando apreensiva.

– Ele está escondendo algo de mim, eu sinto isso. Eu já perguntei pra ele.

– O qual foi a resposta?

– Tudo no seu tempo.

– Que estranho.

– Muito estranho. Eu acho revoltante o Stiles esconder algo de mim. Ele nunca escondeu. Poxa somos irmãos.

– Alex talvez você não devesse ficar a noite inteira acordada observando ele. Talvez, você precise descansar, e você sabe que apesar de ele ser seu irmão ele é perigoso.

– Ele não é perigoso! - Falo com raiva assustando Lila - Ele é meu irmão, ele nunca me machucaria. Ele só é assim, porque ninguém o realmente entende. Só eu o entendo.

Ela abaixa a cabeça e sei que está triste. Eu fui muito grossa com ela.

– Desculpa Lila.

– Não, tudo bem, eu não deveria ter dito isso. Só acho que o Stiles é diferente, talvez você tenha que parar de sufoca-lo tanto, ele precisa deixar de ser mimado, ele tem que ver o que está fazendo com você. - Diz ela de uma vez, e eu não á interrompo - Você está muito mais magra do que antes, não parece ser uma lobisomem, você não dorme direito, está mais agressiva e muito mais afiada que o normal. Isso está te desgastando.
Fico quieta. Ela tá certa. Chega de Stiles por um tempo.

– Tá legal, eu vou deixar o Stiles em paz, pelo menos por um certo tempo. Eu vou voltar a ser oque era antes, vou dormir e me alimentar direito e vou ser uma lobisomem incrível - Falo com orgulho na voz e ela ri - Mas você sabe que na verdade é lubanil.

– Qual é, tanto faz. Você é da espécie dos lobos.

– Mas acho que tenho uma certa descendência de demônio tome cuidado uma hora eu posso sugar sua alma.

– Até parece, o demônio que eu saiba é o Stiles.

– Mas nós viemos dos mesmo pais, então isso não impede nada.

– Chega Alex, você tá confundindo a minha cabeça.

– É essa minha intenção - Falo sorrindo e piscando.

Nós rimos e eu logo tentei voltar para o meu cochilo. Quando estou quase conseguindo pegar no sono sinto um tremor. Olho para Lila que está com uma expressão confusa no rosto. Sinto de novo o tremor e sinto que é mais forte. Me levanto rapidamente e Lila olha para mim.

– Você sentiu? - Pergunta ela.

– É claro que eu senti.

– O que será?

– Não sei, mas se for o que eu estou pensando...

Fui interrompida pelos alarmes que soaram e as luzes vermelhas foram acendidas. Olho para Lila que está com a expressão de medo agora.

– Ai não meu Deus! - Diz ela já se desesperando.

– Não Lila, agora não. Tá tudo bem - Falo acalmando ela.

Sentimos um tremor mais forte e Lila grita.

– Lila se acalme, vai ficar tudo bem, tá tudo bem.

– Eles vão me pegar de novo.

– Não vai, fica calma. Respira fundo - Falo segurando ela que quase cai.

Lila começa a respirar fundo e Olga saí da sala de controle. Ela assim que me vê e vê a situação de Lila ela se espanta.

– O que está acontecendo? - Pergunto.
– Eles estão nos atacando - Disse ela.

Lila consegue se acalmar e eu a solto.

– Presidenta Olga nós temos que mandar todos irem para o subterrâneo - Diz um homem ao lado dela.
– Sim, comece a preparar tudo.

Ele sai andando para dentro da sala de controle novamente.

– Alex e Lila preciso que vocês não saiam daqui por nada, se for preciso chame reforços.

– Mas quem está nos atacando? - Pergunto.

– O governo, eles nos acharam.

Me lembro de Stiles e sei que preciso ir atrás dele.

– Eu não posso ficar - Digo.

– Eu estou mandando Alex.

– Desculpe, mas não posso - Digo e saio correndo.

Ouço passos atrás de mim e viro o rosto vendo Lila.

– O que pretende fazer? - Pergunta ela.

– Achar meu irmão e conseguir levar o maior número de pessoas para o subterrâneo.

– Mas os outros vão conseguir ir.

– Os outros guardas não conseguiram dar conta sozinhos, fora os loucos que não podem ir sozinhos.

– Tá, oque sugere?

– Vai e ache Lynn, peça ajuda à ela.

– Pode deixar - Diz ela e vira em um corredor.

Corro mais ainda o mais rápido que consigo. Ignoro os elevadores e pego as escadas. Quando chego no andar aonde Stiles deveria estar, que é os dos "loucos psicopatas" Vejo que alguns psiquiatras estão dopando todos os pacientes. Procuro por cada sala de observação até ir a última aonde Stiles ficava.

Meu irmão era o mais perigoso entre todos aqueles psicopatas. Vejo que os psiquiatras dali estão ainda mais apavorados e estão correndo por todos os lados. Vou até aonde fica o vidro que nos separa do Stiles e não o vejo.
O que?

– Cadê o Stiles - Pergunto parando um dos psiquiatras.

– Ele sumiu senhorita.

– Como vocês deixaram isso acontece? - Pergunto já com raiva.

– Nós não sabemos - Diz ele com medo e saio dali.

Caminho rápido e a passos largos saindo daquele ninho de loucura. Encontro Corey em um dos corredores e fico confusa por ele não estar com Andrew. Eles são inseparáveis.

– Ei, Corey - Digo e ele vem até a mim - Cadê o Andrew?

– Eu não sei! - Diz ele desesperado.

– Como assim?

– Nós estávamos perto do refeitório quando uma confusão começou, nos perdemos e agora não sei aonde ele foi parar.

– Calma, estou atrás do Stiles. Vamos ir atrás dos dois - Digo e ele concorda com a cabeça.

Caminhamos rapidamente pelos corredores e percebo que os alarmes estão soando somente lá em cima. Que estranho. Algumas pessoas passam correndo por mim, mas as ignoro.

– Alex - Ouço o grito de Lynn e me viro.

– Lynn? - Diz Corey confuso.

– Oi Corey - Fala Lynn chegando com Lila.

– Lynn também precisa de ajuda - Fala Lila.

– Perdi minha paciente Luna e preciso achar meus amigos e avisa-los.

– Tudo bem - Digo - Mas eu to atrás do meu irmão, eu preciso acha-lo o mais rápido possível.

– Vamos logo - Diz ela já correndo.

Mais alarmes soam e mais pessoas correm desesperadas. Passamos por vários grupos de pessoas que estão seguindo as ordens da Olga que soam pelos corredores.

– Alguém sabe o que aconteceu no refeitório? - Pergunta Corey.

– Eu só vi todos correndo, mas parece que á infiltrados aqui dentro - Diz Lynn.

– Infiltrados?! - Quase grito.

– Sim, não sei bem, mas a confusão começou quando uma pessoa gritou. Um dos soldados havia sido morto por um cidadão da resistência - Diz ela e fico pasma

– Não deve ser alguém daqui. Nós escutamos os alarmes que estavam vindo da central e os tremores estavam bem fortes.

– Aonde afinal esse povo foi parar? - Fala Lila já cansada.

Paro de correr com as pernas doendo e os outros também fazem isso.

– Não da pra gente ficar correndo pra sempre - Falo - Vamos atrás do seus amigos Lynn, eles podem ajudar.

– Tudo bem. Me sigam - Diz ela e voltamos a correr.

Fomos para a área dos novatos e Muitos estavam sem sabe o que fazer. Ajudamos alguns deles com as informações e eles foram atrás de um grupo que estava indo para o subterrâneo. Passamos por cada quarto e Lynn já estava frustada.

– Achei eles - Gritou Lila.

Fomos até ela e encontro somente duas garotas.

– Andrômeda cadê a Beatrice e a Cassie? - Pergunta Lynn.

– Cassie está no hospital e Beatrice foi lá - Respondeu uma outra garota.

– Só estamos eu e a Sarah - Disse a tal Andrômeda.

– Vamos, vocês tem que nos ajudar achar os outros - Diz Lynn.

As duas nos levam até a área masculina e nós achamos somente dois garotos. John e Nicollas. Corey e Lila e eu fomos atrás dos outros enquanto Lynn levava todos eles para o subtrrâneo. Corey parece aflito e ele realmente está aflito.

Percebo que o fluxo de pessoas está diminuindo. Provavelmente quase todo mundo já deve ter ido para o subterrâneo.

– Cadê eles? - Pergunta Corey.

– Não vai dar tempo de acha-los - Falo.

– Vai sim - Fala Lila confiante.

Paro sem sabe aonde procurar.

– O que foi Alex? - Pergunta Corey.

– Não da para a gente ficar procurando sem fazer a menor ideia de onde eles estão.

– Mas não tem outra opição - Diz Lila.

Fico frustada e minha vontade é de gritar, chorar, xingar, matar, etc. Chuto a parede de ferro e nem se que sinto dor.

– Eu sei onde eles podem estar - Escuto a voz de Lynn e me viro vendo a mesma.

– Aonde? - Pergunto.

– Viram o Stiles saindo da área de treinamento.

– Quem deixou ele ir lá? - Falo quase gritando.

– Ele deve ter saído do jeito que só ele consegue. E você sabe que ninguém sabe como realmente é o Stiles só ouviram falar dele, e nem sabem o nome dele.

– Isso é verdade - Diz Lila.

– Então vamos na área de treinamento, quem sabe não achamos alguém por lá - Falo.

Vamos caminhando rapidamente até a área de treinamento que não ficava muito longe da onde a gente estava. Assim que passo pelas portas não vejo ninguém. Adentro mais o lugar e os outros vem atrás. Está muito silencioso para o meu gosto.

– Não tem ninguém aqui - Fala Corey.

Escuto um grito de uma garota e me viro para Corey.

– Você tinha que dizer.

Andamos silenciosamente para não fazer nenhum barulho. Escuto de novo o grito da garota e seja quem for queria correr para ajuda-la, mas eu não sei o que está acontecendo.

– Calma ai amigo! - Escuto um grito agora de um garoto.

– Esse som me é familiar - Diz Lila.

– Andrew - Diz Corey e corre para a direção da onde veio o grito.

– Corey! - Grito e não me importo.

Corro atrás de Corey com Lynn e Lila nos aletando. Elas acabam vindo junto comigo. Percebo que o som vem de dentro do vestiario de m dos ringues de luta. Corey ia adentrar o lugar, mas eu o puxo de volta.

– O que pensa que tá fazendo? - Pergunto em um susurro.

– Eu escutei meu irmão gritando, eu tenho que ir até lá.

– Não faça isso - Diz um avoz do meulado e levo um susto quando me viro e vejo Safira.

– Tá querendo me matar?! - Falo.

– Creio que não é tão fácil assim.

– Também acho.

Olho com cuidado para dentro do vestiario e vejo uma garota. Ela está amarrada no chão e tenta se soltar em vão. Olho e vejo um homem segurando Andrew que Faz caretas de dor e vejo que é por causa de um ferimento no estomago. Olho umpouco mais a distante aguçando minha visão.

– Stiles - Sussurro apavorada.

Stiles está tentando escapar de um homem que o segura e não sei o que ele está fazendo. Stiles não gritou ainda. Ele está suportando a dor. Quero correr, mas são dois. Eles não parecem ser normais. Pelo menos um deles não. O homem que segura Stiles vai indo mais longe de mim para dentro do vestiário. Porra!

Me viro para os ourtros que me olham querendo respostas. Corey é o mais aflito.

– São eles - Digo.

– Andrew - Diz Corey.

– Stiles - Safira.

– Sim e mais uma garota.

– Deve ser a Mônica ela pediu para treinar hoje mais cedo - Diz Lynn.

– Qual é a situação deles? - Pergunta Lila.

– Andrew está com um feirmento no estomago - Digo e Corey já tenta passar por mim, mas eu sou mais forte - Ele está sendo vigiado por um cara, apesar de tudo ele ainda está bem. Mônica está amarrada no chão se debatendo tentando fugir - Vejo os olhos de Lynn que estão muito apavorados - Mas não fizeram nada à ela. E Stiles, que, bem. Um cara enorme está o levando mais a fundo no vestiário. Ele está torturando Stiles de alguma forma. Ele não consegue escapar, mas ainda não gritou.

– Se ele gritar? - Pergunta Lila.

– Digamos que fodeu - Diz Safira mostrando que já está pronta para qualquer coisa.

– Tá mais são apenas dois - Fala Corey.

– O que está com o Stiles é diferente, é mais - Digo.

– Com certeza - Completa Lynn - Stiles já teria feito picadinho dele se fosse normal.

Safira passa por mim e se esgueira na parede para ver o que está acontecendo.

– Acabei de ver tudo - Diz ela - O primeiro será fácil, já o segundo.

– Por que? - Pergunta Lynn.

– Ele é um Zurark.

Cassie

Não aguento mais ficar parada. Faz uns dois dias que eu estpu aqui? Não faço nada além de ficar deitada e esperando. Até que me deixem sair daqui. Só não saio daqui por conta própria por medo de ter outra hemorragia.

Olho para a porta para o teto. Porta e teto. Porta e teto. Cansei! Me levanto ainda com a camisola enorme azul do hospital e assim que sinto o chão delado estremesso. Quanto tempoque eu não ando? Me levanto e me equilibro. É, acho que consigo andar.

Pego o cilindro potátil de oxigênio que deixam aqui quando vou fazer exames. Conecto o cateter nele e pego minha bolsa de soro colocando junto com o cilindro. Vamos caminhar. Pego o cilindro portátil. Saio do quarto trazendo aquilo atrás de mim. Os corredores estão bem vazios. Muito vazios para o meu gosto. Ando apenas alguns corredores e vejo lampadas vermelhas acesas. Mas não á barulho algum. Não tem ninguém aqui. Nada. Nem um sinal de vida.

Vou andando com a expressão confusa e sem saber o que está acontecendo. Vou até o consultório aonde devia estar Zack ou Ágata e não encontro ninguém. Penso em sair dali e ir atrás de alguém, mas tenho medo.

Saio do consultório e vejo Beatrice. Ela está de costas para mim no final do corredor.

– Beatrice! - Digo animada.

Ela se vira para mim. O rosto coberto por alguns fios de cabelo. Ela parece estar arfando. Algo pinga de sua mão. Não sei o que é está muito escuro. Não consigo ver seus olhos, ela está cabisbaixa. Minha animação se dissipa assim que vejo seu sorriso. Um sorriso mal e psicopata.

Ela levanta cabeça e seus olhos estão negros. Seus dentes estão com presas e algo está pingando deles, de suas mãos. É sangue! Ela começa a caminhar e as luzes que clareiam o corredor começam a explodir. Ah não, hoje não, agora não.

– Beatrice - Digo com a voz falhando.

Ela apenas mostra mais os dentes. Quero correr, mas não posso meus pés não se mexem e sei que não conseguiria ser mais rapida. Ela caminha devagar as luzes brancas explodindo, uma por uma. Só as vermelhas continuam. Dou um passo para trás. Do outro e outro. Sei que posso me afastar.

Caminho devagar de costas querendo fugir. Ela caminha bem devagar. Ela pode me atacar a qualquer hora. Continuo, mas quase tropeço perdendo um pouco o equilíbrio. E ela aproveiata o momento.
Assim que tento me segurar na parede Beatrice ataca me derrubando. Me lveanto, mas não posso correr. Não conseguirei respirar. Ela me pega pelo pescoço e me joga contra a parede. Caio no chão e assim que vejo na sua bota uma faca a pego, e faço um corte profundo em seu tornozelo.

Ela grita de dor e eu me levanto. Me afato dela apontando a faca e ela me olha mais furiosa. Ela vai me matar. Beatrice tenta me ataca mais ainda consigo lutar. Desvio dela usando um pouco das minhas forças; pego seu pulso e seguro com força a fazendo gritar. Ela sabe que posso eletrecuta-la se quiser. Mas não tenho coragem e nem força.

Ela se segura na parede tonta. Mas logo que se recupera me atca novamente; só que dessa vez diferente. Ela me pega pelos cabelos e tenta me jogar o mais longe, mas uso a faca como defesa. Faço mais um corte em seu abdomem dessa vez. Ela grita novamente e me joga no chão. A faca cai no chão e minha mão está sangrando. Droga, faca sem cabo. Ela está ajoelhada apenas. Tento pegar afaca novamente, mas Beatrice segura meu pulso. Tento solta-lo, mas ela é bem forte. Ela aperta com força meu pulso e o queima. Grito de dor sentindo as lágrimas caírem. A dor é terrível.

Com minha outra mão agarro o cabelo dela e puxo com força pare trás. Não é apenas um puxão de cabelo, poderia quebrar seu pescoço. Ela solta meu pulso e me levanto rapidamente, já disperta. Me solto do cateter sem se importa.

De qualquer maneira irei morrer. Corro, mesmo sem poder com pouca força e esgotada. Olho rapidamente para trás e ela me segue. Ainda bem que estou descalça. Já corri muito. Estou quase chegando na parte destruída do hospital.

Passo pelos ultimos quartos que ainda estão bons e logo passo pela antiga recepção destruída. Continuo, mas logo sinto algo me atigindo no pé. Ela jogou uma faca em mim! Não conseguiu acertar, mas deixou uma pequena marca no meu pé que agora sangra somente um pouco. Pelo cansaço diminuo o passo. Não aguento mais minha respiração já está falhando. De repente sinto um peso nas minhas costas e sei que Beatrice pulou em cima de mim. Luto com ela para sair de mim e consigo. Engatinho um pouco longe dela, mas logo Beatrice puxa meu pé.

Dessa vez ela me deixa de frente para ela e me imobiliza. Ela me olha com os olhos com apenas a pupila preta. Ela segura meus pulsos apertando e voltando a queima-los. Grito e ela apenas ri como uma psicopata. Ela abre a boca e como a expirar algo.

Sinto uma dor alucinante no corpo e sinto minha sveias se dilatando. Ela está tentando me matar! Ainda sim me debato, mas logo paro. Não consigo respirar. Sinto meu rosto queimando. Parece que vou explodir. Ela sem perceber solta meus pulsos e eu imediatamente agarro seu pescoço. Junto todas as minhas forças até as que não tenho e me concentro ali. As veias dos meus braços agora estão pretas e o azul da eletrecidade se junta com elas. Vejo que Beatrice ainda tenta me torturar mais não consegue.

Rá quem é mais poderosa agora?!

Ela revira os olhos e sua boca se fecha. Ela já desistiu. Beatrice engasga e tenta me fazer parar agarrando minhas mãos. Mas eu não paro. Não quero. Não consigo. Chega!. Digo para mim mesma. Essa não sou eu, ela é minha amiga o que eu to fazendo? Ela grita e então paro.

Solto o pescoço dela e Beatrice se joga no meu lado. Ela tenta recuperar a respiração aos luos de ar. O que eu estava pensando? Ela está mal muito mal. Não quero me aproximar dela. Estou com medo. Muito medo.
Não sinto mais nada. Meu corpo está muito pesado. Eu me esgotei. Me afasto só mais um pouco de Beatrice e tento respirar. É difícil, mas consigo. Um pouco pelo menos. Mas ainda preciso de oxigênio.

– Você - Escuto Beatrice e olho para ela.

Ela já se recompos.

– Você vai pagar - Diz ela.

Ela começa a se levantar e eu me afasto muito devagar com apenas me arrastando no chão. Olho para ela que agora já está de pé. Ah não. Vejo seu chicote se desenrolando e ela ergue a mão. Por favor não, eu não aguento! E então na hora que ela vai me atacar, Beatrice é jogada para trás.
Um clarão passa pelos meus olhos. Beatrice foi jogada a metros longe de mim. Faíscas voaram para todo que é canto. Minha respiração ficou mais dificulta. Já não enxergava direito mais. Sinto meus pulmões clamarem por ar. Mas o oxigênio não me vem.

– Ela está ali - Escuto a voz de Andrômeda.

Alguém vem correndo e me pega no colo. Consigo ver o rosto de quem é e vejo Tate. Graças a Deus. Escuto Andômeda novamente e ela já está ao meu lado. Os dois caminham para fora daquele lugar e eu tento não fechar os olhos.

Safira

Todos estavam chocados. Como aquele Zurark estava convidendo com a gente ninguém sabia. Mas dava para saber que ele não era normal. Provavelmente deveriam achar que ele tivesse algum problema com o a forma fisica etc. Assim como outros infectados que se deram mal.

– Vamos do mesmo jeito - Diz Alex e eu concordo junto com os outros.

– Eu vou primeiro - Diz Lynn.

– Tem certeza? - Pergunta Corey.

– Sou uma transcendente.

– Ok, eu vou logo atrás - Diz Lila - Vou conseguir distrai-los e depois Alex e Corey vão regatando Andrew, Mônica, e Stiles.

– Tudo bem - Falo - E como sempre fico com a parte mais difícil.

– Sim, você vai dar um jeito naqueles dois para levarmos para Olga - Diz Corey e Alex revira os olhos.

Ela preferia mata-los.

– O que preferem? - Pergunto mostrando a cinta aonde ficava alguns soro letais que eu sempre guardava.

– Para o mais fraco use algo que o imobilize somente - Diz Lynn.

– Se quiser mate o Zurark - Fala Alex e ela queria mesmo ver o Zurark morto.

– Não vamos exagerar - Diz Lila.

– Mas dê algo que ele sinta muita dor - Diz Alex.

Logo pego os soros e minha seringa que fica dentro da bolsinha que fica na cintura junto com os soros. Assim que termino meu pequeno trabalho coloco as duas seringas com a proteção no lado das facas sem cabo.

– Pronto - Falo.

– Me desejem sorte - Diz Lynn.

Ela pega uma arma que estava escondida na cintura e Lila da oura à ela. Lynn vai logo sem nem olhar para dentro do vestiário. Ela começa a atirar e os disparos não param. Lila vai logo atrás e assim que entra no lugar Lynn para de atirar. Olho de esguelha e vejo Lynn lutando com o outro homem. Os dois lutam igualmente. Ele é um transcendente.

– Ele é um transcendente - Falo.

– Isso não é problema - Diz Alex já sacando as armas.

Corey faz o mesmo.

– Nós vamos e assim que entrar mos lá dentro Corey vai dar um jeito de trazer Andrew e Mônica aqui. Eu vou atrás do Stiles - Ela fala e não discordo.

Alex e Corey vão entrando logo atrás. Fico observando para saber quando posso ir. Lynn e o homem lutam muito rapido nem da para ver seus movimentos. Um joga o outro quando tem chance, mas são transcendentes.

Vejo Lila lutando com outra pessoa. Pera ai; da onde aquela pessoa saíu? Minha visão se aguça e meus olhos do azul vão para o dourado. Mexo a cabeça e consigo ver. Eles estão invisiveis. Eles estão encostados nos armários.
Olho para Corey que acabou de soltar a menina e tirar a fita de sua boca.

– Eles estão aqui - Grita ela.

Corey olha intrigado e assim que olha para Lila vê algo agarrando ela. Entro em ação e vou até Andrew ajuda-lo. Com minha ajuda ele se levanta.

– Andrew preciso que você chame reforços - Digo de uma vez - Sei que está ferido, mas precisa fazer isso.

– Tudo bem.

– Andrew! - Grita Corey e corre até a gente.

– Corey, o que você tá fazendo aqui.

– Atrás de você, como você se perdeu de mim?

– Olah agora não da pra discutir - Digo.

– Vou chamar reforços.

– Nãos vai conseguir - Diz Corey para Andrew.

– Vou sim, estou bem.

– Corey precisamos disso, não ouse impedi-lo - Digo brava.

Andrew logo corre para fora do vestiario e Corey me olha feio. Reviro os olhos. Assim que me viro vejo que uma mulher está levando Mônica para o fundo. Tento avançar, mas os outros que estavam escondidos aparecem.

– Ah não - Digo.

São homens e mulheres. São oito eu acho.

– Você tinha que se distrair - Falo.

– Ele é meu irmão.

Vejo Lila sendo carregada para também e ataco. Tento passar por uma mulher e logo nó scomeçamos a lutar. Corey luta também, mas os outros começam a atacar juntos. Dou um soco no queixo da mulher. Ela se levanta tentando me acertar, mas eu me agacho dando uma rasteira nela. Pego minha faca e acerto seu estomago e ela vira pó. Demônio.

Dois homens me atacam agora e eu luto com os dois em uma velocidade incrível. Não me sinto cansada e vou lutando. Mas alguns ainda não desistem. Quando sem querer me distráio uma mulher pula em cima de mim e eu caio no chão com ela em cima. Ela tenta me acerta com uma faca e eu viro o rosto.

Com força rodo e agora eu estou em cima. Ela tenta me acertar com faca novamente, mas eu pego seu braço e torço para trás. Ela grita e me chuta. Ela me empurra com a outra mão. Ela é bem forte. A mulher se levanta e sei que ela pensa que vai conseguir me derrotar.

Não vai não querida.

Faço minhas unhas crescerem, e elas ficam grandes e afiadas. Quando a mulher me ataca eu arranho seu rosto e ela grita se distraindo. Com a mão mesmo quebro o seu pescoço. Seu corpo cai no chão. Corey ainda luta. Tenho que ajuda-lo. Quando dou um passo a frente Corey grita:

– Não, vai atrás deles. Eu consigo - Diz ele e concordo com a cabeça.

Corro para o fundo do vestiario e escuto os gritos de Mônica e Lila. Escuto o som de uma luta e sei que Alex ainda está lutando. Avanço e vejo uma mulher e um homem que tentam manter Lila e Mônica paradas. Mônica luta contra o Homem, mas ele não á solta.

Lila grita tentando se soltar, mas vejo que a mulher que a segura está segurando seus pulsos e de lá vejo fumaça saindo. Ela é um demônio também. Alex luta com o Zurark que parece estar vencendo, mas ela não desiste. Aonde está Stiles?

Não posso ficar aqui parada. Mas talvez eu não consiga fazer tudo sozinha. Assimk que olho para trás vejo a silhueta de um homem. De novo! Já me preparo, mas assim que vejo o com o uniforme de soldado sei que não é mais um inimigo.

– Quem é você? - Digo baixo.

– Harry, um garoto me pediu ajuda. O que está havendo?

– Olhe - Digo.

Assim que ele vê o que está acontecendo ela volta sua atenção para mim.

– Os dois primeiro serão fáceis, não sei o outro.

– Se quiser ajudar, não escolha - Digo.

Ela me olha surpresa e vejo qu já está preparado. Olho para aonde eles estão e resolvo atacar a mulher.

– Eu ataco mulher - Digo.

– Eu fico com o outro.

– Quando eu disser três.

Eles estão estão bem distraídos.

– Um.

Alex cai novamente no chão e a raiva me sobe.

– Dois.

Lila grita mais um,a vez.

– Três.

Em silêncio vou com as mãos preparadas e enfio minhas garras nas costas da mulher que grita. Pego minha faca e corto seu pescoço. Olho para o lado e Harry não conseguiu ter tanta sorte. O homem conseguiu perceber sua presença. Lobisomem. Que patético. Harry quase é acertado pelas garras do homem. Mas ele desvia.

Harry pega o braço do homem com uma mão e com a outra ele pega no pescoço. Ele joga o homem contra parede sem o soltar, batendo as costas dos homem na parede. Até que vejo as veias do homem ficando pretas e sua cabeça estora assim que ele bate mais uma vez a cabeça do homem na parede.

Lila que está de pé agora olha apavorada.

Mônica grita com o terror nos olhos. Vejo que ela não está horrorizada só por ter visto Harry ter feito aquilo. O Zurark havia pegado Alex pelos cabelos e à levou mais para o fundo. Vejo que o Zurark chamou reforços. Três homens aparecem e três mulheres. Eles logo nos atacam.

Vou lutando e decapito um homem. Foda-se. Consigo ultrapassar todos eles e deixo Harry e Mônica sozinhos lutando. Corro atrás de Alex. Escuto o grito de Stiles e sei que agora sim fodeu. Corro mais rápido.

– Safira - Escuto a voz de Lila.

Paro e à vejo vindo até mim.

– Vou conseguir distrai-lo para você - Diz ela.

Concordo e volto a correr com ela atrás. Nem paramos para ver se podemos atacar. Lila logo voa em cima do Zurark chamando a atenção dele. Estamos aonde ficam os chuveiros. Um homem e uma mulher estão com Stiles que grita novamente furioso.

Eles estão o torturando.

O sangue sobe nos meus olhos quando Stiles grita de novo. A mulher me vê e ela está furiosa. Ela corre até mim pronta para me atacar. Pego no seu braço e o arranho. Ela grita evejo suas presas. Com toda certeza vampira. Isso vai ser divertido.

Ela e eu lutamos sem parar se quer. Ela é boa. Ela tenta me morder no braço, mas pego seu cabelo com minha outra mão e puxo sua vabeça para trás e dou um soco em seu queixo. Ela quase cai, mas apenas tropeça pra trás. Ela me olha com a boca sangrando em um sorriso maquiavelico. Sorrio de volta e assim que ela corre até mim saio de seu caminho, mas não sem antes segurar seu pescoço e enfiar minha unhas nele o rasgando. Ante de seu corpo cair no chão puxo sua cabeça com força arrancando á do seu corpo.

– Vampiros tão difíceis de matar - Digo e jogo a cabeça para trás.

Assim que olho para aonde Stiles o homem me olha horrorizado. Ele não é ameaça. Caminho até ele que recua. Então ele correr, mas eu apenas pego minha faca e atiro nele. Acerta em suas costas e vou até ele.

Pego a faca e corto seu pescoço. Como eu pensei. Não era uma ameça.

Corro até Stiles que está em cima de uma maca. Assim que chego arranco os fios que estavam conectados nele. Sinto um leve choque mais isso não me abala. Olho para ele que está arfando e os olhos estão se revirando com se não tivessem pupila.

– Stiles! - Digo.

Ele apenas ri como um psicopata. Ele está molhado. Olho para os fios e são de eletrecidade. Eles estavam o eletrecutando!

– Stiles! - Grito.

Ele não para de rir e ele se contorce na maca. Olho na direção de Alex. Ela está tentando ajudar Lila. Só ela pode dar um jeito nisso. Corro até aonde Lila dificilmente consegue se manter. Em silêncio vou em um canto aonde eu não fico na área aonde o Zurark pode me ver.

Ele joga Lila longe e ela não se levanta. Ela grita e coloca a mão em uma das asas. Uma das asas dela quebrou. Ele vai até aonde Alex está no chão. Quando ele pretende mata-la. Tiro as seringas da onde estavam e as proteções caem. Corro e pulo nas costas do Zurark. Logo enfio as seringas em suas costas enquanto grito e ele também.

Pulo de suas costas e ele cai no chão. Apenas gritando de dor. Me aproximo dele e perfuro seu estomago com a unha do dedo indicador. Ele da um ultimo grito e para.

– O que você fez? - Diz Alex cansada.

– Ele não morreu, é muito forte. Digamos que só está em repouso - Falo.

O silêncio de repente predomina e eu suspiro. Me lembro de Stiles e vou até Alex. Ajudo ela ficar de pé e ela consegue.

– O Stiles - Digo e ela vai logo até aonde ele está.

Vou até Lila que está no chão choramingando.

– Lila.

– Minha asa - Diz ela.

– Eu sei, venha - Digo e com muito esforço ela fica de pé e passo um braço dela no meu ombro.

Olho para Alex que tenta fazer Stiles voltar ao normal.

– Safira chame alguém para ajuda a leva-lo.

– Tudo bem - Digo.

Saio de lá com Lila escorada em mim. Não demoramos muito, Lila tenta andar mais rápido, e logo estamos no inicio novamente. Corey corre até mim.

– Cadê a Alex? - Pergunta.

– Lá dentro. Ela precisa de ajuda.

– Eu vou - Diz Andrew.

Corey e Andrew voltam lá e vejo Harry e Mônica. Ele a carrega nos braços desacordada.

– O que aconteceu? - Pergunto.

– Jogaram ela longe - Fiz Lynn - Ela desmaiou na hora.

– Temos que leva-la logo - Diz Harry.

– Vamos, Lila não está muito bem também - Digo.

Logo vemos Corey e Andrew Trazendo Stiles. Alex Vem log atrás mancando.

– Vamos logo - Diz Lila.

– É, talvez já fecharam até as portas - Diz Andrew.

– Ainda não - Diz Lynn - Mas logo fecharam.

– Mas temos que nos apressar - Digo - Vamos.

Saimos da área de treinamento o mais rápido que conseguimos com Mônica, Lila, e Stiles feridos. As luzes vermelhas ainda continuam a piscar. Lila está chorando baixo e sei que é não só por conta da dor, suas asas.

– Vai ficar tudo bem - Falo - Vamos chegar logo.

Ela concorda com a cabeça. Continuamos até estar perto das portas que dão ao subterrâneo.

– Não posso ir agora, não sei se Luna já está - Diz Lynn e paramos.

– Lynn ela deve estar lá dentro - Diz Alex.

– Eu não sei, ainda preciso procura-la - Diz ela - Eu vou rapidamente se eu demorar podem ir mandar me buscarem.

– Ok, mandaremos a Lewis - Digo.

– Obrigada.

Ela sai correndo e continuamos nossa caminhada até o subterrâneo. Assim que os guardas vê a gente eles pedem para trazer enfermeiros para nos ajudar. Logo os enfermeiros vem e nos ajudam a levar eles para baixo. Apesar das escadas serem muitas, rapidamente já estamos lá em baixo.
Eles levam Mônica para um lugar e Lila para o outro. Stiles é levado junto com Alex para não sei aonde e eu apenas me jutno aos outros.

Lynn

Os corredores ainda não estão completamente vazios. Algumas pessoas ainda correm para o subterrâneo mas nenhuma delas é Luna. Raios. Corro um pouco tentandome apressar. Talvez ela nem esteja aqui.

– Elas devem ter ido por aqui - Diz uma voz masculina quando quase viro um corredor.

Volto para o que eu estava e resolvo escutar.

– Elas voltaram - Diz uma voz feminina - Elas sabem que a gente iria por ai.

– Foda - se - Diz ele - Venha.

Os dois passam reto pelo corredor aonde eu estou e não me vêem. Graças a Deus. Acabo que sigo eles. Eles podiam estar falando de Luna talvez. Sigo eles que vão até aonde fica o hospital.

Eles procuram pelas pessoas, mas não acham. O homem furioso grita frustado.

– Aquelas desgraças nos enganaram - Fala ele.

– Elas são transcendentes, idiota - Diz a mulher - Elas iriam os enganar direitinho.

– Droga, aonde estão as armas? - Pergunta ele.

Olho com cuidado aonde eles estão e vejo a mulher chutando uma parede e nem se quer dente dor. A parede se quebra e ela pega de lá duas snapers e mais algumas armas e balas.

– A presidenta Olga não pode querer outras? - Pergunta ele.

– Não.

Por que não?

– Ela quer as duas - Continua ela - Luna e Ellie.

Ah não. Seguro um gritinho, mas eles percebem.

– Tem alguém aqui - Fala o homem.

Saio correndo sali. Não quero que eles me peguem. Tenho que avisar Lewis.

Luna

Eu e Ellie corremos ainda. Não sabemos aonde se esconder, mas sabemos para onde devemos ir.

– Ele vão nos pegar Luna - Diz Ellie.

– Não vão, eles nunca imaginaram a gente voltar para área psiquiatrica.

– Eles vão nos matar - Diz ela parando de correr.

– Não vão - Digo quando paro - Vamos logo.

Ela concorda e voltamos a correr. Não tem mais ninguém nos corredores. Sei que é por que algo muito ruim está acontecendo. Eu vi as luzes vermelhas. Foi quando a confusão começou quando estava no descansando em baixo de uma arvore. Vários médicos estraram tentando acalmar algumas pessoas e vi eles dopando outras e sai correndo dali.

Encontrei Ellie em puro desespero tentando entender tudo. Então quando estávamos seguindo algumas pessoas um homem e uma mulher nos pegou de surpresa nos levando não sei para onde. Fugimos quando Ellie usou os poderes dela e eu os meus.

Fugimos e agora estamos aqui. Vejo o corredor que da na área psiquiatrica e corremos para lá. Entramos e vimos as salas de observação. Ellie parecia se sentir incomodada com aquilo.

– Calma vai ficar tudo bem - Digo.

– Eles estão me matando.

– Ellie precisamos nos esconder.

Escutei os gritos do homem e da mulher e logo me desesperei. Escuto as portas atrás de mim se abrirem e lá estão eles.

– Olha só se não são as meninas - Diz o homem.

– Parece que não adiantou fugir - Diz a mulher - Agora vocês vão ver.

Ellie e eu corremos para mais fundo daquele lugar. Mas nós duas sabemos que é o fim da linha.

Lynn

– Lewis - Digo desesperada assim que a vejo.

– O que foi Lynn? - Pergunta ela confusa.

– A Luna e a Ellie estão em perigo - Falo.

– O que? - Pergunta Safira horrorizada.

– Elas ainda não vieram, um homem e uma mulher estão atrás deles.

– Mas eu pensei que Luna estivesse aqui - Diz Ágata.

– E que a Ellie estivesse segura - Diz Safira furiosa - Ela está em observação.

– Não importa isso agora, temos que ir atrás delas.

– Vou chamar o Bellamy - Diz Safira já indo chama-lo.

– Lynn você sabe aonde eles foram? - Pergunta Lewis.

– Não.

– Elas devem estar na ala psiquiatrica - Diz Lila.

– Como sabe? - Pergunta Lewis.

– Elas sabem como é aquele lugar podem se esconder lá - Fala Lila.

Eu olho para Lewis e concordamos.

– Vamos - Diz Safira trazendo Bellamy junto.

– Eu também vou - Ouço a voz de Andrômeda e me viro.

– Eu também - Diz John.

– Vocês tem que ficar - Diz Lewis.

– A Ellie é minha amiga e pode tá correndo perigo, ela me livrou da morte e eu vou livra-la também.

Lewis olhou Andrômeda de cima a baixo e revirou os olhos.

– Venham - Diz ela.

Alex já está melhor e vem com a gente. Ágata pega uma das armas e quando Zack a vê logo vai até ela.

– Você não vai - Diz ele.

– Zack, elas podem estar feridas e eu sou médica. Não vou deixa-las.

– Você não pode voltar.

– Sério?!

– Sim.- Zack eu vou e ponto.

– Então também vou - Diz ele tirando o jaleco branco e pegando duas armas e ás carregando.

– Oque?! Não.

– Eu vou e ponto.

Ela tenta falar, mas eu a interrompo:

– Nem tente Ágata, Homens - Falo e reviro os olhos.

Andrew, Corey, e Balthazar se junta a nós e finalmente vamos atrás delas. Alex parece mais calada que o normal, com uma aparência estranha. Os cabelos lisos muito bagunçados se juntam com a franja. A roupas rasgada e vários cortes nos braços e alguns arranhões no rosto. Ela mataria o primeiro que a impedisse de algo.

Estamos perto da área psiquiatrica e escutamos o grito de Luna. Depois o de Ellie. Bellamy parece nervoso e Safira também.

– Vamos logo - Diz Safira.

– É, elas parecem estar mesmo em perigo - Diz Lewis.

Voltamos a andar só que mais rápido. Escutamos os gritos de pessoas diferente e deve ser de quem está lá com elas. Começamos a correr. Assim que chegamos na área psiquiatrica entramos lá e sou derrubada por uma força enorme invisivel.

Olho em meio a confusão e vejo Luna ela luta contra a mulher. Ellie que fez isso. Vejo que ela luta com o homem que percebesse que é um Zurark. Me levanto e assim que Ellie me vê nossos olhares se encontram e os olhos dela estão negros.

Zack

Ágata se segura na parede quando Ellie nos acerta. Aquele lugar está uma loucura. Me levanto e e vejo uma menina loira lutar com uma mulher ruiva. Deve ser a Luna.

– A Ellie está possuída de novo - Diz John.

– De novo - Diz Safira.

– Isso é novo pra mim - Fala Balthazar

– Mas de qualquer maneira esse Zurark pode mata-la - Fala Ágata.

Olho para Ellie que agora está lutando corpo a corpo com o homem.

– Temos que parar Ellie prender esses dois e de alguma forma não permitir que Luna surte - Diz Lewis.

– Já sabemos - Diz Corey e Taylor juntos.

– Andrew, Corey, Safira, Balthazar, Bellamy e Ágata, vocês vem comigo parar a Ellie e prender aquele Zurark. Os outros dão um jeito na Luna e prendam aquela mulher.

Ágata já vai indo atrás de Lewis, mas eu a paro.

– Ágata tome cuidado.

Ela sorri.

– Eu sempre tomo.

Ela vai atrás de Lewis e os outros.

– A Luna vai ser mais difícil - Diz Lynn.

– Mas ela tá até se saindo bem - Diz John.

– Idiota - Murmura Andrômeda.

– É, ela pode até matar aquela mulher. Mas quando sobrar apenas a gente ela e Ellie vão se virar contra nós - Lynn fala assustadora - Luna ainda consegue se controlar, mas Ellie não.

– Então vamos atrair atenção da ruiva - Digo - E depois Lynn faz sua mágica.

– Tudo bem - Diz Alex - Eu já vou indo.

Elalogo pega as armas e se aproxima da luta de Luna e a ruiva. Ela atira na ruiva e chama sua atenção. A ruiva tenta partir pra cima dela, mas John já está lá e Andrômeda vai atrás. Entro em ação também e vejo Lyn indo até Luna que agora parece feroz.

Alex Luta contra a ruiva que é bem rápida. Então de repente à clones dela em nossa a volta. Que ótimo. Eles assim como ela atacam. Luto contra um monte deles e eles apenas se multiplicam.

Consigo ver Lynn que se defende de Luna, mas sem machuca-la. Ela ainda não voltou ao normal. Dou um soco na barriga de um dos clones e assim que o clone se curva pego sua cara e meto contra a parede.

Vejo a luta aonde Ellie está. Eles agora estão lutando contra o homem, já que Ellie está no chão sendo acudida por Bellamy e Safira. Mas logo Safira entra na batalha. Sou interrompido por mais um par de clones. Porra será que ninguém pode matar essa mulher?

Como se alguém tivesse me escutado Alex da uma facada na ruiva que cai no chão. Aleluia! Os clones desaparecem. Olho para Lynn que grita algo para Luna que ia mata-la. E num passe de mágica a garota para. Luna se levanta e não para de olhar para Lynn. Ela então olha para nós. Seus olhos estão desmonstrando puro espanto e estão vermelhos. Ela vai chorar. Lewis então caminha até ela. Luna abraça ela e parece que as duas são bem próximas. Nunca imaginaria Lewis assim.

Me aproximo assim como os outros.

– Lorena - Diz Luna e acho estranho - Lorena eles iam me matar, eles iam nos matar.

– Calma tá tudo bem agora - Diz Lewis.

– Lorena eu to com medo.

– Tá tudo bem, eu to aqui - Fala Lewis e abraça ela.

Bellamy se aproxima carregando Ellie nos braços e Safira vai até ele e examina Ellie melhor. Ela vai até Lewis e Luna.

– Posso? - Pergunta Safira para Luna.

– O que? - Pergunta a menina.

– Só quero ver se está bem.

Luna não diz nada e Safira coloca a mão na testa dela.

– Temos que levar as duas para o subterrâneo urgentemente - Diz Safira séria - Ellie está com os pulsos fracos e está muito gelada. Já Luna está queimando de febre.

– Percebi - Diz Lewis - Vamos.

Assim que Luna vê Lynn ela parece sentir culpa.

– Lynn...

– Não, tá tudo bem - Diz Lynn sorrindo - Sei que você não queria - Lynn abraça Luna que retribui o abraço.

– Agora vamos? - Pergunta John.

– Tinha que ser você pra estragar esse momento - Diz Andrômeda.

– Olha só quem fala - Provoca ele.

– Olha só quem fala O que? - Pergunta ela já nervosa.

– Quem gosta de corta o barato dos outros é você - Diz John.

Andrômeda olha para ele indignada.

– Você é que...
– Ei, ei - Interrompe Safira segurando o riso - Vamos deixar isso para depois pombinhos.

Ágata olha para mim sorrindo e eu sorrio de volta.

– Sabe eu acho que os pombinhos realmente devem para - Fala Balthazar olhando para aonde antes estava ele, Lewis, Ágata, Corey, Andrew, Bellamy e Safira - Acho que os nossos amigos ainda não desistimos.

Escutamos um barulho e assim que nos viramos. O homem que deveria estar morto agora segura uma arma. Escutamos uma risada do outro lado e vejo a ruiva já de pé.

Bem que dizem que vaso ruim não quebra.

– Acharam mesmo que iam se safar? - Pergunta a ruiva.

– Pois pensavam errado - Diz o homem.

– Agora soltem as garotos - Ou mataremos vocês e ainda levaremos elas.

Do nada Alex sai do meio da gente atirando na ruiva um monte de vezes. Até chegar nela. O homem atira e Lynn nos protege com o "escudo invisivel". Alex depois de ter atirado várias vezes na ruiva que agora está ajoelhada no chão, nos vira para gente.

– É bom não verem isso - Avisa ela e se vira para a ruiva.

Luna se vira para nçao olhar. Alex pega no cabelo da ruiva que grita, e sem mais nem menos puxa a cabeça da mulher. Ela apenas pega a cabeça e joga para o lado. Ela pega a outra arma com as mãos cheias de sangue e caminha atirando no homem agora.

O homem para de atirar sendo bombardeado pelas balas de Alex. Ele já está bem afetado, mas continua de pé meio bambo. Quando as balas acabam Alex joga a arma para o lado. O homem em furia corre até ela, e quando alcaça Alex simplesmente pega no seus pescoço e o rasga. Suas unhas são garras agora.

Ele cai no chão ajoelhado com a boca, já, cheia de sangue. Alex sem dó e nem piedade arranca a cabeça dele como a cabeça da ruiva.

– Morra agora desgraçado - Diz ela e joga a cabeça pra o lado igual antes.

Seus braços agora estão cheios de sangue como as roupas e as pernas que estam expostas, por ela ter cortado a calça, também. A cara e o cabelo também estão com respingos de sangue.

– Agora sim, podemos ir - Diz ela e caminha para as portas.

– Isso tudo é nervoso? - Pergunta Balthazar e ela mal sabe que está cutucando a onça com vara curta.

Ela se vira para ele séria e o observa.

– Mais uma gracinha e você será o próximo a perder a cabeça - Diz ela e sai.

Ficamos quietos e saimos dali. Ninguém anda rápido. Ninguém se preocupa com os tremores que agora estão mais fortes. Olho para Ágata que está olhando para o nada.

– Como se sente? - Pergunta ela quando chego ao seu lado.

– Exausto, assustado, e nem um pouco normal - Respondo.

– Sinto o mesmo só que dez vezes pior - Paro de andar e à paro também, mas ninguém mais para nos deichando para trás.

– Que bom que tomou cuidado.

– Como eu disse. Eu sempre tomo - Diz ela sorrindo cansada.

Beijo brevemente seus lábios e ela sorri mais alegre.

– Isso realmente é bom.

Cassie

Assim que vejo eles chegarem tento me levantar, mas Tate e Sarah me impedem.

– Não, você não vai sair daqui - Diz Sarah.

– Eu preciso ver eles.

– Depois você vê - Diz Tate mais gentil.

Rescolvo não pestanejar e fico quieta. Fico sentada na cama escutando e sentindo os tremores. Aquilo me dava caláfrios. Sarah e Tate haviam ido atrás de Andrômeda e John e eu fiquei sozinha.

Perdemos a energia e agora sim eu estava com medo. Deito e resolvo dormir. Assim que encosto minha cabeça no travesseiro e fecho os olhos os pesadelos vem me atormentar.

Ela tentou te matar. Ela tentou me matar.

A imagem de Beatrice correndo atrás de mim me vem no pesadelo.

Ela tentou te matar. Ela tentou me matar.

Luto com Beatrice e dou uma facada em sua perna.

Ela tentou te matar. Ela tentou me matar.

Beatrice agarra meus pulsos e os queimam agora. Não sinto nada além da dor de não poder respirar.

Ela tentou te matar. Ela tentou me matar.

Beatrice tentou te matar. Beatrice tentou me matar.

Acordo em pulo arfando e me cortocendo. Sinto as mãos de alguém sustentar minhas costas.

– Ei, o que foi? - Pergunta Tate e eu me viro para ele.

– Tate, é você - Falo e o abraço subitamente.

Ele fica meio tenso, mas logo retribui o abraço. Fecho os olhos e tento me concebtrar apenas nele. Nele.

– Cassie o que aconteceu? - Pergunta ele.

– Um pesadelo - Respondo com a voz já sentindo meus olhos úmidos.

Ele se afasta e analisa meu rosto, na poucas luz que tem.

– O que era?

– Beatrice, tentando me matar. De novo.

– Você sabe que na verdade ela não estava em si. Os médicos já disseram que ela já voltou ao normal e não está como antes.

– Eu sei, mas não sei se vou conseguir encara-la de novo depois disso. Pensar que ela tentou me matar. Ela é minha amiga.

– Cassie tira isso da cabeça, ela é sua amiga. Nunca lhe faria mal.

– Mas fez. Sei que não foi realmente ela, mas parece que foi.

Ele me olha e não diz nada por alguns segundos. Ele coloca uma mecha minha atrás da orelha e sorri.

– Esqueça isso por enquanto - Diz ele - Volte a dormir vai ser melhor.

Concordo com um aceno de cabeço e me aconchego perto dele.

– Tate - O chamo.

– Sim?

– Em todos esse anos, você foi a única pessoa, o único amigo que eu mais me senti segura - Falo - John sempre foi muito protetor, mas eu me sinto mais segura e protegida perto de você. Você sempre está lá quando eu preciso, quando estou entrea a vida e a morte.

Percebo que ele sorri contra minha têmpora e sorrio também.

– Talvez eu seja a diferença entre a sua vida e sua morte.

– Eu não acho, tenho certeza - Falo.

Ele não diz mais nada, apenas passa o braço em volta do meu corpo. Acho que esse foi o momento mais intimo que eu tive com o garoto, a coisa mais intima que falei para alguém. Eu gosto disso. É libertador. Fecho os olhos e o sono vem de novo. Durmo e dessa vez sem pesadelos.