How to be a heartbreaker escrita por Annie Chase


Capítulo 17
Capítulo 17: Give me love




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"Give me love like never before. 'Cause lately I've been craving more and it's been a while but I still feel the same, maybe I should let you go."

Pov Annabeth

Eu não sei dizer qual a minha situação com o Percy agora. Sim, eu fui atrás, ele recusou. Eu abri mão, ele voltou. Eu fui fria, fui gelo, mas ele era fogo. Eu só não o permitia notar isso mais, mas cada palavra fria minha era correspondida com um em chamas por ele. Ele aquecia todo o meu coração frio, toda a minha mente confusa.

Mas agora, sabe... Talvez eu tenha ido longe demais. Tudo que eu queria era que ele viesse até mim, mas eu fiz com que ele desistisse disso. Agora, ele provavelmente acreditava que eu queria algo sério com o Stefan. Não vou mentir, tenho interesse por ele, ele é ótimo e apaixonante. Mas tinha o Percy, era sempre ele. Perseu Jackson.

Porém, olhando por um bom lado, talvez agora eu consiga seguir em frente, com Stefan ou outro alguém. Não tenho certeza se o filho de Poseidon desistiu, mas ao redor do meu coração eu montei uma muralha contra o Percy, onde nem ele nem os sentimentos por ele ultrapassavam. Eu só não sabia que havia tentar falhas nessa enorme muralha e não sabia que a maior falha era minha, pois eram as lembranças que eu não me permitia esquecer, que eu não me permitia não pensar.

Afinal, no fim das contas, sempre que penso em algo bom, meus pensamentos são direcionados a ele.

Entretanto, há Stefan, ele está conquistando seu lugar, aos poucos e eu estou permitindo, sem medo. Nós nos aproximamos mais ainda nessa última semana, enquanto eu e Percy conversamos somente o necessário. É hora de deixa-lo ir, como Thalia me disse tantas vezes nos dois últimos anos.

– Annie? - Thalia me chamou. - Terra chamando Annabeth. Alô alô.

– Me desculpa, Lia. Eu viajei aqui.

– Percy? - Ela perguntou, eu assenti cabisbaixa. - Quer conversar?

– Sabe, a Piper sempre me disse para esquecer, aliás, desde que ela me conhece ela sempre me falou que o Percy era problema. Reyna sempre me disse para seguir em frente e deixar com o tempo. Mas Piper estava certa, ele é problema, sempre foi e você, nos últimos dois anos me disse para deixa-lo ir e não esquecer, só deixar ir... Mas como você quer que eu deixe a melhor bagunça da minha vida simplesmente... ir? - Eu perguntei com um tom exesperado, mas o olhar fixo na vista além da janela do meu quarto.

– Primeiro, você já pensou no que você ganha o deixando ir? Segundo, já pensou na diferença que seria sua vida? Terceiro, você quer o deixar ir?

– Eu vou ganhar o controle de tudo de novo, serei racional mais uma vez, deixando os sentimentos para trás. Eu terei uma vida plena, calma e com menos problemas, mas seria tudo tão mórbido. Mas sim, eu quero deixar ele ir.

– Se você quer, comece não indo no baile da família Schmidt amanhã. Se afaste - Eu a encarei como se deixasse claro que já havia me afastado-, bem, se afaste mais. Pare de fazer coisas ligadas a ele e dê um tempo aos seus programas que te lembram ele. Só basta você realmente decidir deixa-lo ir e o resto fica fácil.

– Ele me disse isso a uma semana atrás. Decidir largar algo é difícil, largar não. Acho que foi assim que ele me largou. - Eu fiz um gesto de "esquece" com as mãos e a olhei. - Deixar de ir nesse baile não é uma opção. Meu avô é tipo melhor amigo do Sr. Schmidt, então a presença dos Foster é indiscutível.

– Ainda não entendo porquê você usa somente o Chase ao invés do Foster. - Ela fez um gesto de frustração. - Sua família é nobre na Inglaterra e respeitada por sua magnifica empresa de engenharia e arquitetura por todo o mundo.

– O sobre nome Foster é mais conhecido que o Chase nos EUA, então eu o uso, para conseguir coisas pelos meus méritos e não pelo nome da minha família. O mesmo ocorre com o Percy, por isso ele usa o Jackson e não Schmidt, sem contar que Jackson é comum lá, então não são todos que sabem que ele é um herdeiro milionário.

– Então, acho que é hora de escolher um vestido magnífico.

– Já está tudo pronto. Sally me ajudou a comprar o vestido. Irei arrumar na mansão dos meus avôs, que é vizinha a do Percy. Espero que tenha arrume o seu, afinal, Percy convidou os amigos.

– Não, ele convidou você.– eu corei, dando um sorriso vergonhoso, Thalia apenas riu. - Mas quem irá? Irá levar Stefan como acompanhante?

– Até onde eu sei: Os Dare, ou seja, Rachel acompanhada de Will. Você com Luke, convidados exclusivos de Sally. Reyna com Nico, por causa do Percy. Os outros não irão. E não, não levarei. Mas ele estará lá.

...

Eu estava na mansão dos Schmidt, onde seria o baile. Eu, Alasca e Nina estávamos arrumando juntas, já que as mesmas insistiram. Elas se decidiam em qual vestido usar, enquanto eu me peguei lembrando de quando o Percy me convidou para o baile.

Flashback On

– Ei! - Eu disse me sentando ao seu lado, no banco do campus. Ele deu um sorriso de lado.

– Hey, loira. Como vai você?

– Estou bem e você, moreno? - Dei um sorriso dócil.

– Tranquilo. Planos para sábado?

– Não até aonde eu saiba, por quê?

– Tenho um convite para você e não aceito um "não" como resposta. - Ele sorriu, eu o encarava receosa.

– Continue.

– Vai ter um baile da minha família sábado e bem, com certeza, sua família já foi convidada, mas eu... Eu gostaria de fazer o convite, pessoalmente.

Olhei em seus olhos. Os olhos nos quais eu sempre me perdia.

– Me chamando para ser sua acompanhante? - Sorri sacana.

– Só se você quiser. Eu aguardo você lá, será uma imensa honra te conceder uma dança. Você é minha convidada especial. - Ele sorriu, aquele sorriso sabe. O molha calcinhas.

– Desde quando você dança?

– Eu sou um pé de valsa. Você vai ver. Até mais, Annie.

Ele me deu um beijo na testa e se afastou.

O convite dele me lembrou do baile no ensino médio do qual fomos juntos.

Flashback Off

– Posso entrar? - A voz do moreno me tirou de meus desvaneios.

– Claro. - Sorri, ele retribuiu chegando mais perto. - Tenho um presente para você.

Eu o olhei curiosa, até ele tirar uma caixinha de veludo do bolso e revelar um colar. Era simplesmente magnifico. Era uma corrente fina de ouro com um pingente de coração, provavelmente de esmeralda.

– Uau! É... maravilhoso! - Eu disse encantada. Ele deu um leve sorriso. - Mas eu não posso aceitar, okay?

– Claro que pode, vire-se.

Eu me virei, ficando de frente para o espelho, ele estava bem atrás de mim, com sua respiração quente batendo no meu pescoço enquanto colocava o colar, eu fiquei arrepiada, mesmo sem querer.

Nossos olhares se encontraram pelo espelho.

– O que é isso? Cavalheirismo inglês?

– Cavalheirismo dos Schmidt.

Eu me virei de frente, novamente.

– Obrigada, Percy. - Ele afastou a mecha de cabelo que cai pela minha bochecha e sorriu minimamente. Onde ele acariciava parecia estar em chamas.

– Annie...? - Thalia chamou meio desconcertada e envergonhada.

Percy se afastou, me dando um último olhar. Ele se virou em direção a porta, ele e Thalia trocaram olhares significativos, o que me deixou intrigada.

– O que foi essa troca de olhares hein, Thalia?

– Só fico impressionada em como ele não consegue simplesmente desistir.

– Do que você está...

– Nada. Já está pronta?

– Falta o vestido.

– Então se apresse.

E saiu pelo o quarto, me deixando confusa.

...

A festa acontecia dentro da mansão, no enorme salão que havia, onde pelas janelas se consegui ver o magnífico jardim, com as mais diversas flores. O salão estava com um decoração realmente incrível. Havia alguns lustres pratas decorando o teto, as mesas com forros pretos e cadeiras douradas dando um ar elegante ao local.

Havia uma mesa onde tinha taças com champanhe empilhadas umas nas outras e algumas frutas e aperitivos espalhados por ela. Os garçons iam e vinham levando e recolhendo taças, servindo a todos que estavam ali.

Os homem estavam com típicos ternos, alguns estavam de smolking, mulheres trajavam elegantes vestidos com diversos penteados.

Era algo encantador de se ver.

Eu adentrei o local, sendo seguida por meu pai, que ia em direção a mesa dos Foster. Onde se encontrava Lucas e Nina.

Logo após cumprimentar meu avôs, avistei meus amigos e fui até eles -sendo seguida por Lucas e Nina -, pedindo licença a quem estava na mesa.

Thalia estava linda e ao seu lado estava Luke. Acompanhados por Reyna, Nico e Will, Rachel ou não havia chegado ou estava conversando com alguém.

– Nunca pensei que viveria até ver vocês usando ternos. - Eu digo sorrindo.

– Uau. Você está realmente linda, Annie. - Diz Luke.

– Valeu a pena o dia inteiro de arrumação. - Afirma Thalia.

– Te digo o mesmo. - Ela faz careta, logo em seguida pergunto - Onde está Rachel?

– Estou bem aqui. - A ruiva respondeu bem atrás de mim e sorriu. - Está maravilhosa, Annie.

– Acho que não como você, Rach. - Ela sorriu. - Alasca já está aqui?

– Não, nem ela, nem o Ian e nem o Percy. - Respondeu Nina.

– Bem, acabaram de chegar então. - Disse Lucas.

Todos nós olhamos para onde ele olhava, descendo a escadaria que levava ao pátio estava Ian, Alasca e Percy. Ela se encontrava em meio aos dois, com um braço ao redor do de Percy e outro ao redor do de Ian.

Percy estava simplesmente magnífico. Eu acho que se for possível, eu me apaixonei mais ainda por ele no momento em que o vi. O terno deixava-o completamente elegante e sexy. Eu ainda fico surpresa como tudo o deixa sexy.

...

Pov Percy

Assim que acabamos de descer as escadas, meu avô e minha avô nos esperava no último degrau para tirarmos uma foto, provavelmente. E assim foi feito. Logo após, fomos até a mesa que estava toda a família. Então reuniu todos os filhos e netos e tiramos uma outra foto com a família completa.

Logo após, meu avô e minha avó foram para a mesa de alguns amigos, enquanto eu e meus primos comprimentavamos algumas outras pessoas. Incluindo os Dare, porém Rachel não estava lá, Sr. Dare disse que ela estava com os amigos.

Nós três fomos até a mesa dos Foster - onde se encontrava meus avôs e Frederick, pai de Annabeth-, que eu conhecia mais como Chase, mas enfim. Comprimentei o Sr Foster com um aperto de mãos e um sorriso amigável e a Sra Foster com um beijo nas costas da mão, como de costume inglês. Quando eu namorava Annabeth, todos ali costumavam gostar de mim, acho que isso não mudou.

Comprimentei Jonhatan e Samathan que são os pais de Lucas e também comprimentei os de Nina. Logo após comprimentei Matt e Bob - meio irmãos mais novos de Annabeth-, em seguida troquei um aperto de mãos seguido de um abraço com Frederick Chase, o mesmo tiha um sorriso no rosto, já com sua esposa Margareth, lhe dei um beijos nas costas da mão, a mesma disse que eu havia sumido.

– Como está as coisas por aqui, Percy? - Perguntou Frederick com um sorriso amigável.

– Estão ótimas, senhor Chase.

– Sinto sua falta, aliás, todos sentimos, principalmente Annabeth. - Eu ri e ele me acompanhou. - Vocês deviam voltar, sabia? Sou completamente a favor de vocês dois. Não acho que ela encontrará alguém melhor.

– Minha mãe disse o mesmo ao respeito de Annabeth e pode ter certeza, estou tentando fazer tudo voltar ao normal. Estou tendo conquista-la de novo.

– Graças a deus, já estava na hora. - Sim, quem disso isso foi minha mãe, que se encontrava atrás de mim. Eu mandei língua para ela, a mesma me deu um beijo na bochecha.

Eu pedi licença a todos e fui a mesa dos Campbell, onde se encontrava Margo e seus pais. Devo dizer que ela estava simplesmente magnífica, até agora é a mais bonita no local, que eu já vi, pelo menos.

Nós conversamos um pouco, eu a elogiei e ela fez o mesmo, eu disse que ia comprimentar mais algumas pessoas e que falava com ela mais tarde. Ela assentiu e foi falar com alguma conhecida.

Enquanto passava pelas pessoas, ia comprimentando as que eu conhecia. Alguns sócios franceses e alemães do meu avô, cujos não falam inglês, então eu era obrigado a falar o idioma deles e sim, eu sabia falar eles.

Peguei uma taça de champanhe e avistei Rachel - que por um acaso, estava maravilhosa naquele vestido vinho- e o resto do grupo, enquanto ia na direção dos mesmo, muitos antes de chegar lá, eu me esbarro com o capeta. Quer dizer, com o Stefan.

– Jackson.

– Bulgari.

– Esta elegante essa noite. - Ele disse com um sorriso em deboche.

– É natural. - Retruquei um um sorriso cínico.

– Nem parece um cafajeste.

– Posso dizer o mesmo de você.

– Já viu como Annabeth está linda essa noite?

– Não tive a oportunidade ainda, mas ela é linda todos os dias. - Ele lançou um olhar raivoso, eu me permaneci com um sorriso nos lábios.

– Eu sei o que você está tentando fazer, mas desisti. Eu te garanto, até amanhã, ela provavelmente já vai ser minha. Eu senti a raiva adentrar pelo meu corpo, eu fiz questão de manter uma expressão neutra ou até mesmo inexpressiva.

Porém, acho que Rachel percebia que estava acontecendo algo, pois ela olhava em minha direção de forma apreensiva, eu lhe lancei um sorriso tranquilizador, ela pareceu relaxar. Porém, meu tio Liam que conversava com a minha mãe - de onde ambos observavam o que estava acontecendo - veio em minha direção.

– Stefan, será que posso roubar meu sobrinho por um segundo? - o idiota assentiu, indo em direção aos meus amigos. Enquanto meu tio me levava em direção a minha mãe e perguntava ao mesmo tempo.

– O que é que estava acontecendo ali?

– Ele estava falando da Annabeth. Ele disse que até amanhã ela já estará com ele, deve ter acontecido algo entre os dois.

– Eu sei que você está com raiva, mas não cace briga aqui, meu filho. Lembre do que conversamos. - Eu assenti para minha mãe. Me desvencilhando dos braços de Liam que estava em meus ombros e indo até a galera, onde Thalia - que esta linda e de vestido - me chamava com a mão.

Fui até eles, Reyna que estava esplendida, se encontrava ao lado de Thalia, porém Annabeth não estava ali. estava mais afastada com Stefan.

– Devo dizer que as senhoritas estão simplesmente magnificas essa noite, e olha, magnifico ainda é um adjetivo franco. - Disse a eles com um sorriso. - E vocês, garotos, estão apresentáveis.

Eles riram.

– Você está encantador, Percy. - Disse Rachel com um sorriso divertido.

– Encantador? Ele está perfeito. - Disse Reyna sorrindo, entrando na brincadeira de Rachel. Todos riram, inclusive eu.

– É, você está bonito, panaca. - Disse Thalia com um sorriso brincalhão. E disse um obrigada e então a avistei de verdade e eu devo dizer que nunca vi tão bonita, não era mais aquela adolescente bonita, era uma mulher bonita. Não, bonita não, perfeita. Aquela história de Margo ser a mais bonita daqui? Esqueça.

Annabeth estava perfeita.

Eu acho que não me cansaria de olha-la, se não fosse Thalia.

– Limpa aqui, Percy, tem uma baba descendo - a punk disse passando o dedo indicador no canto da minha boca.

– Quer um balde? - Perguntou Alasca.

– Dois, talvez. - Disse Reyna.

– Ou você pode querer trocar de roupa, de uma vez. - Disse Rachel.

– Haha. Como você são engraças. - Eu revirei os olhos.

– Você devia ir falar com ela, Percy. - Disse Nico.

– Nico tem razão, cara. - Concordou Lucas.

– Ah é? Com com aquele panaca tentando conquistar ela?

– Tentando não, conseguindo. - Disse Will.

– Já disse que odeio você? - Eu perguntei, o mesmo deu de ombros.

– Se ele estivesse conseguindo, ela não estaria usando o colar. - Disse Alasca beixo no meu ouvido. Eu sorri, era uma joia de família.

– O Will não sabe de nada, e olha, o idiota, quer dizer, Stefan, foi comprimentar alguém, é a sua chance. Vai lá, garanhão. - Disse Luke me empurrando, dei um sorriso para o mesmo e fui.

– Você não está com o vestido branco com detalhes dourados.

Annabeth riu.

– Qual seria a graça de você ver o vestido antes? Prefiro ver você no estado que ficou quando me viu.

Eu provavelmente fiquei corado, ela sorriu.

– De qualquer forma, você ficou maravilhosa nos dois. Acho que nunca a vi tão linda.

Dessa vez, ela corou.

– Obrigada, você também está ótimo.

– Ótimo o suficiente para você dançar a dança clássica de todo baile inglês comigo essa noite? - Ela me olhava divertida, ela iria dizer não. - E eu sei, provavelmente o idiota já te chamou, mas são duas danças, eu quero a primeira, a segunda acho que todos da festa devem dançar. E então?

– Seria uma honra.

Eu sorri. Eu vi que Stefan estava voltando.

– Stefan está voltando e eu não quero e não posso ter uma briga essa noite. Te espero em uma hora. E mais uma vez, você está linda essa noite. - Eu beijei as costas de sua mão e me afastei. Ela sorria.

Pov Annabeth

Eu ouvi Elizabeth, avó de Percy, pedir um minuto de atenção, no topo da escada.

– Primeiramente, gostaria de agradecer a todos, é uma imensa honra te-los aqui. Como uma tradição antiga na Inglaterra, sempre há bailes. Um conselho, com cada família influente de Londres, se reúne, cada ano duas família dão um baile, em épocas diferentes. Nesses bailes, ocorrem sempre duas danças. A primeira, são escolhidos 12 casais, um de cada membro da família do conselho ou escolhidos por quem dá a festa. Portanto, os doze já estão escolhidos. Já na segunda dança, convido a todos você a se juntarem e dançarem, porém com pares diferentes dá primeira. Cada homem deverá esperar seu par no começo da escada. Obrigada, pela atenção.

Foi ai que eu entendi, o Percy queria que eu dançasse essa com ele. Então logo após uns 2 minutos da decida da Sra. Schmidt, eu segui Alasca e Rachel escada acima, sendo acompanhada por Thalia, Reyna e Nina.

Eu seria a última a descer as escadas, logo após de Rachel. A primeira seria Alasca, seguida por Nina , Thalia e depois Reyna.

Todas haviam descido. Eu dei um passo a frente, eu estava nervosa, não só pela dança, mas ao ver Percy me aguardando no pé da escada. Se eu tinha tomado a decisão de dar uma chance pro Stefan, eu já não estava mais tão certa assim.

Então eu dei um sorriso e comecei a descer os degraus, tentando demonstrar confiança. Ao chegar no último e passar para o lado esquerdo de Percy, ele me estendeu sua mão e eu a peguei, então ele me guiou até o pátio. Onde os homens ficavam em fila na esquerda e as mulheres a direita. Percy me conduziu ao local exato onde eu deveria ficar, se pondo em frente a mim.

E quando a música começou a tocar, eu queria correr. Porque eu sabia que não iria resistir a ele depois daquilo. Sabia que não teria mais tanta certeza sobre o Stefan e o mesmo me olhava com raiva, mas os meus olhos estavam cravados nos de Percy.

Percy deu um passo a frente se curvando, eu o acompanhei fazendo aquela reverência feminina, que se levanta um pouco o vestido. Então voltamos de novo aos nossos lugares. O seu olhar cravado no meu, tão intenso como o oceano. O oceano em que eu sempre me perdia.

Então ele deu novamente um passo a frente, levantando a mão direita na altura do rosto, abaixo dos olhos, eu fiz o mesmo com a minha mão esquerda. Nossas palmas viradas para outra enquanto dávamos uma volta de 180 graus. Nos olhares ainda conectados, verde no cinza.

Nos postamos novamente em nossos lugares, novamente fizemos o passo, porém dessa vez ele erguia a mão esquerda e eu a direita. Ele demonstrava tudo no seu olhar e eu tenho certeza que eu demonstrava bem mais do que eu queria.

– Não me olha assim. - Eu o repreendi.

– Estou normal.

– Não me olhe como se eu fosse tudo, como se eu fosse a coisa mais bonita que você já viu.

– Mas você é.

Quando a volta acabou, iniciamos outra, porém usando as duas mãos. Demos uma volta de 180 graus para direita. Então paramos novamente em nossos lugares e demos um passo a frente, porém, dessa vez, sua mão direita foi para minha cintura e a esquerda segurava a minha direita, a minha esquerda estava apoiada em seu ombro. Nossos corpos mantiam distância, o que me fazia agradecer e xingar todos os deuses ao mesmo tempo.

Então dávamos passos para frente e para o lado, girando em círculos. Nos olhares se sustentando. Eu direi que foi a melhor dança que eu já dancei até hoje.

Nossos passos eram ritmados, havia química. Foi ai que eu notei o que ele queria demonstrar, amor. Havia amor nossos olhares e na nossa dança.

O único erro dele foi demonstrar isso tão tarde.

Ele olhou para o meu pescoço enquanto girávamos mais uma vez e viu o colar, ele deu um pequeno sorriso. Eu o olhei meio confusa e ele me olhou como se dissesse "Ah, você ainda não descobriu", o que me deixou verdadeiramente intrigada.

Demos mais alguns giros, então ele se afastou, voltando para o seu lugar nos últimos segunda da música, assim como fazia todos os casais. Nos olhares pareciam não querer se soltar.

Então ele fez uma última reverência enquanto todos aplaudiam, eu fiz o mesmo. Ele fez um aceno com a cabeça enquanto todos se afastavam e se afastou.

– Não sabia que dançaria com Percy hoje, Annabeth.

– Ele pediu.

– Eu também.

– Eu danço a segunda com você, Stefan.

Então me afastei, indo até Thalia que conversava com Sally. Sally quando olhou o calar em meu pescoço, sorriu e eu fiquei sem entender. Ela disse que a dança foi maravilhosa e eu sorri agradecendo e olhei para o lado, onde Percy conversava com Rachel e Margo. E estava morrendo de ciúmes, tanto de Margo que o abraçava pela cintura, quanto de Rachel. Eu sabia que nunca rolaria nada, mas eu sempre teria ciúmes dela, só que bem menos que no começo.

Will disse que dançaria a segunda primeiramente com Margo e depois teria a troca de pares, onde deveria dançar com Rachel. Ele disse que Rachel dançaria co Percy a primeira e ai sim, eu quase dei uma crise de ciúmes por dentro, mas por fora tentei me manter neutra. Porém, Percy me olhou e eu o encarei e ele teve a ousadia de rir, porque eu sabia que ele havia entendido. Ela sabia que eu estava com ciúmes.

...

Eu estava dançando co Stefan, uma de suas mãos estava em minha cintura, enquanto um minha se encontrava em seu ombro e a outra encaixada na sua.

Essa segunda dança era comum, porém haveria uma troca de pares. Stefan sorria para mim, de forma doce e atenciosa, eu tentei retribuir, mas o que o Percy me disse mexeu comigo.

Perc dançava com Rachel e eu estava tentando não revirar os olhos ao ver a química que eles tinham, ao imaginar qual perfeito teria sido se eles tivesse ficado juntos, afinal, eles combinavam tanto. Eu os observava, Percy falava algo com Rachel, alguns segundo depois ela deu uma leve olhada em volta do salão e olhou para mim também, logo após para Margo.

Stefan conversava comigo, mas eu não dava atenção, só queria tirar aquele sorriso do rosto do Percy a base dos tapas.

Então houve a troca de pares. E sim, ele estava dançando com a Margo enquanto eu dançava com Luke.

– Encarar é feio.

– Não estou encarando.

– Está com ciúmes, é visível.

– E se eu estiver? O problema é meu. - Ele apenas riu.

Eu queria implorar para ele voltar a dançar com Rachel ou comigo, pois ele sorria para Alasca, de um jeito completamente apaixonado e ela retribuía, parecia natural, era leve os passos que eles davam.

– Preferia que ele estivesse dançando com você?

– Sim. - Respondi e então olhei para Luke.

– Volte para ele.

– Não posso.

– Por que?

– Stefan pediu uma chance.

– E...?

– Acho que é hora de seguir em frente. - Luke penas me olhou.

A música acabou, então voltamos todos para o salão.

Onde eu ficava na roda com os meus amigos e Stefan, por um acaso Margo estava lá conversando com Thalia e Rachel. E eu consegui odiar ela um pouco mais.

...

Se passou cerca de duas horas, a maioria das pessoas já estavam indo embora. Inclusive Stefan, que estava se despedindo de todos agora.

– Tchau, Annie. Te vejo amanhã?

– Acho que sim.

– Pense bem no que e te disse, okay?

– Pode deixar. - Então ele me deu um beijo no canto dos lábios e beijou minhas mãos. Percy que tinha acabado de chegar, viu a cena, porém ele apenas me lançou um rápido olhar.

– Margo, seus pais estão te procurando, parece que estão indo embora.

– Okay. Tchau gente. - Ela se virou para o Percy e deu um beijo em sua bochecha. - Te vejo depois.

E saiu.

Reyna e Thalia, dormiriam na mansão dos meus avôs e Luke e Nico, na mansão dos Jackson.

Então não tinham pressa para ir embora.

Rachel que também já estava indo se despediu de todos e quando chegou em mim, ela disse para que somente nós pudêssemos ouvir:

– Espero que não tenha ficado com ciúmes. Você sabe que ele é só meu amigo.

– Tudo bem, Rach. - Sorri para ela e a mesma retribuiu. Indo embora, sendo acompanhada por Will.

– Bem, meninas, os garotas sabem chegar até na casa dos meus avôs, eu já vou indo, estou cansada.

– Poderia ter a honra de levar a senhorita em casa? - Perguntou Percy.

– Não precisa, Percy. É perto.

– Eu faço questão.

Então apenas assenti, me despedindo de todos.

Ele me guiava para a entrada da casa, logo saindo pela linda porta de madeira que levava ao jardim. Nós seguimos o caminho de pedra até o portão, passando pelo menos e deixando a casa. Nós estávamos calados, até que ele perguntou:

– Já disse que está linda essa noite? - Eu ri.

– Sim, mas não me importo de ouvir mais uma. - Ele sorriu.

– Obrigada pelo colar, eu realmente amei. Ele é lindo. - Eu disse enquanto tocava o mesmo com a ponta dos dedos.

– Não tão lindo quanto você. Te garanto.

Passamos pelo portão da mansão dos meus avôs e seguimos pelo jardim.

– Por que todos esse elogios, toda essa atenção? - Eu não aguentei e perguntei.

– Eu já disse. Cansei de correr de você, de fingir que não sinto a única coisa que eu tenho certeza que sinto. Sem contar que estava com saudades de dizer o quão linda você é. - Eu corei. - Eu amo quando você cora.

– Eu quero muito te beijar agora, mas eu não posso. Então serei apenas um bom cara e te deixarei na porta de casa e te darei essa rosa e te agradecerei por essa noite incrível, que não teria sido tão boa se não tivesse sua presença. - Ele sorriu e eu retribui. - Obrigada pela noite, Annabeth, e obrigada pela dança.

Ele me estendeu a rosa e eu a peguei, então o olhei nos olhos de novo. E agora, eu queria beija-lo. Ele passou a mão pelo meu rosto, afastando a mecha de cabelo que caiu do coque direto na minha bochecha e acariciou o local, levando a mão para trás do meu pescoço, dando um passo a frente. Nos lábios quase tocando, seu olhar no meu.

– Eu seria muito ruim se te beijasse agora?

– Eu não posso.

Ainda dava para se ouvir a música que tocava na mansão dos Jackson, estava bem baixo, mas se dava para ouvir.

Estava começando I need a hero.

Provavelmente escolha da Alasca e da Nina.

Ele não saiu do lugar.

– Por que?

– O Stefan pediu uma chance.

– E você aceitou?

– Ainda não.

– Ainda? - Ele perguntou confuso, se afastando.

– Eu vou aceitar, Percy.

Eu vi a dor se passar pelo seu olhar e naquele momento, me senti a pessoa mais terrível da terra por machucá-lo.

– Então... Acabou? - Ele perguntou, a dor era transparecida pelo seu tom.

– Eu acho que eu devo seguir em frente, você mesmo já me disse isso várias vezes. Ele é bom pra mim. - Meu coração se apertava a cada palavra que eu dizia. - Eu acho que é uma boa chance de concertar meu coração.

Eu pensei que ele fosse responder algo, mas ele começou a cantar a música, outra música que estava sendo iniciada na casa de sua família. Era Time of our lifes. Ele se aproximou novamente, tocando meu rosto e olhando nos meus olhos. Ele novamente puxou meu corpo de encontro ao dele, encaixado uma mão na minha e a outra em minha cintura, me fazendo dançar com ele mais uma vez aquela noite.

Nossos corpos estavam colados, eu mantia a cabeça encostada no meu ombro, enquanto ele cantava a música no meu ouvido. E eu não pude evitar, saia lágrimas dos meus olhos. Dizer adeus para ele, para nossa história era a coisa mais difícil que eu já havia feito.

This is where the chapter ends
And new one out begins
Time has come for letting go
The hardest part is when you know

All of these years when we were here are ending
But I'll always remember

Eu afastei o rosto e olhei para ele, ele sorriu e enxugou as lágrimas que caiam, mas continuava dançando e cantando, mas agora olhando nos meus olhos.

–We have had the time of our lives
And now the page is turned
The stories we will write
We have had the time of our lives
And I will not forget the faces left behind
It's hard to walk away from the best of days
But if it has to end, I'm glad you have been my friend
In the time of our lives

Ele não cantava mais, apenas me girava pela varanda, enquanto dava um beijo na minha testa, para logo após colar a sua na minha. Então ele cantou o penúltimo verso, acabando de vez com o meu coração.

We say goodbye, we hold on tight
To these memories that never die
We say goodbye, we hold on tight
To these memories that never die

Eu não conseguia dizer nada, eu apenas chorava.

– Eu não estou te pedindo para desistir de seguir em frente, de ser feliz com ele, de amar ele. Eu só quero uma última noite.

Então eu decidi jogar tudo para o alto e dar a ele o que ele queria. Uma última noite.

Eu o beijei, nossas línguas faziam a dança mais gostosa que se podia dançar, elas lutavam a batalha da qual eu nunca desistiria. Ele me beijava com paixão, eu fazia questão de demonstrar o mesmo. Sua mão em minha nuca e seu aperto forte na minha cintura estava me enlouquecendo.

Então eu me lembrei dos seguranças no portão e me afastei, abrindo a porta de casa e o puxando para dentro. Onde não havia ninguém, os empregados já deviam estar em seus quartos por ser duas horas da manhã.

Percy me beijou de novo, me prensando contra a porta. Enquanto uma mão minha estava passando sobre seu tórax, a outra estava na sua nuca, brincando com seu cabelos.

Ele desceu os beijos para o meu pescoço, mas eu o afastei. Ele me olhou sem entender.

– No quarto. Não quero correr o risco de que alguém veja isso.

Ele assentiu enquanto eu entrelaçava sua mão na minha, permitindo que eu o guiasse pela escura mansão, indo em direção ao meu quarto.

Ao chegar no comodo, Percy fechou a porta e a trancou. Me pegando pela cintura, fazendo com que minhas costas chocassem contra a parede. Eu o beijava de forma apressada e necessitada. Ele fazia o mesmo, descendo seus beijos para o meu pescoço, dando mordidas e chupões.

– Não me dá chupão, Percy! O Stefan vai dar uma crise.

– Eu não ligo, quero que você seja completamente minha uma última vez.

Eu beijei o seu pescoço e mordi o lobúlo da sua orelha, fazendo o mesmo soltar um gemido. Ele passava sua mão por todo o meu corpo, apertando minhas coxas, me deixando excitada e me fazendo gemer em seu ouvido.

Ele tateou minhas costas a procura do zíper do vestido, eu gargalhei com a sua pressa. Ele sorriu olhando nos meus olhos e passando as duas mãos pelo meu rosto.

– O que foi?

– Eu gosto de quando ri assim, da forma como joga a cabeça.

Eu corei e me virei. Ele puxou o zíper, me deixando somente com a lingerie preta. Eu me mantive virada enquanto sentia ele distribuir beijos pela minha clavícula e passar suas mãos dos meus ombros até minhas mãos, entrelaçando nossos dedos.

Ele me girou, me deixando de frente para ele, minhas mãos em volta dos seus pescoço, enquanto iniciamos mais um beijo.

Eu passei a mão pelo seu peitoral, tirando o casaco, para logo após comecar a desabotoar seu colete, o jogando no chão. Ele me beijava de forma mais rude, quanto uma de suas mãos estava embolada em meu babelo e a outra dando apertos na minha coxa e na minha bunda.

Ele puxou meus cabelos para trás, dando acesso ao meu pescoço, onde distribuiu beijos molhados. Eu desabotoava sua camisa social quando ele puxou minhas pernas para sua cintura, me levando em direção à cama. Ele me jogou em cima da mesma, selvagem mas não tão rude. Ficando com o corpo por cima do meu, agora eu podia sentir o seu corpo quente devido a falta da camisa social.

Enquanto ele me beijava, eu passava a mão por todos os seu gominhos, o corpo daquele homem me leva a loucura. Ele mordia meu pescoço e eu arranhava suas costas levemente.

Ele desceu os beijos do meu pescoço para o vale dos meus seios, dando beijos e mordidas ali. Eu agradeci por meu sutiã abrir na frente e o moreno logo o abriu, jogando- o do outro lado do quarto.

Percy começou a chupar um dos meus seios, enquanto apertava o outro com uma mão, eu gemia alto. Ele era ótimo no que fazia. Depois de algum tempo ele fez o mesmo no outro. E foi descendo os beijos pela minha barriga, dando leves mordidas, então ele chegou na minha calcinha e eu sabia o que ele ia fazer. Ele deu um sorriso travesso e a rasgou, eu a olhei brava.

– Idiota.

– Gostosa.

Quando eu ia responder, ele começou a me chupar e eu perdi totalmente minha linha de raciocínio. A língua dele fazia um ótimo trabalho, enquanto seus dedos brincavam com meu clitórias e sua outra mão apertava minha coxa, me fazendo ir à loucura e gemer de maneira alta, bem alta. Ele sorriu. Desgraçado. Gostoso, mas desgraçado.

– Percy... - Eu gemi seu nome, o que o deixava com um sorriso no rosto.

Ele continuou seu trabalho, me fazendo sentir espasmos pelo me corpo para logo após gozar em sua boca. Ele levantou o rosto e passou a língua pelos lábios. Como alguém consegue ser tão sexy?

Então o puxei pela gravata o beijando, enquanto minhas mãos iam para sua calça, onde havia um volume visível. Eu sorri

– Vadia.

Ele disse quando apertei seu membro, logo após mordendo seu pescoço. Abaixei suas calças e ele levantou terminando de tira-las e tirando também seu sapatos e meias, eu me apoiei no cotovelo e fiquei observando seu corpo. Eu sorri maliciosa, ele retribuiu vindo novamente para cima de mim.

Nós nos beijávamos com luxúria e desejo. Era selvagem e calma. Sexy e romântico. Era a gente. Era uma mistura. Era tudo.

Eu o virei na cama, ficando por cima, enquanto beijava seu pescoço, dando mordidas e chupões, aranhando seu peitoral.

– Você que foi a favor de deixar marcas.

– Não ligo que deixei a sua. Sempre vou ser seu de qualquer jeito. - Ele disse em meio alguns gemidos, eu parei de morder seu pescoço, cheguei mais perto do seu ouvido e mordi seu lóbulo, para logo em seguida sussurrar em seu ouvido:

– Que bom que você sabe.

Ele puxou meus cabelos me beijando e logo após dizendo.

– Você sabe que também é minha e sempre vai ser, mesmo que esteja com outro na cama.

Eu sorri e revirei os olhos.

– Que bom que sabe disso também.

Eu o beijei de forma voraz mais um vez e beijei todo seu toráx e o arranhando em seguida. Então abaixei sua cueca, e seu membro logo saltou para fora, completamente ereto. Em passei o dedo pela extensão, vendo o gemer. Então o abocanhei.

– Annabeth... - Ele gemia alto, aquilo me deixava mais excitada ainda.

Eu fazia o movimento de succção com força e rápido alternando para o lento e o devagar. E como sempre, aquilo o levou a loucura. Até que senti seu gosto salgado na minha boca. A goza que escorria pelo canto dos meus lábios, eu passei o dedo limpando e o chupei em seguida.

Ele nos virou, ficando por cima e me beijando de forma voraz e até mesmo pornográfica. Enquanto sua mão apertava minha bunda. Ele se afastou e me olhou, afastando os fios loiros que caiam na minha testa já suada.

– Você me deixa louco.

Eu sorri, passando a mão por seu rosto e lhe dando um selinho.

– Me ame, da forma que só você sabe fazer.

Ele sorriu largo e assentiu, me beijando em seguida e depois mordendo o lóbulo da minha orelha.

Então ele me penetrou e gememos em uníssono.

Suas estocadas eram fundas e fortes, minha mão arranhava suas costas com força, provavelmente deixando marcas. Eu lambia e mordia seu pescoço ouvindo-o gemer meu nome. Ele foi mais rápido com as estocadas e depois foi devagar, ele sabia como me deixar louca.

– Percy.... - Eu gemia sentindo ele morder meu pescoço, puxei seus cabelos, levando seus lábios os meus. - Mais fundo e mais rápido.

– Seu desejo é uma ordem, loira. - Então me deu mais um beijo e começou a dar estocadas mais rápidas e fortes.

Nossos corpos estavam completamente suados e ele estocava tão fundo e forte, ele me levava ao céu.

Até que eu senti minha intimidade latejar e apertar seu membro, enquanto o mesmo pulsava dentro de mim. E então nós gememos alto e juntos enquanto chegávamos ao ápice. Aquele espasmo gostoso preencheu todo o meu corpo e me deixando toda mole e com o coração acelerado e respiração descompensada. Eu sentia seu liquido todo ser derramado dentro de mim. E o seu gemido no meu ouvido era o melhor som que eu podia ouvir.

Então ele desmontou ao meu lado, esperando sua respiração voltar ao normal. Então me puxou para o seu peito, deixando nossas pernas entrelaçadas, minha cabeça na curva de seu pescoço, enquanto o mesmo me fazia carinho nos cabelos e eu fazia círculos invisíveis no seu peito.

Ele me olhou e eu o olhei, sustentando seu olhar, ele se aproximou e me beijou mais uma vez.

– Bem, já que foi a última noite, já que estamos ponto um ponto final aqui, acho que eu devo ir embora.

Ele fez menção de se levantar, mas eu o prendi na cama.

– Não, fica. Uma última vez. Dormi comigo a noite inteira, uma última vez. Me abrace a madrugada inteira, uma última vez.

Ele assentiu. Nos trocamos mais alguns beijos e então o sono veio. Eu lhe dei um selinho e encaixei minha cabeça na curva do seu pescoço.

– Já que é a última vez mesmo, quero que seja como todas as outras.

Eu levantei o rosto e o olhei sem entender. Ele tocou o meu rosto e disse.

– Eu amo você, Annabeth.

Eu sorri, muito. Era a frase que eu mais queria ouvir nesses dois anos. E eu não dei a miníma se era errado dizer agora, mas eu disse.

– Eu também amo você, Percy. Boa noite, cabeça de alga.

Eu lhe dei um selinho e voltei a encaixar minha cabeça com seu peito.

– Boa noite, meu amor.

Com a sua última resposta, eu sorri e adormeci em seguida, sentindo seu leve carinho em meus cabelos.


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Notas finais do capítulo

Gente, os personagens não tem nada a ver com The Vampire Diares, acontece que eles são o mais próximo do que eu imaginei ao descrever os personagens aqui.
E a Annabeth é a Ashley Benson, p-orém fiquei apaixonada com o vestido da Carolaine, então não liguem e a Candice seria a Alasca, no caso.
Desculpem o capítulo longo, mas não queria dividir o mesmo. E a primeira dança é a do Damon com a Elena.
Comentem, okay?
Recomendem também e favoritem.
Até mais.
Beijos, Annie.