Historia De Un Amor II - LM escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 7
Capítulo 7 - "Hospital" "Quem será?"


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, meninaaaaaaaaas comentem e me deem estimulo para continuar a fanfiction... se não estiverem gostando falem que eu irei deixar de postar... beijoss



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MANSÃO SAN ROMÁN – Jantar

Maria apenas mexia seu talher, não havia comido nada de saudável nas últimas 2 semanas.

Estr – Mamãe?? – Maria à olhou e sorriu, dando sinal para que ela continuasse – pensei que seria uma boa ideia a senhora distrair-te um pouco, Victoria uma hora ou outra irá ligar... Pensei em que vocês poderiam fazer uma breve viagem, só para descansar um pouco.

M – Agradeço sua preocupação filha, mas não estou com cabeça para viagens, nem festas...

Estr – Pelo menos promete que irá pensar...

M – Está bem – Maria sorriu novamente, agradecia profundamente que sua filha tentasse levantar seu ânimo, porém nada do que os fizesse poderia adiantar – Eu prometo que pensarei. Agora se me dão licença, irei deitar-me um pouco.

CAPÍTULO ATUAL - 7

As próximas semanas Victoria ficou sozinha na casa da praia, da família Montenegro, Valéria e Fernando voltaram ao México onde suas vidas seguiam. Maria estava completamente angustiada e não sabia o que fazer, sua filha não ligava para ela, e quando tentava falar com ela era inútil. Estevão se preocupava mais com a saúde de Maria, ela não comia muito bem fazia umas três, quatro semanas.... Desde que Victoria decidiu sair de casa. Carlinhos falava com frequência com sua tia, Heitor assim como sua mãe se preocupava muito por Vicky... E Estrela estava com pesar e raiva de sua irmã, mas também dó... Estava com raiva por ela sumir e não dar notícias e sua mãe ficar se preocupando.

MANSÃO SAN ROMÁN – JANTAR

Como de costume desde que Victoria já não estava, a mesa era silenciosa, um silencio incomodo para todos presentes, a família que um dia fora harmoniosa, hoje, estava ao borde da destruição.

Maria apenas tomou vinho, duas, três, três taças e meia de vinho, e quem percebeu simplesmente foram Estevão e Estrela.

Es – Maria, alimente-se, sim? Não é bom só tomar bebida.

M – Estou bem Estevão, não se preocupe. – levantou a taça e a levou a boca. – Com licença, eu me retiro – Ela levantou-se com a taça na mão, que ainda estava pela metade, mas não conseguiu dar três passos adiante e desmaiou, o toque de algo quebrando os deixou desesperado, no instante que vira Maria ao chão.

**

HOSPITAL

Já haviam passado duas horas desde que Maria desmaiara, eram 22:00 e no dia seguinte, apesar de ser sábado, Estevão teria uma reunião muito importante... Assim como Estrela e Heitor, Vivian ficaria na prataria.

Rubens atendera Maria, os minutos eram eternos para Estevão, filhos e neto, que Estavam na sala de espera, ninguém dava notícia. E isso deixara Estevão mais nervoso que nunca, pondo assim também seus filhos em stress.

Finalmente, assim que Rubens apareceu Estrela, Heitor e Carlinhos levantaram, Estevão se pois ereto.

Es – Rubens, como está Maria? Por que essa demora toda?

R – Desculpe-me Estevão, mas se eu saísse antes dos resultados ficarem prontos você me encheria de perguntas, as quais não saberia te responder.

Estr – Mas minha mãe está bem? O que houve com ela?

R – Ela tem uma anemia que está se agravando, essa anemia é devido à má alimentação. Graças à Deus, descobrimos antes de que pudesse se agravar.

CR – Então está tudo bem com minha avó?

R – Sim Carlinhos – sorriu, mas logo ficou sério novamente – Porém aviso, ela terá que ficar aqui uns poucos dias para recuperar toda a proteína do corpo. E com o tempo ganhar peso, porque é isso o que ela necessita, cálcio, ferro... E bastante.

H – Podemos vê-la?

R – Claro que sim, e bom, como ela passará a noite aqui só poderá ficar uma pessoa de acompanhante, ok? Bom os deixo...

Todos estavam muito preocupados por Maria, mas ao vê-la sorrindo e fazendo palhaçadas se acalmaram um pouco, essas “bobagens” que ela falava era só um modo de dissimular o que sentia, pois se ela estava assim era por causa de sua “perda” “VICTORIA”.

Oh, como sentia falta de sua caçula, não suportava mais um segundo longe dela.

M – Bem, e quem irá ficar aqui, comigo? Eu já digo que não precisa, porém sei que não irá adiantar falar isso.

Es – Eu... claro.

M – Estevão por favor, eu não sou mais uma criança, e amanhã você tem uma reunião te extrema importância. Logico que você não irá ficar, aliás, não precisa ficar ninguém aqui.

Estr – Como não? Está brincando né mãe, depois do susto que nos deu... Lógico que alguém vai ficar. Eu vou ligar desmarcando a reunião e fico aqui... Sem problemas.

M – Estrela você me conhece o suficiente bem para saber que, eu irei impedir você de fazer isso, verdade?

H – Eh...

CR – Eu fico com minha avó – ele sorriu, e todos olharam para o mesmo, sérios, menos Maria claro ela sorriu com plenitude – Vão dizer agora que eu também não tenho idade suficiente para dormir aqui com minha vó? Que saco – exclamou! Logo saiu do quarto, muito chateado. Estrela sentou-se no sofá, e colocou os cotovelos apoiados nas pernas, com as mãos no rosto.

Estr – Sinceramente! Não sei mais o que fazer com esse garoto.

M – Simplesmente não o tratem como criança, ele já não é mais uma. Ele é um adolescente e sabe muito bem o que ocorre na família, não adianta querer esconder dele, boas novas ou tragédias, uma hora ou outra ele sempre ficará sabendo. Eu acho melhor vocês irem e deixarem ele. Heitor diga a ele que entre quando vocês saírem.

Es – Bom por mim tudo bem, ele tem idade suficiente para ligar pra casa e dizer se algo acontecer. – Estevão aproximou-se de Maria e beijou seus lábios.

H – Eh, eh... eh pombinhos, em casa vocês matam a saudade. – Os dois separaram seus lábios e sorriram.

M – Te amo. - sussurrou

Es – Te amo – disse no mesmo tom, seguido de um selinho.

Estr – me poupem dessas cenas obscenas. – disse rindo e saindo do quarto junto com Heitor.

Eram quase 23:30, Carlinhos havia ficado com sua avó no hospital, ele estava deitado no sofá, e sua avó deitada na cama, estava com os olhos fechados em um sono leve.

Como Victoria sabia que a essa hora Carlinhos estaria na cama, ligou para ele.

O som do celular de Carlos era alto, ele mesmo se assustou, e tentou atende-lo o mais rápido possível.

**

– Tia? – perguntou Carlinhos, já que ela ligava sempre de um numero desconhecido – tia?

V – Oi Carlinhos, sim sou eu...

CR – Tia que bom que você ligou...

V – Por que amor? Aconteceu alguma coisa que eu não sei?

CR – Sim tia, a vó... – disse com voz preocupada

V – O que aconteceu com a minha mãe? – perguntou em um tom angustiado.

CR – Ela está no hospital ... – ela novamente o interrompeu

V – Por que? O que aconteceu? – ela estava quase chorando.

CR – Ela tem... – “Carlinhos? É sua tia?” – Victoria também havia ouvido a voz da sua mãe – Eh... eu – “Deixe-me falar com ela” – Victoria falou algo do outro lado da linha, que Carlos aproximou-se da cama e entregou se telefone para avó.

M – Vicky? Victoria meu amor, é você? – um suspiro...

V – Como você está? – perguntou ela tímida, sem saber exatamente o que falar...

M – Oh meu amor! – As lágrimas de ambas saiam, apesar de não se verem – estou morrendo de saudades e preocupação. Onde você está?

V – Carlos me disse que está no hospital, o que houve? – perguntou mudando de assunto.

M – Nada de importante... Onde está?

V – Se não fosse importante não estaria aí... O que você tem?

M – Uma leve anemia, irá me responder aonde está? Como está?

V – Estou bem, estou muito bem... Não se preocupe, eu não estou fora do país, e também não estou morando debaixo da ponte. Meu amigo está me ajudando.

M – Maicon?

V – Sim, mas não adianta ir atrás dele para saber onde estou, porque ele não irá dizer absolutamente nada. Agora eu tenho que ir, é tarde ambas precisam descansar por motivos diferentes. Até logo...

M – Espera... – Victoria suspirou novamente e deixou as lágrimas caírem – Mamãe te ama filha, eu só queria te proteger. – Maria escutou um soluço do outro lado da linha, e logo o fim da chamada.

Um mês e duas semanas se haviam passado desde que Maria falou com sua filha, ela já havia ganho o peso necessário que precisava. E agora havia voltado ao seu labor normal... Desde então Victoria começou a ligar uma vez a cada quatro dias, em horários exóticos para que ninguém de sua “família” pudesse pegar Carlinhos falando com ela.

Seu neto era quem mantinha a comunicação entre ambas, pois Victoria sempre perguntava por sua mãe, como estava, como estavam todos, Maria também...

Maria não havia dito a ninguém que havia falado com Vicky por telefone.

Era começo de temporada, final de aulas escolares e fim de semestre. Início de temporada quente, calorosa, e Victoria dava graças à Deus de estar perto da praia, perto não, se dizia, estava pertíssimo, atrás da mansão Montenegro havia uma praia privada, deles, claro. Era ali onde se refugiava todo entardecer, tomava banho e pensava.

Porém em uma tarde qualquer sentiu umas mãos pesadas e macias em sua costa que seguirem em direção aos seus olhos e o taparam. Ela de momento se assustou, e logo ficou apavorada... “Quem era?” “Como conseguiram entrar ali?”. Em sua cabeça passava-se um turbilhão de perguntas e respostas incoerentes. Não conseguia pensar, e muito menos conseguiu quando sentiu a respiração daquela pessoa em sua costa, e logo perto de sua orelha, seguida de um beijo na nuca, que a fez arrepiar.


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Notas finais do capítulo

@CarlPausini #BoaNoite #Beijos #AtéOPróximo



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