Historia De Un Amor II - LM escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 1
Capítulo 1 - "Meu Herói... Não É Meu Pai??"


Notas iniciais do capítulo

Oi Meninas, espero que vocês gostem da estória, eu quis dar uma continuidade para Historia De Un Amor... e aqui estou
Espero que desfrutem da estória, mas primeiro do capítulo.

Boa Leitura, e me perdoem os erros ortográficos!!!
Beijoooos ♥



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** DUAS SEMANAS ATRÁS **

M – Está gostando meu amor?

- Claro que sim, como não iria gostar mãe? Está tudo perfeito! – respondeu Victoria euforica.

Es – Você merece minha princesa.

V – Pai, Mãe, vocês são os melhores! – Ela os abraçou ao mesmo tempo.

M – E seus amigos? Estão se divertindo?

V – Claro mãe!!! Como não estariam? Olha pra tudo isso, Olha o festão de 18 anos que vocês fizeram pra mim, está tudo perfeito, perfeito.

- Com licença... Posso roubar minha namorada uns minutinhos?

Victoria olhou para trás e esboçou um sorriso de orelha à orelha.

V – Pedro... amor – o abraçou em seguida, beijou seus lábios. Estevão fingiu “engasgar-se”. Maria o olhou e sorriu incrédula.

M – Estevão, deixe-os são jovens. – disse puxando-o levemente para outro canto.

Es – Não posso evitar sentir...

M – Ciúmes? – Estevão a olhou rapidamente sério.

Es – Não, não é ciúmes... é sobre proteção.

M – Ahn, sei...

- Mãe... Pai venham aqui. Cadê Victoria?

M – Está com Pedro, o que aconteceu Estrela?

Estr – Nada, vamos tirar uma foto de nós cinco, eu, a senhora, papai, Heitor e Victoria.

Logo de uns segundos todos ‘Pais e Irmãos’ San Román, estavam posicionados para tirar a foto. Todos sorrindo muito felizes, e depois que o Flash saiu, deram um abraço coletivo.

**

** TEMPO ATUAL**

Por que tem que ser assim? Por que não posso ter uma vida normal? Aos meus 18 anos, o começo de uma vida, uma vida que por sinal começa desastrosa. Primeiro meu namorado termina comigo, eu o amava tanto, em seguida acontece aquilo, o que só me ajudou a mudar meu “Look” ... Depois descubro que o homem que eu achava meu herói, o qual por tantos anos me protegeu e amou, por tantos anos eu o felicitei nos dias dos pais, aniversário, natal, ano novo. E que esteve presente nos dias das crianças, no meu aniversário de 15 anos bailou comigo valsa, “Lago dos Cisnes” ...No de 18, meu deu um carro... não é meu verdadeiro pai, então quem é?

Toda minha vida vivi debaixo de uma mentira? Por que eles não me falaram a verdade? Isso não seria bem mais fácil para todos?

**

Com esses pensamentos dolorosos Victoria acabou dormindo.

**

Ela acabara de chegar da universidade e como sempre fazia quando chegava ia direto ao quarto de seus pais dar “Boa Noite” só para demonstrar “em carne viva” que havia chego, Sã e Salva.

Mas essa vez fora diferente, seu mundo caiu ao chegar perto do corredor do quarto de seus pais, a porta do quarto estava meio aberta, e Maria passava hidrante no corpo após tomar banho depois de um encontro “passional” com Estevão. Seu esposo já estava na cama a esperando.

M – Em que pensas? – perguntou Maria após dar uma olhada no esposo através do espelho e comprovar que estava em outro mundo.

Es – No Feliz que somos, na família que temos... Nos netos preciosos, e 4 filhos adoráveis. – Victoria que estava na porta, não quis interromper... Escutava seu pai falar tão emocionado e Feliz. Maria olhou séria para Estevão desde o espelho...

M – Victoria...

Es – Maria por favor...

M – Estevão sabes bem, eu sempre disse, Victoria é “Minha filha” – Disse Com ênfase - Lembre-se que eu... Eu não tenho certeza de que você é o pai dela. – Victoria ao escutar isso, se viu impedida de prosseguir para abrir a porta. Ficou em Shok, sem ração alguma, até que seu pai interviu.

Es – Ela minha filha porque eu a criei, se tem ou não meu sangue isso não importa. Eu a amo assim como Estrela, Heitor, e Ângelo, que também não é meu filho, mas o amo. Todos são meus filhos porque os criei, e assim tá em seus registros.

M – Amor, sabes que não quis te ofender dizendo que Vicky pode não ser sua filha, mas tente compreender minha angústia de que um dia ela possa descobrir isso e....

Es – Ela não irá descobrir, porque ninguém irá falar, eu a amo... Eu te amo a ti, agora deixemos essa conversa – Seu pai havia confirmado “se tem ou não meu sangue isso não importa’’ Victoria saiu para seu quarto correndo, chorando desolada – Deixemos essa conversa antes que ela chegue da faculdade.

O que eles não imaginavam era que ela havia chego um pouco mais cedo esse dia. Os dois dormiram com a espera de que sua filha fora dar “Boa noite” a eles.

**

Ao dia seguinte, pela manhã... A mesa do café estava quase completa, quem sempre era uma das primeiras em estar na mesa, hoje fora a última em chegar, e com o visual totalmente diferente.

Victoria entrou na sala de “jantar” com seu look completamente distinto, o que surpreendeu a todos, sua calça preta meio rasgada, sua blusa larga caindo pelos ombros, cabelos soltos, volumosos e meio desordenado, maquiagem que ressaltava seus olhos que tinham mistura de cor mel com verde, seu scarpin de salto alto metalizado. Essas roupas e sapatos ela já havia comprado a uma semana, quando um dia depois do aniversário seu namorado havia terminado com ela. Depois de seu aniversário ela terminou de comprar seu novo “look”.

Estr – Uau! De look novo maninha? – Victoria a olhou e reparou no seu sarcasmo, mas isso não foi intencional porque Estrela de verdade a via como sua irmã. Até esquecera o episódio do abuso de sua mãe. “Maninha?”. Pensou ela. “Hipócrita”

Maria e Estevão intercalaram olhares entre si, nem beijos nem abraços? Nem euforia para dizer “Bom Dia Família” do mesmo modo quando Estrela tinha sua idade? Ela sentou-se em outra cadeira a qual não costumava a sentar, simplesmente não queria sentar ao lado esquerdo de seu pai, porque achava isso uma hipocrisia depois do que escutara a noite. Então decidiu sentar-se ao lado de seu sobrinho “Carlinhos”.

CR – Bom Dia Tia, “tá mó gata” – disse ele dando um beijo em sua bochecha.

V – Bom Dia Carlinhos, e obrigada! – Sorriu ao menino que tanto amava e adorava apertar as bochechas. – “Bom Dia” – disse aos demais, porém sem olhá-los ou sem qualquer sorriso no rosto, simplesmente bom dia, sem sal ou açúcar, um cumprimento frio. Os demais a responderam sem qualquer chance de dúvidas que algo aconteceu.

CR – Ei tia por favor coopera né? Carlinhos não, Carlos Renato... Por favor – disse orgulhoso e sorrindo. Os demais deram uma risada tímida pelo comentário do adolescente.

V – Ok, Jovem Carlos Renato...

O café da manhã transcorreu tenso, porque quem sempre dava ânimos a ele era Victoria com sua euforia. Mas, Estevão se arriscou a ser o primeiro em falar.

Es – Que horas chegou ontem, Vicky? – Victoria o olhou, “Como pode fingir se preocupar por mim se nem é meu pai?”

V – O horário de sempre – disse com naturalidade, porém com uma pitada de indiferença.

Es – E por que não foi ao nosso quarto quando chegou? – Victoria sorriu com falsidade, um sorriso montado e perceptível aos olhos de todos na mesa, Maria estava simplesmente abismada com a atitude dela.

V – Eu fui, mas vocês já estavam dormindo, eu não ia acordá-los só para dar “Boa Noite” – deixou de fingir que sorria contente e voltou a concentrar-se no seu pires com salada de frutas. Ao torno de 5 minutos, Heitor já não suportava tal silencio incomodo.

H – Não irá falar nada hoje “maninha?” – Victoria sabia que se referia a ela, mas antes de responder, levou o talher a boca e mastigou com elegância as frutas, olhando para Heitor. “Novamente essa porra de *Maninha* no meio. Pra que tanta falsidade?”. Depois de tudo mastigado e engolido.

V – O que espera que eu diga “maninho?” – seu tom de sarcasmo foi tão elevado que Maria a olhou, ao mesmo tempo que Estevão. Ela jamais havia sido tão grosseira com seus irmãos.

H – Ué eu vou saber, você sempre tem algo engraçado que contar no café da manhã, almoço, ou jantar...

V – Se você prestasse mais atenção no jantar, saberia que eu não janto em casa faz dois anos, e sim na universidade. – disse grossa, corrigindo seu irmão.

H – Oh, pega leve aí... Que bicho te mordeu hoje? – disse surpreso, assim como todos pela grosseria dela.

V – O mau humor – levantou-se da mesa – Com licença – ia sair da sala quando Estevão a chamou.

Es – Victoria?! – ela girou seu corpo sobre o salto, de braços cruzados e olhou para seu “pai”.

V – O que deseja a vossa alteza? – Ângelo que até então não havia falado nada, assim como Vivian e Greco, se olharam entre seus parceiros (Ângelo só estava tomando o café da manhã ali, ele e Alma moravam em outra casa).

Es – Que modos são esses de falar com seus irmãos? – Ela riu para seu interior “Irmãos? Só se for por parte de mãe!”. Ela suspirou fundo, e tentou responder sem “modo” algum como dizia seu.... Estevão.

V – Não posso simplesmente ter acordado de mau-humor? Nem todos os dias acordamos disposta a enfrentar um mundo rodeado de mentiras, hipocrisias e falsidade – alfinetou ela. – Mas se o caso é pedir desculpas, tudo bem, faço sem nenhum problema. – ela sorriu, tentou não parecer forçado olhando para seus “irmãos” – Me desculpem, desculpem meu mau comportamento. – Ela olhou para seu pai, logo para todos – Com licença, eu vou estudar – e saiu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? se não gostarem ou não estiverem entendendo falem...
Podem me encontrar no TT: @Zombie_GS

#Comentem # Favoritem e me façam feliz...



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