Um novo amor escrita por Jamal


Capítulo 16
Em casa...


Notas iniciais do capítulo

Então, demorei né? Então vamos que vamos...



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Ao chegarem na entrada da cidade, foram surpreendidos por um pequeno contingente inimigo que estava a espreita. Um ataque inesperado, mas, rapidamente entraram em formação de batalha. O que ninguém esperava, foi um raio vindo de lugar nenhum.

– CEBOLAAA... CUIDADO!

48 HORAS ANTES

Agora que todos já sabiam como controlar seus poderes, era descansar, pois em dois dias iriam travar a batalha de suas vidas. Entretanto, um último teste havia sido imposto a todos pelo Astronauta, todos deveriam saber as habilidades de todos, pois assim, poderiam se sincronizar melhor quando fossem lutar.

A grande maioria conseguia controlar os 4 elementos básicos. Entretanto, além disso, todos possuíam algo além das capacidades, um poder único que os definiam. Em duplas eles iam mostrando aquilo que poderiam fazer. Mônica e DC começaram com o domínio perfeito de fogo, passando por água, ar e terra, até que DC começou a controlar os movimentos da garota. Não apenas isso, a fazia flutuar de um lado ao outro, mostrando um tipo de telecinese. Já no chão, Mônica se concentrou um pouco e tocou o rosto do garoto e absorveu um pouco das habilidades dele, fazendo então a mesma coisa. Ela era genuinamente, uma vampira.

Depois, Cebola e Jamille mostravam a todos aquilo que podiam fazer, mostrando uma variedade de combinações de elementos, inclusive juntando ambas criando outros tipos de elementos, como ráio, gelo e lava. Após isso, Jamille mostrava o seu raio, mostrando total controle sobre o mesmo, o fazendo voar em diversas direções. Já Cebola, mostrava que poderia usar o teletransporte. Brincava com a garota, teleportando a fazendo tentar pegá-lo.

Em duplas, todos foram se mostrando até terminarem e irem descansar. Já havia se passado 5 horas desde o começo do último treino e agora era só esperar chegar a hora.

VOLTANDO AO DIA ATUAL

Cebola se teleportou para não ser atingido pelo raio que veio em sua direção. Ao se reorganizarem, puderam ver um pequeno exército de aproximadamente 50 robôs os emboscando. Agora seria a hora perfeita de mostrar suas habilidades e saberem se estavam prontos ou não.

Magali assim como Nimbus lutavam lado a lado, pois os poderes de ambos eram similares, assim como Nimbus podia fazer ilusões tão reais que poderia confundir os sentidos, Magali que descobrira ser descendente de uma bruxa, poderia fazer feitiços que poderia acabar com a sanidade de qualquer um, dependendo do que usasse.

Cebola e Jamille formavam outra dupla e rapidamente acabaram com 14 robôs em um único ataque. Por serem mais experientes, não era nada difícil para eles. Um ciúme tomou conta de sua ex-namorada e por pouco ela não é atingida nas costas. DC a protegera no último momento. Um a um os soldados robôs iam caindo e quando deram por si, já haviam derrotado todos.

Mônica: Foi fácil demais. Se forem todos assim, será rápido a retomada do nosso planeta. Dizia tentando não deixar transparecer o quanto estava cansada.

Astronauta: Por isso estou com um mau pressentimento. Melhor irmos logo para o laboratório para nos organizarmos melhor. Não podemos perder mais tempo.

E assim foram para o laboratório. Ao chegarem, Franja mostrou uma porta que levava a uma dimensão paralela. Ele a construíra para uma situação de emergência como essa atual. Lá, eles poderiam se esconder até decidir a melhor forma de atacar o inimigo. Depois de muita conversa...

Cebola: Franja, podemos usar os robôs para saber a localização deles e o que fizeram com todas as pessoas do bairro.

Franja: Não será difícil reprogramar eles. Mas e depois?

Cebola: Oras meu caro, nos infiltraremos na base deles para descobrir contra o que estamos lutando de verdade, buscar informações úteis que possa trazer a vitória para nós.

Mônica: É arriscado demais, além disso, seus planos nunca dão certo, não podemos arriscar nossas vidas numa missão suicida dessas.

Cebola: É por isso que só iremos a Jamille, a Marina e eu, para fazermos dar certo. Se fosse qualquer outro, daria tudo errado mesmo.

Mônica: Você quer dizer então que só vocês podem completar essa missão e ainda sair com vida? Vai se danar Cebola, se você quer arriscar sua vida, fica a vontade, mas por que arriscar a vida delas?

Cebola: Não precisa ficar com ciúmes. Eu possuo o poder de teletransporte, mas infelizmente não posso teleportar para qualquer lugar, tenho um limite, a Jamille é uma das poucas pessoas em quem confio minha vida para me dar apoio e a Marina pode abrir portais dimensionais para qualquer lugar que ela quiser, então é muito fácil ela abrir uma porta para escaparmos quando precisarmos.

Ao terminar de ouvir tudo, a garota ficou em total silêncio, pois agora, fazia todo sentido. Ficara até envergonhada pela forma que o havia tratado, os planos infalíveis agora, tinham muito mais sentido e poderia dar certo. Mesmo com total convicção que eles sairiam vivos, ela tinha de ir também ou morreria de preocupação com sua antiga paixão e isso ela não queria sentir.

Mônica: Ta certo. Eu também vou junto para tomar conta de vocês. Sozinhos vocês podem não dar conta se aparecer um inimigo realmente poderoso.

Cebola: Não, você não vai, como eu disse, só iremos nós três. Dizia ficando irritado com a garota.

Mônica: Posso saber por que não posso ir?

Cebola: Porque você só iria atrapalhar. Quanto mais gente, mais difícil é de nos escondermos e como eu disse, eu confio minha vida a Jamille, assim como os poderes da Marina e meu são totalmente necessários se precisarmos escapar.

Magali: Ele tá certo amiga. Se você for, será apenas um peso morto para eles, fica aqui e os espere voltar.

Feito todos os preparativos, eles partiram para a base inimiga após Franja entregar um comunicador ao Cebola que continha a localização deles. Não iriam combatê-los, apenas recolher informações, por isso não iriam se arriscar, mesmo assim, Marina estava um pouco exitante e com medo. Cebola após falar com ela, foi tranquilizando-a aos poucos.

Cebola: Não se preocupe, daremos conta.

Marina: Eu sei, mas e se eu estragar tudo. Você mesmo disse que a Jamille é uma das poucas pessoas em quem confia.

Cebola: Eu poderia ter chamado outro, até mesmo a Mônica no seu lugar, mas de todos que eu confio, você é a única capaz de realizar essa missão conosco. A

Após essa conversa, Marina foi ficando mais calma aos poucos. Até que de repente, lhe bateu uma curiosidade e resolveu perguntar ao garoto.

Marina: Cebola, você ainda quer dominar o mundo? Por isso está tão obcecado em livrar o mundo deles?

Cebola: Há tempos que eu não quero mais dominar o mundo. Eu só tinha isso em mente para estar a altura da Mônica. Eu estava tão cego de paixão que não conseguia enxergar que o importante era estar com ela e não conquistar algo grande para estar com ela, isso não importava. Nunca importou e demorei a ver isso.

Marina: Eu não entendo, por que era tão importante provar algo a ela? Ela nunca te pediu nada disso em troca do amor dela por você.

Cebola: Eu sei, mas o que me irritava era que eu sempre me sentia inferior a ela. Quando estávamos em perigo, sempre era ela que nos defendia, eu nunca conseguia fazer nada direito. Tudo que eu fazia sempre estragava as coisas, então eu queria por tudo, fazer algo certo para ela poder me ver com outros olhos, não aqueles de quem devia ser protegido sempre.

Marina: Acho que te entendo um pouco, pois as vezes também me sinto assim em relação ao Franja. Mas um dia eu percebi que todos nascem diferentes um do outro para nos completarmos, acho que é por isso que dizem que os opostos se atraem.

Cebola: Infelizmente eu demorei a perceber isso também. Foi quando ela escolheu o DC e vocês não me deixavam chegar perto dela. Foi quando comecei a ver as coisas com mais clareza e perceber tudo aquilo que eu não enxergava. Eu havia perdido ela justo naquilo que eu pensava que a iria conquistar.

Marina: O que te fez mudar de ideia então? Eu acho que não foi só isso.

Cebola: Foram duas das pessoas mais importante pra mim. A MC que infelizmente morreu e a Jamille.

Marina: Hã. Explica isso melhor.

Cebola: Lembra quando a Jamille entrou na nossa turma?

Marina: Sim.

Cebola: Eu nunca disse a ninguém, nem mesmo a você Jamille. Mas no momento em que te vi, meu coração bateu um pouco mais acelerado. Naquele momento eu havia me apaixonado novamente, mas como eu ainda amava a Mônica, eu não podia me aproximar de outra garota para namorá-la. Se eu fizesse isso, seria só por birra com ela e tentar lhe fazer ciúmes. Mas quando começamos a conversar mais, que sua mãe me chamou para dormir na sua casa, quando estudávamos até mais tarde e quando você dormia lá em casa também. Aos poucos eu comecei a me sentir diferente, como a turma parecia querer ficar longe, então eu não tinha ninguém além da Jamille. Um dia, a MC me disse que eu tava com um sorriso bobo olhando para a parede, que eu devia estar pensando na Mônica e que queria voltar a namorar com ela de novo. Mas eu não estava pensando nela, mas na Jamille. Quando percebi, eu não tinha vontade de fazer planos para dominar o mundo mais, mas queria fazer coisas normais que adolescentes faziam. Ir ao shopping, assistir filmes junto com alguém especial, eu me sentia completo pela primeira vez, eu não me sentia inferior a ela, sentia como dois iguais. Após a morte da MC eu percebi que a vida é curta demais para não aproveitá-la. Tínhamos nosso dever, mas também nossa vida pessoal.

Marina: Puxa, eu nunca tentei me colocar no seu lugar para te entender, mas agora. Eu sempre achei que você a tinha pedido em namoro para provocar a Mônica, nunca imaginei que você realmente gostasse dela e se importasse com os sentimentos de uma garota.

Cebola: Eu só passei a me importar depois que percebi que nunca mais iria conseguir reconquistá-la. Então passei a esquecer ela e fui em busca da minha própria felicidade. Felizmente foi mais rápido do que eu imaginava.

Marina: Fico feliz por vocês dois. Serio mesmo.

A conversa se estendeu por todo o trajeto. Não perceberam quando chegaram ao local onde queriam. Quando perceberam, ficaram em alerta total e em silencio. O lugar parecia um castelo medieval, muros feitos de pedra com uma estrutura enorme, digna dos antigos reis medievais.

Entraram por um portal que Marina fez na parede e ficaram felizes ao perceber que estava tudo deserto por onde adentraram. Rapidamente, foram correndo pelos corredores, tomando cuidado para não serem detectados. Infelizmente, ao chegarem em um beco, havia um exército de robos os esperando. Foram na direção deles todos armados, os prenderam e levaram os três ao líder.

Voz desconhecida: Que honra ver três jovens tão promissores aqui em minha frente. Dizia aquele que parecia ser o líder. Ao seu lado, dez figuras imponentes faziam sua proteção.

Vendo que não tinha como lutar e sair vivos dali, Marina não sabia o que fazer, Cebola e Jamille cada um já pensava em um plano de fuga.

Cebola: O que é que você deseja no nosso mundo?

Voz: Quem faz as perguntas aqui sou eu, mas, até mesmo entre os inimigos, é uma formalidade se apresentarem. Sou lorde Kamem e esses são meus leais guerreiros. Um deles, creio que vocês o conheceram.

Cebola: Sou Cebola, essas são Marina e Jamille. O que quer de nós? Dizia sem parecer rude.

Kamem: Pro azar do seu planeta, existe minerais que não encotramos em outros planetas, então, vou destruir tudo para achá-los. Só isso que precisa saber.

Cebola: Não quer nos dizer mais nada? Pindarolas... pensei que pudesse vir aqui e arrancar dessa sua boca imunda tudo o que eu precisava pra acabar com vocês. Dizia sorrindo.

Kamem: Insolente. Acha mesmo que é o maioral, nós sabemos tudo sobre vocês. Onde estão montando base, quantos são, até mesmo quais poderes possuem.

Cebola: Pra mim isso é novidade. Mas você ainda não disse o que quer com nós três?

Kamem: Apenas olhar uma última vez nos olhos de vocês antes de se tornarem meus lacaios.

Nesse mesmo momento, Jamille se solta das correntes e desprende os dois amigos. A orda de robos os atacam, mas Cebola os teleporta para trás de uma pilastra. Os robos continuam atacando. Marina consegue abrir um portal para fora daquele castelo, mas os ataques continuavam com raios lasers. Eles conseguem escapar, mas não sem sofrer as consequências dos seus atos.


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Notas finais do capítulo

Então, eu estou demorando a postar mas não vou deixar ela de lado não. Leitores, please, reviews... ^^



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