Historia De Un Amor II - LM escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 14
Capítulo 14 - "Sinto Muito/Lo Siento Madre"


Notas iniciais do capítulo

Tá, eu sei que demorei demais dessa vez, mas é que eu tive uns problemas aí, e também fiquei sem net...
Aqui estou... Esse capítulo creio que ninguém esperava, eu sei... Ficou meio "Flop" mas é que eu estava sem imaginação, aceito elogios e criticas.
Terá uma parte que vocês não irão entender, mas eu explico

Siga lendooo ....



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M – Doutor o que Victoria têm? Por que não nos deixaram entrar?

Dr – Senhora San Roman eu lhe peço que tenha paciência porquê estamos um estado muito delicado, não de sua filha... – se apressurou a terminar a frase antes que Maria ficasse mais nervosa, mas do mesmo modo ela não entendeu. Se sua filha não estava em estado delicado, o que estava acontecendo?

Es – Doutor, acho que tanto eu como minha esposa precisamos que o senhor seja mais claro. – Maria concordou com a cabeça, segurando na mão de seu esposo.

Dr – Sim vocês têm razão. Mas é preciso calma, há médicos brutos que muitas vezes não sabem como tratar os pacientes. Em primeiro lugar. Victoria está em coma induzido.

M – Como? – Maria retirou seus óculos de descanso e olhou muito surpresa.

Dr – Foi preciso Senhora San Roman, ela estava muito alterada, sua pressão muito alta isso poderia chegar a um derrame. Ela estava muito nervosa e foi a única forma que conseguimos de controla-la.

Es – Mas ela ficará bem?

Dr – Sim. Coma induzido nada mais é que uma sedação que a equipe médica controla, são drogas médicas sedativas. Mas...

M – Têm um “porém” ainda?

Dr – Infelizmente sim.

Es – Infelizmente?

Dr – Como uma das enfermeiras me disseram que ambos bebês se afogaram na hora da amamentação pedi uns novos exames.

Es – E está tudo bem, não?

Dr – Como disse infelizmente não. Os exames assim que ficaram prontos eu os verifiquei. Ambos nasceram com partes dos pulmões deformados.

M – Como assim? O que eles têm?

Es – Doutor por favor seja claro, não nos esconda nada.

Dr – Esse foi um dos motivos também pelo qual mandei sedar Victoria. Os bebês, assim que vi seus exames ordenei que os colocassem na incubadora. Seus órgãos pulmonares não tinham nem 49% cada um.

M – E o que isso tem a ver com a sedação de Victoria?

Dr – Os bebês não resistiram. Por isso ambos se afogaram quando mamavam, eles não tinham como controlar a respiração, sugar e digerir o leite ao mesmo tempo. Por serem pré-maturos seus organismos não estavam completos. Eu sinto muito. – Maria já chorava desde que ouvira “Os bebês não resistiram”, Estevão tentava ser forte por sua mulher, para lhe dar apoio e conforto.

M – Mas os, os exames que foram feitos depois que eles nasceram? Deram todos bons! O que houve com eles?

Dr – Este era outro ponto ao qual queria chegar. Eles foram trocados por outros bebes que têm um mês, gêmeos, que estão na incubadora desde que nasceram. Uma das enfermeiras estagiárias os trocaram na hora de pôr em ordem nas correspondentes fichas.

HORAS DEPOIS

Estrela já havia chego com Greco e Heitor, Vivian havia ficado em casa com Carlinhos e Gabriel.

Ela estava no quarto de Victoria junto à sua mãe. Tentava, pelos menos, acalmar ela. Maria estava fragilizada pelo ocorrido com os netos, e também em como reagiria Victoria ao acordar.

3 dias depois, Estevão e Heitor tinham acabado de sair do quarto de Victoria para poder dar passagem à Maria e Estrela. Maria estava sentada à beira da cama, na cadeira, segurando a mão de sua caçula enquanto Estrela estava atrás de sua mãe, massageando seus ombros.

SUBCONSCIENTE DE VICTORIA

Acompanhe com a Música >> https://www.youtube.com/watch?v=dgBI2A9n-jA << O vídeo não é oficial, mas dá uma ideia.

**

Mamãe, eu sonhei que você chamava à minha porta um pouco tensa e com os óculos embaçados...

Queria me ver bem e foi a primeira vez, sentia que sabia como te necessitava. E me abraçava em quanto eu te admirava, de que aguentara triste e quase sem fôlego. Há tanto que não estamos abraçadas. E em silêncio me disseste... Sinto Muito!

Mas bastou um ruído para despertar-me.

Para chorar e para fazer regressar, àqueles dias que de criança me cuidavas, onde no verão, céu e praia se juntavam. Enquanto com minha boneca velha, eu escutava. Os contos que você, cada noite, me contava. E quando menor você me encolhia, adormecida em seu colo eu sonhava.

**

Mas aos 18 senti como mudavas, e como sou realmente agora me via. Me senti tão sozinha e tão desesperada, porque eu já não era a filha que queria. E foi assim o final de nossa confiança, das pequenas conversas que ajudavam tanto. Eu me escondi detrás de uma gélida impaciência. E você desejava o filho que havia perdido. E eu passava o dia sem voltar para casa. Não suportava teus sermões para nada. E comecei a me tornar também ciumenta. Porque eras quase inatingível, tão formosa. E abandonei meu sonho por falta de “equipamentos”. Meu coração ao mar, joguei numa vasilha, Perdi até a memória por falta de coragem, porque me envergonhava tanto ser tua filha.

PARTE DA FIC QUE NÃO IRÃO ENTENDER

(O filho que havia perdido é: Maria perdeu um bebe quando Victoria havia completado 5 anos)

(Falta de “equipamentos”: Quando Victoria saiu de casa sem querer o dinheiro deles, e trancou a faculdade. “Abandonei meu sonho por falta de *equipamentos*.”)

**

Mas você não chamou à minha porta, inutilmente tive um sonho que não pode realizar-se. Meu pensamento está tão cheio do presente, que meu orgulho não me deixa perdoar-me. Mas se você chamasse à minha porta em outro sonho, não conseguiria pronunciar uma palavra, me olharia com teu gesto tão severo, e me sentiria cada vez mais sozinha.

Por isso estou tão confusa nesse sonho, para encontrar algo de paz no que penso. Não para reclamar de você nem para te pedir desculpas.

É só para dizer mamãe... Sinto Muito!

E não é verdade que me sinto, envergonhada. São nossas almas tão iguais tão parecidas.

Esperarei pacientemente aqui sentada, te quero tanto mamãe. Me perdoe.... Tua filha.

**

Tempo Real

**

Maria estava com sua mão entrelaçada com a de Victoria, com sua cabeça apoiada nelas em quanto chorava. Pedia à Deus que ela tivesse força suficiente para superar o ocorrido. Mesmo ela tendo agido como agiu, Maria por ser mãe, ainda achava que ela não merecia passar por isso.

DOIS DIAS ANTES

Estrela no segundo dia que sua estivera no hospital dormiu com ela, convencendo sua mãe de ir para casa tomar banho e descansar.

Mas antes ela já havia pensando no propósito de “por que” mandar sua mãe e pai para casa, não era somente para eles descansarem se não que havia um “porém” nisso tudo.

ES – Filha tem certeza de quer ficar aqui, sozinha, com sua irmã?

ESTR – Claro pai, vocês têm que descansar para amanhã estarem aqui se ela acordar.

ES – Ok, então levarei sua mãe e Heitor para casa. – Ele disse, mas havia algo estranho no olhar de Estrela, ela o olhava diferente, não diretamente para seus olhos como de costume, mas sim para sua testa? Cabelo? – Aconteceu algo Estrela?

POVS Estrela

Droga acho que ele se deu conta, por que fitar assim tão descaradamente seu pai Estrela?

– Não é que... bom que... – Não consegui responder, ele me olhava tão seriamente que dava vontade de rir.

Es – Que? – meu pai insistiu na pergunta.

– É que há um... um cabelo branco bem na frente de todo seu cabelo. – Menti, foi a única forma que encontrei para me “desculpar”.

Es – Cabelo branco?

– É... Um cabelo branco. – respondi com tanta certeza que ele acreditou, eu acho.

Es – Diga a sua mãe que me espere aqui, eu já volto.

– Aonde vai? – perguntei meio desesperada.

Es – Ao banheiro, tirar esse cabelo branco daqui. – ele respondeu saindo.

– NÃO! – falei um pouco alto demais.

Es – Por que?

– Deixa que eu tiro – disse me aproximando, fingi pegar três fios de cabelos brancos e arrancar. – Pronto, agora está bonito e charmoso!

Es – Antes não?

– Sim, claro que sim. Mas esses fios branquinhos atrapalhavam. –sorri para ele – Bom eu vou indo chamar a mamãe. – Dei um passo para trás, mas sabia que estava esquecendo de algo – Ah, pai!! – ele me olhou – Pode me dar algo de dinheiro, pra mim fazer um lanche, estou sem minha carteira aqui. – menti.

Es – Claro, toma – Ele entregou sua carteira. “SUA CARTEIRA” para mim, e me olhou – Vê quantos você irá precisar e dê para sua mãe me entregar.

– Ok – Isso foi mais fácil do que pensei – Obrigada pai – beijei sua bochecha e fui chamar minha mãe.

ALGUMAS HORAS DEPOIS.

Eu estava na frente do laboratório, meu “plano” está quase completo.

Tenho três fios de cabelos de meu pai mais três de Victoria, suas identidades, espero que eles aceitem um teste de DNA por outra pessoa.

– Estrela San Román – a recepcionista me chamou. – O doutor Sanders está a sua espera.

** TEMPO REAL **

Pensamento de Estrela

“O resultado do Exame já saiu, depois de muito, muito esforço e provar que eles eram pai e filha, e que eu era também sua filha, e irmã de Victoria o doutor cedeu em levar “minhas coletas” para análise. Só que agora eu não tive coragem de abrir. Por isso deixei embaixo do travesseiro de Victoria, espero que ninguém o ache.

Pensamento Off


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Notas finais do capítulo

Ahhhh não me mantem, eu sei "flopei" a fic, mas estava sem imaginação... Bloqueio criativo eu não desejo à ninguém.

Boa Tarde :/



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