Hunger Games Mockingjay III- Survive (Interativa) escrita por White Rabbit, Maegor, Brenno


Capítulo 6
Capítulo 5- Escolhida pelos deuses


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal lindo e maravilhoso, perdão pela demora, mas é que estávamos resolvendo assuntos pendentes para a fanfic, espero que gostem deste, Nos próximos, já teremos as colheitas.



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Aerys Pallas

“Os que começam a guerra nunca morrem nela”

Lose My Life- Papercut Massacre

O cheiro de incensos fortes emanava no ar, os mais velhos entoavam cânticos antigos em línguas mortas a milhares de anos. Todos o templo estava decorado com rosas avermelhadas e as pessoas presentes estavam bastante alegres. Quando os cânticos começaram a tomar um tom mais fortes a mulher entrou no pequeno templo, andava lentamente segurando consigo um bebê envolto em panos vermelhos, a criança nada fazia a não ser mexer os pés impaciente. A mãe esboçou um pequeno sorriso enquanto continuava sua caminhada.

O distrito 2 fora o único a se apegar as tradições mais antigas, ao contrário dos que eram convertidos as religiões mais modernos, o distrito apegara-se a religião pagã, mais especificamente aos rituais greco-romanos. E num local mais afastado do centro comercial e residencial do distrito, erguia-se um majestoso templo dedicado ao panteão grego, uma construção do tamanho do Edifício da Justiça, o piso de cerâmica cintilava a luz do sol, e o desenho de rosas foram entalhadas nelas. As paredes e o teto eram feitas de mármore, assim como as colunas que sustentavam a arcada. As paredes cobertas de desenhos dos deuses, nos fundos do templo havia um pequeno jardim onde a maioria desfrutava as suas tardes, o interior do templo era gigantesco, e seu pátio formava um círculo o qual era enfeitado com centenas de altar dedicados aos deuses menores do panteão, no centro jazia uma estátua de Zeus sentado em um trono, empunhando um raio em mãos, apenas as pessoas de maior prestígio poderiam batizar seus filhos ali, os outros tinham que dedicar seus filhos aos deuses menores, era uma tradição do distrito.

A mulher seguida de seu esposo continuaram o caminho até um dos pequenos altares. O altar de Ares, o deus da guerra sangrenta, em seu altar, havia uma estátua do deus, empunhando lança e escudo, vestido para a guerra, abaixo dele, um pequeno lago fora feito, assim como no dos outros, o interior do lago era decorado com pedras de cascalho vermelho que lembravam sangue. Diziam que os que fossem dedicados a Ares seriam excelentes guerreiros. Mas a família não poderia escolher a que deus daria seus filhos de livre e espontânea vontade, assim que nasciam, os bebês eram submetidos a uma vistoria, que segundo o comportamento do recém-nascido, indicava qual deus o escolheu. A mulher retirou a garotinha das cobertas vermelhas e com cuidado a colocou no pequeno lago, de forma que cabeça estivesse do lado de fora dela, o pai, as mãos em concha, jogou água na cabeça da filha, depois enxugou as mãos e pegou um cascalho do fundo do lago, sujando suas mãos com vermelho e depois fazendo o sinal de Ares na testa da filha. E,m breve o sinal surgiria, o sinal de que ela fora escolhida.

– Seu nome será Aerys- sorriu a mãe- a guerreira, protegida pelos deuses!

° ° °

Mexia os pés impaciente enquanto esperava que seu nome fosse chamado. Estava a poucos segundos de ter de fazer uma escolha grandiosa. Ser a melhor do distrito e ir para a arena, ou apenas voltar para a sua vida de sempre. Não que ir para os jogos fosse ruim, concorrer pela fama e pela glória eterna, ser lembrada por todos como uma heroína. E para ela, uma guerreira escolhida pelos deuses, uma representante do próprio deus da guerra, vencer os jogos seria algo impressionante. Algo com o qual todos os jovens do distrito 2 sonhavam, ou pelo menos a maioria deles.

Ela assistia a luta das duas que foram chamadas, respirou fundo, a próxima seria ela. Ela teria de enfrentar outra garota e se saísse bem, teria chances de ser escolhida para os jogos, mas no momento ela só queria se concentrar, guardar tudo de si para luta e dar o seu melhor, afinal ela sempre fora uma boa guerreira. Observou o ombro direto com cuidado, marcado por uma mancha arroxeada que curiosamente formava um lança, uma lança comprida cuja lâmina parecia estar penetrando algo, como se estivesse perfurando seu ombro para arrancar o seu sangue. Segundo todos, era uma marca que a colocava como uma escolhida dos deuses, uma escolhida da Ares. Aquele sinal apareceu dois dias após seus batismo, e todos tinham certeza que Ares escolheu Aerys Pallas para ser sua guerreira.

– Aerys Pallas e Christine Barrymor, é a vez de vocês!

Aerys respirou fundo, levantou-se do assento e andou em direção a plataforma, um dos professores veio até ela, prendendo nela um pequeno colete preto e o apertando até máximo e depois, prendendo nela um par de óculos de haste escura e de lentes avermelhadas. Desde a última edição o distrito 2 tinha induzido o treinamento por imersão, elas lutariam sim, fisicamente, mas não receberiam machucado físico, todos os danos iriam para o colete, os óculos serviam para que elas enxergassem o número de danos que o colete recebeu, se chegasse a 100, ela perdia.

Depois disso, elas poderiam escolher suas armas. Aerys não exitou em escolher uma naginata, era um arma japonesa, uma espécie de lança mas com uma lâmina bem maior do que as lanças comuns e era uma de suas preferidas, Christine optou por um machado de arremesso, ela devia ter algum plano em mente. As duas voltaram ao centro da plataforma se encarando por alguns minutos. Christine tinha a mesma idade de Aerys, possuía os cabelos loiros e encaracolados que não combinavam com a maioria das garotas do distrito. Seus olhos eram de um verde claro e seu corpo era bastante chamativo.

A garota esboçou um pequeno sorriso antes partir para cima de Aerys. Ela ergueu o machado e saltou fazendo um giro no ar e lançando a mão com o machado na direção de Aerys, a garota girou os calcanhares e a alabarda ao mesmo tempo, segurando o cabo com as duas mãos e as colocando diante do machado que acertou o cabo da mesma. Ambas estavam num jogo de quem tinha mais força, Christine empunhava o machado contra o cabo da naginata esperando a hora certa para atacar, mas Aerys num movimento rápido chutou o estômago da loira que atordoada deu alguns para trás. Aerys correu em sua direção, segurando o cabo da naginata com força e movimentou-se, fazendo com que a lâmina fosse na direção de Christine, mas a loira desviou-se agilmente e acertou o cotovelo nas costas de Aerys, a mesma caiu de cara no chão. Mas girou o corpo para a esquerda, pois um golpe de machado havia acertado bem ali. Ela levantou-se segurando ainda sua arma.

Christine girou o machado enquanto ajeitava os cabelos. Aerys engoliu seco, a lutava estava bem longe de acabar. A loira urrou e correu na direção da Aerys, a mesma apontou a lâmina na direção de Christine e começou a correr também, iria acertar o estômago dela. Mas Christine rodopiou saindo da frente da lâmina e atingindo o cabo da naginata com o machado e com outro rodopio ela ergueu o machado no ar e chutou o cabo com o calcanhar num movimento brusco fazendo com que ele fosse para cima, e ainda segurando o cabo com machado, ergueu a perna direita e num girou acertou o braço de Aerys.

A garota recuou alguns passos girando o cabo da naginata, ambas estavam cansadas e ofegantes. Aquela luta tinha de chegar ao fim. Christine rodopiava o machado de arremesso em suas mãos, Aerys estava cansada e atordoada, mas ainda assim não podia desistir. A loira lançou o machado em sua direção numa velocidade impressionante, Aerys jogou-se para o lado desviando do machado que acertou o chão num estrondo e depois deslizou para alguns metros além.

Ela ia virar-se para confrontar sua inimiga desarmada, mas esta já segurava o cabo com suas mãos e num movimento certeiro deu uma rasteiras em Aerys e esta caiu de costas no chão. Mais que depressa Christine, colocou seus joelhos em cima de seus braços e a segurava com força, um sorriso se esboçava nos lábios da loira, com toda certeza ela desejava e ansiava ir para os jogos em busca da fama e da glória, quem não queria isso?

Ela levou as mãos até o pescoço de Aerys, apertando-o levemente, Aerys pode ver que seus pontos caíam drasticamente, ela precisava fazer alguma coisa, perder nunca fora sua opção, nunca. Então usou o resto de suas forças e deu uma cabeçada em Christine, a loira saiu de cima dela atordoada.

Aerys levantou-se e pegou sua naginata numa velocidade incrível, sua adversária corria em sua direção cheia de fúria, segurando o seu machado de arremesso, mas ela desviou-se e Christine correu ainda alguns metros, girando os pés para alcançar seu alvo, mas antes que ela pudesse executar seu movimento Aerys num movimento rápido, fincou a lâmina no estômago de Christine que parou estatelada, seus pontos haviam chegado a zero. Ela havia vencido a luta.

° ° °

O homem a olhou de cima a baixo em uma risada histérica, ela estava sentada numa poltrona acolchoada observando o mentor de treinamento do distrito 2 olhar para ela com ganância. Todos os outros mentores de treinamento estavam ali, encarando Aerys com olhares feliz e cheios de esperança. Ela só conseguia imaginar o que eles realmente queriam ela.

– Aerys Pallas não é? - perguntou o mais velho com um olhar presunçoso e ganancioso.

– Sim- ela falou secamente.

– Sabia que seu nome pode ser traduzido como “Virgem Pura”? Sabe, dizem que os nossos nomes determinam quem nós somos de verdade.

– Tudo bem, mas o que isso tem a ver? Porque vocês me chamaram aqui?

– Sabe Aerys, nesse século, passamos por muitas coisas, especialmente com a questão dos Jogos Vorazes. Sabe, estamos a mais de cem anos participando dessa criação da Capital. E como sabe o distrito 2 passou por muitos altos e baixos, e ultimamente, ele teve uma queda considerável.

– Como assim queda? Não entendo o que quer dizer.

– Não vemos mais tributos qualificados o suficiente para enfrentarem os jogos, eles estão se tornando cada vez mais obscuros, cada vez mais difíceis, e precisamos de pessoas mais qualificadas para trazer de volta as vitórias ao nosso distrito.

– E o que eu tenho a ver com isso? – ela perguntou nervosa, o que eles queriam dela?

– Vê essa marca no seu ombro? Você é uma guerreira Aerys, suas habilidades são quase que divinas, precisamos que você vá para os Jogos esse ano.

– Eu?

– Sim, você é rápida, calma, astuciosa, somente você tem chances de vencer os jogos desse ano. Então, se você aceitar ser a tributa, te daremos todo o apoio necessário.

– Eu aceito! – ela falou em tom presunçoso, eles tinham razão, ela estava pronta pra arena.

– Então mocinha, bons Jogos Vorazes, e que a sorte esteja sempre a seu favor!

° ° °


Aerys Pallas- The Chosen Warrior
(A Guerreira Escolhida)


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Notas finais do capítulo

Oi pessoal, desculpem a demora mais uma vez.
AVISO AOS QUE RESERVARAM VAGAS E NÃO MANDARAM A FICHA, DIA 12, SE NÃO RECEBER PELO MENOS UMA DELAS, VOU ABRIR AS VAGAS, OKAY?
e a partir do próximo, teremos as colheitas...