Historia De Un Amor II - LM escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 4
Capítulo 4 - "Cadê Tia Vicky?"


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, aqui lhes deixo mais um capítulo... Obrigada pelos comentário, elogios e críticas... Amo quando vocês expõem seus status: Oh Surpresa, Shock, Indignação e muita emoção definiu os comentários do capítulo anterior...

Bjus, Boa Leitura!!!!!!



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Ao torno de 30 minutos depois, Victoria estava descendo os degraus com uma mala, de tamanho médio, ali tinha toda a roupa que ela mesmo havia comprado, sapatos, maquiagens e acessórios, realmente só o necessário. Greco e Vivian sabiam que aquilo era assunto de “Família” então se retiraram, ficando só Heitor, Estrela, Estevão e Maria. Estrela e Maria eram as que mais choravam, Estevão ficou muito impactado com a notícia, mas nem por isso ele podia ceder, Heitor, ficou com muita raiva mesmo, de saber que sua irmã caçula fora abusada.

V – Estão me esperando para se despedir? Que moléstia, não era necessário. – disse mais irônica que qualquer outra pessoa podia ser.

Es – Tem como você deixar de lado por um momento sequer suas ironias e sarcasmo?

Victoria suspirou – Não será necessário, eu já estou de saída... Adeus – Ela virou-se e começou a andar, mas parou...

M – Victoria... – a mesma fechou os olhos e virou-se novamente – Não é necessário que vá embora. Nós somos tua família, independente de quem é seu pai, aqui você encontrará o apoio que necessita. – disse pegando na mão de sua filha.

V – Que família! – exclamou ela – Uma que mente, sempre mentiu, todos esses anos, eu não necessito de vosso apoio... meu amigo – Olhou para Estevão – esquisito já fez, o que vocês não poderiam ter feito.

M – Victoria, eu só... – Estevão segurou Maria pelos ombros.

Es – Maria não irá adiantar, ela já fez sua decisão. – e puxou sua esposa vagarosamente para trás.

V – Até que enfim alguém concorda comigo...

Es – Eu não concordo com você, apenas não quero que sua mãe fique se lamentando pelos cantos. Mas eu sinto te informar que você não irá a lugar nenhum.

V – E quem irá me impedir? Eu vou indo, que meu amigo já chegou! – Ela deu a costa para sair de vez, mas sempre algo à impedia.

Es – Victoria...

V – O que foi agora? Quer revistar a mala pra ver se estou levando alguma coisa sua? Não está feliz de ficar com tua casa, tua comida, teu dinheiro, teus filhos, tua esposa... TUA FAMÍLIA, Só pra você? O “peso” desta casa está saindo, e você ainda fica pegando no meu pé?

Es – Estou...

V – De saco cheio com isso... Vocês foram hipócritas, e eu não estou pedindo permissão para sair de casa, eu vou... E ninguém vai me impedir, muito menos você, que não é meu pai e.... – Estevão já estava tão magoado, com tanta raiva que em um impulso soltou sua mão na cara de Victoria, a mesma caiu, sua queda foi aliviada pela mala, ela com a mão no rosto o olhou surpreendida. Os demais também, assim como Estevão, Maria levou sua mão a boca, estava entre a espada e a parede, por um lado seu amor, por outro sua filha.

Es – Eu... – ele estava sem reação, não acreditava em sua atitude – eu, eu nunca bati em um filho meu...

Victoria ainda o olhava, não conseguia acreditar nisso, no que ele acabara de fazer... Sua raiva só havia aumentado.

V – CLARO! – gritou ela – como eu não sou sua filha, como não sou um de seus filhos, você se sente no direito de me bater. Saiba que minha raiva, só à aumentado, eu nunca, NUNCA, vou te perdoar por isso, isto foi meu limite. E seria muito pior, se eu tivesse perdido meu filho... Odeio... Odeio vocês. – ela levantou-se, sentiu uma pequena dor no ventre, mas não disse nada e saiu.

Maria estava submersa em um mundo só seu, sua filha caçula estava revoltada com eles, e o pior não queria sua ajuda, sua aproximação. Ela sentou-se na escada, com a cabeça entre as mãos.

Estr – Mãe... – Maria à interrompeu com a mão.

M – Por favor, não há nada que vocês digam que irá mudar a situação que estamos, não quero que vocês se desculpem. Eu vou ver se consigo dormir um pouco, amanhã irei busca-la. – levantou-se e começou subir as escadas lentamente, como se seu corpo já não aguentasse mais. Estevão não demorou muito e a seguiu.

Estrela e Heitor se sentaram na escada e ficaram um olhando para outro, talvez não conseguissem acreditar.

Estr – Eu... eu simplesmente não consigo acreditar. Ela, ela acredita que não à amamos.

H – E razões tem né Estrela... Se eu... eu descobrir quem foi o desgraçado que fez isso com ela, eu... eu juro que o mato.

Estr – Por isso ela começou a agir assim, tão... tão fria, calculista, arrogante, isso era apenas uma forma de se defender... Eu não concordo com o modo que ela agiu com papai, ele sempre à deu carinho e amor, independente do sangue, como disse mamãe.

H – Eu fiquei impressionado com papai ter levantado a mão pra ela, e bom... ter batido.

Estr – Eu também, e como ele disse, nunca havia batido em seus filhos. Até hoje...

H – Até hoje...

QUARTO DO CASAL

Maria havia entrado no quarto e se trancado no banheiro, tomou um banho relaxante, não tanto como queria, pois suas lagrimas saíam sem permissão. Lembrava de todas as palavras duras e frias de sua filha nesses meses, era por isso, por isso ela estava assim.... tão distante e atrevida. Quando ela saiu do banheiro, parou na porta, Estevão estava ali, sentando na cama, obviamente à esperando.

Es – Me desculpe Maria, eu... eu perdi o controle ao ouvi-la falar daquele modo. Eu nunca me importei com o DNA, e com essa atitude me deixou...

M – Eu sei Estevão, não precisa se explicar, de todos os modos não podemos fazer nada. Só não concordo com sua atitude de querer prende-la do mundo – disse se aproximando da cama – ela cresceu, e se tornou mulher antes do previsto. Te confesso que fiquei muito surpresa quando você levantou à mão para bate-la, e ainda estou. Meu maior medo é de não conseguir seu perdão.

Es – Eu... eu também tenho medo de que ela não queira mais me ver.... Ela disse que nunca me perdoaria por ter batido nela.

M – Ela nos perdoará com o tempo, porque não creio que seja tão fácil assim. Mas eu não posso crer que minha caçula tenha sido abusada, tem ideia do quanto ela nos precisou? – disse deixando algumas lagrimas caírem.

APARTAMENTO DE MAICON

V – ai BI, se tu soubesse o quanto está sendo difícil segurar a barra, e principalmente depois que ele se atreveu a tocar-me.

M – Vicky... sabes que eu te apoio em tudo, que todo esse tempo que estive contigo é porque eu te amo, és pra mim a irmã que nunca tive... E por gostar tanto de você assim é que eu não posso te dar conselhos, apesar de estar fazendo a faculdade de psicologia. Mas minha mãe pode te ajudar. Você sabe!

V – ai não BI, eu logo, logo vou estar com essa barriga enorme, e não poderei mais trabalhar, sem o dinheiro deles e do trabalho não tenho como pagá-la, tenho que economizar para meu filho.

M – Victoria San Román de Fernández…

V – BI, NÃO! Não me diga San Román, nem Fernández, eu deixei de ser uma deles faz muito tempo.

M – Está bem Vicky, mas minha mãe não te cobraria nada, ela vai atender uma amiga especial, e sem contar que minha mãe te adora, te vê como uma filha.

V – Está bem, eu vou aceitar porque realmente minha cabeça dá voltas.

M – Amanhã bem cedo eu ligo para ela marcando um horário pra ti, agora vamos dormir, porque você já teve muitas emoções por hoje.

OUTRO DIA

MANSÃO SAN ROMÁN

O café da manhã estava sendo péssimo, poucos conseguiram fechar o olho e dormir tranquilamente, na mesa estavam Estevão, Maria, Heitor, Vivian, Greco, Estrela e Carlinhos e Gabriel o filho de Heitor e Vivian.

CR – Mãe – rapidamente Estrela olhou para seu filho, assim como os demais – a tia Vicky não vai descer tomar café? – como Estrela nem ninguém respondeu ele continuou – Posso ir chamá-la?

Estr – a tia Vicky não está. – disse com paciência

CR – Ela foi aonde tão cedo?

Estr – Carlinhos, isso é assunto de adultos e ...

CR – Viu porque eu gosto de conversar com a tia Vicky, ela não me trata como uma criança de 6 anos, igual vocês fazem – o menino levantou furioso e saiu, Estrela fechou os olhos e os apertou, Greco havia levantado para ir atrás do filho. Ela suspirou e voltou a tomar café.

M – Creio que você deveria ir atrás de Greco falar com Carlinhos.

Estr – Não, eu não vou... estou sem paciência para ficar discutindo se ele é criança ou não. – Greco havia voltado a mesa e pedido desculpas... logo de cinco minutos Carlos entrou na sala de jantar novamente, com o celular na mão.

CR – Desculpem o meu comportamento, mas é que eu fiquei preocupado com a tia Vicky. – sentou-se novamente

Maria sorriu orgulhosa de seu neto.

M – E por que tanta preocupação?

CR – Porque ela tem que se alimentar direito, ela... esquece.

Estr – Esquecer? Ela... o que?

CR – Nada mãe, bobeira minha – tentou disfarçar, mas Estrela arqueou o cenho e a sobrancelha ao mesmo tempo e o olhou séria – Ela vai me matar – sussurrou

Estr – Por que ela te mataria? E por que ela tem que se alimentar direito? – Estrela conhecia seu filho na palma da mão e sabia que estava escondendo o jogo.

Carlos olhou para seus tios, seu primo, seus avós... notava que estavam interessados no assunto. E logo seus pais que o fitavam.

CR – Bom, conste que eu não queria falar, e estou sobre um olhar ameaçador... – ele tentou descontrair mas não deu muito certo, Estrela ainda mantinha aquele olhar sobre ele – Pois porque ela está grávida e agora tem que comer por dois. – Seus avós o olharam surpresos “Como ele sabia?” Logo trocaram olhares entre Irmãos e Pais.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem, favoritem e recomendem ...
Bjuus, qualquer coisa @CarlPausini



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