Love Me Again - Cobrade escrita por Izzy


Capítulo 4
Aposta


Notas iniciais do capítulo

Oies, espero que gostem, comentem o que acharam please, bjs



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Jade acordou com o toque de seu celular, a princípio pensou em ignorar e continuar a dormir, porém o barulho ficava cada vez mais irritante e se possível mais insistente.

—Alô? - atendeu sem ao menos ver quem era.

—Jade, preciso de um favor. - Era Lucrécia, a dançarina olhou no relógio e ainda eram seis da manhã. somente sua mãe mesmo para ligar a uma hora dessa pra pedir favores.

—Que favor? - pergunta.

—Quero que você me substitua hoje na Ribalta, tenho uma consulta hoje e não posso desmarcar, eu esqueci de avisar o Ed com antecedência e agora não tem ninguém pra dar aula em meu lugar.

—Consulta? - questionou Jade, preocupada. - Você não está se sentindo bem?

—Eu estou bem, pode ficar tranquila, é apenas uma consulta de rotina, você sabe, depois do que tive, tenho sempre de fazer alguns exames, só por precaução. - respondeu Lucrécia, Jade ficou mais calma, porém sempre que pensava na possibilidade de Lucrécia adoecer novamente, sentia um aperto no peito. Não queria ver a mãe doente de novo, não suportava vê-la sofrer.

—Tudo bem, eu dou aula no seu lugar.

Lucrécia explicou o que Jade tinha de fazer durante a aula e a garota ouviu atentamente mesmo achando aquilo muito desnecessário porque ela já sabia como era a aula de Lucrécia, até porque fora uma de suas alunas. Despediu-se da mãe e assim que desligou o celular voltou a dormir.

* * *

Ficou a tarde toda na Ribalta, a maioria das pessoas que estudava lá na mesma época que Jade, não estudavam mais ali, por essa razão a dançarina não perdeu tempo, foi direto dar aula e assim que terminou não ficou de papinho com ninguém. Pensou se talvez Cobra pudesse estar no QG, porém logo se censurou pois ela não devia pensar nele, depois daquele dia na praia não se falaram mais, mesmo tendo decidido ser amigos.

Como se Cobra pudesse adivinhar que ela estava pensando nele, resolveu dar as caras, ele estava atravessando a pracinha quando a chamou.

—Jade?

A garota se virou para encará-lo e sorriu em resposta.

—Você por aqui? - perguntou ele, tentando iniciar uma conversa.

—É, tive de substituir minha mãe ali na Ribalta hoje. - respondeu ela.

—Está indo pra casa agora? - indagou ele.

—Estou sim, porque?

—Ah, sei lá, é sexta a noite, pensei que talvez você fosse pra algum outro lugar.

—Bem que eu queria, mas Joaquina e Lírio não puderam sair hoje...

—Entendi. Bom, eu estou livre, quer sair pra beber alguma coisa? - perguntou, a dançarina olhou bem pra ele a procura de algum sinal de que aquilo era uma brincadeira, mas pela expressão no rosto dele, era sério.

—Não sei se é uma boa ideia. - falou Jade.

—Porque? Somos amigos, e amigos saem pra beber juntos. - replicou Cobra esperançosamente.

—Eu estou dirigindo...

—A gente vai até seu apartamento, você se arruma e depois a gente pega um táxi. - pelo jeito ele já tinha pensado em tudo, pensou Jade, depois dessa não conseguiu encontrar uma desculpa para não ir, então concordou.

Chegando em seu apartamento, falou pra Cobra ficar a vontade que ela se arrumaria rapidamente. Ele se sentou no sofá e ficou mexendo em seu celular. Jade estava nervosa, pois nunca pensou que teria Cobra em seu apartamento depois de tudo que acontecera entre os dois.

Foi até seu quarto e pegou o primeiro vestido que viu pela frente, era preto, tomara que caia, bem justo e curto. Ela pensou em trocar de roupa, não queria fazer com que Cobra pensasse que ela estava se vestindo para ele, mas decidiu que isso não importava, colocou um sapato de salto também preto e soltou os cabelos que estavam presos em um coque, se arrumou em menos de dez minutos, um record pra ela.

—Wow. - disse Cobra ao vê-la apontar na sala. Jade apenas sorriu em resposta.

—Vamos? - perguntou, ele fez que sim com a cabeça e então saíram.

* * *

—Você é muito fraca pra bebida. - comentou Cobra ao observar Jade virar sua terceira dose de tequila.

—Haha, lógico que não. - provocou ela, apesar de já estar se sentindo um pouco tonta.

—Ah é? Então vamos fazer uma aposta? - perguntou ele, ela por sua vez apenas o olhou inquisitivamente esperando que ele continuasse. - Duvido que depois de mais duas doses você ainda consiga andar em linha reta.

—Se eu conseguir, o que eu ganho com isso? - pergunta a dançarina.

— O que você quiser. - diz ele maliciosamente.

—Então deixe-me pensar... Já sei, se eu conseguir, você vai ter que dançar coladinho num cara que eu escolher. - diz brincalhona, afinal, não achava que ele estava mesmo querendo apostar pra valer.

—Feito. - diz ele estendendo a mão para que ela a apertasse, Jade hesita mas logo cede, achava que estava bem o suficiente pra ganhar essa aposta ridícula. - Mas se eu ganhar, você vai ter que dançar coladinha num cara que eu escolher. Fechado?

Ela faz que sim com a cabeça. Eles vão em direção a saída do bar em que estavam.

—Aqui, eu só preciso de alguma coisa pra marcar o chão... - Fala Cobra olhando em volta a procura de uma pedra. Enfim encontra uma e faz uma linha reta, ou melhor o mais reta que conseguiu riscar. - Pronta?

—Já ganhei essa aposta. - diz Jade se posicionando em cima da linha. Ela bem que tentou, porém estava um pouco tonta e não conseguiu, perdeu a aposta, ela odiava perder, ainda mais quando a olhavam como Cobra a estava olhando agora, com ar de sabe tudo.

—Ah que se dane. Vamos entrar logo no bar pra você escolher um cara pra acabar logo com isso. - retruca ela emburrada.

—Eu Já escolhi. - diz ele sorrindo maliciosamente.

—Então vamos lá pra dentro pra você me mostrar esse cara logo, pra eu dançar e a gente poder ir embora logo.

—Esse cara... sou eu.

Jade riu.

—Você? - perguntou.

—Claro, eu disse que iria escolher, mas nunca disse que esse cara não poderia ser eu.

—Esquece. - diz ela.

—Não. - retruca ele.

—Ah Cobra, eu nem achei que essa aposta era séria, vamos embora.

—Você quem sabe, mas eu vou cobrar depois. - disse o lutador, a dançarina decidiu ignorar o que ele disse, e entrou num táxi que acabara de deixar um passageiro, Cobra entrou logo em seguida.

—Você podia pegar outro táxi né? A gente mora em lados totalmente opostos da cidade. - comenta a bailarina.

—Eu não deixaria uma dama como você ir pra casa sozinha.

Jade revira os olhos e não fala mais nada o caminho todo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijos e até o próximo!