Sete Pecados Mortais escrita por Enya Flowers


Capítulo 8
Bônus: Inveja




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Considerado um dos sete pecados mortais, a inveja apesar de não estar listada é muitas vezes confundida com o pecado da vaidade, porém ele é uma mistura deste último com a avareza e a ira, sendo em suma o desejo de possuir o que outro tem.

A inveja por sua vez é melhor representada pelo Deus do Fogo e da Luz, R'hllor, e foi originada pelo mesmo. O Senhor da Luz que tem raízes além do mar de Essos é um Deus mais novo do que a Fé dos Sete que também possui a sua versão da criação deste pecado. R'hllor faz parte de uma crença de dualismo, sendo ele a desempenhar o papel do bem, do fogo, do dia, da luz e da vida, que irá vencer o mal que é representado pelo gelo, pela noite, pela escuridão e pela morte. Com o inverno extirpado das terras do Este, a crença neste Deus se estendeu para Westeros com o intuito de combater o inverno que está chegando e levar luz e vida para a população pagã. Apesar desta ser a proposta, a real intenção do Senhor da Luz é ganhar o máximo de fieis possíveis e mais sacrifícios, pois só dessa forma ele conseguirá limitar o poder de seu inimigo, O Grande Outro, e declarar a sua soberania. Claro que no meio do caminho todas as outras crenças deverão ser eliminadas e incorporadas à sua por serem uma potencial ameaça ao seu propósito.

Como o Senhor da Luz, o auto nomeado Último Dragão, Viserys Targaryen, também desejava tirar todas as glórias da representação do mal dentro do seu próprio dualismo. Quando criança Viserys foi expulso de Westeros pelo usurpador Robert Baratheon e mais tarde em seu exílio, na cidade de Pentos, na baía do Mar Estreito, o popularmente conhecido Rei Pedinte jurou reconquistar o Trono de Ferro que seria seu por direito, nem que para isso tivesse que oferecer a sua irmã e única parente viva para os quarenta mil homens dothraki de seu cunhado e até mesmo aos cavalos destes homens se isso lhe concedesse a passagem de volta para as suas terras natais. Mas isso só não bastava. Viserys queria algo mais do que o que era seu por direito; ele queria a admiração, admiração aquela que a sua irmã tinha entre os Senhores de Cavalos. Sendo do sangue do dragão, o Rei Carroça sabia que para ter o que lhe era justo seria através de fogo e sangue. Ele só rezava para que não fosse o seu sangue a ser derramado e nem que o fogo viesse a consumi-lo. Fogo não pode matar um dragão, se consolava com as palavras aprendidas com o pai.


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Notas finais do capítulo

Um dos poucos personagens que aprendi a gostar depois de morto. :(



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