Doce Amargura escrita por BabyDoll


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Hello people! o//
Eu sei que demorei gente ~como sempre ;-;~, mas meus professores me odeiam e passam uma caralhada de deveres e trabalhos ~PORRA PROFESSORES!~e aí eu não tenho tempo de escrever. Desculpem! ;-;
Enfim gente, fiz esse capítulo com muito esmero e espero que vocês curtam. Boa leitura! o3o



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Continuo sentada no chão encarando a loira oxigenada. Dá pra notar de longe que ela está completamente irritada. Na verdade, ela está irradiando raiva.

Como se me abatesse.

Mas na verdade não estou pensando que Ambre está me olhando como uma leoa, pronta para atacar a qualquer momento. Não. Estou pensando em como eu posso usar a matéria á meu favor. Peggy realmente me ajudou a ter uma ótima ideia. Deveria até mesmo agradece-la!

Mas antes eu preciso... Como é mesmo que minha avó diria...? Ah sim, por mais lenha na fogueira!

Então sorrio abertamente para a loira, que está com os olhos faiscando e com os punhos cerrados.

—Hum... Achei mesmo que tinha ouvido barulhos de flashes ontem. –fiz um biquinho, olhando para a garota. —Mas estava tão concentrada no ruivo...

Deixo a frase pairando no ar, como se estivesse insinuando algo.

—Que nem notei direito. Você sabe do que estou falando, não é? –termino.

Ambre poderia fazer qualquer coisa naquele instante, desde me estapear a pegar uma arma de dentro da sua bolsa de marca e “me mandar dessa para uma melhor”. Mas ao invés disso, a oxigenada apenas me olhou de cima a baixo, medindo-me e revirou os olhos.

—Você me paga! –sussurrou para mim, enquanto saía do pátio externo e entrava no colégio batendo os pés.

Bufei.

O fato de Peggy ter me dado uma ótima ideia e de eu agradece-la não muda o fato de ainda querer mata-la!

Ouço passos vindo em minha direção e espero que Ambre comece a gritar ou fazer uma cena. Mas é Rosa que aparece em meu campo de visão. Ela me da os CD’s e desvia o olhar, um pouco incerta. Mas depois percebe o jornal da escola no meu colo.

—Então você já viu? –continua de pé me encarando, esperando que eu comece a xingar Peggy e que jure vingança.

—Vi. E isso me deu uma ótima ideia. –Rosa arregala os olhos. —Que é? Sei que parece maluquice, mas eu acho que tive a ideia perfeita para me vingar da oxigenada. Afinal, -sorrio. —ela não é louca pelo Bad Boy que está aí na foto comigo?

Rosalya balança a cabeça e sorri, me ajudando a levantar e a recolhes as coisas.

Entramos na classe a tempo de ver o ruivo de frente para Peggy. As sobrancelhas bem juntas e a boca em uma linha reta, como se estivesse se concentrando para não avançar sobre a repórter.

—Me explica só mais uma vez Peggy. –Castiel diz para a garota, que estremece um pouco, mas não perde o sorrisinho debochado do rosto. —Por que, caralhos, eu estou na foto com a novata e tem uma nota bem sugestiva se referindo á mim?

Podia jurar que vi um resquício de uma meio sorriso no rosto dele, mas logo essa hipótese desapareceu, pois ele fuzilou-a com os olhos.

Coloco minha bolsa em cima da mesa e encosto nela, cruzando os braços e observando a situação.

Peggy pigarreia.

—Olha, eu só faço o que dá audiência para o meu jornal. –ela olha para traz por cima do ombro e me fita. —E se dá audiência uma matéria sugerindo que você traçou a novata no primeiro dia de aula dela, que culpa eu tenho? –sorri por fim, jogando o cabelo que nem chega aos ombros para o lado.

Ok. Ela foi longe de mais nessa insinuação.

Desencosto-me da carteira e vou até onde os dois estão; isso é, do outro lado da sala. Castiel não desvia os olhos da garota, e nem parece notar quando paro a seu lado.

Encaro Peggy e semicerro os olhos.

—Ok repórter. –digo, cruzando os braços. —Qual teu problema comigo?

—Nenhum. –ela da de ombros. —Não tenho problema com ninguém deste colégio. Eu apenas escrevo sobre o que as pessoas daqui gostam de ler, mesmo que isso implique em escrever algo que os protagonistas da noticia da vez não gostem.

Sorrio.

—Hum... Aposto que quase todas as noticias são manipuladas e fogem amedrontadoramente da verdade. Não é? –pergunto, enquanto vejo Peggy estreitar os olhos.

—Não exatamente. Digamos que eu apenas... Hm... Tiro as fotos e escrevo o que elas aparentam ser.

—Então você confirma que as suas noticias são falsas? –arqueio as sobrancelhas, passando o peso para a perna direita. A repórter fica vermelha.

—Olha, uma imagem vale mais do que qualquer explicação fajuta que vocês possam me dar. Quanto vocês dois, não posso fazer mais nada á respeito. Mesmo que tenha sido mentira, não tem mais como retirar os jornais dos alunos, nem como retirar do site da escola. Todos já viram.

Seu sorrisinho venenoso volta.

—De qualquer jeito, não me importo com isso. –Olho para Castiel, que tem um sorriso matreiro crescendo em seus lábios. —Apenas pare de publicar coisas em que eu estou envolvido Peggy. Só isso.

Peggy olha para ele, ainda com seu sorriso. Então, desliza dois dedos pelo seu ombro.

—Não posso fazer isso Castiel. Você dá audiência. –e pisca.

O ruivo tira a mão dela de seu braço, com um tanto de força, admito.

—Apenas pare com isso. Já tivemos essa conversa antes.

Percebo o clima ficar ligeiramente tenso no ar, porque o ruivo ainda está apertando o pulso da morena. Mas então ela corta essa atmosfera quando arranca o pulso da mão do garoto.

—Tanto faz. –vira-se para mim. —Mas você... Não pense que não aparecerá mais do meu jornal. Por que vai.

—Não me importo em aparecer no jornal mais vezes Peggy. Nem dessa me importei. –seus olhos azuis escuros se arregalam levemente. —Até por que... Segredos não podem se esconder por muito tempo.

E termino minha frase piscando para a repórter, deixando-a levemente corada pela insinuação que fiz. Porém, com os olhos brilhando, provavelmente pensando em sua próxima matéria sobre mim e o Bad Boy.

Quando Peggy deixa a sala e Ambre entra, meus olhos brilham. Viro-me para o ruivo e me deparo com seu sorriso torto.

—Então...Azulada, por que fez isso? –seus olhos analisam meu cabelo e depois passam para traz de mim, como se tivesse procurando alguma coisa.

—Está perguntando sobre o que, exatamente?

Seus olhos voltam para mim, fitando-me.

—Sobre sua insinuação. –ri. —Não aconteceu nada, embora isso possa mudar.

—E vai. –observo sua pupila dilatar com a minha resposta, enquanto um sorriso se estende por seus lábios. —Quero propor algo á você.

Ele se espreguiça um pouco, revelando um pedaço de sua barriga quando estica os braços para o alto.

—Propor algo? Conte-me mais sobre isso. –encosta-se na parede, parecendo realmente interessado. Mas sei que sua ideia sobre o que eu quero propor é bem diferente da minha.

Um pouco.

—Agora não posso explicar sobre isso. Mas que tal mais tarde? –sorrio do mesmo jeito que ele e aceno antes de voltar para o meu lugar, sem perder a oportunidade, é claro, de dar uma olhada em Ambre e arquear as sobrancelhas para ela, só para ver seu rosto se contorcer em uma careta de raiva.

Rosalya me observa sentar na cadeira e pegar meus cadernos sem dizer uma palavra. Então, quando finalmente pergunto o que ela tem, ela solta um suspiro incrédulo.

—O que diabos você acabou de fazer? Você quer que todos pensem que é mesmo verdade o que a tirana da Peggy colocou naquele jornal?! –ela sussurrou a última parte mais perto de mim, fazendo sua franja bagunçar um pouco quando ela mexeu a cabeça, impaciente.

Revirei os olhos.

—Ai Rosa... Quando você começar a passar mais tempo comigo vai entender como minha mente funciona. –bati com o indicador na têmpora direita duas vezes. —Mas enquanto isso, eu explico: o ruivo vai me ajudar em uma pequena vingança contra a oxigenada.

Olhei para Castiel, que estava entretido digitando algo em seu celular.

Rosalya balançou a cabeça negativamente e riu.

—Boa sorte com Castiel. Você não o conhece.

—E o que isso significa Rosa? –arqueei uma sobrancelha.

—Significa que... Bom, ele é bem parecido com você. –deu de ombros.

—Parecido comigo...?

—Sim, ele passa por cima de qualquer um por simples capricho. Convivo há muito tempo com ele e posso te garantir isso.

Enquanto pensava no que Rosa disse sobre o ruivo, Faraize entrou na sala e pediu que nós abríssemos o livro no tema 6, onde falava sobre Caráter Nacional.

A albina virou-se para frente, abrindo seu livro e mordendo a ponta de uma caneta. Cutuquei-a no ombro.

—Então isso significa que um acordo com ele será algo no mínimo... Interessante.

*

Quando o período das aulas acabaram e os alunos foram para seus respectivos clubes extracurriculares, fui até o grêmio para escolher em que clube entraria e ter uma pequena conversa com Nathaniel.

Graças á ajuda de Rosalya, pude ir até a sala dos professores no intervalo e imprimir as fotos de Melody e Nathaniel. Foi engraçado ver Rosa discutir com uma professora morena, que pelo que entendi era de geografia, por suspender um amigo dela chamado Alexy, só para distrai-la fora da sala enquanto eu imprimia as fotos.

No final, Rosa acabou dizendo que aquele sapato de bico fino que a professora estava usando era horrível, e quase levou uma advertência.

Agora, já no corredor do grêmio, alegro-me só de pensar na cara que o representante vai fazer quando vir o que tenho em mãos. Paro em frente à porta e dou três batidas leves nela, ouvindo um “entre” abafado saindo de dentro da sala.

Como já esperava, o loiro estava sentado em sua mesa enquanto lia mais uma de suas infinitas papeladas. Me pergunto o que diabos o colégio faz com tantos papéis que ao meu ver, são inúteis.

Nathaniel levanta os olhos dourados e me encara, enquanto trava a mandíbula automaticamente.

—O que você quer garota? –seus olhos estão sérios e ele mantem uma carranca no rosto enquanto fala.

Não me deixo abater. Ando em sua direção e sento-me na cadeira á sua frente, sorrindo simpaticamente. Deixo os papéis em meu colo.

—Duas coisas, na verdade. A primeira é simples: preciso entrar em algum clube. Pode me dizer quais clubes têm no colégio? -o loiro arqueia as sobrancelhas e larga a papelada.

Estica o braço um pouco e abre uma gaveta á sua esquerda, mexe nela, levantando alguns papéis, e depois me entrega uma tabela com o titulo “Clubes do Colégio S.A.”.

Observo a tabela com calma, afinal, não quero entrar em uma droga de clube no qual terei que ficar por um bom tempo.

Tem bastantes opções. Clube de música, de costura, de poesia, do jornal, de jardinagem e muitos outros.

Entrego a tabela ao representante e vejo que ele se levanta e pega minha ficha, provavelmente para escrever em qual clube eu entrarei.

—E então? –já sentado e com minha ficha em mãos, Nathaniel segura uma caneta e espera que eu diga minha escolha para escrever no papel.

—Clube de música. –ouço sua risada baixa e abafada enquanto escreve minha decisão na ficha.

—Está rindo por quê?

—Porque você não me parece ter hum... Vocação para esse clube.

—Muito engraçado representante. –lanço lhe um sorriso cínico. —Agora... Tenho mais uma coisa que quero que você veja.

—Ah, e o que seria de tal importância para que eu me interesse em algo que vem de alguém tão desprezível quanto você.

Tudo perdeu a graça agora.

Levantei da cadeira e o olhei nos olhos, antes de sorrir de novo e entregar a pasta que tinha comigo para ele.

—Achei que gostaria de dar uma olhada nisso, sabe? Eu geralmente cumpro o que prometo. –Nathaniel pega a pasta das minhas mãos. Ele está hesitante, e quando abre a pasta e tira as fotos comprometedoras do dia anterior, engole em seco.

Volta os olhos para mim.

—Como conseguiu isso? –seu pânico chegava a ser cômico, só não era melhor que as caretas de desespero que ele fazia.

—Se acalma loiro, tem mais. –Nathaniel arregala os olhos quando aponto para a pasta e ele olha novamente para a mesma, vendo o CD.

—Isso não é o que eu estou pensando... Não é?

—Não sei... O que você acha que é? –escoro-me na mesa central da sala, cruzando os braços enquanto rio.

O loiro já está descabelado de tanto passar as mãos pelo cabelo. Os olhos dourados não param de olhar para as fotos, o CD e para mim. Sempre nessa ordem.

—Olha, eu encurtei um pouco o vídeo, porque senão ia ficar enorme. E que filme não?

Desgraçada! –O loiro murmurou entredentes.

—O que disse, não ouvi direito?

Nathaniel parou de perambular de um lado para o outro e veio em minha direção, junto com as fotos e o CD. Quando parou diante de mim, rasgou as fotos e quebrou o CD. Até sorriu quando as coisas caíram no chão.

Revirei os olhos.

—Por favor! Eu não sou tão prepotente assim, representante! Acha mesmo que traria os originais pra você? –ele estreita os olhos.

—O que pretende fazer?

—Bom, presumo que você tenha visto o jornal da escola hoje, não é?

—Não leio as baboseiras que Peggy escreve.

—Não me importo, realmente. –continuei, ignorando a interrupção: —Enfim, qual a melhor maneira de fazer as pessoas esquecerem-se de uma notícia? Dando a elas uma maior ainda! Daria uma ótima matéria para o jornal! Eu até já tenho o titulo e uns parágrafos! “Representante nem tão certinho assim e a santa do pau oco!” não acha a ideia fantástica?

Seus lábios se entreabriram e tremeram um pouco.

—Você não faria isso.

—Ah, faria sim! A não ser que... Você fizesse algo para mim. –pisquei.

—O que você quer que eu faça para que essa matéria não seja publicada Taylor? –Nathaniel fechou os olhos e colocou os punhos cerrados na mesa.

Sorri.

—Quero que mantenha sua irmãzinha fora do meu alcance, não quero ela me atrapalhando e muito menos que entre no meu caminho. Temos um acordo?

—Não posso fazer isso. É impossível controlar a Ambre quando ela decide algo! –puxei sua mão da mesa e a apertei, dando leves chacoalhadas.

—Temos um acordo. –soltei sua mão e me afastei um pouco, indo em direção á porta. –Por enquanto...

*

Digamos que achar o clube de música ou a área destinada para os clubes foi, no mínimo, extremamente cansativo e irritante.

Fora o clube de jardinagem e de esportes que ficam fora do prédio principal, à ala de clubes ficava no terceiro andar do prédio. E eu só descobri isso porque mandei uma mensagem para Rosa perguntando.

No terceiro andar, as várias salas dos clubes eram identificadas por uma plaquinha metálica que continha em cada porta. Já tinha passado por oito portas e não havia achado a sala de música, então, quando estava passando por uma escadaria estreita, ouvi a voz de alguém cantando. A voz vinha de dentro daquela porta de ferro enorme no fim da escadaria. Não pensei duas vezes antes de olhar para os lados e subir a escada, emburrando a porta e tentando fazer silêncio.

Quando abri a porta fiquei estática por um momento. Estava no terraço da escola, onde a vista era incrível, dando para ver o parque perto do prédio onde eu moro e varias outras construções, e lá longe, uma praia que eu nem sabia que existia aqui.

O vento frio e forte que soprou fez meu coque desmanchar, fazendo meu cabelo cair sobre os ombros de um jeito desgrenhado. Fechei os olhos e soltei o ar pela boca, sentindo aquele friozinho bom e aquela voz incrível que cantava por algum lugar daquele terraço.

E foi aí que eu parei de fantasiar sobre o tempo e lembrei o porquê de estar ali. A voz, e a curiosidade, admito. Baixa e rouca, porém muito afinada, cantava com destreza e perfeição. Quando comecei a andar pelo terraço e dobrei á esquerda, descobri de onde vinha á voz.

Ou melhor, de quem vinha á voz.

Castiel estava com os antebraços escorados no parapeito do terraço, enquanto segurava um cigarro e soprava a fumaça para cima, com os olhos fechados e cantando entre um trago e outro.

—Pode parar de babar, por favor? –assustei-me quando o ruivo abriu os olhos e virou-se em minha direção, soltando um sorrisinho.

—Muito engraçado ruivo.

—Eu sei, sempre dizem que sou hilário. Aliás, gostei do cabelo.

—Imagino quem diga esse tipo de coisa... –murmurei para mim, rindo.

Castiel jogou o cigarro no chão e o apagou com o pé, enquanto vinha em minha direção.

—Se não me engano, -pegou uma mecha do meu cabelo e a enrolou em seu dedo. —Você queria me propor algo. Sou todo ouvidos.

Seu sorriso torto apareceu enquanto ele aproximava mais o rosto do meu. Sorri de volta quando passei a mão pelo seu peito e o empurrei.

—Sim, quero propor algo. Mas não do tipo que está passando pela sua mente. –ele arqueou as sobrancelhas e ergueu as mãos, como se estivesse se rendendo. —Bom... quase.

—E o que você acha que eu tenho a te oferecer ruiva? E mais importante que isso, o que eu tenho a ganhar?

—Olha, vou ser direta. Ambre tem uma queda do tamanho do Everest por você, certo?

Seus olhos se estreitaram.

—Sim. Mas isso já não é segredo para ninguém. –revirei os olhos.

—Enfim, o que quero dizer é: a oxigenada acha que pode me passar para traz só porque está aqui a mais tempo do que eu. Se ela acha que jogando tinta azul no meu cabelo e me colocando na detenção vai me fazer dar pra traz, ela está enganada. E agora, preciso mostrar isso á ela.

—Tudo o que você falou é inútil e irrelevante para mim, garota. –fez sua melhor cara de tédio. —A pergunta é: onde eu entro nisso e por que te ajudaria?

—Se a oxigenada é gamada em você e me odeia porque acha que quero algo contigo, qual a melhor forma de me vingar dela senão pegando o garoto que ela gosta?

Um brilho estranho atingiu o olhar de Castiel e ele sorriu, acenando com a cabeça.

—Cruel, admito. Acertar seu inimigo no ponto mais fraco dele. Isso é baixo.

—Foda-se se é baixo. Eu quero me vingar daquela garota.

—E o que eu ganho em te ajudar Taylor?

Não tinha pensado que ele pediria algo em troca. Que inferno!

—Meu mais sincero “Obrigada”? –tento.

Castiel revira os olhos e começa a andar em direção á saída.

—Resposta errada. Tenta mais tarde, boa sorte azulada.

E então eu me desesperei. Eu tinha contado á ele o meu plano, acreditando que ele ia concordar. Mas e se ele contar para Ambre? Mesmo que eu o convença a me ajudar mais tarde, se ele tiver contado não a atingirá da mesma maneira!

—Espera! Eu faço o que você quiser! –ouvi seu o barulho de seus tênis pararem e darem meia volta, parando diante de mim.

Ele me analisou por um tempo e sorriu.

—O que eu quiser... Por quanto tempo? –não pensei que ele levaria no sentido literal da coisa.

—Um dia.

—Um dia é pouco. Um mês.

—Está louco?! Nem ferrando que vou ficar presa á você por um mês! Uma semana é tudo que eu ofereço.

—Ainda é pouco. Três semanas e eu topo.

—Uma. Semana. –Expliquei pausadamente.

—Então eu estou fora. Ache outra coisa para atingir a Ambre.

Revirei os olhos.

—Tá! Esquece! Duas semanas é o que posso dar. E apenas duas semanas.

O ruivo sorriu e coçou o queixo, analisando a proposta.

—Fechado. Duas semanas contando a partir do dia em que você se vingar da loira.

—Certo.

—Isso vai ser bem... Interessante. –e então o ruivo saiu do terraço, me deixando sozinha com meus pensamentos.

Já que eu estou no inferno, por que não fazer um trato com Lúcifer. Não é mesmo?

E foi exatamente isso que eu fiz.


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Notas finais do capítulo

Oe gente! O que vocês acharam? Espero que tenham gostado do capítulo!
Até o próximo guys, onde a história vai realmente começar ¬u¬
"Pera! Então esses onze capítulos foram tudo enrolação?!" "Tecnicamente, sim e.e"
Comentem bastante gente! Beijão! o3o



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