Historia De Un Amor II - LM escrita por CSI Fanfiction
Notas iniciais do capítulo
Olá amores, aqui lhes deixo mais um capítulo... Obrigada pelos comentário, elogios e críticas... Amo quando vocês expõem seus status: Oh Surpresa, Shock, Indignação e muita emoção definiu os comentários do capítulo anterior...
Bjus, Boa Leitura!!!!!!
Ao torno de 30 minutos depois, Victoria estava descendo os degraus com uma mala, de tamanho médio, ali tinha toda a roupa que ela mesmo havia comprado, sapatos, maquiagens e acessórios, realmente só o necessário. Greco e Vivian sabiam que aquilo era assunto de “Família” então se retiraram, ficando só Heitor, Estrela, Estevão e Maria. Estrela e Maria eram as que mais choravam, Estevão ficou muito impactado com a notícia, mas nem por isso ele podia ceder, Heitor, ficou com muita raiva mesmo, de saber que sua irmã caçula fora abusada.
V – Estão me esperando para se despedir? Que moléstia, não era necessário. – disse mais irônica que qualquer outra pessoa podia ser.
Es – Tem como você deixar de lado por um momento sequer suas ironias e sarcasmo?
Victoria suspirou – Não será necessário, eu já estou de saída... Adeus – Ela virou-se e começou a andar, mas parou...
M – Victoria... – a mesma fechou os olhos e virou-se novamente – Não é necessário que vá embora. Nós somos tua família, independente de quem é seu pai, aqui você encontrará o apoio que necessita. – disse pegando na mão de sua filha.
V – Que família! – exclamou ela – Uma que mente, sempre mentiu, todos esses anos, eu não necessito de vosso apoio... meu amigo – Olhou para Estevão – esquisito já fez, o que vocês não poderiam ter feito.
M – Victoria, eu só... – Estevão segurou Maria pelos ombros.
Es – Maria não irá adiantar, ela já fez sua decisão. – e puxou sua esposa vagarosamente para trás.
V – Até que enfim alguém concorda comigo...
Es – Eu não concordo com você, apenas não quero que sua mãe fique se lamentando pelos cantos. Mas eu sinto te informar que você não irá a lugar nenhum.
V – E quem irá me impedir? Eu vou indo, que meu amigo já chegou! – Ela deu a costa para sair de vez, mas sempre algo à impedia.
Es – Victoria...
V – O que foi agora? Quer revistar a mala pra ver se estou levando alguma coisa sua? Não está feliz de ficar com tua casa, tua comida, teu dinheiro, teus filhos, tua esposa... TUA FAMÍLIA, Só pra você? O “peso” desta casa está saindo, e você ainda fica pegando no meu pé?
Es – Estou...
V – De saco cheio com isso... Vocês foram hipócritas, e eu não estou pedindo permissão para sair de casa, eu vou... E ninguém vai me impedir, muito menos você, que não é meu pai e.... – Estevão já estava tão magoado, com tanta raiva que em um impulso soltou sua mão na cara de Victoria, a mesma caiu, sua queda foi aliviada pela mala, ela com a mão no rosto o olhou surpreendida. Os demais também, assim como Estevão, Maria levou sua mão a boca, estava entre a espada e a parede, por um lado seu amor, por outro sua filha.
Es – Eu... – ele estava sem reação, não acreditava em sua atitude – eu, eu nunca bati em um filho meu...
Victoria ainda o olhava, não conseguia acreditar nisso, no que ele acabara de fazer... Sua raiva só havia aumentado.
V – CLARO! – gritou ela – como eu não sou sua filha, como não sou um de seus filhos, você se sente no direito de me bater. Saiba que minha raiva, só à aumentado, eu nunca, NUNCA, vou te perdoar por isso, isto foi meu limite. E seria muito pior, se eu tivesse perdido meu filho... Odeio... Odeio vocês. – ela levantou-se, sentiu uma pequena dor no ventre, mas não disse nada e saiu.
Maria estava submersa em um mundo só seu, sua filha caçula estava revoltada com eles, e o pior não queria sua ajuda, sua aproximação. Ela sentou-se na escada, com a cabeça entre as mãos.
Estr – Mãe... – Maria à interrompeu com a mão.
M – Por favor, não há nada que vocês digam que irá mudar a situação que estamos, não quero que vocês se desculpem. Eu vou ver se consigo dormir um pouco, amanhã irei busca-la. – levantou-se e começou subir as escadas lentamente, como se seu corpo já não aguentasse mais. Estevão não demorou muito e a seguiu.
Estrela e Heitor se sentaram na escada e ficaram um olhando para outro, talvez não conseguissem acreditar.
Estr – Eu... eu simplesmente não consigo acreditar. Ela, ela acredita que não à amamos.
H – E razões tem né Estrela... Se eu... eu descobrir quem foi o desgraçado que fez isso com ela, eu... eu juro que o mato.
Estr – Por isso ela começou a agir assim, tão... tão fria, calculista, arrogante, isso era apenas uma forma de se defender... Eu não concordo com o modo que ela agiu com papai, ele sempre à deu carinho e amor, independente do sangue, como disse mamãe.
H – Eu fiquei impressionado com papai ter levantado a mão pra ela, e bom... ter batido.
Estr – Eu também, e como ele disse, nunca havia batido em seus filhos. Até hoje...
H – Até hoje...
QUARTO DO CASAL
Maria havia entrado no quarto e se trancado no banheiro, tomou um banho relaxante, não tanto como queria, pois suas lagrimas saíam sem permissão. Lembrava de todas as palavras duras e frias de sua filha nesses meses, era por isso, por isso ela estava assim.... tão distante e atrevida. Quando ela saiu do banheiro, parou na porta, Estevão estava ali, sentando na cama, obviamente à esperando.
Es – Me desculpe Maria, eu... eu perdi o controle ao ouvi-la falar daquele modo. Eu nunca me importei com o DNA, e com essa atitude me deixou...
M – Eu sei Estevão, não precisa se explicar, de todos os modos não podemos fazer nada. Só não concordo com sua atitude de querer prende-la do mundo – disse se aproximando da cama – ela cresceu, e se tornou mulher antes do previsto. Te confesso que fiquei muito surpresa quando você levantou à mão para bate-la, e ainda estou. Meu maior medo é de não conseguir seu perdão.
Es – Eu... eu também tenho medo de que ela não queira mais me ver.... Ela disse que nunca me perdoaria por ter batido nela.
M – Ela nos perdoará com o tempo, porque não creio que seja tão fácil assim. Mas eu não posso crer que minha caçula tenha sido abusada, tem ideia do quanto ela nos precisou? – disse deixando algumas lagrimas caírem.
APARTAMENTO DE MAICON
V – ai BI, se tu soubesse o quanto está sendo difícil segurar a barra, e principalmente depois que ele se atreveu a tocar-me.
M – Vicky... sabes que eu te apoio em tudo, que todo esse tempo que estive contigo é porque eu te amo, és pra mim a irmã que nunca tive... E por gostar tanto de você assim é que eu não posso te dar conselhos, apesar de estar fazendo a faculdade de psicologia. Mas minha mãe pode te ajudar. Você sabe!
V – ai não BI, eu logo, logo vou estar com essa barriga enorme, e não poderei mais trabalhar, sem o dinheiro deles e do trabalho não tenho como pagá-la, tenho que economizar para meu filho.
M – Victoria San Román de Fernández…
V – BI, NÃO! Não me diga San Román, nem Fernández, eu deixei de ser uma deles faz muito tempo.
M – Está bem Vicky, mas minha mãe não te cobraria nada, ela vai atender uma amiga especial, e sem contar que minha mãe te adora, te vê como uma filha.
V – Está bem, eu vou aceitar porque realmente minha cabeça dá voltas.
M – Amanhã bem cedo eu ligo para ela marcando um horário pra ti, agora vamos dormir, porque você já teve muitas emoções por hoje.
OUTRO DIA
MANSÃO SAN ROMÁN
O café da manhã estava sendo péssimo, poucos conseguiram fechar o olho e dormir tranquilamente, na mesa estavam Estevão, Maria, Heitor, Vivian, Greco, Estrela e Carlinhos e Gabriel o filho de Heitor e Vivian.
CR – Mãe – rapidamente Estrela olhou para seu filho, assim como os demais – a tia Vicky não vai descer tomar café? – como Estrela nem ninguém respondeu ele continuou – Posso ir chamá-la?
Estr – a tia Vicky não está. – disse com paciência
CR – Ela foi aonde tão cedo?
Estr – Carlinhos, isso é assunto de adultos e ...
CR – Viu porque eu gosto de conversar com a tia Vicky, ela não me trata como uma criança de 6 anos, igual vocês fazem – o menino levantou furioso e saiu, Estrela fechou os olhos e os apertou, Greco havia levantado para ir atrás do filho. Ela suspirou e voltou a tomar café.
M – Creio que você deveria ir atrás de Greco falar com Carlinhos.
Estr – Não, eu não vou... estou sem paciência para ficar discutindo se ele é criança ou não. – Greco havia voltado a mesa e pedido desculpas... logo de cinco minutos Carlos entrou na sala de jantar novamente, com o celular na mão.
CR – Desculpem o meu comportamento, mas é que eu fiquei preocupado com a tia Vicky. – sentou-se novamente
Maria sorriu orgulhosa de seu neto.
M – E por que tanta preocupação?
CR – Porque ela tem que se alimentar direito, ela... esquece.
Estr – Esquecer? Ela... o que?
CR – Nada mãe, bobeira minha – tentou disfarçar, mas Estrela arqueou o cenho e a sobrancelha ao mesmo tempo e o olhou séria – Ela vai me matar – sussurrou
Estr – Por que ela te mataria? E por que ela tem que se alimentar direito? – Estrela conhecia seu filho na palma da mão e sabia que estava escondendo o jogo.
Carlos olhou para seus tios, seu primo, seus avós... notava que estavam interessados no assunto. E logo seus pais que o fitavam.
CR – Bom, conste que eu não queria falar, e estou sobre um olhar ameaçador... – ele tentou descontrair mas não deu muito certo, Estrela ainda mantinha aquele olhar sobre ele – Pois porque ela está grávida e agora tem que comer por dois. – Seus avós o olharam surpresos “Como ele sabia?” Logo trocaram olhares entre Irmãos e Pais.
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Espero que tenham gostado, comentem, favoritem e recomendem ...
Bjuus, qualquer coisa @CarlPausini