Hunger Games Mockingjay III- Survive (Interativa) escrita por White Rabbit, Maegor, Brenno


Capítulo 10
Capítulo 9- Golpe de Sorte


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, sinto muito pela demora, mas pelo menos eu consegui postar a tempo não é mesmo? Ou não, enfim de todo modo espero que gostem da Saffra, em breve conheceremos os outros Lavanders- a Hardie já é de casa, vocês já conhecem- beijos e boa leitura!



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Saffra Lavander

“Entender o fogo é difícil, difícil entender o que machuca tanto, mas se apaga num sopro”

Hospital- The Used

A primeira coisa que a pequena Saffra sentiu foi a queda, seu pé deslizava para frente enquanto seu corpo caía para trás num movimento repentino que nem mesmo ela esperava, logo depois sentiu o impacto, a dor de ter caído contra algo duro e... Céus, o ardor, o ardor era insuportável. Sentia tudo queimar, o calor insuportável que durou poucos segundos, pois rapidamente sentiu ser puxada fora da lareira por seu pai, seus gritos de dor ecoavam pela casa e com certeza os vizinhos também escutavam, ela sentia o cheiro de queimado, tudo desde sua nuca a seu ombro ardia como o inferno.

Ela tremia e gritava, sua garganta ardia, tudo em si doía, não dava atenção aos seus pais chamando por ela, ou a qualquer outra coisa, só sentia o ardor, a dor, sentia tudo aquilo que uma criança nunca imaginasse que fosse sentir, havia caído na lareira, e o que a machucara tanto fora o fogo, infeliz fogo. A pequena se contorcia nos braços de seu pai, enquanto o mesmo gritava para que a mulher fosse buscar a ajuda de alguém.

A mulher saiu correndo tropeçando nos próprios pés para trazer alguém que pudesse ajudar a filha, o pai abanava a garota e a balançava para a manter acordada, pioraria tudo se a filha desmaiasse. Saffra apenas continuava a gritar, gritar de dor até que as forças acabassem, queria que tudo aquilo que passasse, queria que tudo aquilo tivesse um fim, precisava e desejava incessantemente o fim daquela maldita dor.

O pai sussurrava que tudo ia ficar bem, para que ela se acalmasse que em breve tudo iria passar, tudo iria acabar, e era isso que ela queria, que tudo passasse e que tudo acabasse. O pai a segurava com calma, tentando não tocar no ferimento da garota que ainda chorava e soltava uns pequenos ganidos de dor- os gritos a esgotaram totalmente- foi quando a esposa chegou trazendo consigo uma vizinha que costumava cuidar de alguns ferimentos do distrito.

A mulher trazia consigo uma pasta que eles geralmente usavam em queimaduras, deitaram Saffra de costas enquanto a mulher calmamente passava a pasta por todo o ferimento, Saffra sentiu o alívio, o pano frio com aquilo que fazia o ardor passar, a menina respirava fracamente, havia levado realmente um susto gigantesco, e teria as marcas dele para toda a vida. Mas talvez aquilo fosse um sinal, um sinal bem claro de que a vida dos Lavander, jamais seria a mesma.

° ° °

Saffra olhou-se no espelho, penteando os espessos cabelos cor de fogo, sentia muito sono, fazia alguns dias que uns estranhos pesadelos a assolavam. Não sabia o que era, os mais velhos costumavam dizer que pesadelos eram sinais que coisas ruins aconteceriam, mas ela realmente não acreditava naquelas superstições- durante séculos superstições levaram pessoas a fogueira- talvez fosse apenas o cansaço, ou talvez preocupação, ela não sabia ao certo. Foi quando notou a cicatriz mais uma vez, a mancha que carregava em seu corpo desde que era criança após um acidente doméstico, a mesma que ia do seu ombro até a sua nuca. Bufou algo enquanto jogava os cabelos para cima do ombro para não vê-la, não que não estivesse acostumada com ela, só não estava afim de vê-la naquele dia.

Terminou de escovar os cabelos e jogou a escova em cima da cama, sua irmã ainda dormia na outra cama, não haveria aula naquele dia, o que era bom para todos, afinal a escola estava se tornando cada vez mais tediosa e repetitiva, não se podia falar o que quisesse e os linguarudos sabiam bem a punição que receberiam, mortos em praça pública por desonrar o nome de Panem- patriotismo idiota- afinal eles viviam num local de opressão e miséria, longe de ser um daqueles países utópicos e perfeitos que se viam nos livros de romances antigos.

Saffra sentou-se em sua cama enquanto procurava uma camisa qualquer para vestir, o dia estava realmente estranho. Chato. Fatídico. Esquisito. Até o mesmo o sol lá fora parecia zombar da fragilidade dos moradores de Panem, não entendia porque todos tinham que se conformar com aquela situação, se conformar com a miséria a qual estavam vivendo, se conformar com todo aquele poderio inútil mantido pela Capital.

Mas olhando por outro lado, o que o distrito 5 poderia fazer? Um monte de trabalhadores de usina, sem armas, desnutridos, sem dinheiro, sem ninguém que os liderasse, num lugar cheio de pacificadores, lutando contra alguém que pode até mesmo fazer animais bestantes. Não teriam a menor chance em um levante, pelo menos não sozinho. Mas os treze distritos talvez tivessem uma chance contra a Capital se se unissem.

Balançou a cabeça, ela não poderia fazer nada poderia? Trocou de roupa rapidamente enquanto saía do quarto calmamente. Sua mãe estava na cozinha pois Saffra sentira o cheiro fresco de torradas, ela foi até a cozinha seus pais conversavam sobre algo, mas calaram-se assim que ela chegou. Ela sentou-se em uma das cadeiras, enquanto pegava uma das torradas recém-feitas.

Comeu sem olhar para os pais que continuavam em silêncio, até que depois de alguns minutos- que desesperantes minutos- o pai quebrou o silêncio, olhando para Saffra com seus olhos vívidos e curiosos e ao mesmo tempo preocupados:

– Saffra, o que aconteceu com a Hardie ontem? – a pergunta fora uma verdadeira facada.

De repente tudo voltou a sua mente, os campos de trigo, o homem morto, as mãos da pequena sujas de sangue, as marcas em seu corpo. Saffra apenas ficou encarando o chão como quem quisesse fugir do olhar do pai, ela não queria falar sobre aquilo, realmente não queria que os pais soubessem do que Hardie encontrara. E por um único motivo, sabia muito bem o que iria acontecer se dissesse que sua irmãzinha havia encontrado um cadáver nos campos de trigo, iriam prendê-la ainda mais e terminariam de destruir a vida dela, Hardie precisava de um pouco mais de liberdade.

– Não aconteceu nada papai- respondeu lentamente- eu a encontrei nos campos de trigo brincando, já disse isso.

– Ela estava em choque hoje de manhã, parecia com medo de algo, não quis falar nada nem para mim e nem para sua mãe, se aconteceu algo por favor Saffra, conte-nos! - exigiu a mãe- você sabe o quanto sua irmã sofre por aquela maldita doença.

– Eu já falei, não aconteceu nada. Ela devia apenas estar assustada, ela nunca saiu assim pelo distrito não foi? Ela está bem eu tenho certeza- falou num tom mais rude do que desejava, mas no momento não ligava para qual tonalidade de voz deveria usar quando estivesse obrigando seus pais a pararem de bancar os protetores- ela vive presa aqui nessa casa, sei que se preocupam com ela, mas ela só tem doze anos! Doze anos! Ela precisa respirar um pouco, conhecer o mundo como eu, apesar de ter essa doença ela não deixa de ser uma pessoa como nós, então por favor. A deixem em paz!

Quando finalmente terminou de falar estava ofegante, de onde havia tirado aquela coragem toda? De onde havia conseguido juntar palavras para dizer aquilo. Seus pais apenas a encaravam em silêncio, tentando ponderar o que a jovem dizia. Foi quando Aloe entrou na cozinha coçando os olhos, antes que a garota fosse perguntar o que tinha acontecido, Saffra levantou-se e seguiu pelo corredor, abrindo a porta de casa e fechando-a atrás de si com força, detestava ter que fazer aquele tipo de coisa, mas as vezes as pessoas só ouviam daquele modo.

Seguiu pela rua um tanto quanto furiosa, andava a passos duros, não podia admitir que fizessem aquilo com Hardie, prendê-la em casa como se ela tivesse uma doença contagiosa, enchê-la de cuidados excessivos, como se ela fosse morrer no dia seguinte. Era demais para uma criança como Hardie. Já bastava o que ela vinha sofrendo na escola, na rua, em todos os lugares.

Por falar nisso não havia visto Hardie o dia inteiro, talvez ainda estivesse dormindo, o dia anterior fora um choque muito grande para a pequena. Vê-la tentando reanimar um cadáver foi realmente uma visão cruel e desesperadora. Por mais que ela quisesse proteger a irmã não poderia fazê-lo. Não poderia protege-la de tudo, e nem para sempre, mas pelo menos por hora ela podia cuidar dos irmãos, dos pais, da família.

Ela sabia que seus pais não faziam por mal, eles só se preocupavam com sua amada filha, mas estavam sufocando-a com tantos cuidados. Sufocando-a de uma forma extrema. E ela não podia permitir, por mais que amasse seus pais, não deixaria que eles piorassem a vida de Hardie.

– Saffra! – pode ouvir uma voz feminina atrás dela, por um minuto achou que fosse Aloe, mas ao se virar deu de cara com a sua vizinha, Rachel, uma menina de treze anos, dona de cabelos castanhos encaracolados e belos olhos cor de mel.

– Rachel... O que é que você quer?

– Sabe, poderia entregar isso ao Narciso- a garota falou totalmente corada erguendo para Saffra um pequeno papel com ambas as mãos- por favor!

Saffra pegou o papel e concordou com um meneio, a menina exibiu um sorriso largo e saiu saltitante pela rua. Saffra apenas revirou os olhos enquanto amassava o papel e o atirava longe, sabia que o irmão nem leria aquele papel então não perderia seu tempo ao entregar, apenas continuou a caminhar, precisava conversar com alguém, com qualquer um. Apenas queria espairecer os pensamentos e deixar de ficar tão preocupada tolamente, isso lhe trazia pesadelos nada agradáveis.

– “Odeio isso, odeio tudo isso. O distrito 9 não era tão tedioso assim”.

Viu um monte de adultos irem na direção das usinas, não sabia se seu pai estava entre eles. “Será que eles ficaram chateados?”. Saffra temia ter magoado seus pais, talvez tivesse sido rude demais, mas aquilo era algo que ela precisava dizer, algo que estava engasgado em sua garganta a muito tempo e que não podia mais ficar entalado.

Saffra não entendia porque a vida tinha de ser tão complicada, porque tudo tinha que ser hierarquizado e principalmente porque tantos males existiam no mundo. As pessoas justificavam dizem que era culpa dos espíritos, do diabo, e de seja lá quem for, mas ela não acreditava nisso, o mal era culpa das próprias pessoas, elas é que causavam o mal e para se sentirem um pouco melhores colocavam a culpa em Deus e no mundo, assim elas se sentiam livres do fardo da culpa. Realmente patético.

Ao virar a esquina ouvia uma gritaria um grupo de garotos rodeava algo gritando coisas absurdas- coisas que crianças não deveriam falar- como se estivessem ridicularizando alguém, seguravam paus e pedras e tinham sorrisos quase demoníacos em seus rostos. Saffra aproximou-se curiosa, o que eles estariam fazendo? Foi quando um dos garotos saiu do círculo, e ela pode ver em seu centro uma garotinha machucada, fragilizada, humilhada. Os cabelos cor de fogo sujos de terra e... Espere, era Hardie!

– O que vocês estão fazendo- Saffra gritou correndo na direção das crianças, ao se aproximar do círculo empurrou muitas delas até chegar a Hardie- o que eles fizeram com você, Hardie?

A menina apenas encarava o chão em silêncio, sem nada dizer. Saffra sentiu uma fúria enorme eclodir de seu corpo, levantou-se rapidamente e pegou um dos garotos pela gola, erguendo-o acima do chão:

– O que vocês estavam fazendo?

O menino espantado, nada disse, gaguejava ao falar, provavelmente morrendo de medo do que Saffra poderia fazer a ele, a ruiva atirou o garoto no chão com força e prosseguiu falando a todas crianças que ainda estavam ali:

– Se eu pegar um de vocês fazendo isso a ela de novo, vocês vão se ver comigo, agora saiam daqui saiam! – as crianças correram largando as “armas” que traziam, Saffra virou-se para Hardie pegando pelos ombros, não podia leva-la para casa. Por sorte a casa de Myreen era ali perto.

° ° °

Saffra espremeu o pano úmido e depois aproximou de uma das feridas no braço de Hardie, a pequena recuou num reflexo, mas depois deixou que sua irmã o limpasse. Hardie apenas fitava o chão em silencio, não havia dito uma palavra desde que Saffra encontrara os meninos batendo nela na rua, o que estava acontecendo com ela que Saffra ainda não sabia?

– Foi uma queda feia Hardie- Saffra não tinha contado a verdade para Myreen, afinal ninguém precisava saber que sua irmã foi quase espancada até a morte- Tem certeza que está tudo bem?

Hardie concordou com um meneio enquanto Saffra continuava a limpar as feridas, só lembrar a imagem daquelas crianças lhe era revoltando, não entendia porque alguém permitia que aquilo acontecesse. Não haviam pacificadores naquela merda de distrito? Não haviam adultos naquela maldita ruela? Então porque nenhum deles impediu que aquilo acontecesse? Se ela não tivesse aparecido, não queria nem imaginar o que poderia ter acontecido.

Myreen também não podia saber, então inventou que ela tinha caído em algum lugar e quando Saffra a encontrou ela estava assim, queria ter inventado uma história melhor, mas o tempo e o desespero a impediam de pensar, e mesmo que relutante Myreen havia acreditado, ela precisava cobrir os ferimentos antes que fossem para casa, porque sabia muito o que aconteceria com Hardie se seus pais vissem aquilo, ela nunca mais sairia de casa.

– Eu vou buscar uma pomada para passar nisso, pode ser que infeccione, eu já volto- sibilou Myreen antes de entrar no outro cômodo.

– Hardie, porque aqueles garotos estavam fazendo aquilo?

– Eu não sei- respondeu ela secamente- fazem isso sempre, sem motivo algum, já fizeram coisas piores, isso desde sempre.

– E porque você não contou a mim? Ao a alguém? Você realmente achou que um dia eles fossem se cansar?

– E o que adiantaria eu contar a alguém? – Hardie olhou Saffra nos olhos, um olhar enigmático, sem resposta alguma- não iria adiantar de nada e eu sei disso, só iria dar mais raiva a eles. Eu não tenho culpa de ser quem eu sou, eu só quero ficar em paz só isso.

Saffra abraçou a irmã com força, não iria mais permitir que nada de ruim acontecesse a ela, nem a ela e nem a ninguém mais, iria proteger toda a sua família mesmo que isso acabasse em sua morte. Ela iria protege-los, iria cuidar deles, iria amá-los por todo o sempre.

° ° °

Apertou-se contra o frio da floresta, havia saído para caçar mais uma vez, não que precisasse disso, mas era o que ela gostava de fazer sempre que podia. Os cabelos escondidos numa boina azulada, roupas e corpo sujos, se ela visse o próprio reflexo poderia jurar que era um garoto, mas ela tinha que correr, dias de colheita sempre eram os mais perigosos para sair do distrito, mas ela realmente precisava fazer isso, precisava pensar um pouco sobre a vida que levava, sobre sua família, enfim, pensar um pouco sobre tudo.

O dia estava estranhamente frio, embora o sol brilhasse com toda força lá em cima, mas Saffra não ligava muito pra o clima, ela só estava preocupada em chegar em casa a tempo de ir com seus irmãos até a colheita, com todos dessa vez pois Hardie já tinha doze anos, tinha medo, pois seria a primeira colheita dela, e as primeiras costumam ser bem assustadoras.

Atravessou a cerca com cuidado e ouviu o badalar. “Merda, estou mais atrasada do que eu pensava”. Começou a correr com todas as forças, com certeza seus irmãos já estariam indo para o Edifício da Justiça e era para lá que ela iria, atravessou praticamente todo o distrito em poucos minutos- ela era bem mais rápida do que imaginava- chegou ao local suada e ofegante, com as pernas doloridas de tanto correr, mas pelo menos havia dado tempo de passar pela fila de identificação antes que a representante subisse ao palco.

Ela procurou por seus irmãos em meio a multidão, mas eram muitos jovens, não iria acha-los de maneira alguma ali. Depois que a colheita terminasse iria procurá-los. Ficou ali obrigada a ouvir as mesmas coisas de todos os anos, as colheitas eram sempre assustadoras e repetitivas, tinha pena porque este ano seriam o dobro de tributos, quatro jovens. Seu coração batia mais forte que o normal, não sabia porque, talvez fosse a adrenalina por ter corrido tanto até ali, ou fosse apenas nervosismo. Escutou o som do vídeo sendo encerrado.

Pode ver a figura alegre e saltitante da representante, balançando dois papéis no ar como uma criança a mostrar o seu novo presente. “O quão estranho essas pessoas são?”. A mulher pigarreou na frente do microfone, dizendo que já estava com o nome dos dois tributos femininos daquele ano. Ela abriu calmamente um dos papéis, Saffra sabia que em segundos seu tormento acabaria, que ela poderia voltar em paz para casa e...

– Aloe Lavander!

Aloe? Não, não podia ser Aloe. Saffra sentiu seu coração palpitar centenas de vezes, começou a abrir espaço entre a multidão enquanto via sua irmã apavorada subir ao palco, ela precisava chegar lá antes que...

– Hardie Lavander!

Saffra parou estatelada, as duas? Como isso era possível? Como Aloe e Hardie foram sorteadas desse modo? Não, não havia como. Ela sentia as pernas tremerem, não poderia se oferecer agora e mesmo que o fizesse salvaria apenas uma delas, ela precisava salvar as duas. Viu a representante pegar os nomes dos tributos masculinos, correu o mais rápido que pode enquanto gritava que se oferecia, iria salvar as duas e já sabia como:

– Eu me ofereço- ela gritava com a voz mais grossa que poderia fazer, naquele estado qualquer um a confundiria com um garoto.

Quando ela finalmente chegou ao palco, já rouca de tanto gritar viu a representante abrir um largo sorriso:

– Parece que temos um voluntário, qual é o seu nome querido? – sibilou pondo o microfone repentinamente em sua frente.

– N-norman... Norman Lavander!

– Lavander? Então com certeza elas são suas irmãs não são?

– Sim, elas são.

– Nossa, mas que golpe de sorte não é? Então vamos dar aplausos para o nosso mais novo voluntário- a representante começou a bater palmas alegremente que ecoavam em meio ao silêncio do local- bem, então vamos ver quem será o último tributo e... Oh! Mas qual é a chance de isso acontecer! E o último tributo é...

Saffra desejava e pedia com todas as forças, que pelo menos daquela vez a sorte sorrisse para eles. Que por favor, que o último nome a ser sorteado fosse...

– Narciso Lavander!

E então ela soube, que para ela e para sua família, a sorte nunca existiu.

Saffra Lavander- Kissed by the Fire

(Beijada pelo fogo)


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Notas finais do capítulo

Se não me engano, o próximo é das irmãs Rocco, então até lá meus leitores keridos!!



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