The New World- INTERATIVA escrita por Miss Hale Stilinski, Nalu Wonderland


Capítulo 15
Smooth Criminal


Notas iniciais do capítulo

Nada a comentar além de que AMO ESSA MÚSICA!



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As he came into the window

It was the sound of a crescendo

He came into her apartment

He left the bloodstains on the carpet

She ran underneath the table

He could see she was unable

So she ran into the bedroom

She was struck down, it was her doom

Pov. Beatrice

É com certeza tem alguma coisa errada comigo! Eu não sei o que é e estou cada vez mais preocupada com isso, as vezes passa algumas coisas na minha cabeça que não consigo entender, vocês dizendo para mim fazer coisas que não quero fazer e não sei porque mas me sinto mais poderosa como se eu pode-se enfrentar sozinha um exercito.

Eu poderia ficar feliz com isso tipo "Nossa eu to mais poderosa" mas não fico porque sei que isso foi por causa da droga da injeção que Helena me deu quando caímos na armadilha deles, e se vem do governo com certeza não é legal.

(Flash Back On)

Quando vejo que finalmente Safira conseguiu dopar Ellie me sinto mais calma, achei que realmente iriamos morrer aqui com ela ou teríamos que acabar matando ela, mas porque será que se lembrou do Mason e não de nós? Qual é cadê a consideração com os amigos?

– Lewis vou tentar achar Helena- digo e saiu antes de receber resposta, entro em uma porta que dá em um grande corredor, caminho por ele olhando para os lados, a várias portas mais não me arrisco a abrir nenhum e acabar vindo mais zurark ou soldados, quando estou quase voltando sinto uma picada em minha nuca e me viro.

Helena está segurando uma seringa e com um sorriso diabólico, achei que pode-se ser um sedativo mas como não estou desmaiando acho que não é, olho para meu chicote o preparando para o golpe mas quando lanço ele para frente a única coisa que ele acerta é o chão já que Helena já sumiu.

Olho para os lados confusa, como ela pode ter desaparecido dessa maneira e eu não ter visto? a menos de um minuto ela estava na minha frente, o que aconteceu?

Resolvo fingir que isso nunca aconteceu e não contar para ninguém, voltou para aonde os outros carregavam os feridos para dentro do Aerodeslizador, Lewis assim que me vê vem até mim.

– Achou alguma coisa?- pergunta ela com esperança.

– Não nada...ela sumiram!

(Flash Back Of)

Então desde que isso aconteceu eu estou desse jeito e não consigo entender o que está acontecendo comigo, para piorar depois da morte de Kath e a loucura da Ellie eu tenho que ficar nesse quarto sozinha e eu odeio ficar sozinha, é como se eu tivesse sem ninguém para me ajudar.

Pensar sobre Kath e Ellie me deixa ainda mais triste e confusa, eu queria uma delas aqui comigo para eu poder desabafar e pode falar o que estou sentindo. Também tem o Tomás, outro que está me deixando confusa e acabada, eu sei que gosto dele mais do que deveria e tenho medo, medo de me entregar para esse sentimento e acabar quebrando a cara.

Antes que eu perceba já estou chorando e nossa como eu odeio chorar, me levanto da cama e vou até o banheiro, limpo o rosto e saio do quarto.

Olho no relógio e vejo que já está na hora do almoço, graças a Deus não aguento mais de tanta fome, entro no refeitório que está completamente lotado e servi minha comida, olho em volta e avisto Zack, John, Mary e Sarah conversando em uma mesa, penso em sentar com eles como sempre mas uma vós na minha cabeça me deixa confusa.

Mate-os! Mate-os Agora!

O que? eu só posso esta ficando completamente louca, me sento em uma mesa sozinha e vejo a confusão no rosto de Mary por causa disso, logo ela se levanta e vem até mim.

– Tá tudo bem?- pergunta se sentando a minha frente.

– Sim- digo apenas tentando ignorar a voz que continuava na cabela.

Não seja covarde, mate ela!

– Porque não se sentou conosco? Fizemos alguma coisa?- perguntou ela, Mary era uma das minhas únicas amigas que continua sendo minha amiga mas mesmo assim ela se preocupa muito com as pessoas e isso acaba sendo chato.

– Não eu só preciso pensar- digo a ela- Eu...

MATE ELA AGORA!

– Cala Boca- grito colocando as mãos na cabeça, Mary arregala os olhos e vejo que todos estão olhando para nós, sinto como se tivesse uma faca entrando e saindo da minha cabeça e a mesma voz gritando- Mary Desculpa- digo a ela e a dor fica piorando.

– Você não tá legal- diz ela me fazendo olhar para ela- Beatrice o que você tem?- me pergunta séria mas não consigo pensar nem falar, a dor começa a ficar pior e não aguento, aperto as mãos contra a cabeça e começo a gritar- Zack- grita Mary chamando Zack que corre até nós.

Tento me levantar mas acabo caindo no chão gritando desesperadamente, sinto que posso explodir a qualquer momento, ouço a voz de John e Andrômeda e sei que todos no refeitório estão apavorados, meus olhos estão fechados e encolhida no chão tremendo e gritando de tanta dor.

De repente sinto mãos fortes em meus pulsos e só forçada a abrir os olhos, e logo encontro os olhos escuros de Tomás, ele fala alguma coisa mas não consigo entender, a voz está gritando e não para nem por um segundo, ele segura ainda mais meus pulsos e faço o maior esforço para prestar atenção.

– O que está acontecendo?- ouço a pergunta entre os gritos, tento pensar mas não consigo então faço um esforço para tentar responder.

– Minha cabeça- disse apenas sem conseguir falar mais nada coerente além de gritar, sinto ele me pegar no colo, mas não consigo ver para onde está me levando.

Essa é a sua chance Beatrice, o mate!

A voz grita e grito vendo que tudo em volta se apagou e minha conciência acabou, assim sendo sugada pelo escuridão...

(...)

Acordo e a primeira coisa que sinto é um pouco de tontura mas dou graças a Deus pela dor ter passado, olho em volta e vejo que estou em uma sala médica, Ouço vozes atrás da porta e sei que são Ágata e Tomás, não consigo entender o que eles estão falando e também não ligo.

Como eu posso ter pirado daquele jeito e o porque disso? O que tinha naquela madita injeção? E porque em mim? Tenho tantas perguntas e me sinto cada vez mais confusa, a porta se abre e os dois entram, Ágata sorri para mim e vem até o meu lado.

– Beatrice como se sente?- pergunta ela olhando alguns papéis em sua mão.

– Melhor- digo confusa- O que acontece?- pergunto esperando um resposta como "Sabemos o que você tem!" ou "Não é nada demais".

– Bom pelo seus exames não mostram nada, você está completamente normal mas...- diz e volta seu olhar para mim- Não é normal ter acontecido o que aconteceu com você, por acaso não se lembra de ter tomado ou injetado algo?- pergunta ela.

Penso seriamente em falar a verdade, em contar o que aaconteceu, mas e se eles acharem que por isso agora pertenso ao governo e me prenderem? ou pior eu virar uma cobaia? Não eu não quero nenhuma dessas opções.

– Não- falei a ela- Não lembro de nada disso- garanto e ela solta um suspiro.

– Bom então acho que pode ter cido...eu relamente não sei o que pode ter acontecido- fala ela sendo sincera- Mas pode ser apenas um efeito de toda essa pressão que vocês andam sentindo, por causa de tudo que está acontecendo- disse ela- Bom eu vou deixar você descançar agora- disse ela indo em direção a porta e passando por Tomás- Vocês tem 5 minutos- disse a ele que assentiu.

Tomás caminha até mim e agora não estou mais confusa, to nervosa.

– Oi- diz ele.

– Oi- digo olhando para minhas mãos- Obrigado por ter me ajudado- disse a ele, ele sempre me ajuda, quando Maxi falou mal de mim foi ele que estava lá para me dizer alguma coisa animadora, quando eu ia bater naquela garota e acabar sendo expulsa foi ele que me impediu e quando eu estava quase morrendo foi ele que me levou para doutora Ágata.

– Não foi nada, eu já disse que mesmo você não querendo nada comigo eu sempre...- não deixo ele terminar e levanto e o beijo, chega de ficar tentando fingir que eu não estou apaixonada porque estou e quero que o mundo todo se foda com isso.

O beijo é calma mas eu não sou uma pessoa calma então logo o deixo mais intenso e selvagem, mas é claro que o lindo e amado ar tinha que acabar, ele me olha assustado e confuso e apenas sorrio e balanço a cabeça.

– Por favor não diz nada- digo me sentindo envergonhada.

– Ok- diz ele rindo- Mas eu queria que da próxima vez...

– Quem te garante que vai ter uma próxima vez?- pergunto erguendo uma das sobrancelhas, é obvio que vai ter próxima vez mas eu não vou resistir a uma brincadeira.

– Eu- diz ele e beija de novo, mas somos interrompidos por Ágata.

– Ai Desculpa- diz ela e fico vermelha de vergonha- Mas seu tempo acabou Tomás e você precisa descansar se quer sair ainda hoje daqui- disse ela.

– Eu posso sair hoje?- pergunto.

– Claro, como eu disse não achamos nada em você então não tem motivos para ficar, apenas precisa descansar um pouco e a noite pode sair- disse ela- Agora vamos- disse puxando Tomás que me mandou um beijo antes de Ágata fechar a porta.

Sorrio como uma boba e fecho os olhos, então sinto algo estranho e novamente a voz mas agora como um sussurro.

Você sabe...terá que matar todos eles!

Abro os olhos rapidamente e olho para o espelho que fica ao lado da minha cama, então por ele eu não vejo mais meus olhos Verdes claros e sim olhos estranhos, completamente negros! E em um piscar novamente eu via os olhos verdes.

Então eu pude ter certeza, algo de muito errado está acontecendo comigo.

Pov. Zack

Espero do lado de fora da sala enquanto Ágata e Tomás conversam com Beatrice, logo depois apenas Ágata sai da sala e me levanto da cadeira.

– Como ela está?- pergunto a Ágata que terminava de anotar algumas coisas.

– Ela está ótima e realmente eu não sei o que pode ter causado esse ataque, e acho que isso é o que mais me preocupa- diz ela e posso realmente ver a preocupação em seus olhos, isso me deixa admirado, o quanto ela se preocupa com pessoas que ela mal conhece.

– Então você vai ter algum tempo hoje?- pergunto e ela ergui as sobrancelhas.

– Porque a pergunta?- diz sorrindo.

– Pensei que poderíamos jantar juntos hoje, o que acha?- pergunto dando um passo a frente e ficando colado nela, ela da um passo para trás dando de encontro com a parede e acaba rindo sozinha por causa disso.

– Bom quem sabe- disse ela se desviando de mim- Se eu terminar cedo aqui hoje eu vou- fala ela e abre a porta do quarto avisando Tomás que o tempo acabou, eles falam mais algumas coisas e logo Tomás vai embora e novamente fica só nós ali- Tchau Zack- diz ela virando as costas e saindo.

Depois vou direto para meu quarto descansar mas quando chego lá Nicollas e John estão discutindo feio por alguma coisa que não sei direito o que é, mas não importa porque quero dormir e esses bestas não vão deixar.

– Você é um covarde admite- grita John jogando um travesseiro na cara de Nicollas.

– Só porque não quis ir naquela missão estúpida? O que vocês ganharam indo lá? Além de vários de vocês terem ficado acabados né- disse agora Nicollas que parecia que iria saltar em John a qualquer momento.

– Pelo menos eu fiz algumas coisa, fui lá em ajudei enquanto você se escondia aqui- gritou John de volta enquanto atirava outro travesseiro.

– Dá pra parar de atirar isso- gritou Nicollas jogando de volta.

Reviro os olhos e entro de vez no quarto jogando um travesseiro em cada um deles, os dois me olham confusos como se não tivessem me notado antes.

– Dá para vocês pararem com essa criancice, Nicollas fez errado em não ter ido junto e você John está sendo errado em julgar as pessoas então esqueçam e pronto- grito e os dois abaixam a cabeça.

Me deito na cama e coloca a mãe na testa, as vezes eu acho que esse mundo não tem mais jeito e seria muito mais fácil se parecemos de lutar e simplesmente ficássemos aqui na resistência.

– Como tá a Beatrice?- pergunta John que finalmente se acalmou.

– Pelo que Ágata disse está bem, ainda não sabem o que aconteceu com ela- falei a ele repetindo mais ou menos as palavras de Ágata- Vocês podem fazer silêncio só um pouco, eu preciso dormir- peço e os dois assentem.

John pego os fones de ouvido e começa a ouvir música enquanto Nicollas adormece também, viro para o lado e logo o sono chega.

– Maryse você tem certeza que pode cuidar dela enquanto eu vou lutar?- pergunto para a mulher a minha frente, Maryse era uma amiga rebelde que viva no esconderijo conosco.

– Claro Zack, Sam estará segura comigo- diz a mulher pegando minha filha do meus braços, olho para fora e vejo que o governo continua atacando então saiu correndo e me transformo e começo a arrancar a cabeça de vários soldados.

Com certeza estávamos ganhando de lavada do governo, então ouço um som vindo dos céus e olho para cima avistando aerodeslizadores que começaram a bombardear o esconderijo, e o mesmo começa a desmoronar, tendo correr para dentro mas não consigo.

Preciso salvar minha família então volto a forma humana e corro para dentro aonde o teto aos poucos começa a desmoronar, avisto Maryse com Sam no colo e grito para ela correr, mas no momento em que a chamo uma das bombas cai exatamente aonde elas estavam e explode me fazendo voar longe, e eu sei que minha filha está morta.

Sinto alguém segurar meu braço e vejo que é Kath.

– Zack vamos precisamos sair daqui agora- diz ela me puxando e corro junto com ela até estarmos no meio da floresta, E novamente a cena da explosão passa por minha cabeça e me concentro para não chorar.

Acordo nervoso e suando, novamente tive o sonho ou melhor lembrança de quando o governo destruiu nosso antigo esconderijo e acabou matando minha filha, eu nunca vou conseguir superar ou esquecer, mas eu sei que é possível conviver com a dor.

– Ei Zack tá tudo bem?- pergunta John tirando os fones de ouvido e me encarando, ele pare-se confuso mas faço que sim com a cabeça.

– Apenas um pesadelo- digo voltando a deitar e ele da de ombros e coloca os fones de ouvido de volta, já que não consigo voltar mais a dormir.

Pov. Janett

– Bom depois de tanta pegação eu juro que to morrendo de fome- falei emburrando Eric de cima de mim e levantando da cama.

– Eu já disse que você é muito bipolar?- pergunta ele enquanto visto minha blusa.

–Já com certeza- falei rindo e ele se levantou também e me abraçou por trás- então vamos comer?- pergunto me virando para ele.

– Vai indo que te encontro lá, vou ir tomar um banho antes- diz ele e concordo, ele vai para o banheiro e saiu do quarto dando de cara com aquele outro Soldado na porta- Você quer o que...

– Bellamy- diz ele e concordo- Vim falar com o Eric e...você sabe que não pode tá na área masculina né?- pergunta ele erguendo uma das sobrancelhas.

– Não e to nem ai, Eric tá tomando banho- digo me afastando- Bom te ver de novo Betamy- digo sem parar de andar.

– É Bellamy- grita ele.

– Tanto faz- falo virando no corredor, caminho feliz até o refeitório, pego um prato de comida e me sento junto de Corey e Andrew ou como eu prefiro chamar os "Os Palhaços"- Hey Palhacinhos- digo cumprimentando.

– Eai Janett- diz os dois juntos.

– Então...- Começa Andrew.

–...Tá gostando da resistência?- perguntou Corey.

– Sim é bem melhor do que ser prisioneira do governo e ser torturada todos os dias- digo um pouco sarcástica.

– Você era torturada?- pergunta os dois juntos.

– Sim- digo dando de ombros e eles apenas se olham, não demorou muito para que Eric e Bellamy se sentassem conosco e depois Mônica e Balthazar- Nossa Balthazar porque parece que vai matar alguém?- pergunto a ele que estava com cara de raiva.

– É aquela tal de Alexandra que só fica enchendo meu saco- diz ele quase dando um soco na mesa- Que garota mais idiota aquela.

– Isso é amor reprimido sábia?- pergunto rindo.

– Janett- ouço alguém chamar e vejo que é a tal da soldada daqui, Lewis se não me engano- Precisamos conversar com você, tem um tempo?- pergunta e assenti indo atrás dela- Não é nada demais só precisamos saber tudo o que você sabe sobre o governo já que esteve lá por muito tempo- disse e concordei.

Eles me levaram até aonde a tal de presidente Olga começou a me interrogar.

– Você sabe aonde é a localização exata do governo?- pergunta ela.

– Não- digo simplesmente.

– Você...

– Olha não faça perguntas que sabe que eu não sei, a única coisa que vi em todo o tempo que estive lá foi a cela aonde eu ficava e a cadeira de shok aonde me colocavam todo o dia e quase me matavam lá então acho que não posso ajudar muito- digo e ela assenti- Posso ir agora?- pergunto.

– Claro- fala a presidente e me levanto sem dizer mais nenhuma palavra, não gosto de falar sobre o governo porque isso me trás de volta as memórias terríveis.

(Flash Back On)

Eu já estava acostumada mesmo então não adianta me debater enquanto os soldados do governo me arrastavam até a sala vazia aonde tinha apenas uma cadeira, mas não uma cadeira normal uma cadeira de shok.

Eles me colocaram sentada e amararam meus braços na cadeira assim como minhas pernas, logo a maldita Wanna chegou com aquele sorriso de vadia.

– Qual o seu nome?- pergunto como todos os dias.

– Vai se fuder- gritei o mais alto que pude então ela sorriu e apertou o botão vermelho do controle que estava em sua mão- AAAAHHH- gritei quando o shok da cadeira me atingiu me fazendo tremer, então ela parou de apertar.

– Aonde acho mais de sua espécie?- pergunta ela me encarando.

– Tenta no inferno vai que você acha- falo com a voz tremula e novamente ela aperta o botão e grito de dor, então ela me olha com raiva.

– Qual o seu ponto fraco- diz ela pronta para apertar o botão, junto minha forças e sorrio.

– A morte- digo e mais um shok me atinge.

(Flash Back Of)

Mesmo ela tendo me torturado 2 anos seguidos eu jamais disse nada além de piadinhas e respostas irônicas, nunca dei o gostinho de vitória para ela e com certeza quando eu a ver de novo, vou mata-la com minhas próprias mãos.

Pov. Safira

– Então Safira como está ela?- ouço a voz de Bellamy se aproximando do vidro aonde está Ellie- Alguma novidade?- pergunta.

– Ainda não- digo a ele, eu ainda não falei o meu plano porque preciso pensar um pouco ainda, ter certeza de que isso vai dar certo- Ela está passando pelos estágios de novo- digo olhando para Ellie que gritava coisas sem sentido nenhum.

– Porque será que ela só lembra de mim?- pergunta ele realmente confuso- Falei com ela poucas vezes e ela nem sabia meu nome realmente- disse ele olhando para o vidro pensativo.

É obvio que ela lembrava dele por estar apaixonada por ele, e com certeza é algo muito forte para ser capaz de acalma-la dessa maneira.

– Bom eu realmente não sei- digo mesmo sabendo, não quero deixa-lo ainda mais confuso do que já está- Mas seja lá o quer for tenha certeza que você é especial para ela de alguma maneira, e por isso algo na mente dela lembra de você mais do que dos outros- disse ele assentiu pensativo.

Olho para o relógio e percebo que está na hora de ela dormir, porque mesmo tanto desse jeito ela precisa descansar.

– Você me ajuda a dopa-la- pergunto e ele assenti, entramos na sala aonde Ellie ainda gritava mas parou assim que Bellamy entrou, ele abraçou ela que retribuiu e então aproveitei para injetar o sedativo.

Ela amoleceu nos braços dele e ele a pegou no colo a colocando na cama, ela já havia caído no sono então ele apenas deu um beijo em seu rosto e me olhou.

– Faça o que for preciso para ela voltar ao normal- pedi ele e eu assenti.

– Vou fazer. Prometo- afirmo para ele assenti.

Pov. Cassie

– Ágata quando eu vou ter alta?- pergunto enquanto ela fazia mais alguns exames em mim- Eu não gosto de hospitais e eu acho que ando vindo muita para cá- digo rindo e ela me acompanha.

– Logo, logo você vai poder sair mas vai precisa ainda ficar uns dias aqui- diz ela e cruzo os braços com raiva- Não seja birrenta- fala rindo e dou um pequeno sorriso, ouvimos uma batida na porta e logo Andrômeda entra acompanhada por um garoto loiro.

– Oi- diz ela sorridente- então eu achei esse garoto ali na rua que queria ver como você está- ela diz dando uma piscada para mim- Você conhece?- pergunta erguendo uma sobrancelha, olho para o garoto meio nervoso e ele me é familiar.

– Acho que sim- digo piscando confusa.

– Foi ele quem te salvou ontem- disse Ágata e agora me lembrei dele, nossa eu tinha rasão ele é muito lindo- Então Andy vamos deixar eles sozinhos um pouco- diz Ágata e Andy novamente me manda uma piscada e as duas saem da sala.

– Muito Obrigada por ontem- disse a ele- Você salvou a minha vida ontem- disse ele sorriu deixando o nervosismo um pouco de lado.

– Não foi nada, eu não ia te deixar passando mal né- disse ele se aproximando mais da cama- Como é sei nome mesmo?- pergunta ele.

– Cassie- respondo- Você é?

– Tate, o nome é meio estranho mais até que eu gosto- diz ele rindo sem graça.

– Eu gosto de Tate- digo sorrindo para ele- Acho um nome bonito e único, o que mostra quando você é especial- quando me toquei do que tinha falado fiquei vermelha assim como ele- Bom então obrigada Tate.

– Sempre que precisar- disse ele e ficamos conversando mais um tempo, um pouco sem graça um com o outro mais aos poucos sei que vamos conseguir nos soltar, depois de um tempo ele teve que ir então Andrômeda entrou sorridente.

– Que amor ele né? - pergunta com um sorriso sapeca no rosto, olho para ela e na hora vejo que tem alguma coisa de errada, ela está muito feliz então resolvo chutar.

– Você e John se beijaram- chuto e pela cara dela eu chuto bem no gol, ela me olha assustada e logo fica muito vermelha- Ai meu Deus era só um chute e você se entregou- digo rindo e ela começa a xingar baixinho.

– Qual é você lê mentes também?- pergunta ela colocando as mãos na cintura.

– Isso significa que você estava pensando no beijo né?- pergunto rindo e novamente ela fica vermelha se entregando totalmente- Mas ai ele tem pegada ou não?- pergunto e começo a gargalhar muito alto mesmo sentindo um pouco de dor na barriga.

– Não te graça- grita ela.

– Claro que tem- diz eu e Ágata ao mesmo tempo, e só ai notamos que ela estava na porta e também começou a rir.

– Quer saber eu vou embora- diz ela se emburrando e virando as costas.

– Andy pera ai- digo tentando me acalmar mas já era tarde, ela saiu pisando firme e falando coisas como "vocês são tão infantis" e eu e Ágata começamos a rir de novo- Ela é muito exagerada- digo revirando os olhos e tentando parar de rir.

Pov. Mônica

Que droga será que eu não vou conseguir acertar uma, estou treinando tiro com facas mas com certeza da para ver que esse não é o meu forte já que não acertei nenhuma ainda, olho para o lado e vejo um garoto com cara de deboche atirando facas, ele acerta uma atrás outra e isso me da muita raiva.

– Vai parar de rir?- pergunto a ele.

– Você vai acertar alguma?- ele pergunta irônico e eu de tanta raiva que estava jogo uma faca e ponto, me no meio do alvo- Sorte- diz ele dando de ombros e jogando três facas em alvos diferentes, o desgraçado acerta todas.

– E você que é mesmo?- pergunto fingindo interesse.

– Stiles- diz ele- E você?

– Não te interessa- respondo brava, e quando ele vai falar alguma coisa um som alto ecoa por toda a resistência fazendo as paredes vibrarem- é o que estou pensando?- pergunto a ele.

– O Governo está se aproximando da resistência- confirma o que eu estava pesando e saímos correndo assim como todo mundo.


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Notas finais do capítulo

APARÊNCIA DOS PERSONAGENS!

Stiles(Dylan O'Brien): http://supernovo.net/wp-content/uploads/2015/02/spider-dylan-obrien.jpg



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