De Repente... Em Nárnia escrita por Rany Pevensie


Capítulo 27
Já não há mais jeito.




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–Majestades... --- disse a garota reverencia-nos.

A garota era linda, isso o narrador aqui não pode negar, estava vestida como uma verdadeira guerreira. Depois de reverenciar o reis e rainhas guardou suas duas espadas de ouro em suas bainhas, olhou para cada um nos olhos, e em seguida começou a falar:

–Majestades, deixe-me explicar tudo, sei que devem estar se perguntando de onde eu sai, e muito abalados com a morte de nossa Rainha, mais venho observando-os desde que elas regressaram, eu sabia de toda a profecia, sabia que hora ou outra precisariam de mim. De onde eu sou? Essa deve ser mais uma pergunta que está rondando seus pensamentos, eu vim do país de Aslam, ele me nomeou sua Guerreira e me deu está missão, o fauno Leonardo me foi grande útil me informando de tudo o que estava acontecendo, está foi sua missão também.

~~~ Flack Black On ~~~

Dia da chagada das Rainhas.

–Ei! Ei! Volte aqui.... Leonardo. Será que o devo chamá-lo assim ou seu nome também é uma mentira????? --- Disse Raihany.

–Você é um fauno???----Disse Fernanda.

–Sim eu sou... --- Respondeu Leonardo.

–SEU MENTIROSO!!!! Como pode? Fingir ser nosso amigo quando sabia que adorávamos isso aqui e não nos mostrou como viríamos.... --- Disse Raihany enfurecida.

–Raihany deixe-me explicar...

–Não você não irá explicar nada. ---- Disse ela

–Vai sim! Eu quero uma explicação, Leonardo, isso se esse for mesmo seu nome como a Raihany acaba de disser... ---- Fala Gleice enfurecida.

–Amigas olhem não é culpa minha.... Era minha missão. Em seu mundo sou um simples garoto normal mais aqui é diferente.

–Ahh éhh??? Acho que deu pra perceber néhh? ---Fala Fernanda olhando de cima em baixo em Leonardo.

–Que missão é essa?---- Falou Raihany.

–Éhhh... não posso falar agora sem ao menos ter certeza....

–Quem te deu essa missão?--- Disse Susana

–Aslam. --- Diz Leonardo

~~~ Flack Black Off ~~~

–Como estava dizendo, sempre vim para ajudar, não sei como, mais Aslam me disse para não me aproximar e sim acompanhar de longe aos poucos e quando precisarem eu estaria lá... Os ajudando. --- disse a guerreira docilmente.

–E sua ajuda foi grande útil, guerreira. Nós te agradecemos imensamente. --- Disse Caspian.

–Ei gente, sei que ta mô conversa séria aqui mais e sério que o corpo da Feiticeira vai ficar aqui? Me olhando? ... Eu estou com medo, porque ela não fechou os olhos para morrer? --- Dizia Lúcia.

–Ahh sim!!! --- diz a garota se lembrando de algo. --- Vocês devem levá-la para a praia e queimar seu corpo, jogando suas cinzas no mar para se separarem e ela não poder regressar novamente.

–Cuidaremos disto. --- disse Caspian. – Edmundo, Pedro Me ajudam?!?

–Claro. --- disse os meninos em uníssono.

As Rainhas, a Guerreira e Eustáquio por lá ficaram esclarecendo mais perguntas enquanto Caspian, Pedro e Eddie fazia a parte difícil e... argrr... nojenta... da história.

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(Caspian)

–----- Na praia de cair parável. À Noite. ------

–Ai Meu Aslam, ôôô feiticeira pesada, essa aqui é magra mais não parece não, porque ôôÔÔ feiticeira pesada essa. --- Reclamava Eddie fazendo-me revirar os olhos.

–Esqueceu que ela tem sangue de gigante? Você queria que ela fosse leve como, se vem da família dos gigantes? --- Disse como se fosse óbvio.

–É eu sei, mais ela aparenta ser leve. --- Reclama novamente Eddie.

Colocamo-la sobre a areia e ficamos olhando-a por uns bons segundos.

–Esquecemos-nos de algo. --- disse.

–Tipo... --- diz Eddie fazendo círculos com a mão para que eu continuasse.

–Tipo... --- Falo imitando Eddie fazendo uma voz horrível e dando círculos com a mão igual á ele e Eddie revira os olhos. --- Esquecemos a tocha para acender a fogueira. Dããã...

–Eu vou buscar, me esperem aqui. --- disse Pedro tristemente e sabemos o motivo néh?

Pedro se virou e já ia para dentro do castelo quando me lembro de algo e o chamo novamente.

– Ei, Pedro, traga Eustáquio com você, vamos precisar dele.

–Ora, pra que? Já não basta eu e Eddie? --- disse Pedro confuso.

–Sim, sim mais caso não saibam ela precisa ser desmembrada pra depois queimarmos o corpo.

–Desmembra-lá?!! Mas a guerreira não disse que era só queimar e jogar as cinzas no mar? --- disse Pedro ainda mais confuso.

–Disse... mais como eu li bastante sobre Nárnia eu sei que para acabar de vez com algo temos que desmembrá-lo e queimar os pedaços.

–Ahh ta. --- disse Pedro. --- Vou buscar a tocha e o Eustáquio.

–Vai lá... Vamos preparar a fogueira. --- disse Eddie.

Eddie e eu ficamos por ali, pegamos tudo que se é inflamável que avia por perto e amontoamos em um certo ponto da areia, nos sentamos pra esperar Pedro vir com a tocha e com Eustáquio, e por incrível que pareça o rosto da feiticeira estava ficando azul, alias, não só o rosto mais como tudo, pés, pernas, braços e mãos deixamos de lado isso ao vermos Pedro e Eustáquio chegando.

–Pronto, aqui está à tocha. --- disse Pedro jogando a tocha no amontoado que estava ali perto o fazendo pegar fogo.

–Agora é o seguinte, Eustáquio peque uma perna ou braço tanto faz, nós pegamos o resto. --- disse.

–O-o quê?? P-pra que? Pedro disse que precisavam de mim mais não disse o “porque”. O que pretendem fazer? E porque a feiticeira está azul? --- dizia Eustáquio desesperado.

–Calma, calma... --- disse á ele fazendo movimentos com as mão como se faz á um cachorrinho para não avançar. --- Primeiro: Você irá ajudar a desmembrar ela e depo.... --- ia terminar de falar mais ele me interrompe.

–O-oque? NÃO !! Eu não consigo, mesmo que ela seja tão perversa, não consigo fazer isso... --- Dizia ele quase chorando.

–Calma Eustáquio... Você consegue sim. É só você acreditar em si mesmo que tudo dá certo. --- Disse Eddie tentando acalmá-lo.

–T-tá, T-tá b-bbom, respira Eustáquio, respira. --- Dizia ele a si mesmo fazendo a respiração voltar.

–Posso continuar? --- Disse erguendo uma das sobrancelhas em um ar irônico.

–P-pode, já estou melhor... --- Disse ele respirando fundo novamente.

–...Segundo: Não sabemos o por que dela estar azul deste modo. O que eu sei é que quando pessoas morrem elas ficam roxas e não azul, mais como ela não é uma pessoa e tem sangue de gigante.... isso eu não sei deve ser alguma coisa de gigante sei lá. Não vem ao caso no momento, o importante é que ela está morta. --- Disse calmamente. --- Bom agora vamos andar rápido com isso temos que voltar ao castelo o mais rápido possível, para ver se encontramos algum jeito de fazer a Rainha Raihany voltar á vida... --- Disse essa última parte em um tom mais baixo para não ferir ainda mais Pedro que quase começou a chorar novamente.

Assim nós quatro pegamos cada parte do corpo da feiticeira e começamos á puxar com força, logo ouvimos o barulho de ossos quebrando e assim ela estava pronta para ser queimada. Colocamos ela... (melhor dizendo) Tacamos ela na fogueira e seu copo começou a queimar, mas logo o vermelho do fogo foi mudando de cor ficando mais claro e logo se tornando azul fazendo-nos levantarmos assustados.

–O quê é isso? --- disse boquiaberto.

–Ora, fale você, eu não sei quem é o sabichão aqui é você... E então??? O que está acontecendo com o fogo? --- disse Eddie irônico.

–E eu vou saber? Eu sei algumas coisas sobre Nárnia e histórias, mais também não sou “Adivinha” muito menos “Vidente” pra saber o “porque” disto. --- disse enfurecido fazendo aspas no ar.

–Parem vocês dois! Por favor, Já não basta tudo que aconteceu hoje e vocês já querem começar á brigar? Que de importante tem se o fogo está azul ou vermelho?! O importante é que está queimando essa vadia, isso é o que importa. --- Disse Pedro Bravo.

Resolvemos então ficar quietos e sentamos novamente na areia em volta da fogueira e esperar até que aquela vaca queimasse toda e que só sobrassem as cinzas para podermos jogá-las ao mar

–------- Enquanto isso no salão de baile de cair parável --------

(Narrador)

–Então... quer dizer que você não é... como posso dizer... humana. --- Dizia Gabriela confusa.

–Bom, como vocês sabem eu sou do País de Aslam, tecnicamente eu não sou... digamos.. de “carne e osso”. Explicando melhor: eu quando estou no pais de Aslam não tenho um corpo material ou seja lá sou apenas um fantasma mais quando ele me convoca como sua caçadora ele me dá um corpo material, o meu corpo material de quando eu morava em Nárnia --- explicava a moça delicadamente.

–Nossa!!! Que coisa... Isso é difícil de entender. --- disse Susana.

–Ei gente! Acho que nos esquecemos de algo... ou melhor... alguém. --- disse Fernanda apontado para Jill (GOOODS!!! Jill... Tínhamos esquecido dela heim?!)

Jill estava sentada distante delas desenhando algo no chão, com os olhos vazios e brancos como a feiticeira avia lhe deixado.

–MEU ASLAN!!! Com a morte de Rany acabamos esquecendo-se dela... --- disse Susana correndo em direção á menina e sendo seguida pelas as outras.

Chegando perto da garota tentaram-na levantar mas de nada adiantava pois a garota agia como se não estivesse ninguém ali.

–Pobre Jill! A maldição que Jadis lançou sobre ela ainda não foi embora mesmo ela estando morta. Como vamos ajuda-lá? --- Pergunta com tristeza Lúcia as outras garotas ali presentes.

–Oh Minha querida! Como vocês irão ajuda-la eu não sei, mais creio que eu possa fazer algo. --- Disse uma voz majestosa e bem conhecida por alguns ali presentes.

–ASLANNN!!!–-- Grita Lúcia e Susana juntas, correndo em direção ao majestoso e grande leão.

–Hahahahaha! Minhas queridas. Já estava com saudades. --- Disse o leão se soltando das garotas, logo elas se ajoelharam sendo acompanhadas pelas as outras rainhas.

– Hehehehe ... --- O leão deu uma risada gostosa de se ouvir e disse: --- Não precisão ter tanta formalidade minhas lindas. Levantes-se.

As garotas então se levantaram e Gabriela começo a explicar tudo que avia acontecido ali e o que Jadis tinha feito com Jill e com Raihany.

–Diga Aslam... Por favor.... Que pode ajudá-las. --- Implorava Fernanda com lágrimas escorrendo em seus olhos e soluçando.

–Ohh minha filha! Posso salvar Jill. Mais Rainha Rany infelizmente não posso salvá-la. Isto já não é do meu alcance. Ela já se foi. --- Disse Aslam com uma tristeza imensamente profunda e dá pra perceber que ele também chorava... por dentro...


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