Assassin's Creed; Sombras escrita por P B Souza


Capítulo 23
Abra os olhos


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI!!! Sim, faz mais de três meses, eu peço perdão e perdão e desculpas eternas!
Mas quero dizer que a fic está em hiatus e não abandonada! Então hora ou outra eu vou surgir aqui, porque jamais abandonarei AC!!!
Boa leitura queridos e queridas!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/562479/chapter/23

As lagrimas caíram no papel e passaram por ele desfazendo a celulose e seus átomos... quilo nem era celulose de verdade, nada ali era de verdade...

O papel se desfez perdendo a cor e quando Ethan levantou a cabeça, o mundo estava parado congelado monocromático se tornando cinza e quebrando, ruindo, suas paredes se desmontando enquanto o chão, o teto e os limites do horizonte eram uma coisa só, ele fechou os olhos...

...E Edgar se levantou da cama... não era cama, era um divã.

Puxou os óculos tremendo, as mãos fracas, não sentia a ponta dos dedos. Alguém falava com ele, mas era como se estivesse de baixo d’água, ouvia tudo de forma estranha, impossível distinguir o que era dito. A visão estava sem foco e ele só conseguia ver um homem ou uma mulher... uma pessoa. Uma pessoa na sua frente com as mãos em seus ombros o empurrando para baixo, querendo deita-lo novamente na cama... Mas que coisa, era um divã!

Ele não sabia porque, não podia se deitar, algo dizia para se levantar, ele tinha que ficar de pé. Ouvia vozes, muitas, essas ermam claras e nítidas, mas não falavam nada que fizesse sentido então vultos começaram a passar entre ele e a pessoa que o segurava, o empurrava, os vultos guerreavam e um deles brandia uma lança.

— Edgar! — Aquela voz vinda de baixo d’água como uma bomba...

Os vultos e as outras vozes sumirão em uma explosão e Ethan enxergou o rosto do homem que lhe empurrava para baixo, percebeu como respirava, sua respiração estava descontrolada e seu coração disparado. Não teve tempo de falar nada quando percebeu que aquele homem era seu irmão. Então se virou cuspindo sangue com catarro e engasgando no processo quando parou seu irmão o agarrou pelo ombro e girou Ethan de volta no divã.

— De novo fazendo drama não é! Escolheu a faculdade certa!

Foram as últimas palavras que ouviu antes de desmaiar.

***

Edgar se remexeu na cama se sentindo um inútil e odiando esse sentimento o gosto de remédio na boca e a agulha no braço, olhou para o lado vendo o saco de soro fisiológico pendendo no cabide de ferro com a mangueira hospitalar pendurada do saco de soro até a agulha enfiada no seu braço, enquanto isso ele podia ver as gotas caindo do conta-gotas que grudava a mangueira ao saco de soro.

— Finalmente. — Edgar levantou a cabeça apenas o bastante para ver o rosto do seu irmão. — O que acha que estava fazendo fugindo de casa?

Edgar fechou os olhos reclinando sentindo o corpo inteiro ruir, a cabeça fervilhando em temperatura e em pensamentos, a carta do pai de Ethan, o que Ethan fez... Ele...

— Desculpa irmão. — Disse tentando se levantar, mas seu irmão já tinha se levantado da cadeira do outro lado da sala e o empurrava de volta para a cama.

— Depois Ezequiel vai vir falar com você. Até lá fique onde está, ou morra! — Disse como se não importasse com Edgar. — Uma pena que só você tenha os genes do Ethan! Peguei um jatinho fretado até aqui para te ajudar e olha a merda que deu? Se fosse um assassino isso tudo não teria acontecido. Da próxima vez nem vou tentar convencer o papai a te salvar!

Edgar se ajeitou sentindo o mal-estar ao sair do Animus, mas já tinha saído da máquina fazia tempo, mesmo assim os sentidos não pareciam entender isso e ele parecia rodar entre consciência e aquele mundo que não existia mais, mas que para ele era tão real.

— De qualquer jeito, eu vi os últimos momentos de sua vida Ethan, e já sei com o que estamos lutando contra.

— O que? — Edgar perguntou sentindo um gosto de sangue na boca, seu irmão, que era quase igual a ele, mas mais velho e com uma barba inexistente, olhou—o, depois disse.

— Já ouviu falar do experimento Filadélfia? — Edgar não queria ter que pensar muito. Mas não parecia ser bem uma escolha, com um não de cabeça como resposta seu irmão continuou falando. — Pois bem, foi aquele navio americano que, diz a lenda, tentava criar invisibilidade com tecnologia alienígena da área 51, mas alguma coisa saiu errado e o navio desapareceu mesmo, apareceu muito tempo depois, tripulação morta e fundida com o metal do navio já em decomposição, outros ficaram retardados, coisa feia de mais. Hoje sabemos que entre muitos segredos o experimento Filadélfia foi feito com uma peça do éden chamada O relógio, essa peça tem uma única habilidade.

Seu irmão reclinou—se como se tivesse chegado onde queria e esperasse que Edgar terminasse.

— Invisibilidade?

— Não! — Edgar lamentou ao ouvir aquilo, explicaria muitas coisas se o relógio fosse uma arma de invisibilidade. — Ir e vir no tempo, esse é o poder do relógio, é isso que Ethan está fazendo... bem, estava!

Edgar subitamente se levantou, cambaleou quase caindo quando seu irmão o segurou.

— Aonde pensa que vai?

— Voltar ao Animus, tirar o relógio dos templários...

— Calma lá! — Edgar olhou—o em confusão, a vista ardia. — Você não pode alterar a história pelo Animus, aquilo lá revive eventos só para você, tente altera-los e você vai fritar seu cérebro! Precisamos do relógio para impedir que o relógio caia nas mãos templárias, isso no passado, mas a pergunta é; onde está o relógio no presente? E é por isso que eu estou aqui! Assim que o pai soube do que se tratava ele convenceu toda a cúpula de mestres europeu a mandas recursos em larga escala para cá, quando sair vai ver! — Seu irmão soltou—o, Edgar já conseguia se manter em pé. — Se os templários conseguirem uma arma como está eles podem voltar no tempo, impedir nossas vitórias. Ir e vir no tempo e ver o que aconteceu no futuro, voltar e recriar a história até que tudo agrade—os por completo. Reescrever a história do jeito que sempre quiseram fazer.

— Eu vou voltar e achar...

— Não. Não vai! — Edgar nem mesmo discutiu, a voz do irmão não admitia discussão. — Enquanto dormia tiramos seu LCR, e enquanto você descansa eu brinco no Animus... pode ser?

Edgar não pode dizer nada além de sim, e então, sem muita escolha, voltou a dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cabo!!!
Eu sei, foi um capítulo super pequeno e nem teve nada demais, mas se parar pra pensar, revelei um grande segredo aqui em?
Viagem no tempo... Estão prontos para isso?
Quem diria em? Ac no Brasil e Viagens no tempo, que coisa louca!!! Até o próximo povo!!! Tomará que eu não demore tanto!
xD

(Caro leitor, a fic estava em hiatus, mas tirei ela do limbo e vamos que vamos, que agora deu vontade de terminar ela).
Bora próximo capítulo?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassin's Creed; Sombras" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.