CAPÍTULO ANTERIOR:

MANSÃO SAN ROMÁN – “quarto do casal”

Es – Maria... Maria, eu... eu não quis dizer aquilo – disse ele ao entrar no quarto, depois que Maria saiu feito “furacão” da sala. – Maria meu amor, me perdoe – pediu a abraçado por trás.

Maria estava de costa pra ele, e de frente para o espelho, chorando.

Es – Eu não quis falar daquela maneira, mas... – Maria saiu de seus braços com bruscamente.

M – Mais o que Estevão? Não preciso te dizer que está agindo friamente com ela, verdade? Primeiro á questiona por tudo sem ter motivos, a faz passar aquele constrangimento no jantar, depois bate nela, e agora nega ajuda-la. Você quer que eu pense o que? Que isso é devido as circunstâncias? – ela deu um tempo, e continuou – Minha filha está sabe lá aonde, e você está se preocupando com dinheiro, dinheiro que temos de sobra e que ela nunca se importou se tínhamos ou não, ela sempre disse que só o nosso amor bastava para ser feliz, e agora? Como ela deve estar se sentido? Sem amor, carinho... sem dinheiro para se manter, ela e um bebe.

CAPÍTULO ATUAL - 6

Es – Me desculpe – disse decepcionado – Eu... eu também estou triste por isso, e pensei que o melhor seria agir dessa forma, talvez ela pensasse, assim, que eu não me importo com DNA algum... Mas ela não pensa desse modo, e isso me magoou também... saber que meu amor de pai para ela não era suficiente – disse sentando-se na cama e colocando as mãos, entre o rosto. – Me perdoe, só fiz com que ela se afastasse mais de nós.

M – Me perdoe você também, sei que não agi da forma correta, mas você sabe que acima de qualquer coisa está meu lado maternal... E não posso deixar de me preocupar por ela. – Maria sentou-se ao seu lado e o abraçou – Te amo. – Estevão a olhou apaixonado.

Es – Eu também te amo, muito – ele capturou seus lábios em um beijo terno, porém apaixonante. Eles aproveitaram esse momento a sós para esquecerem dos problemas, e se amarem...

Estevão a deitou com delicadeza na cama, e desabrochou todos os botões da camisete de Maria com avidez, ela com calma também tirou a blusa dele, em seguida foi para seu cinto... Em poucos minutos estavam apenas de roupa interior...

Estevão puxou seu beijo pelo pescoço, descendo pelo tórax, chegando ao seu seio que ainda estava protegido pelo sutiã, mas isso não foi um impedimento, ele afastou o tecido que o impedia de saboreá-lo. Chupou seu seio, e com a outra mão segurou o outro...

Momentos mais tarde estavam ambos nus, se amando com voracidade, paixão e amor, apesar dos anos, a atração sexual nunca os faltou, principalmente o amor, a paixão com que se amavam e olhavam dia pós dia.

MANSÃO MONTENEGRO

Fernando e Valéria Montenegro

FM – Então Vicky o que acha? – perguntou Fernando após o almoço.

V – Eu não sei tio, não quero dar moléstia, e também não tenho como pagar-lhes.

VM – Victoria, por favor te conhecemos faz anos, nós estamos aqui como verdadeiros tios de coração, queremos te ajudar. Você quer dar um tempo pra tudo, quer esquecer o que aconteceu, nós só estamos dando uma ajuda, Acapulco não fica tão longe assim, e lá não ficará sozinha, tem a Governanta da casa, ela foi a Nana de Maicon, é de confiança.

M – Isso Vicky, acho que se você quer dar um tempo pra sua cabeça, nada melhor que estar em uma casa de praia, respirando ar puro, longe de tudo e de todos.

V – Está bem eu aceito ir, mas ...

F – Sem mas, dona Victoria, você é nossa convidada e a única coisa que deve fazer é pegar roupas, e talvez, avisar sua família que está saindo da cidade.

V – Está bem...

M – Bom então vamos, que à noite vocês já estão indo.

MANSÃO SAN ROMÁN – hall - 20:00

CR – Como? Por que tia? – Carlinhos estava falando no celular com Victoria.

V – Carlos, eu não tenho como te explicar agora, por telefone, Porém eu prometo, que quando eu voltar te explicarei tudo, bem direitinho... Só diz a sua vó se ela perguntar por mim, que eu não estou na cidade.

CR – E vai pra onde?

V – Eu só não irei te falar porque sei que tua mãe irá te pressionar até você dizer a verdade, eu à conheço... Eu estarei bem, não se preocupe, eu preciso de um tempo para pensar....

CR –Tia... – Carlinhos não havia visto mais estava com visita escutando a conversa, Maria pegou o telefone dele rapidamente ao escutar “TIA”

M – Victoria? É você? – Victoria se emocionou ao escutar a voz de sua mãe, mas não podia dar o braço a torcer – Amor, por favor responda-me estou preocupada, onde você está, com quem? – “Tu... tu...tu...” Vicky desligou o celular porque não suportava ouvir sua mãe chorando.

CR – Vó, não deveria ter pego o celular da minha mão, sabe lá agora quando a tia ligará novamente. – disse decepcionado sentando na escada depois de sua avó.

M – O que ela disse? Com quem está?

CR – Ela só disse que irá...

M – Que irá, o que Carlinhos? – o menino suspirou fundo.

CR – Que irá sair da cidade.

M – Co... como?

CR – Isso mesmo, ela me ligou só para avisar que agora, agora mesmo, está embarcando em um avião.

M – Mas pra onde? Onde ela irá, com quem?

CR – Eu não sei vó, ela não me disse... Ela falou assim, que, se ela dissesse aonde iria mamãe me pressionaria até conseguir tirar de mim o lugar pra onde está indo.

M – Ela tem razão – sorriu – Sua tia conhece muito bem sua mãe.

JANTAR

Desde que Victoria havia se “transformado” os jantares costumavam a ser silenciosos e chatos, ninguém se atrevia a dizer nada, por medo de piorar o estado do jantar...

M – Bom já que ninguém tem nada dizer, eu tenho. – se pronunciou Maria.

Estr – O que nos tem a dizer mãe?

M – Não sei se vocês se importam, mas de todos os modo eu digo. Victoria saiu da cidade agora pela noite. – Os murmulhos e olhares não faltaram.

H – Como assim ela saiu da cidade? Como a senhora sabe? Ela te ligou?

M – Ela ligou para Carlinhos, hoje pelas 19h00 como ela já sabe que Estrela o questionaria perguntando aonde foi, ela não disse. Quis se prevenir de que ninguém irá atrás dela.

H – E quando ela volta? – Heitor era o mais preocupado.

M – Não sei filho, ela não tem um tempo definido, também não sei aonde está, quando ligará novamente. Só temos que esperar... – disse desanimada

AEROPORTO

M – Pais, cuidem bem da minha amiga...

VM – Fique tranquilo filho, em melhores mãos Vicky não estará. – abraçou seu filho, logo seu pai o abraçou.

FM – Sua mãe tem razão, e em breve vocês estarão juntos novamente, porque o semestre está acabando, e poderá vir conosco, bom, claro, dependendo do tempo que Victoria queira ficar.

M – Tem razão... Tchau pais – beijou seus pais, eles logo se afastaram para que os jovens pudessem ter privacidade. – Sentirei saudades, mona.

V – Eu também, BI....

M – Por favor, BI, não... Cansei desse apelido.

V – Está bem senhor Maicon Ben Jor Montenegro. Já sabe né? Se minha mãe, ou qualquer outra pessoa perguntar por mim diz que não sabe onde eu me meti, ou que sabe mas não irá dizer. Conto com a sua confiança.

M – Eu prometo em nome da nossa amizade não dizer nada – chamaram o voo que Victoria embarcaria – Já estou com saudades, e espero que o semestre termine logo para mim poder ir ver-te.

V – Eu também, podemos nos falar, pelo celular, ou internet. Maicon, eu te amo, você é o melhor amigo que alguém poderia ter.

M – Eu também te amo Victoria... – os dois se abraçaram fortemente, Victoria estava quase chorando já, se afastaram, eles foram dar um beijo de despedida no rosto, mas, um movimento contrário fez com que seus lábios cruzassem. Os dois se olharam assustados... Vicky sorriu.

V – Até mais, BI – Ela sorriu novamente e saiu apressada.

DIA SEGUINTE – Acapulco 9:00 AM

VM – Então Vicky, gostou da casa?

V – Tia, é magnifica, e muito grande para mim sozinha, já que vocês não permanecerão muito tempo.

FM – Não se preocupe Vicky, Nana estará com você e nada poderá acontecer aqui, a casa é bem vigiada e Nana sabe o que fazer em emergências.

V – Avista da sala é linda, quando chegamos, fiquei um tempo olhando a praia, e é tudo muito belo.

Os dias seguintes para Maria eram resumidos em trabalho, trabalho, trabalho e tristeza, Victoria por nenhum motivo telefonou, sua angustia só crescia, seu sofrimento se fazia maior a cada dia... Por esse motivo se via distanciada da família, a qual um dia chegou a ser à mais feliz e unida. Agora ela estava fechada em um mundo só seu, com seu lado materno destroçado.

Estevão fazia o possível e impossível para reergue-la do seu desânimo, mas era inevitável, uma parte sua faltava... Ela cumpria seu papel de esposa com paixão e amor, mas em seguida aquele vazio à corroía.

MANSÃO SAN ROMÁN – Jantar

Maria apenas mexia seu talher, não havia comido nada de saudável nas últimas 2 semanas.

Estr – Mamãe?? – Maria à olhou e sorriu, dando sinal para que ela continuasse – pensei que seria uma boa ideia a senhora distrair-te um pouco, Victoria uma hora ou outra irá ligar... Pensei em que vocês poderiam fazer uma breve viagem, só para descansar um pouco.

M – Agradeço sua preocupação filha, mas não estou com cabeça para viagens, nem festas...

Estr – Pelo menos promete que irá pensar...

M – Está bem – Maria sorriu novamente, agradecia profundamente que sua filha tentasse levantar seu ânimo, porém nada do que os fizesse poderia adiantar – Eu prometo que pensarei. Agora se me dão licença, irei deitar-me um pouco.