Historia De Un Amor II - LM escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 12
Capítulo 12 - "Nada mais que à verdade - parte 1"


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, desculpem-me a demora... Os capítulos estão atrasados então não se assustem ao verem "Natal" e "Ano Novo"....
Eles atrasaram por isso, pelas festa e tal... Mas também porque eu estava curtindo as férias na praia, quando minha mãe ligou avisando que meu tio havia falecido. Por esses e outros motivos, os capítulo estarão "bem fortes" (com fortes emoções).
Mas, haverá coisas que já estavam planejadas, e só modifiquei as palavras...

Espero que nos seguintes capítulos vocês não me matem, eu creio que estou meio depressiva por isso dos "diálogos e *roteiro* fortes".
Boa leitura!



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Estr – Mas vem cá. Vocês dois não haviam discutidos ontem?

CR – Mamãe, o que uma noite de bons sonhos não faz? – comentou Carlinhos após receber um beijo dos avós e sair da sala de jantar. Maria logo se ruborizou enquanto Estevão segurava a risada.

Estr – Do que ele está falando?

M – Que uma noite de bons sonhos resolve muito, eu e seu pai conversamos antes de dormir, e resolvemos nossos problemas.

**

Na sala de vídeos/jogos Maria entrou acompanhada de seu marido, tinham um assunto pendente que resolver.

M – Carlinhos, podemos falar com você um momento? – perguntou Maria sentando-se de um lado de seu neto, e Estevão do outro.

CR – Um momento. – respondeu ele, pois estava jogando. 2 minutos depois a paciência de Estevão havia ido embora.

Es – Carlos, precisamos conversar com você agora, pode deixar esse jogo pra depois?

CR – Ok. – ele pausou o jogo e sentou-se mais para trás, e ao mesmo tempo levou a cabeça e recostou sobre o sofá, fechando os olhos. – Podem começar.

M – O que... o que você ouviu ontem, não... – Maria não sabia como conversar com seu neto sobre essas coisas, talvez, pensasse que ele riria da situação. “Seus avós fazendo sexo, que hilário.” Ela tinha esse pensamento. – Não era nada do que....

CR – Vó relaxa, eu não vou sair compartilhando com todo mundo, quer dizer, com ninguém que meus avós estavam fazendo amor. – ele beijou sua avó na bochecha seu avô também e saiu. Maria se ruborizou com as palavras francas de seu neto.

Es – Eu disse que você estava se preocupando atoa. Carlinhos é muito responsável e consciente para sua idade. – comentou abraçando a esposa.

M – Sim, você tem razão. – beijou levemente os lábios do esposo.

Alguns dias depois...

Faltavam dois dias para o natal, e a família decidiu ficar na praia e aproveitar do paraíso. Maria estava ansiosa pois hoje iria a casa de Valéria conversar com sua filha. Estava disposta, depois de conversar com Estevão, e decidir falar toda a verdade a filha caçula. Queria passar o natal com a família toda reunida nem que para isso tivera que pagar um preço alto demais.

**

– Estás pronta? – perguntou Estevão segurando sua mão e levando-a até a boca para beijá-la.

– Sim! – respondeu Maria sorrindo forçadamente, pois estava nervosa.

**

Ela tocou a campanha e uma senhora de idade a atendeu.

M – Bom dia!

– Bom dia.

M – Eu... eu sou Maria San Roman.

– Prazer, eu sou a governanta da casa, Mas os Senhores Montenegro não estão, irei ligar avisando-os, entre por favor!

M – Não, eu... eu não vim falar com Valéria nem Fernando. Eu vim falar com minha filha, a Victoria, poderia chama-la por favor!?

A governanta assim que a olhou ficou branca, como não havia percebido a semelhança das duas antes?

– Hãn? A senhorita Victoria?

M – Sim, pode chama-la? Necessito falar com ela. É importante.

– Eu, eu sinto muito, mas ela também não está.

M – Eles irão demorar? Qualquer coisa posso esperar.

– Senhora, eu sinto muito, mas a senhorita Victoria foi levada hoje pela madrugada para urgências! Ela estava passando muito mal, os senhores não voltaram até agora de lá.

M – Como assim urgências? O que houve? – disse deixando algumas lágrimas saírem. Estevão que estava no carro, pela demora, saiu e foi até sua esposa pensando que não queriam deixar ela entrar. Colocou a mão em seus ombros.

Es – Algum problema Maria?

– Ela estava tendo um pesadelo, então acordou muito agitada e caiu nos últimos degraus da escada.

M – Em que hospital ela está?

**

Maria chegou no hospital com Estevão, ambos estavam muito abalados pela notícia, chegaram mas não havia ninguém na recepção, porém logo viu Valéria e seu marido vindo com copos de café na mão.

M – Valéria!! – exclamou para que ela olhasse em sua direção, e isso fizeram.

Maria deu uma pequena corrida até onde eles estavam Valéria logo a abraçou, enquanto ambos homens se cumprimentavam.

M – O que houve com Victoria, por que ela está no hospital? – questionou mais calma.

VM – Maria acalme-se! Ela está no quarto, teve um parto complicado por ser gêmeos, insistiu em fazê-lo normal porquê assim teria menos risco aos bebês. Mas como nasceram antes do tempo estão em estado de risco. Victoria está com um estado estável, ela está reagindo muito lentamente aos medicamentos.

Es – Mas por que ela está aqui? O que aconteceu para o parto se adiantar?

FM – Ela teve um pesadelo, e pela madrugada acordou muito assustada, até então não tinha ninguém acordado. Ela resolveu descer a escada sem acender as luzes, nos últimos degraus escorregou, foi inevitável.

M – Podemos vê-la?

VM – Eu... eu não sei Maria.

Es – Por favor, somos seus pais! Queremos vê-la.

VM – Eu, não...

FM – Amor, amor... eles são seus pais, se fosse Maicon não gostaria de entrar vê-lo? – Valeria assentiu – Quarto 020.

M + Es – Obrigado! – eles seguiram caminho até o corredor. Eles acharam o quarto, se olharam e Maria bateu na porta. Após ouvir um “entre”, adentraram.

Maicon que estava no quarto sentado na cadeira ao lado da cama, assim que viu os senhores San Roman, levantou-se. Victoria virou seu rosto para porta e ficou surpreendida, mas em seguida voltou a olhar novamente para frente.

Maicon sabia que eles teriam que conversar, disse isso desde sempre. Ele avançou até alcançar a mão de Victoria e disse “Vocês precisam conversar! Depois eu volto” deu um selinho em seus lábios e saiu cumprimentando sua sogra e seu genro.

Maria e Estevão assim que entram ele fechou a porta.

V – Eu disse para não avisá-los. – resmungou Victoria com a cara virada para o lado oposto.

M – Ninguém nos avisou de nada, Victoria. – respondeu surpreendendo a garota de 18 anos.

V – E como souberam?

M – Fui à casa de Valéria para conversarmos e a governanta nos informou.

V – Conversar?

M – Sim – respondeu muito emocionada, virou-se ficando de frente para Estevão que estava atrás dela. – Estevão... – disse em tom de suplica.

Es – Sim Maria, se essa é a sua vontade, por mim não há problemas. Irei sair para que conversem à vontade, irei avisar Heitor que não voltaremos para o almoço. – deram um selinho, mas quando Estevão estava abrindo a porta do quarto para sair, duas enfermeiras estavam por entrar, uma com cada bebê.

Enf1 – Senhor me desculpe.

Es – Não há por que! – disse dando passagem as duas enfermeiras.

Enf2 – Senhorita Victoria, aqui estão seus bebês, Valentina e Luca! – (Valentina - *Origem* Francesa / Luca - *Origem* Italiana)

Enf1 – Depois de muito insistir ao doutor ele liberou que os trouxéssemos somente para que a senhorita os amamente. – Victoria já estava com Luca, e recebeu Valentina em outro braço. Seus olhos brilhavam de felicidade, seu sorriso era involuntário. Estevão ainda estava no quarto vendo aquela imagem linda, como se fosse Maria.

V – E como eles estão? Já reagiram? Melhoraram um pouco?

Enf1 – Eles ainda continuam muito delicados, por isso foi difícil conseguir que o médico os liberasse.

Enf2 – A senhorita irá querer que nós a ajudemos?

V – Não será necessário! – As duas enfermeiras olharam entre si e se retiraram, em seguida a Valentina começou a chorar, enquanto seu irmão permanecia bem quietinho. “Meu Deus cadê Maicon nessa hora para me ajudar?”

Tanto Maria como Estevão ansiavam muito por poder tocá-los, mas o receio, o medo tomava conta de seus pensamentos. Victoria se “debatia” em atender seus bebes e tentar tirar seu seio para os amamentar.

Maria por impulso aproximou-se e como se Victoria entende-se o olhar de sua mãe, assentiu com a cabeça dando permissão para que ela pegasse seu neto.

Victoria amamentava sua filha “manhosa” enquanto Maria e Estevão, em outro canto, apaparicavam o neto que era muito calmo. De repente, Valentina afogou-se com o leite de sua mãe, ela começou a tossir incontrolavelmente, Victoria assustada não sabia o que fazer.

Maria rapidamente deu o neto para Estevão e foi ajudar sua filha.

V – Valentina!!! Valentina... – dizia seu nome repetidas vezes por desespero. Maria pegou a neta no colo e a virou de barriga para baixo, enquanto dava leves tapinhas em sua costa. Em frações de segundos a menina parou de tossir, mas soluçava baixinho ao pé do ouvido de Maria, por ela ter deixado a neta “em pé”, em seu colo.

Alguns minutos depois, Victoria já havia amamentado seus filhos, e aconteceu a mesma coisa com Luca, se afogou-se. Depois do susto que os dois bebês deram, Maria e Estevão ficaram um pouco com seus netos, mas logo as enfermeiras vieram busca-los. No mesmo instante que as enfermeiras saíram Estevão saiu junto, para que mãe e filha pudessem conversar com tranquilidade. Estevão avisou os filhos que estavam no hospital e o motivo, eles logo seguiram para o hospital.

*QUARTO 020*

V – Acho que agora podemos conversar sem interrupções.

M – Claro – disse séria deixando sua bolsa no sofá que havia ali, Maria se aproximou-se e sentou-se na cadeira que a pouco ocupara Maicon. – O que realmente quer saber?

V – A verdade, nada mais que toda a verdade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Próximos capítulos fortes emoções... ou decepções rsrs'



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