Like You escrita por Jojs


Capítulo 6
Oi, Sasukinho!


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEENTE SOCORRO! Desculpa a demora, eu estou viajando então isso de postar regularmente é um caos. Eu estou para chegar em casa em dois dias, no dia 20, então nesse dia eu devo postar um novo capítulo e voltar a postar dois por semana. Sorry mesmo! GENTE EU RECEBI MINHA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO! AI QUE TUDO, TÔ EMOCIONADA!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/564909/chapter/6

Sasuke tomava seu café, olhou o relógio em cima da mesa da cozinha e depois olhou para Sakura que descia atrasada, visivelmente, para o hospital. Ele repousou o seu café contra a mesa novamente, após tê-lo levado aos lábios e sorriu.

— Nossa pequena já está atrasada. Vemos que ela puxou a sua pontualidade. — Sasuke deixou uma curta risada escapar, o café em sua xícara tinha acabado.

— Que bom que você acha isso, ela está sentada lá na varanda desde as seis e dez. Eu vou indo, tenho um dia cheio e Sasuke ... — Ela parou e olhou para o marido que colocava a xícara dentro da pia. — Pegue leve, ela só tem quase quatro anos. — Ela pediu antes de sumir do campo de visão do moreno que ponderou a cabeça pros dois lados.

Sasuke olhou pela janela da sala alguns momentos até sair, eram quase sete horas. A menina o olhou na mesma hora, ainda interessada no que viria a seguir, ela olhou o relógio em seu pulso, ajeitou o óculos e depois olhou para o pai com meio sorriso, uma das primeiras vezes que ele a viu assim.

— Está terrivelmente atrasado Sr. Uchiha. — Ela disse ficando de pé, já que estava sentada perto da saída da casa.

Sasuke se aproximou, a pegou pela cintura e a jogou no ombro sem nenhuma cerimônia e foi andando, assim silencioso mesmo, Sarada depois de alguns segundos desistiu de se debater.

— Pra você é papai, sempre. — Ele disse a puxando e segurando a frente dele, ainda caminhando. — E eu nunca estou atrasado, os outros que estão adiantados demais. — Ele completou a colocando em seu pescoço para assim prosseguirem o caminho até o domo.

Sarada ajeitou os óculos, foi colocada no chão pelo pai, ela estava como sempre, com a cara fechada. Sasuke tirou os óculos do rosto dela, a garotinha piscou algumas vezes e esfregou os olhos.

— Me devolve! Eu não vejo sem eles. — Ela resmungou esticando os braçinhos para Sasuke que riu da cena e entregou o objeto de volta a ela.

— Uma Uchiha que usa óculos? — Ele se abaixou ficando na altura dela, a visão de Sarada novamente ficou melhor. — Vamos começar a treinar.

Sarada assentiu, ela não era de muitas palavras, algo que ela tinha puxado do pai. Sasuke ensinou a ela como se posicionar, tantos mãos quanto pés, ele não poderia ensiná-la, pelo menos agora, algo muito além de taijutsus.

— Papai quando vou aprender jutsus legais, com aquelas posições de mão? — Ela tentou imitar o que já tinha visto a mãe fazer, mas sem nenhum sucesso.

O Uchiha se abaixo e segurou as mãozinhas dela, fazendo com que a mesma parasse e tentar fazer aquilo, Sasuke entendia que para tudo havia seu tempo, aquele, no entanto, não era o dela.

— Você vai pra academia no próximo ano, e lá minha querida, ah! Lá você vai aprender tudo que precisar, mas é claro que o papai vai te ensinar uns jutsus bem legais do nosso clã. — Ele tocou o indicador na testa dela e sorriu, assim como seu irmão fazia com ele.

— Eu vou ser super forte como a mamãe? — A garotinha questionou o pai que sorriu se levantando devagar.

— Isso é com ela, possivelmente sim, mas você será muito poderosa. — Ele olhou a paisagem lá fora do domo quando sentiu algo puxar a barra de sua blusa, alguém na verdade.

Sarada cutucou a bochecha, quase no olho, fazendo uma careta, ela não conseguia se lembrar do nome que queria dizer, da habilidade púnica dos Uchiha. Sasuke levou quase um minuto para conseguir entendê-la, então se abaixou de novo, ao nível dela para conversarem.

— Ah! O Sharingan. — A menina balançou a cabeça positivamente, aquela palavra estava-lhe na ponta da língua. — Sobre ele querida, vamos ter que esperar que ele desperte, pode levar mais alguns anos, eu tinha oito anos quando aconteceu comigo, mas com você pode ser antes, sabe, seu tio Itachi despertou com seis.

A garota bufou baxinho, Sasuke passou a mão em seus cabelos os desorganizando, um vento forte abriu as portas do domo e fez com que Sarada também olhasse pra lá, mas no tardar não era nada muito cério, apenas as portas se abrindo mesmo.

— Vamos lá, monte a guarda e tente me acertar. — Sasuke se ajeitou olhando pra filha que calculava cada passo dele.

— Um dia serei grande o suficiente pra te derrubar no chão. — Ela alertou com uma voz fina o que arrancou um sorriso do pai.

— Espero que muito mais que isso, agora fale menos e bata mais. — Ele pediu, então a garota partiu pra cima dele.

Sarada dormia apoiada nas costas de Sasuke, era quase na hora do almoço, ele, assim como a garotinha, estava exausto, com um pouco de treino, muito, ela seria uma ninja muito boa e Uchiha sorria de canto só de pensar isso.

— Baka que tal irmos almoçar no Ichiraku? — Naruto carregava Boruto no ombro, o menino ficou mais preso a imagem da menina nas costas do padrinho. — Só vou deixar o Boruto em casa.

O pequeno Boruto chutou o queixo de Naruto que bradou baixo alisando o local onde a criança tinha chutado, Sasuke riu da cena e segurou as mãozinhas da filhas que continuava quieta em suas costas.

— Eu quero ir também papai! — Boruto pulava no ombro da Naruto e batia com suas mãozinhas na cabeça do loiro.

— Saukura está me esperando em casa, e essa princesinha está precisando dormir na cama dela. — Ele olhou por cima do ombro a menina que dormia sem nem se mexer apoiada em suas costas. — Mas podemos marcar algo pro jantar.

— É a Sarada, papai? — Boruto se esticava para ver a menina que ainda estava quietinha.

— Sim, é ela. — Naruto olhou pra cima, pro filho e depois pro amigo. — Jantar então, está marcado, precisamos mesmo conversar.

— Porque você não me leva pra brincar com ela? — Boruto bateu com força na cabeça do pai que resmungou baixo e Sasuke bufou baixo.

— Porque a minha filha agora se dedica a treinos para ser uma boa ninja. — Sasuke olhou pra Naruto e sorriu convencido de que Sarada era bem melhor que Boruto. — Agora até mais.

Ele passou pelos dois loiros rumo a sua casa, quando virou as costas pode ver Naruto brigando com Boruto por alguma coisa, talvez estivesse falando para o filho que eles iriam começar a treinar, a velha rivalidade entre ele e o Uzumaki iria se transferir a seus filhos, mas ele sabia da vantagem que Sarada teria, ela com toda certeza ganharia de Boruto, fácil.

— Sakura estamos em casa! — Ele anunciou pegando Sarada no colo e tirando ela de suas costas.

— Ai Sasuke, você deixou que ela dormisse sem comer nada? — A Haruno já dizia tomando a menina dos braços de Sasuke e subindo as escadas.

Sakura não fazia um só barulho enquanto levava a pequena Sarada escada a cima rumo a seu quarto, Sasuke ficou em pé na porta do recinto, vendo como ela tinha o dom natural para ser mãe, a rosada ainda tirou os sapatos da garotinha antes de colocá-la no cantinho da cama.

— Ela da tanto trabalho. — Sasuke franziu o cenho olhando a esposa que já vinha em direção a ele e o fazia sair de onde estava para fechar a porta do quarto.

— E você queria mais filhos. — Ela falou rindo da cara dele e indo em direção ao fim do corredor.

Sasuke segurou Sakura pela cintura a prensando contra a parede e a olhando nos olhos, daquela forma que a fazia não quer der deixar com que ele fosse embora de forma nenhuma. Os lábios dos dois roçaram um no outro.

— Queria ficar aqui com você pro resto da vida. — Sasuke falou ainda fisgado pelos olhos verdes dela, foi quando a campanhinha tocou.

— Eu também, mas vá ver quem é. — Ela falou e Sasuke sorriu erguendo os braços, ela não tinha entendido o que ele tinha dito, era melhor assim.

Sasuke Desceu correndo as escadas e quando abriu era Shikamaru, ele estava com as mãos nos bolsos e encarava o Uchiha com seus olhos castanhos.

— Nara? O que você quer aqui? — Sasuke o questionou, logo sendo acompanhado por Sakura na porta.

— Eu vim buscar a Sakura, Tsunade-sama está no hospital, alguns ninjas chegaram bem maus de uma missão aqui perto, eles precisam de sua ajuda. — Ele apontou pra Sakura que parecia entender tudo e balançava a cabeça positivamente.

— Come alguma coisa, o almoço está pronto, quando a Sarada acordar mande-a pro banheiro, quero minha filha cheirosa quando eu chegar, se eu tiver que fazer plantão passo aqui pra buscar uma outra roupa. — Ela selou os lábios com os de Sasuke que sorriu falsamente vendo ela se afastar com Shikamaru.

Por mais errado que fosse aquilo não conseguiu evitar, depois de almoçar e arrumar as coisas ele deitou em sua cama e dormiu, seu corpo pedia um pouco de sono, se Sarada acordasse ele ouviria, ou qualquer que fosse o problema ela sabia qual era o quarto dos pais e iria ao seu encontro, era só uma hora, nada mais, mas ele acabou dormindo mais que isso.

— Papai tem um moço querendo falar com você. — Ele acordou com Sarada cutucando seu rosto.

— Já comeu? — Ele questionou a garotinha sem se ligar no começo de quem ela estava falando, ou se tinha sonhado. — Um moço?

Sasuke se levantou e acariciou a cabeça da menina que olhava para a porta, tinha alguém lá em baixo, ele sabia disso, mas de quem Sarada estava falando? Ele teria que ir lá para descobrir. Seus passos foram lentos, sendo seguido por Sarada até quase o fim do corredor, quando se abaixou na altura dela.

— Vai tomar seu banho, sua mãe pediu para que você fizesse isso e por esse cheirinho de suor, você não tomou, vá lá. — Ele a virou e deu um tapa em seu bumbum, Sarada não pareceu gostar disso, mas saiu andando.

Sasuke desceu as escadas devagar, indo até a sala, quando chegou lá a imagem que viu não foi das melhores, eram quatro pessoas, três homens e uma mulher que estava sentada de pernas cruzadas.

— Você demorou Sasukinho, achei que a menininha não ia te chamar, é a sua filha? Onde ela está? Ela é tããão apertável. — A mulher sorriu balançando os dedos e olhando a procura de Sarada.

— Deixe a minha filha fora disso, Kidia. — Ele pediu olhando pela escada para se certificar que ela não estava vindo. — O que vocês querem?

— Conversar meu caro Sasuke, apenas conversar. — Disse o outro homem, ao lado de Kidia, seu nome era Hendu. — Começando pelo que você nos deve.

No hospital Sakura corria de um lado a outro enquanto atendia os pacientes, ela já estava pronta para entrar em uma sala quando um médico a parou, ela o olhou, pronta para falar alguma coisa, brigar com ele e dizer que estava atrasada, mas ele foi mais rápido.

— Doutora Uchiha, telefone para senhora, creio que seja sua filha. — Ele disse e ela passou por ele indo rápido para a recepção.

Sakura não sabia o que Sarada queria, mas ela não era de ligar, algo poderia ter ocorrido a Sasuke, a mulher já pegou o telefone preocupada, enquanto o apoiou no ombro, junto ao rosto, para assinar uma folha.

— Oi querida, é a mamãe na linha, o que você quer? — Ela assinava suas iniciais na folha e passava para a recepcionista.

— Mamãe tem um pessoal falando com o papai lá em baixo. — Sarada dizia enquanto passava a toalha em seus cabelos.

— Algum problema com isso? São só amigos do papai. — Ela respondeu terminando de assinar a última folha e esticando a mulher a sua frente. — Quem está aí com ele?

— Não sei, tem três moços e uma moça que me pediu pra chamá-lo, eu acordei e ele estava dormindo, quando cheguei na cozinha eles estavam lá, a moça pediu pra eu chamar o Sasukinho e eu chamei o papai, quem é Sasukinho? — Sarada coçou a cabeça e se perguntou quem era o homem que a mulher tinha pedido que ela chamasse.

— Querida fique onde você está, mamãe está chegando em breve. — Ela desligou a ligação tirando o jaleco, precisava ir pra casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Like You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.