Kaori Uchiha escrita por Jiinga
Notas iniciais do capítulo
Hey pessoal, desculpem não ter postado ontem! Cheguei em casa muito cansada depois de um aniversário e precisava acordar cedo hoje :x
Naruto estava balbuciando coisas sobre Sakura quando Chouji e Shikamaru o alcançaram.
– O que vamos fazer com ele? – perguntou Shikamaru.
– Vamos chutá-lo até acordar. – sugeriu Chouji.
De repente, Naruto abriu os olhos, assustado.
– TODOS VOCÊS SE ESCONDAM! – ele gritou e se sentou. Todos o encaram.
– Naruto... – murmurou Sakura.
– Esse idiota, finalmente acordou. – resmungou Ino.
– Você é bem burro, né? – perguntou Shikamaru.
Naruto olhou para os lados e seus olhos encontraram Sakura e seu cabelo cortado.
– SAKURA-CHAN! – ele correu até ela e caiu de joelhos.
– Naruto... – Sakura o abraçou, deixando-o vermelho. Ela ainda estava tremendo – Você está bem!
– O que houve com o seu cabelo?
Ela se afastou e deu um sorriso triste.
– Ah, isso? Estou apenas mudando o visual. Eu gosto de cabelos compridos. Mas, você sabe, isso atrapalha numa floresta como essa.
Chouji e Shikamaru se aproximaram.
– Mudando de assunto, por que vocês estão aqui? – perguntou Naruto.
– Vai ser um saco explicar tudo pra você. – respondeu Shikamaru.
– Todo mundo nos ajudou. – explicou Sakura.
–
– ACORDE LEE! – exclamou Mei Lin, sacudindo-o.
Ela o soltou. Ele caiu de joelhos e abriu os olhos lentamente.
– Lin-san... Por que está aqui?
– Viemos te ajudar, seu bobo. Acha que eu ia deixar meu namorado morrer num lugar desses por causa de outra garota? No que estava pensando?
– Pra onde foram aqueles ninjas do Som?
– O Sasuke os mandou embora. Foi assustador.
– Sou ka...
– POR QUE VOCÊ FEZ ISSO SOZINHO? – ela meteu um soco no rosto dele, derrubando-o no chão – Como você acha que eu ficaria se você morresse?
– Lin-san... Gomen...
– Você é realmente um idiota.
– Ah, você é aquele sobrancelhudo! – exclamou Naruto, aparecendo.
– NARUTO, NÃO FALE ASSIM DO LEE-SAN! – exclamou Sakura, dando um soco em Naruto.
– O que aconteceu enquanto eu dormia? – gemeu Naruto.
Sakura se virou para Lee, que já estava sentado.
– Lee-san. Arigatou. Graças a você, os meus olhos estão bem abertos agora. Acho que me tornei um pouco mais forte!
– ENTÃO ERA ISSO O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO? – exclamou Mei Lin, furiosa.
– Ei, Sakura! – exclamou Ino, ao lado de Kiku – Venha aqui, nós arrumaremos seu cabelo!
Sakura sorriu e foi até elas.
–
– Sasuke-kun. – disse Kaori.
– O que foi?
– Acho que... Eu preciso contar a elas.
– Sobre o quê?
– Sobre... Nós...
– Tem certeza?
– Não. Mas sinto que é o certo a fazer.
– Então vá em frente. – ele pressionou a mão dela, transmitindo confiança.
Kaori se aproximou das garotas.
– Sakura-chan, Ino-chan, posso falar com vocês em particular?
As duas se entreolharam.
– Claro. – respondeu Sakura.
Elas se dirigiram para dentro da floresta e pararam em uma clareira próxima.
– Então, o que foi? – perguntou Ino.
– Bem...
– Fala logo.
– Ok... A verdade é que... O Sasuke-kun e eu... Estamos namorando.
– Nani? – exclamaram as duas.
– Você disse que não gostava dele desse jeito! – exclamou Sakura.
– Eu sei, e era verdade, eu não gostava! Mas as coisas mudaram, poxa...
– Há quanto tempo você vem escondendo isso de mim? – perguntou Sakura.
– Bom... Desde que voltamos do País das Ondas. Demo, Sakura, você tem que entender! Eu não contei porque eu não queria que vocês duas me odiassem! Eu sei sobre o passado de vocês. Sei que gostam deles desde pequenas e é tão injusto que eu fique com ele depois de alguns dias me sentindo assim. Sei que vocês duas eram melhores amigas e se tornaram inimigas por causa dele. Eu não queria que isso acontecesse com a gente. Eu tive medo!
– Você nos traiu! – exclamou Ino.
– Eu confiei em você, Kaori. – disse Sakura – Eu to me sentindo tão idiota! As... As coisas que eu te falei sobre ele... As coisas que eu fiz por ele...
– Por favor, não me odeie, Sakura-chan...
– Ie. – ela ergueu a mão para Kaori parar de falar – Não me chame mais assim. Nós não somos mais amigas. Vamos, Ino.
– Sakura, Ino... – ela murmurou, mas as duas foram embora, irritadas.
Kaori engoliu o choro e voltou para clareira. Ela avistou Sasuke e se sentou ao lado dele.
– E aí?
– Elas me odeiam.
– Tudo bem. – ele puxou o cabelo de Kaori para trás e beijou a bochecha dela – É temporário.
Ela não respondeu.
–
– Você está bem, Akamaru? – perguntou Kiba, colocando a mão no cachorro. Ele estava tremendo.
– Ele ainda está tremendo? Já faz doze horas. – comentou Shino.
– É normal, depois de ver aquela cena. – explicou Kiba.
***
– YATTA! – exclamou Kiba – Em jogos de sobrevivência, isso é o mais importante! Não é Akamaru? – Akamaru latiu, concordando – Por sorte, o grupo que pegamos em nossa armadilha tinha o pergaminho de que precisávamos. Desse jeito, nós seremos os primeiros a chegar à torre.
“Não fique tão ansioso”, disse Kaede, pelo pensamento “Isso é perigoso. Devemos ficar alertas.”
– Eu sei disso! – exclamou Kiba – E fica fora da minha cabeça!
– Demo, acho que tem um pouco de verdade no que a Kaede-chan disse. – murmurou Hinata.
– Ai, tá bom! – exclamou Kiba. Akamaru latiu – Ei, parem! – disse Kiba, freando – Devemos ficar alertas para não encontrar nenhum inimigo, certo? Então, Hinata, você pode espiar um quilômetro a frente?
– Vou ver. – Hinata fez a posição com as mãos – Byakugan! Há alguém lá.
Shino deitou seu ouvido na árvore.
– Parece que são... Oito pessoas.
– Yosh’! Vamos lá ver!
“Kiba, você perdeu a cabeça? Pode ser perigoso!” exclamou Kaede, através do pensamento.
– A inspetora disse apenas para trazermos os pergaminhos do Céu e da Terra. Ela não disse nada sobre pegarmos mais que isso. Se pegarmos mais agora, significa que terão menos times competindo, certo? – explicou Kiba – A gente só vai observar primeiro. Se for perigoso, não faremos nada. Bem, vamos nessa!
– Eu odeio isso nele... – murmurou Shino, quando Kiba pulou para frente.
–
Akamaru começou a tremer e choramingar.
– O que foi, Akamaru? – perguntou Kiba.
– O que foi? Vocês pararam de repente. – falou Shino.
Akamaru se enfiou dentro do casaco de Kiba, buscando proteção.
– O Akamaru começou a ficar nervoso.
– Por que? – perguntou Hinata.
– O Akamaru é capaz de farejar o chakra do inimigo e descobrir o quão forte ele é. Mas essa é a primeira vez que ele fica desse jeito. Esses caras aí não são normais. – Kiba abraçou o filhote.
Eles observaram a cena. O time da Aldeia da Areia estava de frente para um time da aldeia da chuva.
– Kaede, tente ler a mente do cara da areia.
“Hai.” ela fez sua posição com as mãos, ”Ninpou, Satoru Kokoro!”
Kaede ficou pálida, seus olhos arregalados, então desmaiou no colo de Shino.
– Kuso... – murmurou Kiba
–
– Crianças da areia nos desafiando diretamente... – comentou um dos membros do time da Chuva – Mas que tolice. Ei, garoto, você devia ser mais cuidadoso ao escolher seus oponentes. Vocês todos vão morrer.
– Pare com o papo, vamos lutar. – disse Gaara.
– Oy, Gaara. Não devíamos segui-los e obter mais informações antes de lutarmos? – perguntou Kankuro –Se eles tiverem o mesmo pergaminho que nós, não precisamos lutar.
– Não importa. – disse Gaara – Eu vou matar todos que encontrar.
– Então vamos logo! – exclamou o líder do time da Chuva, e sacou seis guarda-chuvas de suas costas. Ele os jogou para cima e fez o in– Morra, moleque! Ninpou, Jouro Senbon!– os guarda-chuvas giraram, disparando centenas de agulhas – Isso ataca por todos os lados, não tem como escapar. E também, as agulhas são controladas pelo meu chakra para atingir o inimigo. – todas as agulhas acertaram Gaara, levantando uma cortina de fumaça – Há, muito fácil.
A cortina de fumaça se dispersou, mostrando que havia um escudo de areia em volta de Gaara.
– É só isso? – perguntou Gaara.
– O que? Não acertei nenhuma? – ele usou o ataque novamente. Uma parede de areia subiu e protegeu Gaara.
– Uma chuva de agulhas? Então, farei que chova sangue.
–
– Aquele cara da areia tem um cheiro estranho. – disse Kiba.
– Cheiro? – perguntou Shino.
– Ele cheira a sangue.
–
– Uma parede de areia? – perguntou o cara.
– Isso mesmo. Isso é uma proteção absoluta pela areia. – explicou Suri – Ele controla a areia dentro do jarro com uma enorme quantidade de chakra. É uma técnica possuída apenas pelo Gaara-kun, para proteger seu corpo. E de acordo com a vontade dele, é tudo feito automaticamente. – a prisão de Gaara se dissolveu num monte de areia – Em outras palavras, todos os ataques contra o Gaara-kun são anulados. Vocês não podem derrotá-lo.
– NÃO BRINQUE COMIGO! – gritou o ninja da Chuva e correu na direção de Gaara.
Gaara concentrou seu chakra e uniu suas mãos. Depois, apontou a mão direita para o inimigo.
– Sabaku Kyuu. – a areia levantou do chão e envolveu o inimigo completamente, deixando apenas seu rosto à mostra. Ele tentou se mexer, em vão. Os guarda-chuvas que estavam flutuando caíram no chão. Gaara segurou um deles – Eu posso cobrir sua boca barulhenta e te matar. – ele puxou o guarda-chuva, tirando-o do chão, e segurou sobre seu ombro – Mas isso seria muito humilhante para você. – Gaara movimentou sua mão, levantando o inimigo, ainda em sua prisão de areia, do chão. Depois, fechou-a em um punho – Sabaku Sousou!
O corpo do inimigo foi completamente esmagado, espirrando sangue para todos os lados. O time oito encarou a cena, todos pasmos. O sangue do inimigo acertou os outros três de seu time, mas Gaara se protegeu com o guarda-chuva.
– Líder! – exclamou um dos homens da chuva.
– Não houve dor, pois não houve tempo para senti-la. – explicou Gaara – As lágrimas e o sangue do morto se misturam infinitamente com a areia e depois faz completar a guerra.
– Nós te daremos o pergaminho! – exclamou um dos adversários, colocando o pergaminho do Céu no chão – Por favor, deixe-nos ir!
Gaara largou o guarda-chuva e ergueu as duas mãos, envolvendo-os com a areia, depois fechou seus punhos e os explodiu também.
–
Hinata estava abaixada, com as mãos em volta da cabeça, amedrontada.
– Isso não é bom, vamos fugir! – exclamou Kiba.
–
Kankuro andou até o pergaminho e o pegou.
– É o pergaminho do céu. Que conveniente. Bem, agora vamos para a torre.
– Urusai. – disse Gaara e se virou par Suri. Havia uma pequena mancha de sangue em seu rosto. Gaara segurou o queixo dela e lambeu o sangue - Eu não tive o bastante.
Os três ninjas da folha congelaram, paralisados de medo. Gaara se referia a eles.
– Gaara, vamos parar. – disse Kankuro, a voz firme.
– Está com medo, covarde?
– Você deve estar bem, mas é perigoso para nós! – exclamou Kankuro – A gente só precisa de um pergaminho.
Gaara apontou sua mão para o esconderijo do time da folha.
– Seu preguiçoso, não me diga o que fazer. Se você ficar no meu caminho, eu te mato.
Suri suspirou e colocou as mãos nos ombros de Gaara, olhando-o dentro dos olhos.
– Gaara-kun. Yamete kudasai.
Ele fechou sua mão em um punho.
– GAARA! – gritou Temari. Porém, o que havia na mão de Gaara era a tampa do jarro.
– Wakata. – ele disse, tampando o jarro em suas costas. Suri o soltou e ele continuou caminhando. Os três suspiraram, aliviados, e os seguiram.
–
Quando Kaede recuperou a consciência, os outros três estavam arfando.
“O que aconteceu?”, ela perguntou pelo pensamento.
– Foi horrível, aquele cara ruivo matou os quatro caras da aldeia da chuva! – exclamou Kiba.
– Kaede, o que você viu quando tentou ler a mente dele? – perguntou Shino, ajudando-a a sentar.
“Eu poderia mostrar vocês, mas não quero que tenham que passar por isso. Era horrível, como uma barreira de puro ódio, dor, destruição e escuridão." Kaede transmitiu por pensamento.
***
– Não tem ninguém aqui. – comentou Hinata quando eles entraram na torre.
– Não, eu sinto a presença de alguém. – disse Kiba.
– O Akamaru está melhor? – perguntou Hinata, acariciando a cabeça do cachorro – Ele esteve tremendo até agora.
Então, eles ouvindo vozes.
– Que saco, não tem outro lugar pra ir!
– Estamos esperando há doze horas!
Era o time da Areia. Eles entraram na sala, caminhando. Temari, Kankuro e Suri os encararam, mas continuaram seu caminho.
–
– Estamos nessa situação, mas não podemos cancelar o exame. – explicou Anko para os membros da ANBU, agora que estavam seguros na torre.
– O que você quer dizer?
– Sumimasen. – um homem abriu a porta.
– O que foi? Estamos tendo uma conversa importante aqui! – exclamou Anko.
– Gomen. Demo, chotto, dê uma olhada nisso. – ele ergueu uma fita de vídeo, se dirigiu até a televisão e colocou-a no player – Certo, observe o tempo e assista.
Era uma cena do time da areia chegando à torre. Gaara olhava para cima, com seus olhos assustadores. O relógio marcava 16:37.
– Isso... – murmurou Anko.
– Depois do início da prova, uma hora e trinta e sete minutos. – disse o homem que trouxe a fita – Isso é uma gravação da torre.
– Isso é possível? – perguntou Anko, pasma, ficando em pé.
– Eles terminaram em apenas noventa e sete minutos. – continuou o homem – Isso nunca aconteceu antes. É anormal. Eles não estão no nível Gennin. Quebraram o antigo recorde de quatro horas.
– Não é só isso. – disse Anko – Há uma distância de aproximadamente dez quilômetros entre a torre e as entradas. Há criaturas selvagens, insetos venenosos e armadilhas na floresta. Eles agem como se nada tivesse acontecido. Aquele garoto de cabelo vermelho... Olhe bem para ele. Ele não se feriu e suas roupas nem estão sujas. É impossível até para os Chuunins chegar nessa torre sem se ferir.
– Deve ser alguma habilidade dele. – disse um dos membros da ANBU.
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