Por Trás da Mascara escrita por HeloiseC


Capítulo 1
Apenas o começo...


Notas iniciais do capítulo

Hey, essa é minha primeira história original. Ela veio na minha cabeça e comecei a escrever no meu caderno, meus amigos a leram e disseram que estava muito boa. Então decidi posta-la. Espero que gostem!



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Grace Crevin com doze anos estava sentada na proa do navio pirata de sua mãe Capitã Marina, junto com alguns piratas que conversavam. Ela não costumava a falar muito com eles, pois sempre ela era motivo de piada por ser a mais nova da tripulação. Estava perdida em seus pensamentos quando James, um dos piratas disse:

–Ei Grace. - Ela o olhou. - Verdade que a sua mãe disse que você está pronta para as nossas missões? - Ela assentiu com a cabeça. – Então por que ela não te deixou participar na de hoje à noite?

–Ela disse que essa é muito perigosa, mas que vou poder participar da próxima. – Disse timidamente:

–Sério? – Perguntou James. - Acho que ela tem razão. Você é muito nova para esse tipo de missão. – Os outros ali presentes riram. Grace revirou os olhos e foi para parte interna do navio. Caminhou até a sala de sua mãe, ela parou em frente à porta segurando a maçaneta e respirou fundo antes de abrir uma fresta e olhar pela sala:

–Posso entrar?- Perguntou calmamente quando avistou sua mãe em sua mesa observando um mapa:

–Claro... - Respondeu sem olhar para ela. Grace entrou e fechou a porta atrás dela e caminhou até onde Marina estava. - O que você veio dizer?- Perguntou ainda sem olha-la:

–Quero preguntar se eu posso participar da invasão de hoje à noite. - Disse ela firmemente:

–Claro que não. - Respondeu de imediata Marina. - Já conversamos sobre isso. - Grace bufou:

–Mas mã...

–Capitã. - Corrigiu ela a interrompendo:

–... Capitã, você mesma disse que eu estou pronto para ajudar vocês nas suas missões. – Reclamou Grace:

–Sim, eu disse, mas não na de hoje. - Marina ainda não tinha olhado para sua filha:

–Por que não?- Grace já estava ficando impaciente:

–Escute Grace... - Ela finalmente olhou para ela. - Essa é uma das missões mais perigosas que a nossa tripulação vai tentar. E eu não posso arriscar a sua vida. É para o seu próprio bem!

–Não importa! Quero mostrar a todos vocês que eu estou pronta!- Grace estava com raiva, “por que eles não a deixam provar que ela é capaz?”:

–Olha, não temos mais o que falar. Você não vai e pronto! Agora vá para o seu quarto se acalmar! – Grace bufou e saiu batendo a porta. Marina suspirou, “por que a filha dela tem que ser tão teimosa?”. Ela apoiou os cotovelos na mesa e as mãos na cabeça e suspirou alto. Ficou assim por alguns momentos, até que ela tirou um pedaço de papel de umas de suas gavetas e começou a escrever.

Grace entrou em seu quarto batendo a porta e se jogou em sua cama. Ficou ali olhando para o teto pensando até que já era noite e hora de sua mãe e a tripulação irem. Marina bateu na porta do quarto de Grace:

–Grace... Nós estamos indo. - Sem nenhuma resposta. - Por favor, filha, abra a porta. - A porta se abriu instantes depois:

–E?- Perguntou ela irritada:

–E eu queria me despedir de você. - Grace a olhou confusa. Antes que ela pudesse responder sua mãe a abraçou. No inicio ela ficou espantada, pois era o primeiro abraço delas em anos, mas depois a abraçou de volta. Quando se separaram Marina começou a andar para fora sem dizer mais nada deixando Grace mais confusa.

Quando a sua mãe saiu de vista, Grace correu na mesma direção que ela, mas sem fazer barulho, quando viu onde os piratas estavam reunidos se escondeu. Logo Marina deu o sinal para eles que correram para o palácio do rei, e Grace os seguiu. Chegando ao palácio os piratas subiram até as janelas e desceram com cordas. Quando todos desceram ela subiu em uma das janelas e tentou observar, mas não conseguiu, pois estava tudo escuro. De repente todas as luzes se acenderam revelando centenas de soldados do rei segurando os piratas com suas espadas em seus pescoços e tampando suas bocas com a outra mão, deixando o general e Marina ao centro:

–Olha quem temos aqui. Capitã Crevin. Como é bom ver você. - Disse sarcasticamente o general Sir Fieldelto, fazendo Marina sorrir:

–Desta vez você me surpreendeu general. Como foi que descobriram o nosso plano?

–Nós temos espiões sabia? - Perguntou o general ironicamente:

–Nossa como fui cair nessa? – Ela bateu a mão de brincadeira na testa. - Um truque tão obvio! Se bem que tem a sua cara sabe... Falta de originalidade. – Comentou tentando irritar o general:

–Veja. – Ele abriu os braços mostrando o redor. – Pelo menos essa falta de originalidade nos ajudou a capturar vocês. - Marina tirou sua espada.

–Mas não por muito tempo... - Antes que Marina pudesse atacar dois soldados a seguraram por trás desarmando-a. - Covarde!- Gritou ela:

–Não se chama covardia, mas sim inteligência. - Sir Fieldelton pegou sua espada e se aproximou dela. - E a nossa guerra entre Ingleses e piratas acaba hoje. - Assim ele atacou Marina fincando a espada em seu coração. Grace e os piratas engasgaram com a cena. Fieldelton sorriu por sua vitória e se virou aos seus homens. - Levem esses imundos daqui. - Ordenou ele, assim os soldados os levaram. Sir Fieldelton olhou ao redor do salão, mas parou quando viu Grace na janela que se escondeu rapidamente. Ele sorriu pensando que era apenas uma das crianças da vila. No lado de fora do castelo, Grace corria com dificuldade por causa das suas pernas bambas e uma lágrima escorrendo pelo seu rosto não acreditando que sua mãe acabara de morrer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Querem que eu continue?



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