How to be a heartbreaker escrita por Annie Chase


Capítulo 18
Capítulo 18: You give love a bad name




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"An angel's smile is what you sell, you promise me heaven, then put me through hell. Chains of love got a hold on me, when passion's a prison, you can't break free. Shot through the heart and you're to blame. You give love a bad name."

Pov Percy

É uma típica sexta-feira a noite. Após um dia longo e cansativo na universidade, eu e meus amigos viemos para um pub relaxar. Todos estão reunidos e quando eu digo todos, isso - infelizmente - incluí Annabeth e Stefan. É pelo o que parece é um namoro agora. Ela parece feliz e realizada, o que me causa pena, afinal, a loira não sabe onde está se metendo.

Muito menos com quem está se metendo.

Depois da nossa noite, nós só conversamos o necessário, porque normalmente brigamos. Eu apenas me afastei, por mais que isso fosse a última coisa que eu queria, era a única opção. Há muito em jogo. Há muitos segredos que a qualquer momento podem ser revelados. Há muitas alianças inimagináveis. Há muitos negócios perigosos. Há muito perigo para se seguir o coração.

É um jogo de poder, onde há duas equipes empatadas.

A música alta do pub me tira dos meus pensamentos, me fazendo direcionar minha atenção para o casal no canto esquerdo e isolado do local. Havia um grupo reunido ali. O famoso grupinho do grande Stefan James Bulgari, filho do tão conhecido empresário Mattew Bulgari.

Digamos que o grupinho não é a melhor companhia do mundo e o fato de Annabeth está ali me incomoda, pois ela está entrando em algo sem saber. Algo que pode prejudica- lá ou simplesmente aproxima-lá ainda mais do perigo que cerca todos nós.

Não consigo acreditar que logo ela, uma filha de Atena, não tenha descoberto nada ou até mesmo desconfiado de algo. Mas admito que não sei se prefiro que ela saiba de tudo, não sei dizer qual seria sua reação, qual seria seu lado, quem declararia como inimigo.

Annabeth chamou Piper com a mão, a mesma se levantou indo até a melhor amiga sendo seguida por Jason, a loira também chamou Leo e Calipso. Então restaram somente Rachel, Will, Reyna, Nico, Thalia, Luke, Margo e eu na mesa, devido ao fato de Frank e Hazel terem decidido voltar para NYC. É, foi uma atitude radical, mas eles sentem falta daquele lugar.

– Tudo bem, Percy? - Pergunta Reyna, com o cenho franzido.

– Ela sabe? Pelo menos de alguma parte? - Eu pergunto sem desviar os olhos do grupo.

– Não, parece que ele é um ótimo mentiroso. - Disse Thalia.

– Ou ele apenas está sabendo dobra-lá da forma certa. - Disse Nico.

– Estou surpresa por Annabeth ainda não ter descoberto nada. - Disse Will um pouco impressionado.

– Vocês acham que deveríamos contar a ela? - Pergunta Rachel receosa.

– Ela não acreditaria, ele soube construir muito bem a imagem dele para ela. - Eu disse frio.

– Ela sabe sobre o colar? - Pergunta Margo. Eu a olho por um instante, então suspiro e tomo mais um gole do Wisky.

– Não.

Ela me olhou interrogativa.

– Eu tenho medo dela deduzir tudo e eu não faço a minima ideia de qual seria a reação dela.

– Um hora ela vai descobrir, só espero que ela saiba em que e em quem acreditar. - Disse Thalia, que nesse momento olhava a melhor amiga com pesar, como se ela estivesse perdida e apenas não soubesse disso ainda. Ms na verdade, é realmente isso.

Meu celular começou a vibrar no meu bolso, na tela identificava-se o número da Alasca.

– Alô?

– Eles atacaram.

– Como assim?

– Eles querem o mapa e a jóia. Eles acabaram de fazer um ataque e escapamos por pouco. Parece que Ian também estava em apuros, mas Liam ajudou, mas ele não saiu tão bem assim.

– O que aconteceu com ele?

– Parece que foi baleado no ombro.

– Você está bem?

– Nunca estive melhor. - Respondeu a mesma em tom irônico. - O que você irá fazer?

– O de sempre. Conversamos mais tarde. Cuidado.

O jogo havia começado novamente. Mas eu não estou disposto a perder mais membros. Já bastou ela.

– O que aconteceu? - Perguntou Thalia.

Eu a olhei, tendo uma conversa pelo olhar, ela compreendeu rapidamente o ocorrido. Nico me olhava em busca de respostas, assim como os outros.

– Parece que a negociação não ocorreu. - Eu sorri de lado.

– Sabem que foi você? - Questionou Luke.

– Acham que foram Ian, Alasca e Liam.

– Eles vão atacar de novo. - Disse Will.

– Nós estaremos preparados. - Disse Nico.

– Alguém saiu machucado? - Rachel perguntou.

– Liam. Tiro no ombro.

Eu estava pensando, estava preocupado com meu tio, ele importava muito para mim.

Eu não sei se deveríamos agir sozinhos, se eu deveria agir sozinho ou se conversamos com o conselho.

– Devemos falar ao conselho? - Pergunto pensativo.

– Não, de jeito nenhum. Somos apenas nós. Cada um sabe sua posição. Recorremos ao conselho em último caso. - Decretou Margo.

– Eles vão acabar conosco quando descobrirem que estamos agindo sozinhos. - Disse Thalia, então logo acrescentou. - Acho melhor não contarmos aos outros sobre tudo isso, não por agora, se eles descobrirem tudo bem, mas caso contrário...

Todos assentimos. Enquanto avistávamos o grupo voltando a mesa. Eu olhei nos olhos do Stefan e então disse para os outros, em um perfeito sotaque britânico:

– Se preparem, o jogo começou.

De novo.

Pov Thalia

Começou mais um vez, na última rodada ganhamos o jogo, mas tivemos um enorme desfalque, mas dessa vez estamos dispostos a correr todos os riscos, mas não perderemos nada nem ninguém.

Há muita coisa em jogo, há muitas mentiras sendo contadas, muitas verdades sendo escondidas, mas não estamos fazendo por mal, só queremos proteger aqueles que amamos, proteger uns aos outros.

Mas há cartas poderosas em mãos que não devem ser postas na mesa, o único problema é que a carta principal não está apenas na minha mão, está também na do inimigo. O que é, definitivamente, uma arma poderosa, já que pode atingir a todos nós, principalmente, Percy.

A partida anterior não está completamente encerrada, certos motivos e assuntos ainda não foram resolvidos. Estamos todos em perigo e ao mesmo tempo que estamos em posição de defesa, estamos em modo de ataque, com Percy na linha de frente.

Ele é o principal alvo pelo simples fato de sua lealdade pelos amigos ser a sua ruína, qualquer um pode atingi-ló desde que saiba quem usar e nossos inimigos sabem.

Rachel e Margo estão a postos, elas são tanto vitimas quanto atacantes nesse jogo. Will está ao lado delas, preparado para o ataque e para defende-las.

Nico e Reyna estão sempre alerta para ajudar em qualquer situação, tanto em estratégias como na áreas de computação. Nico é um gênio e Reyna é filha de Belona, sua estratégias nos permite certas vantagens na maioria das vezes.

Eu e Luke estamos ao lado de Percy já que sua companhia de frente não está mais aqui.

Há muitas coisas a serem ligadas em cada ponto das diversas histórias já contadas, eu só tenho a impressão de que tudo será revelado logo, pelo menos grande parte.

O álcool foi derramado, a chama começa a se alastrar. Que a batalha comece, que o fogo se espalhe, que renascemos das cinzas.

Portanto, taque fogo.

Pov Annabeth

Eu tinha acabado de conhecer um grupo de amigos do Stefan, eles pareciam pessoas legais. Estar com o Stefan tem sido ótimo, ele é ótimo, mas ele não é o Percy e eu não consigo tirar nossa última noite da cabeça, mas o moreno por outro lado, parece já ter esquecido.

Considerando que é a terceira garota que ele pega no pub esse noite.

Nós não andamos nos falando muitos, aliás, nós não andamos nos falando. Ele está diferente, mais uma vez. Mas dessa vez não tem ódio, não tem amor, ele é indiferente, como se eu não existisse. O que me faz ter saudades do ódio.

Com o meu namoro com Stefan, ela costuma ficar comigo e no meu grupo de amizades, que é o mesmo que o de Percy, portanto, sempre acontece alguma discussão, mas tem dias que o Percy está como gelo, ele não sente, ele não demonstra, ele não liga. Nos seus olhos faltam brilho, nenhum sorriso aparece nos seus lábios, nesses dias ele fica apenas com um copo de Wisky na mão, pensativo.

Ele anda bebendo muito, não sei se devo me preocupar com isso, realmente.

Eu passo quieta por ele, ele me olha mas também passa quieto por mim e mesmo com esse silêncio, eu ainda sou capaz de escutar o barulho que a gente faz.

– Você devia beber menos.

Ele se vira com o copo de Wisky na mão e me olha com cara de tédio.

– Fodas.

– Eu odeio quando você fala "fodas".

– Fodas.

– Você é insuportável.

– Eu odeio você.

– Fodas. - Eu respondi. E então eu ri e ele não resistiu e riu também e aquilo fez o dia ganhar mais cor. Ele balançou a cabeça sorrindo e negando e começou a se virar para se afastar, porém, eu segurei seu braço. Ele me encarou.

– Você está perdendo o controle, Percy.

Ele riu, gargalhou, na verdade.

– Annabeth, eu me lido bem com os meus demônios ou com os monstros debaixo da minha cama ou com as vozes dentro da minha cabeça, se você acha que eu estou perdendo o controle, poupe sua respiração e não tente me salvar. Eu sei me cuidar sozinho.

– Você voltou a apostar pegas e isso é perigoso.

– Quem está apostando pega? - Ele perguntou com o tom de voz obvio.

– Você, porque é um babaca. - Eu respondi irritada.

– Então o problema é meu.

– Não o problema é seu quando apenas você se machuca, mas o fato de você ser um cafajeste filho da puta machuca muitas outras pessoas. Você é só um babaca.

– Essa acertou no coração. - Ele deu um sorriso sarcástico.

– Como se você tivesse um.

– Agora eu estou magoado.

– Você dá uma péssima reputação ao amor.

Então ele riu e me puxou para perto, colocando sua boca em meu ouvido, sussurrando logo em seguida:

– Você faz seu papel, eu jogo meu jogo. Não há para onde correr, ninguém para me salvar, eu sou uma arma carregada, o estrago está feito. Não fique com ciúmes, isso rebaixa você.

Ele beijou minha têmpora e se afastou, batendo de frente direto com Stefan.

– A noite estava muito boa para ser verdade. - Ele disse ao revirar os olhos.

– Cansou de pegar suas putas? - Stefan perguntou sorrindo cínico.

– De puta eu só pego você, querido.

Ele ficou vermelho de raiva e eu me segurei para não rir, pude ver que Percy também se esforçava para permanecer sério.

– Você não cansa desses joguinhos?

– Você cansa de respirar?

– Eu faço isso sem notar, babaca.

– Te digo o mesmo.

–Você dá uma má reputação ao amor.

Percy bebeu mais um gole de seu Wisky e então disse.

– Eu não dou a mínima.

E saiu.

– Eu não entendo ele. - Disse Stefan.

– Esquece ele. - Eu disse.

– Vem cá. - Ele sorriu e me puxou, me beijando logo em seguida.

Pov Percy

Eu estava saindo do pub, meus amigos estavam se despedindo do resto do pessoal, quando vi alguns caras estranhos e de preto parados em um canto escuro, provavelmente capangas.

Eu estava a caminho do meu carro quando senti alguém segurar meu braço, olhando para frente e vendo que era Stefan, com um sorriso amigável falso. Pelo canto do olho consegui ver os cinco caras de preto se aproximando. Já sabia o que estava por vir.

– Você não aprende, não é?

– Não sei do que você está falando. - Respondi cínico.

– Vou te dar esse mesmo aviso uma última vez. - Ele chegou mais perto. - Saia do meu caminho, Percy. Se não, você vai se arrepender, eu tenho certeza que você se lembra o quão ruim eu posso ser.

– Eu não tenho medo de você, Stefan. - Eu disse que com voz de tédio.

– Não tenho tanta certeza se era isso que ela pensava. Não taque fogo onde já tem álcool, Percy. Pode causar uma grave explosão.

– Então taque fogo, deixe queimar.

– Você sempre escolhe o jeito difícil.

– O fácil não tem graça.

– Você não pode contra seis.

– Eu posso contra você e todas essas putinhas que você chama de capangas.

– Fiquem a vontade, rapazes.

Os cinco vieram para cima de mim ao mesmo tempo, eles eram altos e fortes, eram uns armários. Mas então eu passei a rasteira em um, logo após girando as pernas no a em direção ao rosto de outro, que também caiu no chão. Enquanto tinha dois do meu lado e um vinha pelas costas, eu dei uma cotovelada na barriga do de trás, fazendo o se curvar para logo após dá um joelhada na sua cara e chuta-lo para trás.

Eu peguei o braço do que estava a minha direita e torci, quebrando-o, chutando sua barriga logo após e o deixando caído no chão. Então o último veio, ele tentou um murro de direita, mas eu me abaixei, dando-lhe uma rasteira e logo após um chute na cabeça, deixando-o desmaiado.

Me virei para Stefan que assitia tudo e fiz um reverência.

– Isso é o melhor que você tem? - Perguntei sorrindo. Ele apontou com as sobrancelhas para trás de mim, onde o primeiro cara que eu derrubei mirava uma arma em minha direção.

– Nunca vire as cosas para seu inimigo, Percy.

Porém, fui mais rápido que o cara e tirei a arma que estava em minha cintura, dando-lhe um tiro no ombro, mirando em seguida em Stefan.

– Corre. É sua melhor chance.

Então ele lançou um tiro e eu desviei o mesmo correu se abaixando atrás de um carro. Eu atirei, a bala passou quase que raspando em sua cabeça.

– Não vai ser hoje que eu vou acabar com você, Stefan.

Então entrei no meu carro e fui em direção ao meu apartamento, já que aquela hora pessoas saiam do pub a procura do tiroteio.

...

Ao chegar em casa, Luke me ligou perguntando o que aconteceu, eu dei uma breve explicação, dizendo para ele ficar tranquilo.

Eu não passei no meu apartamento, fui direto para a cobertura.

Me apoiei na balastra e fiquei sentindo o vento leve, a brisa fria de Londres atingir meu rosto e bagunçar meus cabelos. Meus pensamentos estavam a mil, eu pensava sobre tudo, sobre os problemas, sobre Annabeth, sobre as mentiras e segredos, sobre o jogo novamente iniciado, mas, principalmente, pensava nela. E em como á deixe lá, para morrer. Em como atendi seu pedido e a deixei sozinha, pensando que ela conseguiria. Ela dominava meus pensamentos essa noite, tanto pelas lembranças da pessoa incrível que era ou pela beleza rara que ela possuía. Eu pensava em tudo sobre ela essa noite, ela foi uma das pessoas mais incríveis que já conheci. Ela deu início ao jogo e deu fim a primeira guerra. Eu seria responsável por essa, por ela. Por Layla.

Annabeth também estava em meus pensamentos essa noite, como sempre.

– Hey, você tá bem?

Eu me virei para identificar a dona da voz, encontrando Calipso à alguns metros de distância.

– Ei, Cali. Estou bem e você?

– Estou bem, mas você que não me parece bem, herói.

– Só estou pensando um pouco...

Ela se encostou ao meu lado.

– Annabeth?

– Também.

– O que aconteceu com vocês, hein? Vocês sempre foram tão perfeitos.

– Eu também não sei, me pergunto isso todo dia. Eu... Não sei o que está acontecendo, como chegamos aqui.

– Sabe, parece que... Agora, você é o garota que não sabe que a garota gosta de você, você é o cara que deixou a garota escapar. É aquelas chances que vocês tiveram, que você teve, mas você enlouqueceu todas as vezes e se afastou. É aquele avião para Vegas que você sempre prometeu pegar ao fazer 21, é a cidade do amor que Annabeth sempre prometeu visitar novamente. São as coisas que vocês prometem fazer antes de morrer, mas vocês estão com medo demais pra voar, pra ficar livre. Com medo de mais de deixar o outro ir.

Eu analisava tudo que ela dizia, ela estava certa.

– Teve um ano, o primeiro ano sem ela, eu só queria desligar as luzes e me guiar no escuro, pelos sons ou pelas luzes da cidade, ganhar vida, me perder durante a noite. Deixar o momento apenas me levar, tendo tudo sobre controle. Mas ai ela voltou e tudo ficou bagunçado, eu perdi o controle. Então eu paro e penso sobre quando e como acabou, e eu vejo que estragamos todo aquele tempo maravilhoso, mas eu tento tirar da cabeça pra na sentir a culpa. Então eu penso nas brigas que iniciamos porque não perdoamos ou no passado, que agora estamos nos matando para esquecer. Então eu vejo que estou me prendendo enquanto minha vida passa, e aqueles sonhos não se tornam realidade porque eu estou com medo demais pra tentar. Eu só quero me perder de novo, essa noite.

– Então tente, Percy. Voe. Se liberte, deixe ir. É um mundo louco, você tem que aproveitar, correr atrás daqueles sonhos adolescentes que você tem, não deixe a vida passar por você. Perca o controle, se perca. Mas se perca o suficiente para saber se encontrar depois. Apenas viva, Percy.

Eu a olhei e sorri de lado, ela retribuiu.

– Você é incrível.

– Eu tento.

– Obrigada por escutar.

– Sempre estou aqui pra te escutar. - Ela sorriu e me abraçou por alguns instantes e então se afastou. - Preciso ir, Leo está esperando, até mais moreno. Juízo.

– Só estou me divertindo.

Ela assentiu e sorriu, se virando e indo embora.

Talvez esse seja o ponto: não desistir, tentar. Mas não deixar minha vida passar por mim nesse meio tempo.

Talvez seja hora de deixar os sentimentos pra lá e só curtir um pouco novamente.

Tem muitas coisas acontecendo e muitas prestes a acontecer, talvez seja hora d eme perder um pouco.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora, espero que gostem.
Não deixem de comentar o que acharam ou alguma ideia.
Recomendem se quiserem, favoritem, comentem.
Vejo vocês no próximo.
Não esqueçam de dizer o que achou.
Até mais.
Beijos, Annie.