So Give Me Your Love escrita por Ane25
Sábado – 10:00
Narração de Amy
- Mãe? – Entrei em casa a chamando.
- Mocinha você esta muito encrencada! – Ela disse saindo da cozinha e entrando na sala.
- Err... Oi mãe!
- Você quer matar sua mãe do coração? Por que não me falou que ia dormir na casa da Suh? Mocinha, você esta de castigo até o fim do ano.
Suspirei.
- Eu não dormi na casa da Suh.
- O QUE? DORMIU AONDE? Agora você ta de castigo pelos próximos 5 anos. Não é só porque te dou liberdade que você vai sair pra onde quiser e dormir onde quiser. Espero que você não tenha dormido na casa daquele Michel, se não você vai ficar de castigo é pelo resto da vi...
- Dorminacasadojosh. – Falei rápido de mais e enrolado.
- O que? – Ela perguntou um pouco mais calma.
- Eu dormi na casa do...
- DO JOSH? – Ela berrou. Ok, minha mãe às vezes parece adolescente.
- Foi. E a gente ta... Ficando.
- Mas... E o Michel?
- Terminei!
- Eu não acredito! Então, quer dizer que agora o Josh é, finalmente, meu genro? – Ela dizia com um sorriso de orelha a orelha. Ta parecendo que é ela que está com ele.
- É... Eu acho.
- Ahh, eu não acreditoo! – Ela veio ate mim e me deu um abraço apertado. – Minhas preces foram finalmente atendidas.
- Ok mãe, menos! – Disse me afastando dela.
- E quando é que meu genro vem aqui?
Revirei os olhos.
- Acho que de tarde. E mãe, por favor, tente agir naturalmente.
- Claro filha, vou agir naturalmente. – Ela se virou e começou a subir as escadas. – Se meu genro chegar e eu estiver aqui em cima, me chama.
...
Sábado – 16:12
Narração de Amy
Estava sentada na minha cama lendo um livro, quando bateram na minha porta.
Levantei e fui até ela abri-la. Mal a abri toda e quando dei por mim já estava encostada na parede e com Josh me beijando.
Ele se afastou um pouco de mim e me deu um beijo na testa.
- Senti sua falta. – Ele disse sorrindo.
- Uau! O que foi isso?
- Meu jeito de te dizer oi.
- Gostei desse seu jeito!
Ele riu.
- Se arruma. A gente vai sair.
- Pra onde a gente vai?
- Vários lugares.
De repente me deu um click.
- Espera um pouco! – Ele parou na porta e se virou pra mim. – Quem abriu a porta pra você?
- Sua mãe!
OMG! Ela deve ter feito um escândalo.
- O que ela te disse?
- Ela pulou no meu pescoço e começou a dizer: “Meu genro! Meu genro!”
- Ai meu Deus!
- Foi divertido. – Ele disse rindo. – Ela parecia uma adolescente.
- É, ela sempre quis ter você como genro.
Ele se aproximou e me abraçou dizendo no meu ouvido:
- Quem bom! Porque sempre quis ter ela como sogra.
- Isso foi um pedido, subentendido, de namoro? – Disse jogando meus braços em volta de seu pescoço.
- Huum... – Ele fez cara de pensativo. – Não, não foi um pedido de namoro.
Cruzei meus braços em frente ao meu peito e fiz bico.
Ouvi ele rindo.
- Você é muito apressada. Calma! – Ele veio pra me dar um beijo, mas virei o rosto.
- Vou fazer greve!
- Ah é? Então ta... Vou ter que te torturar. – Ele começou a dar pequenos beijos no meu pescoço. – Via ceder?
- Não!
Ele continuou a beijar meu pescoço só que dessa vez mais forte, dando algumas mordidas e me puxou pela cintura colando nossos corpos. Minhas mãos foram automaticamente para seus cabelos, bagunçando-os.
Ele subiu seus beijos pelo meu queixo e logo seus lábios encontraram os meus. Ele roçou seus lábios nos meus e eu os entreabri.
Subitamente ele se afastou.
- Se arruma. – Ele se virou e começou a caminhar ate a porta.
- O que? Não vai mesmo me dar um beijo?
- Você mesma disse que não ia ceder. – Ele deu um sorriso torto e abriu a porta, saindo.
- Idiota! – Disse antes que ele fechasse a porta e o ouvi rindo.
Tomei um banho e deixei meus cabelos soltos. Vesti uma calça jeans e uma blusinha branca.
Desci as escadas e ele e minha mãe conversavam na sala.
- Oi. – Disse e Josh se levantou do sofá e veio ate mim me dando um beijo...No rosto. – Mãe, a gente esta...
- Saindo. Eu sei! Tudo bem podem ir. Você está com o Josh e assim eu fico mais tranqüila. – Ela disse me interrompendo.
Revirei os olhos e ouvi Josh rindo ao meu lado.
- Vamos? – Ele perguntou entrelaçando seus dedos nos meus.
Assenti com a cabeça. Saímos de casa e fomos até o carro dele. Ele abriu a porta pra mim e eu entrei depois ele deu a volta no carro entrando no lado do motorista.
Ele mal sentou no bando quando o puxei pela camisa o beijando. Enlacei meus dedos em seu cabelo e as mãos dele foram diretas para minha cintura me puxando para perto. Separei-me dele ofegante.
- Pronto! – Eu disse e ele riu terminando de fechar a porta do carro.
- Se toda vez eu te deixar só na vontade de receber um beijo e você fizer isso, vou fazer mais vezes.
- Haha. – Ri irônica. – Não acostuma. Então, aonde vamos?
- Primeiro: cinema.
- E depois?
- Surpresa.
Ele dirigiu até o cinema, sempre segurando minha mão e às vezes a levando até seus lábios e dando um beijo ali.
Chegamos ao cinema ele foi comprar os ingressos.
- Que filme? – Perguntei.
- Dragon Ball Z.
- Ta brincando não é?
- Não. – Ele entregou os ingressos a um homem e me puxou pela mão. Entramos na sala e sentamos. O cinema estava praticamente vazio e já havia começado os trailers.
- Por que você escolheu esse filme? Não podia ser um filme de romance ou comedia?
- Não, porque se fosse um filme assim você ia querer prestar atenção no filme.
- E não é esse o objetivo de se vir ao cinema?
Ele me lançou um olhar malicioso.
- Não quando se esta acompanhada.
- Hã?
Foi quando ele me puxou pela nuca e me beijou. Ele levantou o braço da poltrona e me puxou para mais perto enquanto suas mãos brincavam com a barra da minha blusa. Suas mãos adentraram minha blusa e subiram pela minha cintura ate meu seio e o apertou. Me afastei dele.
- Josh! – Disse baixo, mas o suficiente pra ele ver minha irritação
- O que? Não fiz nada. – Ele fez cara de inocente.
- A gente ta em um cinema sabia?
- Huum... Sempre tive vontade de transar em um cinema. – Ele disse no meu ouvido.
- Josh! – Disse um pouco mais alto. Depois abaixei novamente meu tom de voz. – Quando é que ficou tão safado?
Ele riu.
- Eu sempre fui. Só que era mais controlado. Agora vem cá.
Ele me puxou para mais um beijo, só que dessa vez ele se controlou.
A gente passou praticamente o filme inteiro se agarrando e às vezes a mão dele se “descontrolava” e eu tinha que segura-la.
- Gostou do filme? – Ele perguntou quando saiamos do cinema.
- Amei. Foi com certeza o melhor filme.
- Que bom que gostou. – Ele dizia me colocando na frente dele e me abraçando por trás e andamos assim ate chegar ao carro.
- Onde vamos agora?
- Parque de diversão.
- Parque? Esperava algo mais emocionante.
- Tipo o que?
- Um motel.
Ele arregalou os olhos e logo depois deu um sorriso malicioso.
- A gente pode providenciar isso. – Ele dizia já me encostando no carro e beijando meu pescoço.
Comecei a ri.
- Josh, era brincadeira! Você não ta achando que eu vou à um motel não é?
Ele desmanchou o sorriso.
- Então a gente pode ir lá pra casa.
- Não, eu gosto de parques.
Dei um beijo rápido nos seus lábios e o ouvi bufar. Entrei no carro e logo em seguida ele entrou.
Ele dirigiu até o parque e quando chegamos fomos comprar alguns ingressos e logo eu já estava o puxando ate a montanha russa.
- Você não ta querendo ir ai não é?
- Quero! – Comecei a rir da cara de medo que ele fez. – Olha só! Tantos anos convivendo com você e ta ai uma coisa que eu não sabia de você: medo de montanha russa.
- Qual é! Você nunca viu aquele filme “Premonição”?
- Já!
- Então, eu não quero morrer. Eu não vou ent...
- Olha, é a nossa vez! – Disse o interrompendo e o puxando ate sentarmos em um carrinho.
- Amy, se eu morrer e você sobreviver vou voltar toda noite pra te atormentar. – Ele dizia entre dentes e apertando cada vez mais o ferro de segurança do carrinho.
O carrinho começou a andar e quando o olhei ele estava de olhos fechados.
- Abre os olhos.
- Não mesmo. E me lembra, se nós sobrevivermos, que você vai me pagar caro por isso.
A cada curva ou descida ele apertava mais os olhos e eu apenas ria e soltava os braços.
Depois que terminou foi que ele resolveu abrir os olhos. Saímos do carrinho e eu segurei sua mão que estava gelada. Tadinho, confesso que fiquei ate com dó.
- Isso foi ótimo! Vamos de novo? – Perguntei.
- Ta maluca? Não entro nesse negocio nunca mais. Ah, a gente sobreviveu... Agora você terá minha vingança.
- E qual seria?
- Quando a gente sair do parque te conto... Alias, te mostro.
Fomos em mais alguns brinquedos e depois o Josh foi no tira ao alvo.
- Quer atirar também? – Ele me perguntou.
- Eu não sei.
- Vem cá, vou te ensinar. – Ele me puxou me colocando na frente dele e passando seus braços por mim, segurando a espingarda na nossa frente. – Segura ela. – Ele disse e eu obedeci. – Isso, agora mira olhando nesse ponto da espingarda. – Ele me mostrou um ponto da espingarda.
Apontei para um dos alvos, mas estava quase impossível me concentrar com ele respirando na minha nuca.
- Josh, para de respirar na minha nuca.
Ele riu.
- To te desconcentrando?
- Aham.
Ele começou a passar os lábios de vagar, contornado a curva do meu pescoço. Depois subiu ate meu lóbulo e mordeu.
Quase deixei a espingarda cair, mas ele a segurou.
- Calma Amy!
- Engraçadinho!
- Minha vingança ta começando. – Ele sussurrou no meu ouvido. OMG! Não quero nem pensar no que ele ta pensando.
Ele continuou atrás de mim apontando a espingarda para o alvo e atirou acertando três alvos.
- Parabéns! – O cara do estande disse. E depois entregou um urso grande e branco para ele.
- Pra você. – Josh me disse me entregando o urso.
Sorri lhe dando um beijo.
- Vamos? – Ele me perguntou segurando minha mão.
- Aonde agora?
- Pra minha vingança.
Fomos ate o carro e depois seguimos ate... Aonde mesmo que ele tava me levando?
Paramos em frente a sua casa e descemos. Ele abriu a porta e deu passagem para que eu entrasse.
- O que tem aqui na sua casa que seria sua vingança? – Perguntei de costas para ele.
Senti ele me abraçando por trás e sussurrar enquanto beijava meu pescoço.
- Minha cama!
OMG!
Me virei e ele alcançou meus lábios em um beijo lascivo, mas ao mesmo tempo apaixonado. Ele me encostou na parede enquanto suas mão subiam para meu seio e o apertou. Soltei um gemido abafado por causa dos beijos.
- Aqui eu posso fazer isso.
Ele segurou uma de minhas pernas e a subiu na altura de sua cintura e pressionou sua ereção em mim. Com um impulso coloquei minha outra perna em sua cintura e ele me segurou pelas nádegas.
Quando vi já estava deitava na cama e ele por cima beijando meu pescoço.
- Não! Dessa vez eu que vou ficar no comando!
- Hã? – Ele perguntou parando de beijar meu pescoço e me encarando.
Sorri. Fiz um esforço pra me fazer ficar por cima e ele por baixo.
Depois tirei sua blusa e comecei a beijar seu peitoral e desci os beijos ate o cós de sua calça e sem cerimônia a tirei deixando ele apenas de boxer preta.
Ele se sentou na cama me fazendo sentar em seu colo, sobre a ereção. Ele segurou minha nuca e me puxou para um beijo enquanto ele levantava minha blusa. Nos afastamos um pouco para que ele a tirasse e logo em seguida ele tirou o soutien. Desceu seus beijos do meu pescoço para meu colo e logo em seguida ele abocanhou um de meus seios enquanto massageava o outro.
Gemi rebolando sobre sua ereção e ele arfou.
Ele me tirou do seu colo e me colocou na cama tirando minha calça e calcinha junto e tirou sua boxer também e me penetrou de uma vez sem cerimônia.
Gemi alto jogando minha cabeça para trás enquanto ele investia mais fundo e rápido.
Depois de algumas investidas fortes dele senti meu baixo ventre se contraindo e logo chegamos ao ápice juntos.
Ele caiu ao meu lado.
- Ops! – Ele disse. – A gente se esqueceu de uma coisinha.
- O que?
- Camisinha.
- Eu tomo anticoncepcional.
- Que pena!
O encarei.
- Pena?
- É, ter um filho com você não seria tão ruim.
- Josh!
- Brincadeira amor! – Ele disse enquanto me beijava. – Vou tomar um banho e depois vou te deixar em casa pra você se arrumar.
- Aonde vamos?
- Jantar e essa e a parte principal do nosso roteiro.
- Ah é?! O que tem de interessante?
- Você vai ver. – Ele me deu um beijo na testa e se levantou indo para o banheiro.
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