COBRINA - songfic escrita por Gato Cinza, Amandy Peruzzo
Meu corpo quer você
Cada vez quero mais
E se você não vem
Meu mundo se desfaz
A loira se aproximou de modo lento e provocante o olhando se modo insinuante com aqueles belos olhos azuis. Cobra se afastou dela, não queria. Não podia. Karina era apenas a filha de seu chefe, uma criança ainda. Uma criança linda e sexy. Gael era um bom mentor e trabalhar com ele era a melhor coisa que havia acontecido ao recém-formado advogado.
“principalmente quando Karina ia visitar o pai no escritório” – pensou cobiçoso
“Para de pensar nisso Cobra” - aquela vozinha insistia em lhe dizer na sua mente.
Mas lá no lado mais sombrio e mais pervertido outra vozinha igualmente persistente gritava “Pegue-a Cobra, ela é sua, é perfeita para você”.
Desde o primeiro dia que a vira Cobra sonhava com esse momento, em que a teria em seus braços, em que a faria sua... conhecia cada movimento dela, cada expressão corporal, cada sorriso e cada olhar.
Cobra cedeu á sua vontade mais obscura, puxou a loira pela cintura e a jogou sobre a mesa do escritório a beijando furiosamente até que sua pressa se aplacou e os beijos se tornaram íntimos e delicados. Percorrendo sua mão por toda a extensão do corpo daquela menina-mulher que ele tanto desejava possuir.
É o cheiro, seu perfume
O seu jeito, seus costumes
Que já me enfeitiçou
Apaixonada estou
Cobra a beijava daquele modo selvagem e carinhoso que apenas ele tinha, seu toque era único e suas caricias á deixava excitada. Entre os beijos não era capaz de controlar os gemidos de prazer principalmente quando a mão dele passeavam atrevidamente pelas pernas dela adentrando sua blusa e subindo até os seios para depois fazer o caminho de volta. Ele retirou a blusa dela e começou a fazer um caminho de beijos descendo pelo pescoço aumentando os gemidos que Karina emitia quando chegou ao seio e...
– K acorde! K!
Karina sentou assustada e ofegante, todos os colegas e a professora olhavam para ela, não acreditava que tinha sonhado com aquilo em plena aula.
– Você está bem? Estava gemendo – disse João se inclinando para ela – Com que tava sonhando?
Ela o encarou irritada, por terem a acordado.
– Sonhava que estava matando gente curiosa. Professora posso ir ao banheiro? – perguntou já saindo as sala.
Precisava parar de sonhar com o estagiário do pai.
O seu modo, seus mistérios,
O seu beijo , como eu quero
E já me conquistou
Apaixonada estou.
Cobra foi despertado pelo telefone que tocava insistentemente... como pode dormir mais uma vez no escritório? Karina é claro.
Era só começar a pensar nela que se distraia de tudo o resto. Marcou a reunião para Gael e foi para o banheiro se arrumar, não podia ficar com cara de quem dorme sentado em uma cadeira desconfortável com a cabeça deitada na tecla do computador. Em pensar que ainda era terça feira.
Passou a manhã toda pensando no ultimo sonho. Cada vez que sonhava – todos os dias - com Karina ele acordava desconcentrado e sempre levava bronca de Gael. Mas trabalhar para ele tinha sua compensação. Karina.
Meu corpo quer você
Cada vez quero mais
E se você não vem
Meu mundo se desfaz
Karina chegou em casa correndo, torcia para que o pai não estivesse em casa.
– Karina não corra vai acabar caindo – ralhou Beth sorrindo em seguida – Por que está apressada?
– O pai está em casa Beth?
– Não, e ele não vai almoçar aqui. Mandou avisa-las que tem reunião e não tem hora para voltar.
E quando tinha, Gael Duarte o melhor advogado empresarial do sudeste brasileiro ter tempo para fazer uma refeição saudável junto com as filhas? Jamais.
E era isso o que Karina mais gostava, sempre que o pai não almoçava em casa ela tinha uma desculpa para ir para o escritório e ficar conversando com Cobra enquanto ele trabalhava. Era os raros momentos que ela agradecia pelo pai trabalhar tanto.
É o meu estilo, a minha cara
Eu te espero, não nego nada
Eu não consigo viver longe de você
Cobra estava terminando uma teleconferência com Gael quando a loira apareceu na porta daquele modo indeciso e ficou o olhando.
– Bom dia, Ricardo
Cobra sorriu em resposta, era automático, não gostava que o chamassem pelo nome apenas pelo apelido, mas Karina era exceção. Única exceção.
– bom dia! Entre – pediu Cobra, ela deu um sorriso e entrou na sala sentando na frente dele – O que tem feito?
– Sonhado com voc...
Karina percebeu o que tinha dito e parou antes de terminar ficando muito vermelha e desviando os olhos. Tarde demais Cobra havia ouvido muito bem.
“Ela sonha com você” – disse aquela vozinha pervertida – “Do mesmo modo que você sonha com ela?”
– Que tipo de sonho? – se ouviu perguntar
Karina ficou ainda mais vermelha e sacudiu a cabeça negativamente se levantando.
– Onde meu pai está?
– Reunião. Já vai embora?
– Quer que eu fique? – perguntou a loira sem olhar para ele
– Só se você quiser – Karina parou com a mão na maçaneta indecisa, Cobra se adiantou antes que ela saísse – Já almoçou?
Sim, ela já havia almoçado.
– Não. Ainda não – respondeu
– Me faz companhia?
Ela se virou, Cobra estava muito perto dela, perto o bastante para ela senti-lo respirando. Karina estendeu a mão e baixou novamente. Cobra pegou a mão dela e sorriu. Saíram do prédio de mãos dadas, sendo observados pelos olhares dos funcionários. Mas nenhum deles se importava com o que diriam, eles só queriam estar juntos.
Meu corpo quer você
Cada vez quero mais
E se você não vem
Meu mundo se desfaz
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Hã... não ficou bom, mas foi o melhor que consegui com meu não-humor atual (~.~)