Um novo amor escrita por Jamal


Capítulo 15
Volta para casa


Notas iniciais do capítulo

E finalmente as batalhas mais sangrentas estão prestes a começar. Quem vencerá no final, quem vive e quem morre. Galera, perdão pelo sumiço e atraso. Mas muitas coisas aconteceram e não sei nem como me desculpar, talvez postando mais um capítulo. Então, espero que gostem.



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Todos que viam a luta, se impressionavam com o tanto que estava acirrada. Nunca imaginaram que DC pudesse dar trabalho a Cebola, mas três pessoas sabiam que Cebola não estava dando tudo de si ali dentro, mas sim ajudando DC a despertar seus poderes. Mônica estava aflita vendo os dois lutarem, vendo ambos se machucando tanto e tendo consciência que é uma luta por sua causa.

Desde que tivera a conversa com DC no quarto antes de os verem lutar, estava aflita pelo que estava acontecendo. Não estava compreendendo onde o namorado queria chegar com tudo isso. Ele sempre gostava de contrariar todas as expectativas, mas isso parecia demais para ela. Se continuassem, poderiam acabar se matando ali dentro, tinha de fazer algo.

Mônica: Astronauta, para essa luta, eles vão se matar lá dentro.

Astronauta: E porquê eu iria parar essa luta? Eles não irão se matar lá.

Mônica: E como você tem tanta certeza disso?

Jamille: Para o estopim dessa luta, você está muito nervosa com o que está acontecendo sabia Mônica.

Mônica: Você não acha que está muito calma para o que está acontecendo não?

Jamille: Sabe, para quem já namorou o Cebola e ainda se diz apaixonada por ele, parece que você o conhece muito pouco.

Mônica: O que você quer dizer com isso?

Jamille: O Cebola já tinha ideia que o DC iria querer lutar com ele, por isso ele aceitou essa luta. Ele queria fazer o DC despertar os poderes dele, pois ele seria o único a conseguir isso.

Mônica: Por que?

Jamille: Por sua causa, dããã. O Cebola tem total controle sobre essa situação. Depois que ambos terminarem, ele pode se curar e também curar o DC, não se preocupe.

Com o relato, Mônica bem que queria ficar mais tranquila, mas mesmo assim não conseguia. Afinal, como iria conseguir? A verdade é que estava aflita e com razão, afinal DC foi bem clara quando disse que iria mostrar a todos que poderia ser melhor que o Cebola e todos iriam presenciar isso. Ainda assim, os únicos que não estavam aflitos eram somente Jamille, Astronauta e Franja. O que eles sabiam que ela não sabia?

Pensando em tudo isso, ela gostaria de ter passado mais tempo com Cebola, tinha vontade de conhecer ele novamente. A paixão estava falando mais alto para a garota e ela já não estava mais se aguentando. Quando fez que ia entrar na sala de treinamentos, Jamille a segurou pelo pulso e não deixou que ela entrasse.

Jamille: Presta mais atenção na luta deles, você não está sendo racional, parece até que está com medo dos dois se matarem.

Mônica: Mas o DC prometeu que iria mostrar a todos que era melhor que o Cebola na luta, que iria vencê-lo custe o que custar.

Jamille: Tenha fé. Essa luta já está próxima do fim.

Mônica: E como você tem tanta certeza?

Jamille: Por que desde que entraram lá o DC nunca teve chance alguma. Mas como eu disse, ele só queria fazer o DC despertar os poderes dele. O Cebola me disse que o DC tem um potencial latente, escondido e que um dia pode se tornar ainda mais poderoso que o Cebola.

Mônica: Como assim. Por acaso o Cebola é tão forte assim?

Jamille: O suficiente para derrotar o Franja, Astronauta e eu sem sofrer muito. Afinal, ele já poderia ter vencido essa luta apenas com um golpe, mas ele preferiu ajudar um amigo mesmo que no momento esse amigo não esteja vendo as coisas muito claramente.

Em algum lugar, uma reunião fora formada para decidir o futuro. Seres que eram imponentes conversavam entre si e planejavam o que parecia ser uma guerra que estava por estourar a qualquer momento. Os preparativos estavam sendo feitos e uma força enorme já estava sendo montada para dominar todo o planeta de vez.

O futuro era incerto e mesmo que entre eles ouvesse alguém que poderia prever o futuro, eles não tinham certeza se poderiam vencer uma guerra, pois, uma força além de sua compreensão estava se formando em algum lugar e tinham de se preparar para detê-los. Aquele que previa até um certo ponto de uma batalha feroz, passava os detalhes das forças daqueles guerreiros a todos.

– Água, terra, fogo e ar são os principais elementos que eles podem variar para nos atacar, entretanto, alguns deles podem usar alguns tipos de poderes extras que lhes dão uma pequena vantagem sobre nossos exércitos, entretanto, podemos contê-los se conseguirmos planejar bem nossa ofensiva. Dizia alguém.

– Como são esses poderes que não variam de elementos? Dizia uma voz grave.

– Podem variar de diferentes tipos de poderes, desde teletransporte a armas que a Terra nem deveria sonhar com a atual inteligencia daquele planeta decrépto.

– Faça um relatório contendo todos os poderes que você puder visualizar e nos informe na próxima reunião. Preciso pensar agora para organizar as tropas da melhor forma possível. Dizia o líder.

– Sim milorde, farei imediatamente. Novamente a primeira voz.

Cebola e DC travavam uma bela luta, enquanto um atacava o outro defendia e revidava e vice versa. DC já estava bastante ofegante e via Cebola menos cansado que ele. Não entendia o motivo, toda vez que ele era atacado, parecia que ele recebia o golpe e ficava ainda mais forte. O que DC não via, era que Cebola estava usando pequenas gotas de água para se curar.

DC: Como você faz isso? Por que não está tão ferido e cansado igual eu?

Cebola: Elementar, meu caro Do Contra.

DC voltou a atacar usando o fogo, atacando com toda a fúria, chamas eram envolvidas por seus braços, ele iria atacar Cebola novamente, entretanto, ao olhar para onde o “careca” estava, não o viu mais. Procurando por todos os lugares, ele procurava até que escutou uma voz atrás de si.

Cebola: Estou aqui. Dizendo isso, Cebola desferiu seu ultimo golpe até deixar DC sem forças para levantar novamente. Com uma lufada de ar, Cebola jogou o amigo contra a parede fazendo o mesmo bater forte com as costas e não conseguir mais se levantar.

Terminada a luta, o vencedor ergueu a mão e foi moldando a água em formato de espiral, no que parecia um ataque, ele envolveu todo o corpo de DC para que ele se curasse, mas a primeira vista, o que parecia que ele estava fazendo era atacando para matar seu adversário. Ouviu um grito vindo da sala, mas não se importou, apenas fez o que iria fazer desde o início.

Na sala, todos viram chocados quando Cebola se teleportou para as costas de DC rapidamente, tão rápido que mal conseguiram ver o ultimo ataque. Assustados, todos pensaram que Cebola iria matar o outro garoto, o impacto havia sido forte o suficiente para isso. Ao notarem que Cebola estava preparando mais um ataque, Mônica soltou um grito para que ele parasse, mas, apesar de ouvir, ela vira que ele nem dera bola para isso.

Todos viam chocados quando DC foi pego pela bolha d'água, mas não entendiam porque Astronauta estava tão calmo com o aparente ataque. Foi então que Jamille exclamou para a surpresa de todos.

Jamille: A luta até que demorou. Entretanto pensei que ele iria prolongar mais um pouco, agora é só curar o DC e voltar aos treinos dos próximos adversários.

E assim, todos foram treinando suas habilidades e os dias foram se passando. Quando deram por si, todos já estavam chegando novamente a Terra e a apreensão tomava conta de todos. Pousaram a nave em um lugar deserto, próximo a cidade do Limoeiro e alguns dos tripulantes já tomavam seus rumos.

Os dias passaram tão rápido que quando todos deram por si, já estavam de volta a Terra. Agora era hora de por em prática tudo que aprenderam nesse último mês e livrar o planeta dos alienígenas. Ao pousarem a nave do Astronauta, desceram em um lugar onde não havia pessoas para que ninguém os notassem, medida de segurança para evitarem contratempos desnecessários.

Desceram e todos se despediram da turma do Chico Bento que agora iriam para sua cidade que também havia sido tomada pelos invasores, enquanto que o restante iria para a cidade do Limoeiro, para o laboratório do Franja e assim armar um contra ataque efetivo.

Foram todos em silencio absoluto, cada um com seus temores dentro de si, mas com o objetivo comum em vencer os inimigos. Quem sabe o que poderia acontecer, afinal, agora não era mais pequenas briguinhas de criança, agora era coisa séria, se vacilassem, alguém poderia perder a vida nesse jogo.

Ao chegarem na entrada da cidade, foram surpreendidos por um pequeno contingente inimigo que estava a espreita. Um ataque inesperado, mas, rapidamente entraram em formação de batalha. O que ninguém esperava, foi um raio vindo de lugar nenhum.

– CEBOLAAA... CUIDADO!


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou meio sem graça, mas para os próximos, vou dar o melhor de mim e melhorá-los, esses dias li os três últimos volumes que ainda não havia lido e tive algumas idéias novas. Mas quero a opinião de todos, um personagem que considero importante, irá morrer nesse primeiro ataque, quem vocês acham que vai ser?



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