Historia De Un Amor II - LM escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 17
Capítulo 17 - "Victoria Ft Maicon" "Meu Pai!"


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, desculpa a demora. Deixo com vocês o link da minha Obra Original http://www.wattpad.com/story/41130773-escolhas Protagonizada por:
Hailee Steinfeld, Victoria Ruffo e Cesar Évora.

E também os deixo um novo capítulo. É curto mais é o que deu pra fazer. Espero vossa crítica.



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Meus olhos seguiram as linhas daquele exame sem entender absolutamente nada, a não ser aquela palavra grande em vermelho no final da folha. “POSITIVO”.

“Não, não... Isto não pode estar acontecendo. Por quê? Por que com comigo?”

**

Passou-se uma semana desde o dia que eu fiquei sabendo que realmente era filha de Estevão, nós havíamos passado o Natal no hospital e o Reveillon somente um jantar com um banquete muito grande, mas não tinha a animação de todos os anos porque meus filhos foram enterrados no dia anterior.

Estrela já havia tentado falar comigo algumas vezes, mas sempre dava algo errado e, eu, achava bom. Em relação à Maicon tenho tentado evita-lo. Ele é muito bom comigo, mas não é a mesma coisa, ele exige mais de mim, mas eu não posso dar no momento.

Meus pais... Ah meus pais! Eu simplesmente fui bruta com eles, e todos os dias me torturo com as palavras duras que disse à eles. Eu tenho ido dormir cedo e minha mãe sempre passa pelo meu quarto antes de ir ao dela. É como se ela me visse como uma menininha ainda. Todas às noites antes de dormir ela passava lá e dizia o quanto me amava logo beijava minha testa e saía.

Tá certo em que todas as vezes que ela fora eu fingia estar dormida, mas é porque se eu olhasse em seus olhos iria acabar chorando. E, esse não era o momento certo para conversarmos.

**

Hoje a família de Maicon está aqui em casa, na casa da praia, estamos em uma espécie de despedidas. Iremos voltar amanhã para casa e eles irão ficar por mais alguns dias.

Nós já tínhamos jantado, meus pais e os dele estavam na sala estar junto com Estrela, Carlos e Grego. Vivian, Gabriel e Heitor já haviam voltado.

Eu estava na varanda, que certamente meus pais estavam me vendo de costa, pois da sala de estar de vista perfeita para a varanda, de frente ao mar.

Estávamos eu e Maicon conversando.

M – Eu irei sentir saudade, eu aqui, você lá. – Ele me disse sorrindo, um sorriso fraco. – Eu queria passar mais tempo com você... – Ele continuava a falar coisas que eu não estava pronta para ouvir.

V – Maicon... – O interrompi, ele me olhou. – Eu...Precisamos conversar. – Eu não tinha escolha, era agora ou mais pra frente nós nos machucaríamos.

M – Claro, sobre o que quer conversar? – Perguntou calmamente.

V – Sobre eu... e você! – Ele me olhou interrogativo. “Eu e você, não nós?”. Acho que era isso que se passava em sua cabeça. – Você sabe pelo que eu passei, eu fico enormemente agradecida por tudo o que você fez por mim. Com certeza eu não estaria aqui se você não estivesse ao meu lado, mas... – Desisti, não sabia como falar sem machucá-lo.

M – Mas o quê, Victoria? o que quer me dizer exatamente. – Nós, o tempo todo estávamos de pé olhando para o mar. – Diz de uma vez, sem enrolações. – Ele parecia nervoso.

V – Eu... eu não queria te magoar, mas temos que terminar. – No mesmo instante ele virou-se para mim como se não pudesse acreditar no que ouvira. Eu sei que estava sendo um pouco egoísta, mas lá na frente ele iria sofrer mais reclamando atenções que não estava em condições de dar.

M – O quê? – Sua voz soou mais alto que o normal, e tenho quase certeza de que nos olhavam. – Você quer terminar é isso? E nosso noivado? Nós iriamos contar para todos assim que tudo isso acalmasse. – Ele continuou falando no mesmo tom e a me olhar.

V – Maicon... – Disse segurando-o pelo braço. – Por favor, fala mais baixo, ok? – Eu olhei para dentro da casa e vez que outra, alguém nos olhava. – Eu não estou com cabeça para relacionamento. Eu sei, e não tente negar, que, uma hora ou outra você irá se cansar de mim. Eu sei disso, porque simplesmente sei que eu não irei sair tão cedo do MEU luto. – Eu dei ênfase porque os bebês sempre seriam somente meus. – Escuta! Eu não quero um namorado, não agora, e um noivado agora.... As coisas aconteceram muito rápido sem que eu tivesse tempo de assimilar.

M – Você está sendo egoísta e pensando só em você. Sabe qual é realmente minha opinião sobre tudo isso? Eu pensei que você fosse um pouco mais racional. – Merda! O que eu mais temia aconteceu, ele estava me acusando.

V – Eu não estou sendo egoísta. – Rebati com raiva, mas ainda com a voz baixa.

M – A não? E em qual parte eu tomei uma decisão junto à você? – Eu não conhecia esse lado tão “bruto” dele.

V – Você não entende! – Disse com os olhos marejados. Olhei para o mar que estava mais agitado e voltei a olhar para ele com fúria. – Você não entende! – Repeti mais alto. – Se não está disposto a ouvir tudo que eu tenho a dizer, cai fora, acabou, terminamos. – Tirei o anel do meu dedo que simbolizava nosso compromisso. – Toma! – Ele recusou a pegar então eu joguei contra a areia do lado de fora. – Eu pensei que você poderia me escutar, e entender meus motivos. Mas já vejo que não é bem assim.

M – Vamos conversar com mais calma? – Que engraçado, ele estava me pedindo calma quando ele mesmo não teve. – E agora sou eu que te peço, fale mais baixo!

V – Calma? – Merda! Estavam nos olhando, eu praticamente gritei e avancei para cima dele. – VAI A MERDA! Eu pedi para que me escutasse, você não quis. Poderíamos ter terminado e continuar amigos, mas você fez a sua escolha.

M – Se você continuar exaltada não poderemos conversar. Eu quero só entender porquê....

V – Você está de brincadeira, não é? – Quando eu quis lhe explicar meus motivos ele me chamou de egoísta, agora, está revertendo a situação para que eu saia como “vilã” da história. – VAI. SE. FODER. – Ele odiava ouvir e falar palavrão. Eu estava chorando de raiva e ele todo “rosado” pela raiva que corria por suas veias.

Sim nós estávamos com plateia e minha mãe já havia se levantado, mas antes mesmo dela vir em nossa direção, Maicon me olhou, acho que por última vez, e saiu deixando rastro de fogo pelo caminho.

Sua mãe o chamou, mas ele não nem olhou. Todos me olhavam, mas também não me importei e saí pelo lado oposto, ou seja, continuei andando para frente na direção da areia. De longe avistei algo que brilhava no solo, com certeza era o anel.

Me aproximei e peguei, segurei entre minha mão e o apertei. Voltei para dentro, Valeria e Fernando já estavam despedindo-se de meus pais. Eles perceberam minha aproximação e esperaram.

– Olá!!! – Disse em um sussurro pouco audível. – Me... me desculpem pelo que... pelo que aconteceu há pouco.

FM – Tudo bem, isso sempre acontece. – Ouvir o “Tio” Fernando dizer isso foi de grande alívio, mas não sei como seria sua reação quando eu dissesse o que estava pensando.

V – Hã... Valeria, eu... eu queria te devolver isso. – Entreguei à ela o anel que Maicon havia me dado, pois aquilo era herança de família, da família dela. – Maicon me disse o quanto fora importante pra você.

Valeria estava um tanto surpresa com o fato de eu ter entregue o seu anel a ela. Ela sabia que estava comigo, não?

VM – Vocês iam se casar? – Olhando o anel que estava entre seus dedos!

V – Eu... Ele queria. – Eu estava me enrolando toda. – Eu não estou com cabeça para relacionamentos, não agora. Me desculpem... – Disse e, saí subindo a escada entrei em meu quarto e deitei.

** Minutos Depois **

Acordei e vi que alguém entrava em meu quarto, era meu pai. Sentei-me na cama e em seguida ele se juntou a mim.

Es – Está tudo bem, princesa? – Ele perguntou passando as mãos em meu cabelo.

V – Está sim... – Disse em tom sonolento e ele sorri, sorri novamente.

Es – Já arrumou suas coisas? Amanhã cedo estaremos embarcando.

V – Sim, está tudo arrumado. – Respondi, ele me olhou profundamente nos olhos, suspirou, beijou minha testa e levantou-se.

Es – Boa Noite, Princesa! – Disse fazendo movimento de sair do quarto, o segurei pelo braço. Ele me olhou e sorriu. – Deseja alguma coisa?

V – Senta? – Pedi, ele me olhou surpreso, mas sentou.

Es – O que minha princesinha tem, em?

V – Me perdoa? – Pedi com os olhos lacrimejante. – Me perdoa, pai!?

Es – Meu amor, o que aconteceu? – Ele perguntou preocupado, me abraçou e acariciou minha costa.

V – Me perdoe por ter me comportado tão mal contigo e a mamãe. Vocês não mereciam aquilo. Eu fui muito insensível e caprichosa quando lhes disse tantas coisas feias. Não estou querendo me justificar, mas eu fiquei muito, muito decepcionada mesmo ao escutar que eu não era sua filha. Mas agora, depois de passar por tudo aquilo percebi o quanto estava enganada, o senhor sempre o foi e sempre será meu pai, agora eu tenho certeza disso. Porque mesmo passando pelo que passou comigo, não deixou de estar ao meu lado. Eu amo muito você, meu pai!

Es – Minha princesa, eu também te amo. Você é minha filha e nada mudará isso. – Eu senti quando mais dois braços rodearam meu pai e eu. Levantei o olhar e era minha mãe, sorri e ela retribui me dando um beijo. – Que grata surpresa! – Meu pai disse sem deixar de me abraçar, mas dando um selinho na minha mãe.

M – Como meu esposo estava demorando, vim ver o que havia acontecido. – Ficamos em silêncio por alguns segundos. – Eu os amo tanto, você, seu pai, seus irmãos... minha família é meu sonho realizado. Todos juntos!


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Notas finais do capítulo

Não deixem de dar uma olhadinha na minha Obra ORIGINAL http://www.wattpad.com/story/41130773-escolhas ...

@carlasantosc



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