Fullmetal Alchemist: After All escrita por Paulo Yah


Capítulo 2
#01 - A alquimista de Drachma




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Drachma

 

Midgard (central), dois dias atrás.

 

O Céu cinza daquela manhã fria nas terras geladas de Midgard eram a prova de que uma nevasca castigou tudo naquela noite. Fora o chão inundado de gelo, e as ruas e casas estranhamente desertas.

Havia parado de nevar pela manhã, mas isso não significava que não poderia voltar a qualquer momento.

 

- Peguem-na! – Gritava o oficial junto dos soldados que corriam por algo que pareciam túneis.

 

Midgard era uma cidade que se erguia de inverso que uma cidade comum. Não havia como sobreviver na superfície. Por esse motivo eles habitavam o subsolo, há alguns bons metros abaixo da terra...

Ela corria sem perder o fôlego, se esquivava de toda a multidão e despistava aqueles que estavam atrás da mesma.

Seus olhos lilases se destacavam em sua face pálida e bem desenhada, os cabelos prateados e arrumados em uma trança única, deixando mechas na frente e um pouco de sua franja cobrindo o olho direito.

Usava uma calça militar camuflada larga para facilitar o movimento e coturno; suas peças superiores eram um top branco com um yin & yang estampado no centro, uma jaqueta preta aberta com listras verticais vermelhas nas mangas, luvas de couro justas em suas mãos, e uma touca preta cobrindo-lhe a cabeça.

Quem era aquela que corria dos guardas tão depressa? O que havia feito para estarem atrás dela?

 

- Senhor! Ela está indo para a saída da cidade! – gritava um dos homens. – Rápido cerquem-na!

 

Ela tirou da bolsa que levava em suas costas um frasco e dele uma pílula, colocou em sua boca e engoliu devolvendo o frasco novamente à bolsa. A cor de seus olhos mudou para um ônix intenso, sua pele deu uma leve bronzeada e o cabelo tornou-se intensamente dourado. Assim ela se viu quase alcançando a saída da cidade. Um elevador que levava para a superfície.

 

- Rápido! Ela esta prestes a fugir! – Eles continuavam a correr atrás da menina que se esquivava perfeitamente de suas garras.

 

Carros da policia central, e outros homens começaram a agir, mas nenhum deles era páreo para a velocidade e destreza da garota. Ela pulava por cima dos automóveis que tentavam fechá-la, esquivava de agarrões e do esquema tático de captura. Ninguém se atrevia a atirar, por motivos desconhecidos.

Assim ela conseguiu alcançar o paredão de pedra bruta onde havia uma cabine, que levava as pessoas do exército para fora. Entrou na cabine e a fechou, puxando a alavanca que ativava o elevador para a superfície.

O elevador começou a subir rapidamente, enquanto vários homens do exercito se encontravam ali vendo tudo aquilo.  Foi quando o elevador chegou até metade do percurso, um homem usando um rádio encostou-o próximo a boca.

 

- Central, desliguem o elevador, urgente! – ordenou.

 

A garota dentro da cabine sentiu um tranco vindo de fora e as luzes se apagaram. Respirou fundo pra não entrar em desespero, pois se fraquejasse sua chance de fugir de lá escaparia de suas mãos e isso lhe traria mais alguns dias de tortura.

Olhou para cima e viu a saída de emergência, logo depois viu a distancia de uma parede para a outra. Era possível alcançar a grade logo à cima e assim subir pelos cabos.

Foi o que fez assim que teve certeza: Pulou em direção de uma das paredes, pegou impulso nela saltou para a outra e por fim alcançou o teto se pendurando na grade jogando impulso para cima.

A grade abriu uma fresta, onde sua mão direita ocupou o lugar vago, jogou a grade para fora com a mão esquerda e subiu na superfície da cabine. Logo ouviu baques vindos da porta lá dentro e sem pensar muito passou escalar os cabos para a saída.

Fazia um esforço grande para chegar até lá em cima, mas agora faltava pouco. O frio congelava as luvas nos cabos, mas ela conseguia desprendê-las fácil e sem parar de subir.

Em alguns minutos estava no topo, onde pulou para a abertura que dava a entrada para a cabine. Havia um pequeno corredor e no fim uma porta que protegia a entrada das nevascas e do gelo que poderiam entrar por lá.  Ao abrir se deparou finalmente com a saída da cidade-base.

Era um deserto branco com alguns tantos pinheiros, e a sua frente havia uma trilha que descia entre os mesmos, mas ela não teve muito tempo pra prestar atenção em muitos detalhes.

 

- Auto! – Gritou o homem. – Mãos pra cima!

 

A garota avançou, pois sabia que eles não iriam atirar. Imobilizou o primeiro e o desarmou, deixando-o inconsciente. E o mesmo ele fez com o outro que tentou interceptá-la.

Os dois estavam agora jogados ali no solo praguejado pela neve e ela sabia que viriam outros, apreçou-se em quebrar um pedaço daquela porta de madeira e arrancou também sua maçaneta e dobradiças. Jogou os materiais no chão, bateu as palmas das mãos uma contra a outra uma única vez e tocou na madeira e nas peças de metais transmutando assim, uma prancha.

Ela prendeu seus pés na sandália metálica que era fixa a superfície de madeira, pegou de sua mochila; um óculos especifico para a neve colocando-o frente aos olhos e jogou impulso pra baixo, descendo a trilha a toda velocidade.

Até então o plano que havia arquitetado para aquele dia estava perfeitamente correto. Ciel, a alquimista clandestina estava livre do exército de Drachma e logo estaria longe da neve.

 

Amestris

 

Central City – Atual

 

Edward e Winry chegaram finalmente na cidade, e ao desembarcar o loiro sentiu uma nostalgia imensa. O lugar não havia mudado tanto naquele lugar e isso o ajudava a lembrar de tantas continências de despedida para tantas missões nas quais ele fizera junto ao seu irmão. Os homens e mulheres vestidos em suas fardas azuis escoltando a área que transportava pessoas de todos os lugares de Amestris.

 

- Quatro anos depois e nada mudou... – Comentou Edward num suspiro.

 

- É nostálgico não é? – Perguntou Winry olhando ao seu redor, e assim sentiu a mão de Ed tocar a sua e segurá-la, ele a olhou logo em seguida e sorriu carinhosamente.

 

- Vamos?

 

- Claro! – Retribuiu o sorriso do rapaz e andaram em direção a cidade.

 

A central não havia mudado nada em comparação a Rush Valley, que cada dia que se passava crescia um pouco mais. Ela estava um pouco mais movimentada que o normal, mas em aspecto físico continuava a mesma. Edward as vezes sentia uma armadura andando ao seu lado esquerdo, e de vez em quando olhava sentindo um frio na barriga, mas logo respirava fundo pensando pesaroso sobre o irmão.

 

- Ed. – Chamou-o, Winry. – É aqui que nos separamos. Eu vou até a casa da Gracie-san.

 

- Certo! Então a gente se vê mais tarde.

 

Winry virou a esquina se direcionando a casa de Gracie, ex-mulher de Maes Hughes. Ed continuou rumando para um lugar o qual ele achou que jamais colocaria os pés novamente. Logo avistou o prédio do quartel central, onde muitos soldados vinham e iam.

 

- Que ao menos fosse do seu lado... Al. – Disse pra ele mesmo como se dissesse ao irmão.

 

Subiu as escadas em direção da entrada, passos lentos e memória vaga. Como se ele se lembrasse de todos os acontecimentos naquele lugar; desde o primeiro dia em que colocou seus pés ali.

E então deu seu primeiro passo no piso em frente ao prédio do quartel, olhou para frente e viu algo que não havia previsto.

Alinhados em posição militar estavam, o Major Armstrong e seus subordinados; ao lado dos Subordinados de Roy, inclusive Havoc, mesmo sentado em sua cadeira de rodas. Todos ali possuíam medalhas a mais em suas fardas, significando a possível promoção.

Ed paralisou ao ver tais pessoas ali em continência batida, todos em posturas respeitosas. Pouco a pouco o codinome Fullmetal lhe fluía confortavelmente bem.

 

- Seja bem vindo de volta, Major Edward. – Disseram em coro.

 

Apesar de estranho, após tanto tempo longe ele conseguiu sorrir, e assim juntou os pés batendo continência como resposta.

 

- Ho! – Respondeu o loiro sinalizando o mesmo respeito com que foi recebido, e logo após relaxou sorrindo nostalgicamente – Pessoal... Quanto tempo.

 

- Espera aí. – Havoc cochichou para Falman. – ta me dizendo que esse cara aí é o Edward Elric? Ele não ta muito alto não?

 

- Fora que... Não parece mais o mesmo garotinho de antes. – Respondeu Falman na mesma altura de voz.

 

- O QUE ESTÃO COCHICHANDO AÍ?!! – Perguntou Edward freneticamente irritado.

 

- Ih... É ele mesmo. – Disseram os dois ao ver tal reação, e assustados com o fato de Edward ter crescido, acostumados com o tamanho do rapaz há quatro anos.

 

- Edward Elric! – Armstrong entrou na frente já tirando a parte de cima de sua farda mostrando seus músculos rijos e estrondosos. – Estava com saudade de sua ilustre presença!

 

- É... – Comentou Edward num sorriso bobo. – Nem mesmo vocês mudaram.

 

Após aquela calorosa recepção, Edward fora informado que Roy estaria esperando em sua sala.

Ele caminhava pelo corredor onde se encontrava a sala do Coronel, ao abrir a porta viu que a sala estava vazia e assim lembrou que o Alquimista da Chamas não estava mais naquele posto. Saiu da antiga sala e se direcionou ao topo do prédio. Ao chegar ao último corredor se deparou com a porta do centro; dupla, de madeira lustrosa e muito bem decorada: a porta do Füher.

Assim empurrou-a entrando na sala luxuosa do líder militar. O homem estava em pé frente à janela da sala. Edward lembrou-se vagamente e até conseguiu enxergar King Bradley ali. Mas na verdade, era o rapaz ao qual o loiro devia muitas coisas, inclusive sua vida.

 

- Como é sentar atrás da mesa do Füher. Flame? - Perguntou Edward sorrindo ironicamente.

 

- Não é muito diferente, do que sentar atrás da mesa de um coronel, Fullmetal. – Disse Roy se virando. – E que voz máscula é essa? No telefone parecia que eu falava com o mesmo garotinho de 16 anos.

 

- Vocês gostam tanto assim do Edward do passado? – Perguntou Edward se aproximando da mesa. – Gosto do que me tornei.

 

Roy estendeu mão para o amigo, e o mesmo apertou-a firme.

 

- Seja bem vindo de volta. Fullmetal Alchemist.  – Roy sorriu.

 

...

 

- Então estão morando juntos? – Perguntou Gracie, sentada de frente para Winry no sofá da sala de estar.

 

Gracie continuava a mesma mulher de quatro anos atrás, gentil, com aquele sorriso meigo em seu rosto e o mesmo brilho nos olhos.  No entanto a filha, Elisia, havia crescido um pouco e estava se tornando uma bela garotinha.

 

- Sim. E isso já faz três anos e meio. – Disse Winry.

 

- E como esta se sentindo? – Perguntou Gracie, prestando atenção na afeição sonhadora de Winry, prevendo o que ela iria dizer.

 

- Edward continua aquele moleque de antigamente... – Comentou Winry com um sorriso distante assim como o seus olhos azuis. – Ao mesmo tempo em que se tornou um homem carinhoso e atencioso.

 

- Entendo. – Gracie riu, imaginando como aqueles dois jovens viviam tão bem. – isso me lembra como eu conheci o Maes. Éramos jovens e indecisos, mas ele sempre fora forte e inteligente pra nos sustentar.

 

- Vejo o Ed da mesma maneira. – Comentou Winry, sorrindo e boba.

 

- Chame-o para o jantar! Gostaria de revê-lo. – Disse a mulher. – Estava com muita saudade de vocês.

 

Winry acenou positivamente com a cabeça e logo desviou o olhar para a criança que brincava num canto da sala.

 

- Como cresceu. – Disse sorrindo. – Se tornou uma bela menininha!

 

- Não sei se parece mais comigo ou com o pai. – Comentou orgulhosa, acompanhando o olhar de Winry. – Winry, você pensa...

 

- Às vezes. – Disse Winry ao interromper a mulher. – Mas Edward, prefere pensar nisso mais para o futuro. Estamos quatro anos juntos, e acho que precisamos de mais tempo para conviver e termos certeza de tudo.  Mas... Que mulher nunca sonhou em ser mãe?

 

- Talvez seja cedo mesmo, para vocês dois. – Disse.

 

- Mas cada dia que se passa, tenho mais certeza sobre meu futuro com Ed.

 

Gracie sorriu ao observar o rosto sonhador e apaixonado de Winry.

 

...

 

- Drachma? O que tem? – Perguntou Edward para Roy.

 

- Depois de algum tempo, eles resolveram investir naquilo que eles chamam de Guerra Alquímica. – Disse o Marechal pensativo. – Os agentes que mandei para lá me informaram que eles estão formando um exercito de alquimistas.

 

- Eu não posso acreditar no que está me falando. – Edward murmurou preocupado. – A Alquimia não pode ser usada para a guerra novamente. Ainda mais desse jeito!

 

- Eu como líder dessa nação achei melhor me precaver.

 

- Como? – Perguntou Edward.

 

- Da mesma maneira que Drachma. – Disse Roy, concentrado no olhar de Edward. – Não tive outra escolha.

 

- Vai colocar centenas de vidas na linha de frente e transformá-las em barricadas e trincheiras de carne e sangue, Marechal? – Perguntou Edward pesaroso.

 

- Até mesmo a alquimia cita a troca equivalente, Fullmetal. –Explicou Roy virando-se para a janela novamente, observando a paisagem lá fora de uma cidade grande e cheia de pessoas. – nem mesmo discursos diplomáticos vão acalmar a sede sangue de Drachma. Eles querem tirar Amestris do topo da pior forma, e eu não posso deixar que isso aconteça.

 

Edward ficou apreensivo, ao mesmo tempo em que estava nervoso imaginando uma guerra feita por alquimistas. Aquilo não era certo, pois a alquimia não era feita para tirar vidas. Não tinha cabimento, mas ele sabia que a vida de muitos inocentes e, inclusive, aqueles que o rapaz amava, estavam em jogo.

Massageou as têmporas, ainda refletivo, respirou fundo e voltou a olhar para Roy.

 

 

- Marechal... – Disse Edward. – Me devolva o título de Alquimista de Estado.

 

Ao dizer aquilo, Roy ficou pasmo e arregalou os olhos. Ele realmente achou que seria difícil convencer Edward a participar daquilo.

 

- Eu ouvi isso? – Perguntou ainda pasmo com o olhar decidido do loiro.

 

- Seus argumentos me convenceram de que; Amestris tem que se defender a todo custo. – Disse o rapaz. – Há alguns anos eu não poderia dizer algo como isso, mas eu estou disposto. Sei que dessa vez vai valer apena lutar ao lado dos meus companheiros.

 

- Achei que iria ter que ligar inúmeras vezes na sua casa, Fullmetal. – Roy abriu uma gaveta e de lá tirou certificado e o relógio de prata ao qual pertenceu a Edward há quatro anos. O certificado porém, não havia mais a assinatura de King Bradley, pois dessa vez era o nome de Roy que certificava o documento.

 

- Se for pra atrapalhar minhas horas íntimas com Winry de novo, eu vou desligar a linha. – Disse sorrindo irônico.

 

- Não será preciso. – Roy retribuiu o sorriso. – Seja bem vindo de volta, Fullmetal Alchemist.

 

A porta abriu e logo a figura feminina entrou, com uma papelada em seu colo. Mas pausou a caminhada quando Edward virou-se para ela.

 

- Ed... – Disse ainda meio desconcertada. – É você mesmo?

 

- Já faz algum tempo, tenente.  Ehr... Digo. – Olhou confuso para o Marechal. – Pra que cargo ela foi? – Cochichou.

 

- Coronel. – Disse no mesmo tom de voz com a mão frente a boca.

 

- He! Já faz um tempo Coronel Hawkeye! – Disse Ed desconcertado.

 

- Você cresceu... – Disse Riza sorrindo. – Está bonito.

 

Edward ficou ainda mais desconcertado e Roy pigarreou pedindo a atenção de seu braço direito.

 

- Desculpe-me Marechal. – Disse Riza. – Tenho algumas noticias sobre Drachma.

 

- Então, por favor, nos informe. – Pediu Roy.

 

Riza tomou fôlego, indicando que seriam muitas noticias, ou noticias extensas.

 

- Os Agentes mandados até Drachma reportaram que existe algo por trás do sigilo dos militares do país. Parece que algo que só os oficiais têm idéia do que seja. Drachma é especializada na criação de quimeras e experiências com humanos. Voltados para Bioalquimia, eles abusam do poder da pedra filosofal, isso significa que sacrifícios humanos são feitos com freqüência lá.

“Essa é a primeira noticia... Agora a segunda:... – Riza tomou fôlego novamente. – Informaram que uma experiência de Drachma fugiu; a teoria é que ela tenha vindo pra Amestris. A experiência tem forma humana, uma garota de aparentemente dezesseis para dezessete anos. Mandaram fotos da menina cujo nome é Ciel.”

 

Roy pegou as fotos e observou atentamente a elas. Edward fez o mesmo, e notou os detalhes físicos.

 

- Albina... – Disse Roy.

 

- Não vai ser difícil encontrá-la, Marechal. – Disse Edward voltando o olhar para Hawkeye.  – Coronel, aí diz quanto tempo faz que ela saiu de lá?

 

- Dois dias atrás. – Disse Riza checando o documento. – Ela já deve ter chego.

 

- Ótimo, eu irei procurá-la. – Edward se levantou. – Não mande mais ninguém atrás dela, Marechal.  Sei que ela não faria nada de mal. Se é uma experiência que fugiu do laboratório e veio para o país inimigo, ela terá algo a nos contar.

 

- Então vá, Fullmetal. Considere este o seu primeiro trabalho pós retorno.  – Disse Roy. – Veremos se ainda está em forma.

 

Edward se encaminhou para a saída, mas parou antes de chegar à porta. Ainda de trás apenas inclinou um pouco o pescoço mostrando de lado um sorriso sarcástico.

 

- Eu posso ter saído do exercito, Marechal. Mas isso não significa que eu tenha parado de praticar. Vejo você amanhã, trarei a garota. – Voltou a caminhar para a saída e assim se retirou da sala de Roy.

 

- É... Ele está de volta. Pode ter mudado um tanto na aparência, mas continua o mesmo. – Comentou Roy, para Riza.

 

- Não, Marechal. Se o senhor me permite dizer... Depois da morte do irmão, parece que o Ed se tornou uma mescla dos dois.

 

Roy não havia pensado por esse lado, mas se fosse para fazer uma análise fria, realmente Ed havia pego algo que o irmão tinha como característica principal: Serenidade.

 

- É... Acho que você está certa Coronel.

 


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Notas finais do capítulo

Notas do autor

E aí galera! Ta aí o primeiro capitulo de Fullmetal Alchemist: After all. E nesse capitulo eu introduzi a primeira personagem de minha autoria da fic: “Ciel”, a “Alquimista de Drachma”.
Muitos mistérios correm em suas veias (literalmente, falando.), a garota vai ser muito importante na história, e eu quero que vocês fiquem de olho nela. Como podem ver, ela é uma garota muito inteligente, arquitetou um plano de fuga perfeito. ( ou não.).
Enfim, sem mais! Se não vou acabar passando mais um spoiler mesmo que seja por indiretas HAHA!
E falando em Spoilers hoje eu vi um sobre FMA (o manga) que eu fiquei de cara... E infelizmente terei que desviar essa história para uma rota diferente, tanto quanto do clássico como do manga, (isso inclui Brotherhood). O certo seria eu mesclar os dois em um só... Bom, não sei se perceberam, mas eu to fazendo a história sem roteiro. Improvisando tudo!
Classifiquem isso como uma história experimental, na qual vocês estão me ajudando!
Mas é isso aí pessoas! Obrigado pelos reviews anteriores, e eu quero mais nesse, eim!?
Podem criticar a vontade, desde que sejam críticas construtivas! Assim como podem elogiar a vontade, desde que sejam elogios sem muito exagero! E quem tiver afim de betar à história pra mim, add aí o/ ha.dou.ken.ryu@hotmail.com.
Para as pessoas que quiserem dar idéias (amo idéias! Amo mesmo de paixão o) Add também, e para as pessoas que simplesmente queiram simpatizar com este humilde ser que vos fala; que assim seja! E não se preocupem, pois a idéia de vocês será creditada no fim de cada capitulo!
Um último pedido, seria me ajudar a divulgar essa história, se estiverem gostando – óbvio.
Espero que estejam gostando de ler a história, mesmo que ela ainda não esteja no auge. Eu to amando escrevê-la!

Até mais!