Um novo amor escrita por Jamal


Capítulo 10
Especial II - Renascimento


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora, mas fui abatido por uma falta de inspiração que vou começar a demorar um pouco mais para postar daqui para frente. Apesar do capítulo não ter ficado nem a metade do que eu gostaria, espero que gostem. Outra coisa, postei uma oneshot que escrevi junto com o João Pedro http://fanfiction.com.br/historia/569055/Oneshot_Cascao_e_Magali/



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A viagem de volta a Terra parecia meio estranha, ninguém ali na nave fazia ideia de como era ter esses poderes, teriam de treinar duramente para conseguir controlá-los até chegar o dia em que entrariam na batalha. Muitas coisas ainda não estavam bem explicadas, como o fato do Cebola ainda estar vivo, o que o Chico Bento estava fazendo ali, como eles aprenderiam a controlar os poderes novos a partir de agora. Era tudo surreal demais.

Cebola prometera que iria contar a todos o que aconteceu após terem o deixado no planeta natal, mas contaria depois, pois estavam todos cansados e precisavam descansar antes de tudo. Franja também explicou que assim que Cebola terminasse de contar, eles já iriam partir para o treinamento. Na nave, Cebola e Jamille, foram para um quarto onde Jamille já estava ocupando ele. Queria matar as saudades da namorada, mas, tinha uma ponta de dor em seu coração, pois gostaria de ter recebido pelo menos um abraço da Mônica. Será que um simples abraço era pecado?

Os dois estavam no quarto, Jamille deitada sobre o peito dele, enquanto que o garoto afagava-lhe os cabelos com uma das mãos e a outra deixava para apoiar a cabeça junto ao travesseiro. Não trocavam uma palavra, queriam apenas transmitir e sentir o carinho que um direcionava ao outro. Palavras naquele momento não eram necessárias.

Cebola queria ter mais sensações como aquela e logo puxou a namorada para mais perto de si e lhe tomou os lábios, beijando carinhosamente para depois passar a chupões nos lábios, descendo ao pescoço e alternando entre beijos e mordidas. Gostava de deixar a namorada toda arrepiada, isso lhe dava uma sensação boa, de felicidade. Aos poucos, aquela garota mudou completamente seu modo de agir, de pensar, já não sabia mais como se sentia em relação a sua antiga paixão, quero dizer, ainda gostava da Mônica, mas aquele vazio que se formou quando a garota começou a namorar com DC, aos poucos deixava de existir, pois ele se entregava cada vez mais aos encantos da garota que agora estava em seus braços.

Continuava lhe beijando o pescoço, deu uma mordidinha no lóbulo da orelha esquerda e voltou a ir beijando sua bochecha até chegar novamente a boca, onde tomou-lhe em outro beijo num misto de luxuria e paixão. Continuavam ali, até que Franja foi chamá-los no quarto, para que Cebola pudesse contar a todos o que se passara com ele. O que aconteceu foi uma cena meio que inusitada, pois Cebola caminhava por toda a extensão da barriga da Jamille com as mãos, conhecendo cada curva que ela possuía. De certa forma foi bom, pois se não fossem interrompidos, iriam para um grande avanço na relação e por mais que quisessem, não sabiam se estavam preparados para isso.

Franja: Desculpe atrapalhá-los, mas todos querem conversar com você Cebola, querem saber o que aconteceu e começar logo com o treinamento.

Cebola: Não tem problema. Dizia vermelho, parecendo um tomate. Nós já vamos, só nos de alguns minutos.

Franja: Pode deixar. E desculpe mais uma vez.

Assim que Franja saiu, os dois começaram a rir, a situação era totalmente inusitada. Não pensaram que pudessem ser pegos no flagra e pararam com o que estavam fazendo.

Jamille: Vamos nos apressar, pois eles podem ficar preocupados e mandar outra pessoa vir e essa pessoa pode não ser tão discreta.

Cebola: Sim, vamos... “Pindalolas, justo agora tinha que ir la. Caramba, como é doce o gosto dela, já estava até me esquecendo depois de tanto tempo.” Pensava, deu outro selinho na garota e saíram rumo aonde todos estavam.

Chegaram a sala cerca de 10 minutos após Franja os terem chamado, não puderam evitar alguns comentários indiscretos por parte de alguns.

Denise: Gatos, desculpem atrapalhar o “momento” de vocês, mas todos estamos curiosos em saber o que aconteceu com você, além disso, que ideia foi aquela de não nos querer deixar pegar o poder dos cristais hein?

A verdade era que todos queriam saber de muitas coisas, mas essa parte era o principal, parecia até que ele não queria salvar sua cidade.

Cebola: Calma, já eu vou contar tudo... o que querem saber?

Mônica: Já sabemos de tudo o que aconteceu com vocês desde que ganharam os poderes, agora queremos saber primeiro, o que aconteceu depois que você ficou para trás, aliás, QUEM TE DEU O DIREITO DE QUERER BANCAR O HERÓI? Você podia ter morrido, sabia. Dizia a garota com lágrimas nos olhos.

Dessa vez, Mônica não aguentou a saudade que estava sentindo do Careca e o agarrou em um forte abraço que a muito não davam. Ambos não podiam negar que necessitavam desse abraço, mas em um movimento inesperado, Mônica agarra o Cebola e lhe dá um beijo apaixonado, como o beijo que deram quando começaram a namorar. Foi apenas alguns segundos que pareceram horas para eles, não queriam se afastar, mas logo se ligaram que não estavam sozinhos. Apesar de tudo, o beijo só foi interrompido, pois Cebola não o correspondeu como a Mônica gostaria, pois apesar de querer muito esse beijo, ele não queria machucar os sentimentos da namorada.

Cebola: Mônica, você não devia ter feito isso, afinal de contas, você tem namorado e eu também tenho namorada. Não é certo isso que você fez.

Todos se surpreenderam com o tom usado por Cebola, pois o mesmo mostrou uma maturidade que não possuía antes de namorar Jamille, talvez esse namoro dos dois tenha sido o melhor a acontecer, pois agora ele tinha juízo naquilo que fazia. O garoto logo vira para a namorada e a olha com um olhar de culpa que não passou despercebido por ela. De primeira, ela ficou com muita raiva por causa do beijo, iria tirar satisfação com ele também, mas quando esfriou a cabeça e ouviu as palavras dele, percebeu que ele não correspondeu ao beijo e por isso foi tão curto.

Ela lhe puxou pelo braço e o puxou para um canto, de forma que ele ficasse de frente a todos para começar o seu relato. Mônica ficara triste pelas palavras dele, mas, sabia que ele estava certo em pensar assim, afinal ela estava com DC e foi escolha dela namorar com ele, então não podia ficar assim.

Cebola se sentou no chão e Jamille ficou ao seu lado com a cabeça apoiada em seu ombro, logo Cebola quando viu que tinha a atenção de todos começou a falar.

Flash Back on

Depois que todos saíram na nave e foram para o espaço, Cebola começou a lutar novamente com aqueles robos os impedindo de avançarem. Usava vários truques com fogo na intenção de retardá-los, entretanto, eles eram muitos e ele sozinho não podia fazer nada. Ao ver que a nave já estava longe e não podiam alcançar mais, ele iria fugir dali, pegar seus pais e os levar a um lugar seguro,

entretanto, quando se virou, viu que estava cercado. Não viu o que o acertou, quando percebeu, já estava acordando em uma cela, acorrentado pelas pernas e por algum motivo, não conseguia usar seus poderes.

Quando ouviu alguém o chamar, se virou para ver quem era, não sabia o que queriam com ele, só sabia que devia sair dali o quanto antes. O guarda o levou por alguns corredores, até que chegou em uma sala pouco iluminada, apenas por algumas tochas.

Não conseguia distinguir muita coisa ali dentro, via apenas o que parecia ser um homem todo vestido de negro, sentado em uma poltrona logo a frente. Aquele que o escoltava, deu um empurrão para ele se aproximar e assim o fez. Aproximou-se meio temeroso e logo escultou aquela entidade falar com ele.

Voz desconhecida: Qual o seu nome meu jovem? Dizia tentando transparecer calma, entretanto, Cebola parecia em transe e não o respondia. Vou perguntar só mais uma vez, se você não responder minhas perguntas por bem, então responderá por mal. Cebola engoliu seco e respondeu.

Cebola: Ce-Cebola.

Voz desconhecida: Você sabe como chegar aos cristais que dão poder, não sabe?

Cebola: Sim eu sei, mas não pense que o levarei até la.

Voz desconhecida: E por que não levaria, afinal, eu posso destruir o seu mundo num piscar de olhos sabia.

Cebola: Eu sei disso sim, mas meus amigos irão chegar primeiro no mundo onde as pedras ficam e não deixarão que vocês as peguem.

Voz desconhecida: Meu caro, eu sei muito bem que para chegar lá é necessário ir de nave e sei que assim você não saberia para onde nos levar, mas eu também sei que vocês possuem uma máquina que pode levar a qualquer mundo que queiram. Ulva, prepare alguns soldados, o jovem aqui os levará até a tal máquina e se não fizer, os amigos dele não terão chances de salvar esse patético planeta.

Ulva: Como queira, lorde Kamen.

Enquanto iam embora, Cebola já tentava bolar mais um de seus planos mirabolantes para tentar escapar dos invasores, mas nada do que lhe vinha a mente poderia funcionar. Cebola não teve escolha e os levou até o laboratório de Franja. No laboratório, Cebola apenas virou para ele e disse que não diria qual das máquinas era a que eles procuravam, então, de repente na porta do laboratório, os pais do Cebola são trazidos como reféns.

Agora que seus pais estavam ali, ele não tinha escolha, apontou a máquina e disse que era só colocar as coordenadas do planeta e a máquina os levaria em instantes. Os pais do garoto não entendiam nada do que estava acontecendo, lhe pediram uma explicação.

Dona Cebola: Cebola, o que está acontecendo?

Cebola: São de outro planeta, querem dominar a Terra, só não sei porque ainda.

Ulva: Não queremos seu planeta medíocre, só viemos atrás do poder dos cristais que detectamos usuários dele aqui na Terra.

Cebola: E PRA ISSO TINHAM QUE MATAR A MINHA IRMÃ? Dizia revoltado.

Dona Cebola: Como assim eles mataram minha filhinha? Então eles são os responsáveis?

Cebola: Sim. Eu falhei em protegê-la. Dizia já entre lágrimas.

Ulva: A conversa acabou, vocês vão com a gente até os cristais e depois os mataremos.

O panico tomou conta da família, Cebola não queria que o mesmo acontecesse com os pais, já os pais só pensavam em proteger de alguma forma o filho, mas todos estavam na mesma situação. Ninguém ali poderia fazer nada a respeito, então foram até os cristais. Atravessaram o portal e Cebola guiou a todos até os cristais.

Chegaram até onde os cristais estavam e Ulva tentou pegá-los para obter seu poder. Chegou perto e segurou um dos cristais nas mãos, aos poucos o cristal foi sendo absorvido pelo seu corpo, uma energia malígna podia ser sentida a km de distância.

O que ninguém contava, era que outras pessoas também passaram pelo portal e foram atrás deles sem que fossem vistos. Foram chegando sorrateiramente e esperaram pelo momento certo para atacar. Ficaram apenas ouvindo a conversa de longe e quando aquele que parecia ser o líder do bando deu uma brecha, eles também foram atrás dos cristais. Estavam todos convictos de que salvariam os amigos presos.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de ler a Oneshot, pois a mesma conta uma versão da história que poderia acontecer após essa saga de Um Novo amor. Se o pessoal gostar claro, posso fazer até mesmo uma continuação da Oneshot. Então, kissus e até o próximo capítulo



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