Love Me Again - Cobrade escrita por Izzy


Capítulo 8
Passado


Notas iniciais do capítulo

Oi, desculpa a demora, mas é que além de sem criatividade eu estou sem PC, então não consegui postar antes e odeio escrever pelo celular, sempre erro muito. Mas minha amiga me emprestou seu PC por alguns minutinhos e aqui estou eu postando esse capítulo, espero que gostem, comentem por favor, e eu queria agradecer especialmente a Luana, essa linda que recomendou a fic o que me deixou muito feliz!
E se é que você ainda não acompanha a fic cobrade dela da uma passadinha lá, é muito boa, eu amo de paixão ;)
http://fanfiction.com.br/historia/564104/A_dama_e_o_vagabundo_-Cobrade/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/564216/chapter/8

Os planos de Jade de não fazer nada no domingo foram por água a baixo assim que a dançarina acordou, sua mãe decidiu fazer um almoço em família e praticamente obrigou Jade a estar lá pelo menos duas horas antes pra ajudá-la a preparar as coisas. Jade achava um completo exagero, afinal a família de Lucrécia era basicamente só Jade e Ed, que almoçava em sua casa praticamente todos os dias, ele não era de fato da família mas sempre considerou Jade como uma filha e ela definitivamente o considerava um pai. Alias, Jade já até suspeitou de que Ed podia ser seu pai biológico, já que Lucrécia nunca dizia nada a respeito de seu pai, mas a dançarina não insistiu no assunto, pois isso deixava a mãe muito aborrecida.

_Bom dia, dona Jade. - exclamou o porteiro ao abrir a porta do prédio pra Jade sair, ele era um homenzinho muito legal e tudo mas Jade não estava no clima para conversa, quando ele começava a falar não parava mais e a bailarina não gostava de deixar ele no vácuo, era educada demais para isso, se fosse uns anos atras ela certamente o deixaria falando com as paredes, mas de um tempo pra cá, tem tentado ser uma pessoa mais atenciosa com os outros.

_Bom dia Juvenal. - respondeu ela apressando-se para sair do prédio.

_Desculpa a intromissão. - começou ele, Jade suspirou e se virou para encará-lo já que teria que ouvir no mínimo uma de suas fofocas pra poder se ver livre dele. - Mas, o seu namorado conseguiu encontrar a senhora ontem?

_Senhora, Juvenal? Sério? Você me chamou de senhora? - começou ela, mas assim que percebeu o que ele havia perguntado se enrijeceu. - Como assim meu namorado?

_Ah, ele não é seu namorado? Mil desculpas, eu não sabia. - ele parecia realmente envergonhado, mas isso não vinha ao caso agora.

_Não tenho namorado, de quem você está falando?

_Do rapaz que estava com a senhor..ita na sexta-feira, ele voltou aqui no sábado de manhã mas a senhorita havia acabado de sair.

Jade demorou um pouco pra entender o que aquilo significava, então quer dizer que Cobra havia retornado ao apartamento logo depois de deixá-la sem nem mesmo avisar? Mas por que?

_Eu tenho que ir, até mais tarde. - avisou ela saindo rapidamente, ela queria ir falar com Cobra sobre isso mas pensou melhor e decidiu deixar pra depois, afinal não sabia exatamente o que diria, nem sabia ao certo o que aquilo significava.

No almoço sua mãe notara que ela estava distraída mas não perguntou nada, o que fez Jade estranhar, afinal sua mãe sempre que notava algo de estranho com a filha não sossegava até descobrir o que era, mas quem fez a pergunta que Jade tentava evitar foi Ed.

_Aconteceu alguma coisa querida?

_Não. - disse Jade rapidamente tentando encerrar o assunto antes mesmo de começar, Ed não gostava de Cobra, nunca conseguiu tirar da cabeça que ele era um marginal, mesmo quando Jade afirmava que ele havia mudado.

_Desembucha Jade. - insistiu Ed.

_Não é nada, só estou um pouco distraída, mas me conta como a Joaquina está se saindo como professora lá na Ribalta.

Percebendo a mudança repentina no assunto Ed fez uma careta, mas logo tratou de dar um relatório sobre o desempenho da atriz nas aulas, porém Jade não prestava atenção, estava muito confusa com relação ao que Juvenal havia lhe dito. Afinal porque Cobra voltaria? Porque ele não falou nada na noite passada? Será que ela mesmo que inconscientemente teria afastado o rapaz justo quando poderia tê-lo de volta? Ela sequer o queria de volta?

_Jade. Jade, minha filha, terra chamando Jade. - Lucrécia estalou os dedos na frente do rosto de Jade a tirando de seus devaneios.

_Desculpa, o que você disse mãe? - indagou.

_Você pode dar aula na Ribalta em meu lugar essa semana?

_Por que?

_Ed e eu fomos chamados pra dar palestras em algumas escolas de arte e essa semana estaremos praticamente em turnê. - disse Lucrécia animada. Jade lembrando-se de que da última vez que a mãe dissera que estaria viajando a trabalho estava na verdade fazendo exames pra descobrir um câncer, se preocupou na hora.

_Mãe... - começou a dançarina, mas Lucrécia percebendo o tom de medo na voz da filha logo a tranquilizou dizendo que dessa vez era apenas uma oportunidade de trabalho mesmo, até mostrou o e-mail que recebera pra acalmar Jade.

_Tudo bem então, eu dou aulas sim, alias adoro fazer isso. É relaxante, mandar nos outros. - os dois riram ao ouvir Jade dizer isso.

* * *

Mais tarde naquele dia, Jade não conseguia parar de pensar em Cobra, estava olhando para televisão sem realmente assistir ao filme que estava passando, que por sinal ela adorava, era sobre dança e ela amava todos os filmes que tinha esse como tema principal, mas simplesmente não conseguia parar de se questionar, será que havia feito mal em ter dito que aquela noite não tinha significado nada pra ela? Ela sentiu uma certa hesitação em Cobra quando ele disse que já tinha esquecido daquela noite.

_Ai meu Deus, esse garoto me mata de tanto me fazer pensar. - murmurou pra si mesma.

Ela pegou seu telefone e ficou encarando a tela tentando decidir se devia ligar pra ele ou não. Ela podia tentar fingir que estava apenas fazendo uma ligação amigável, ou podia tentar esclarecer as coisas. Mas como ela faria isso sem deixar que Cobra ganhasse o prazer de a ouvir admitir que talvez ela estivesse errada? Não, ela não ligaria, no dia seguinte já que teria de ir até a Ribalta, talvez ela esbarrasse com ele, dai fingiria inocência e traria o assunto a tona.

* * *

No dia seguinte ela não viu Cobra ao chegar e nem ao sair da Ribalta, o que era estranho porque era praticamente impossível não vê-lo por ali, mesmo quando tudo o que desejava era não encontrá-lo ele sempre estava ali, era quase como se ele estivesse a evitando. Ela decidiu ligar pra ele.

Ele porém, não atendeu. Se ela estava com alguma dúvida de que ele a evitava agora podia ter certeza. A outra certeza que ela tinha é que ela talvez tenha agido mal, mesmo que sem querer. Contra todos os seus princípios, engoliu o orgulho e decidiu mandar um sms pra ele.

De: Dama

Sinto muito Cobra, eu devia ter te deixado explicar, mas eu fiquei magoada ao acordar e não te encontrar ao meu lado e não queria dar o braço a torcer, acabei falando que aquilo havia sido apenas uma recaída, mas saiba que eu menti, significou muito pra mim, por essa razão o fato de pensar que o que tivemos não teria significado nada pra você, me deixou de coração partido, eu disse aquilo porque não queria que você enxergasse o meu sofrimento. Mas você tem que admitir uma coisa, seu passado te condena vagabundo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, xoxo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Me Again - Cobrade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.