A culpa é da calcinha escrita por Bella Rose


Capítulo 9
Odete, doce e ternura... meu fim


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente esse é o último capítulo. Por que demorei para postar? Porque pensei que colocaria mais alguma coisa nele.
Espero que você tenham gostado da fic. Sério, fico muito feliz que vocês tenham lido e comentado.
Vou largar de ladainha e...
BOA LEITURA!!!



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— Com todo o direito que o senhor acabou de me dar. – Tirou do bolso o papel que eu tinha acabado de assinar. – Isso daqui me torna a sua responsável pelo resto de sua vida. Faz com que todos os seus bens sejam meus e que sua parte naquela empresa seja do senhor Jacob e da senhorita Isabella.

Não me lembro o que aconteceu depois. Minha cabeça doeu e por poucos segundos pensei que estava sonhando ou, realmente, ficando louco. Enfim, quando não aguentei mais participar daquela cena, desmaiei. O desmaio veio em uma boa hora, pois não teria conseguido passar pela humilhação de ser posto em uma camisa de força e carregado por dois “brutamontes” do tamanho da Estátua da Liberdade.

Quando acordei, vi-me deitado em uma cama macia, digna de bons sonhos. A sala estava bem iluminada, suas paredes brancas faziam tudo diferente dessa cor ficar em evidência. Observei que ao meu lado tinha uma mesinha com um copo d’água e na minha frente um armário pequeno. Levantei e sem pensar, andei até a janela. O que vi não me agradou. Existia um jardim magnífico; cheio de rosas e orquídeas, com vários banquinhos típicos de praças e uma fonte em forma de anjo. Um pequeno arco-íris se formava na fonte toda vez que a água ficava contra o sol. Era um ambiente esplêndido senão tivesse várias pessoas com os cabelos despenteados, com atitudes suspeitas, andando aleatoriamente de um lado para o outro, ou seja, sem destino.

Instantaneamente corri para a porta e a soquei com toda a minha força. Queria sair dali. Queria sair. Queria sair, por tudo que era mais sagrado na minha vida. Como se fosse algo cruel, a imagem de Odete veio em minha mente. Odete, com uma expressão doce e com uma ternura nos gestos. Odete, a minha fiel escudeira que não sabia cozinha nem arroz com feijão, mas que fazia um pãozinho com ervas-finas maravilhoso. Odete, rechonchuda e balançante.

Bem, acho que já deu para “pegar” a história. Então, agora você sabe como vim parar em um manicômio. Creio que esteja tirando as próprias conclusões de tudo o que aconteceu-me. Também, tenho certeza que esteja pesando de quem é a culpa. Não pense assim, é melhor pensar: do que é a culpa.

Não tenha medo de dizer… Pode dizer…

A culpa é da calcinha.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Digna de filme ou só de recomendação?
Foi muito bom estar com vocês nesse tempo ^^