Love Without Limits escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 11
Capítulo 10 - Back in military base.


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo!!!!!

Bom, resolvi aproveitar meu pouco tempo com a internet pra postar mais um capítulo pra vocês!!!!

Well, esse cap é dedicado a Alison Queen DiLaurentis..... Linda, espero que você goste!!!!

E para os ansiosos, devo avisar que no próximo capítulo já teremos o encontro que vocês tanto esperam!

Divirtam-se.....


Tradução do título: De volta a base militar.



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Capítulo 10 – Back in military base

“Steve abre a porta e entra, sendo seguido por mim.

Assim que adentramos o escritório antigo e abandonado, começo a observar tudo a minha volta, enquanto continuo a andar lentamente ao lado de Steve, que para ao avistar três quadros pendurados em uma parede.

– E ali está o pai do Stark. – comento olhando para a foto no quadro do meio.

– Howard. – o loiro pronuncia somente.

Mas o que me chamou a atenção mesmo foi à foto ao lado, de uma mulher, com cabelos castanhos avermelhados e olhos escuros.

– Quem é a garota? – pergunto de cenho enrugado, fitando Steve.

O mesmo permanece sério por alguns segundos, ainda observando a foto, mas não responde a minha pergunta, simplesmente vira as costas e continua a andar pelo amplo espaço do escritório.

Franzo a testa, estranhando a atitude dele, olhando fixamente para a mulher no quadro, me perguntando quem seria ela e se Steve realmente a conhecia... Bom, a julgar por sua atitude, poderia dizer que sim, ele a conhecia.

– Natasha. – ouço uma voz chamar meu nome, o cenário em que estou muda completamente, e de repente me vejo em um quarto, aparentemente de um hospital – Natasha.

Ouço novamente, e então dirijo meu olhar a Steve, que permanece sentado em uma cadeira ao lado de uma velha senhora deitada em uma cama.

– Sim? – respondo o fitando atentamente, me aproximando alguns passos.

– Esta é Peggy, já lhe falei sobre ela. – volto meu olhar para a senhora, enfim a reconhecendo, a garota da foto, bem mais velha, mas ainda sim poderia reconhecer os traços em seu rosto. Steve não me respondera naquele dia, mas tornei a perguntar em outro momento, enfim o loiro contou-me quem era ela... A primeira pessoa por quem ele se apaixonou.

Deixo meus pensamentos de lado e contento-me em sorrir educadamente.

– É um prazer conhecê-la Sra. Carter.

Peggy sorri, de maneira simpática, por mais que seu cansaço a dificultasse de fazer isto.

– Por favor, me chame de Peggy. – ela responde fazendo-me simplesmente assentir. Percebo Peggy olhar para o loiro, que a fita atentamente – Steve, poderia me deixar a sós com ela?

Rogers me fita questionador, certamente querendo saber se pra mim estava tudo bem ele ir e me deixar sozinha com seu antigo amor.

– Tudo bem. – respondo verdadeira.

Ele assente e segura à mão de Peggy, depositando um leve beijo, antes de levantar da cadeira e passar por mim, se retirando do quarto.

– Sente-se aqui, Natasha. – Carter pede com a voz um pouco fraca, e rapidamente atendo ao pedido, sentando-me na cadeira que antes era ocupada pelo loiro. Peggy movimenta as mãos, as estendendo para que eu segura-se, e assim o faço – Obrigado. – ela diz simplesmente, me deixando confusa.

– Pelo que? – indago sem entender, a fazendo fechar os olhos e sorrir minimamente, antes de abri-los outra vez.

– Eu vi o jeito que ele olha pra você. – ela começa a falar, e entendo a quem ela se referia – Steve nunca me olhou dessa maneira. – enrugo o cenho, tentando entender a que ponto ela pretendia chegar – Ele está apaixonado, eu consigo sentir isso, e mesmo velha eu posso ver. – ela prossegue, e sinto meu coração acelerar. Seria possível Steve Rogers se apaixonar por mim? – Você é linda, tanto por fora quanto por dentro, e sei que é a pessoa certa pra ele. – Peggy puxa um pouco de ar para seus pulmões e fecha os olhos, apertando levemente minhas mãos – Por favor, me prometa que o fará feliz.

Esboço um sorriso torto, porém sincero, respirando fundo.

– Eu prometo. – pronuncio por fim, fazendo Carter abrir os olhos e sorrir, como se estivesse em paz, um peso havia saído de suas costas.

– Você o ama, sei que irá cumprir com o que prometeu. – ela garante me fitando e enfim soltando minhas mãos, fazendo-me esboçar um leve sorriso – Obrigado. – a ouço agradecer-me mais uma vez.

Eu acabara de prometer a Peggy que Steve seria feliz, que eu o faria feliz... E por mais que eu tentasse negar, minha vontade de cumprir essa promessa era grande, pois eu amava sim a Steve Rogers... ”

– Hey, ruiva, acorde. – ouço a voz de Howard me despertar, enquanto o mesmo cutucava meu rosto devagar.

Abro os olhos, e logo percebo que minha cabeça estava apoiada no ombro do Stark, fato que me fez dar um salto da cadeira em que estava sentada.

– Droga. – murmuro já em pé, não acreditando que havia dormido, e pior, usando o obro de um Stark como travesseiro.

– Nossa ruiva, pensei que estivesse gostando de dormir no meu ombro, você até babou em mim. – ele diz com um sorriso sarcástico apontando para o local onde minha cabeça antes estava apoiada, me fazendo fuzilá-lo com o olhar.

– Em primeiro lugar eu não gostei nem um pouco, e em segundo lugar, eu não babo. – respondo, voltando-me a sentar na cadeira, enquanto ouvia as sonoras gargalhadas de Howard.

Repentinamente a porta da pequena sala em que estamos se abre, e por ela entra uma mulher que logo eu reconheci. A mesma que disparou o tranquilizante quando fugia dos soldados que me perseguiram na base militar, e também a mesma que em seus últimos dias de vida me fizera prometer que faria de Steve Rogers um homem feliz... Peggy Carter.

– Sr. Stark, o Coronel Phillips o espera. – ela pronuncia seriamente, e mesmo ela tentando ser discreta, percebi a maneira como me olhava... Seria desdém?

– Peggy Carter. – pronuncio involuntariamente a fitando com um sorriso provocante, o que fez a mesma me fitar com uma expressão confusa e ao mesmo tempo fria.

– Como sabe meu nome? – ela questiona, e podia sentir sua desconfiança, e por sua atitude também pude deduzir que ela é um pouco durona, bem diferente da senhora meiga e gentil que conheci naquele hospital.

– Eu contei seu nome a ela, não precisa ficar nervosinha. – Howard responde, cortando o momento tenso, fazendo a agente revirar os olhos.

– Apenas me sigam. – ela fala simplesmente se retirando da sala a passos firmes, sendo seguida por mim e Howard.

Enquanto caminhávamos por um dos corredores da base militar, pude observar cada detalhe da mesma, e confesso que uma saudade me bateu, pois estar aqui me faz lembrar da SHIELD, e consequentemente de Steve.

– Você tem que parar com isso. – Howard sussurra fazendo-me fitá-lo com a testa franzida – Sabe, parar de agir como se soubesse tudo a respeito de todos.

– Mas eu sei. – respondo sendo óbvia.

– Eu sei disso, mas agir do jeito que está agindo só gera mais desconfiança. – ele diz me fazendo revirar os olhos.

Porém, não posso negar que Howard tem razão, eu preciso me controlar e agir mais naturalmente, como se pertencesse a essa época, e claro, não parecer tão estranha quanto tenho parecido.

– Coronel Phillips, o Sr. Howard Stark está aqui. – Carter anuncia enquanto entramos em uma sala, um escritório na verdade, onde o mesmo cara que me interrogara anteriormente permanecia sentado em uma cadeira por detrás de uma mesa.

– Sim, pode deixá-lo en... – sua expressão permanece séria até que ele coloca seus olhos sobre mim, interrompendo sua própria fala, espanto era exatamente o que seu rosto demonstrava – O que faz aqui?

Sorrio minimamente, um tanto irônica.

– Acho que é bem óbvio, não? – respondo sarcástica, enquanto Carter e Phillips me fitam seriamente.

– Você escapou de uma base militar que é vigiada vinte e quatro horas por dia pelos nossos melhores soldados. – Phillips começa a falar, enquanto de esguelha consigo ver Howard me fitando com um olhar inconformado. Bom, eu não havia contado nada disso a ele – Pode me explicar como fez isso?

Suspiro, dando alguns passos a frente, ficando cara a cara com Chester Phillips, lhe lançando um olhar cínico.

– Não é com isso que deve se preocupar, e sim com o fato de que seus soldados não estão preparados para a guerra e sem o treinamento adequado jamais estarão. – falo com firmeza em minha voz.

Phillips estreita os olhos, me olhando de maneira suspeita.

– Aonde quer chegar? – ele indaga.

Dou de ombros.

– Eu vim até aqui para lhe fazer uma proposta. – respondo simplesmente, recebendo um sinal de cabeça para que prosseguisse – Quero treinar os seus soldados.

O som de um falso riso chega aos meus ouvidos, exalado da garganta de Phillips, que parecia incrédulo com minha proposta.

– Isso só pode ser piada. – e afirma voltando a ficar sério – Por que acha que eu vou aceitar esse absurdo?

Respiro fundo, esboçando um sorriso superior.

– Eu consegui escapar da sua base militar sem dificuldade alguma, mesmo você afirmando que tem os melhores soldados. – começo a falar, confiante em minhas próprias palavras – E se pergunta como eu fiz isso, não é? Bem, digamos que eu tenho habilidades bastante especificas. Já lutei em diversas guerras com as quais você jamais sonhou, conheço técnicas de lutas que até mesmo você desconhece... E tenho certeza em afirmar que sou a única pessoa capaz de levar os Estados Unidos a vencer esta guerra. – faço uma pausa, puxando ar para meus pulmões, analisando a expressão atenta de Phillips – Estou me oferecendo para treinar seus soldados, para torná-los os melhores, e em minha opinião, não seria sensato de sua parte recusar esta oferta. – estreito os olhos, o fitando de maneira questionadora – Então, Coronel Phillips, o que você me diz?


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Notas finais do capítulo

Então??? O que VOCÊS me dizem? rsrsrsrsrs

Estou esperando seus comentários muito ansiosa!!!!

Alison, minha linda, muito obrigado novamente pela linda recomendação!!!! E me diga o que achou deste capítulo que dediquei a você!!!

Bjs meus amores :******

ATMV!!!!