Historia De Un Amor II - LM escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 2
Capítulo 2 - "2 meses" "...Papai??"


Notas iniciais do capítulo

Oiii mais um capítulo espero que gostem,...
Ah, perdão... eu não fiz revisão!!!

Boa Leitura!



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Es – Victoria?! – ela girou seu corpo sobre o salto, de braços cruzados e olhou para seu “pai”.

V – O que deseja a vossa alteza? – Ângelo que até então não havia falado nada, assim como Vivian e Greco, se olharam entre seus parceiros (Ângelo só estava tomando o café da manhã ali, ele e Alma moravam em outra casa).

Es – Que modos são esses de falar com seus irmãos? – Ela riu para seu interior “Irmãos? Só se for por parte de mãe!”. Ela suspirou fundo, e tentou responder sem “modo” algum como dizia seu.... Estevão.

V – Não posso simplesmente ter acordado de mau-humor? Nem todos os dias acordamos disposta a enfrentar um mundo rodeado de mentiras, hipocrisias e falsidade – alfinetou ela. – Mas se o caso é pedir desculpas, tudo bem, faço sem nenhum problema. – ela sorriu, tentou não parecer forçado olhando para seus “irmãos” – Me desculpem, desculpem meu mau comportamento. – Ela olhou para seu pai, logo para todos – Com licença, eu vou estudar – e saiu.

DOIS DIAS DEPOIS... A indiferença, sarcasmo e arrogância de Victoria seguia não somente com seus irmãos, agora também com cunhadas, cunhado, mãe.... Ela sabia que não era filha de Estevão, então ele não tinha por quê pagar sua faculdade. E já havia resolvido isso, Ela anunciaria sua decisão na hora do jantar.

Camila, Roberto e Sophia haviam chego, faltava simplesmente, como de costume nos últimos três dias Victoria para descer.

Assim que desceu, seu tio e tia a olharam surpresos pelo “cambio de look”. Quem adorou foi Sophia, a mesma foi correndo ao seu encontro quando ela terminou de descer a escada.

S – PRIMA!!!! – exclamou a garota de 13 anos – Você está simplesmente maravilhosa.

V – Sophi – a beijou no rosto e caminhou abraçada com ela até onde estavam os demais, na sala – Obrigada, você também está uma gata. – Olhou para seus tios – Tia Camila – a abraçou e beijou – Tio Rô – fez o mesmo com ele.

RF – Olá princesa, a que se deve esse look, meio...

V – Rock? – disse ainda abraçada a ele, estava de frente para seus pais que a examinavam.

RF – É.... – disse sem certeza alguma – É. é ao rock?

V – Não é ao rock, mas faz parte... Só estou olhando o outro lado da vida.

CM – E qual é o outro lado da vida rockeira?

V – Eu me visto assim para não ficar assim. – todos a olharam sem entender, principalmente seus pais, irmãos e cunhados que já estavam se acostumando a vê-la de preto ou cinza. – O preto representa o lado negativo da vida, bom isso é o que dizem. E para mim representa a hipocrisia, falsidade, mentira, engano, todas essas barbaridades negativas. E é isso o que eu não quero ser, nem fazer, mentir, ser hipócrita... essas coisas.

Maria sentiu um aperto no coração, sentiu como se sua filha estivesse falando para ela, mas não fez nenhum comentário a respeito. O jantar transcorreu tranquilo, quem mais falavam eram as crianças, Sophia e Carlos, Maria e Camila trocavam uma ou outra palavra assim como Estevão e Roberto. Estavam em silencio quando Victoria, atrevida, falou.

V – Bom Gente – “Gente? ... Não FAMÍLIA?” pensou Maria – Eu vou dormir...

CM – Mas já coração?

V – Sim tia, tenho que acordar cedo amanhã.

Estr – Você sempre acorda cedo Victoria...

V – Sim Estrela eu sei – disse com impaciência – Mas é diferente, tenho compromissos.

H – Ui, cheia de segredinhos – Aquilo estava começando a tirar a paciência dela.

V – Eu não tenho segredos a esconder Heitor! – disse fria, calculando as palavras, todos estavam atentos a sua mudança de atitudes repentina, quando falava com seus tios, sobrinho ou prima, estava tudo bem, quando falava com seus irmãos, ou pais, ela se transformava – Se quiser posso dizer o que irei fazer amanhã sem nenhum problema.

H – Obrigado, não quero saber não.

Estr – Ah mais eu quero. O que irá fazer amanhã? Encontrar o namorado?

V – Não seja tola Estrela, encontrar um namorado em plena manhã? E me pergunto, que namorado? – agora assim os demais se surpreenderam primeiro chamou a irmã de tola, em seguida disse que namorado?

M – Como, que namorado Victoria? Estrela só pode estar falando de Pedro.

V – Pedro terminou comigo faz duas semanas, e eu não vou encontrar nenhum novo paquera. Amanhã começo a trabalhar na butique perto da empresa, sinto que está na hora de buscar minha independência. Boa noite, com licença – e saiu.

Estr – Parece que o fim do namoro trouxe consequências. – todos entenderam perfeitamente bem o que ela quis dizer com isso.

QUARTO DE VICTORIA.

“Ai que saco, não suporto esse bando de hipócritas, por que mentem tanto? Eu não sei se conseguirei aguentar por muito tempo. – Os pensamentos de Victoria foram interrompidos pela porta, que sem sua autorização se abria... – Ah é a mamãe – pensou.”

M – Podemos conversar?

V – Eles já foram? – perguntou tirando o fone do ouvido.

M – Acabaram de sair – Maria sentou ao seu lado – Você está assim por quê Pedro terminou contigo, amor? – Victoria a olhou nos olhos, estava cansada de agir dura, e fria, mas era necessário.

V – Não, já nem lembrava dele, só havia esquecido de comentar que terminamos. Pra mim, não me afeta em nada. – “Mas no começo sim, me afetava” pensou ela – agora tanto faz, como tanto fez.

M – Então por que está assim? Está tão arrogante, indiferente, com nós que somos tua família?

V – Vocês não percebem que eu cresci? Que cansei de mimos? De ser chamada sempre pelo diminutivo... “Maninha” “Vicky” “Pequena” “Chatinha”. Cansei de ser tratada como uma criança, qualquer coisa que aconteça nessa casa eu sou a última a saber. “Por que?”. Porque obviamente eu sou a menor, “a mais novinha”.

M - ...

V – E já vou logo avisando que, não preciso mais que vocês paguem a universidade, eu começarei a assumir as prestações. Não quero depender do seu dinheiro. – “Seu dinheiro” – pensou Maria, disse como se fosse só eu que lhe desse – E diga a Es.... Papai, que não posso aceitar o carro que ele me deu. – Maria a olhou surpreendida.

M – Por que?

V – Eu já disse que não quero depender de vocês, eu quero ser independente, e assim com tantos mimos, não irei conseguir. Todos vocês sabem que a mim não me importa todo o dinheiro que vocês tenham... Eu o valorizo, sim... Mas eu não o quero.

M – Está bem, respeitaremos sua decisão.

QUARTO DO CASAL

Es – E então o que ela disse?

M – Que quer ser independente. Amor, ela... ela disse que não pode aceitar o carro que você deu a ela...

Es – Por que?

M – Como eu disse ela quer ser independente, não quer mais que paguemos sua faculdade... Também não quer ser tratada como uma criancinha, e não quer ser sempre a última a saber das coisas, como por exemplo alguma novidade boa ou uma tragédia.

2 meses e meio depois, Victoria continuava tratando todos do mesmo jeito ou pior... Isso estava impacientando a Estevão que ficava furioso, ou muitas vezes chateado com sua atitude. Dois meses nos quais Victoria mal cumprimentava seus pais, não lhes dava mais boa noite depois que chegava da universidade, não pedia mais a “benção” quando se reunia para tomar café da manhã. Dois meses e meio sem beijos nem caricias de sua filha caçula.

Victoria não teve os três últimos horários de aula, sendo assim chegou cedo em casa por volta das oito da noite. Acompanhada de um amigo, um amigo o qual era homossexual, ou melhor Bissexual. Ela estava subindo a escada, quando teve que voltar.

– Não nos dá “Boa Noite” Victoria, nem nos apresenta seu “amigo” – Victoria assim que ouviu a voz do pai, voltou e segurou na mão de seu amigo, e olhou em direção a sala, onde estavam Heitor, Estrela, Maria e Estevão... seus pais em um sofá e seus irmãos em outro. Vivian estava no quarto com seu filho. E Greco havia ido à casa dos pais com Carlos.

V – Olá, Boa Noite... esse é Maicon, meu amigo da universidade.

Mai – Boa Noite – todos responderam ao saludo do amigo de Victoria.

V – Maicon, eles são Estrela e Heitor, meus irmãos mais velhos... e eles, são meus... meus pais.

Mai – Olá senhores San Román, Vicky fala muito de vocês.

M – Olá Maicon, espero que fale bem de seus pais!

Mai – Sem dúvidas.

V – Bom agora temos que ir... Vamos estudar. – ela virou-se para sair, porém Estevão novamente a chamou.

Es – Aconteceu alguma coisa Vicky? – “Vicky” ela revirou os olhos ao escutar ser chamada assim.

V – Não? Deveria ter acontecido? – se aproximou deles com um andar de deboche, e seu amigo a seguiu, ele sabia toda a sua descoberta e estava com medo de que ela fizesse algo.

Es – Você anda muito estranha ultimamente, por isso deveria ter acontecido algo, e não me venha dizer que está com esse novo visual pelo fim do seu namoro com Pedro, porque não é. Então creio que nós, como seus pais, e seus irmãos necessitamos de uma explicação para essa sua arrogância de sempre. Pode nos dizer à verdade, o que está acontecendo?

V – Creio que, quem tem que, dizer alguma verdade aqui é vocês, e não eu... Por que eu teria algo à dizer?

Mai – Vicky... – sussurrou seu amigo.

Es – Não entendo, que verdade temos que dizer? Dá para deixar de rodeios e ir direto ao ponto?

V – Como por exemplo quem... – “Victoria” seu amigo novamente a chamou, sabia que ela cometeria uma besteira, mas não pôde impedir, e seus familiares perceberam isso. Perceberam que Maicon não conseguiu deixa-la com a boca fechada – Podiam começar dizendo por exemplo quem é meu verdadeiro “papai”.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem e me deem inspiração;)



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