How to be a heartbreaker escrita por Annie Chase


Capítulo 13
Capítulo 14: Runaway




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"I just wanna scream and lose control, throw my hands up and let it go. Forget about everything and runaway"

Pov. Percy

Hoje é domingo e tem aquele tal almoço, que por sinal, tem como convidada especial Annabeth. Porém, noite passada nós tivemos um pequeno grande desentendimento. Porque eu sou um idiota. Porque ela me enlouquece. Porque sou burro e só faço merda.

Mas enfim, como ainda são 9:30 da manhã, eu vou fazer minha higiene matinal e telefonar para a Sra. "Estou com raiva". A qual, aliás, penso que está me ignorando. Afinal, já é a terceira ligação.

Ligação On:

– Annabeth?

– O que você quer, Perseu? - Disse seca.

– Hoje é o almoço e minha mãe convidou você... - Ela me cortou.

– Diga que levará sua linda namorada Megan.

– Annie... Por favor.

– Não.

– Me desculpe por ter sido um babaca. Eu não quero brigar, eu só... Me desculpe. - Respondi desanimado. Ela soltou um suspiro pesado.

– Esteja aqui 12:00, se não nem precisa encher o saco ligando mais. Tchau. - Não deu tempo de responde-la pois ela havia desligado.

Ligação Off:

Bem, eu não me arrumei muito. Coloquei um jeans escuro, uma blusa fina de algodão, cor vinho, a qual puxei pra cima, deixando-a 3/4. Passei meu perfume, baguncei o cabelo e sai em direção ao apartamento da loira.

...

– Pela sua cara vejo que sabe do episódio da noite passada. - Disse para Piper, quando ela abriu a porta do apartamento de Annie, com cara de poucos amigos.

– Só mais um briga normal entre vocês. Deixa ele em paz, Piper. - Disse Thalia sorrindo pra mim.

– Você é uma babaca, Perseu. - Disse Piper.

– Obrigada. Você não tem casa não?

– Te interessa?

– Se não interessasse, não estaria perguntando não é mesmo, Piper? - Revirei os olhos.

– Não vou deixar você machuca-lá mais, Jackson.

– Isso não é assunto pra você, Barbie.

– Ele tem razão, Piper - Concordou Thalia. - Annie está no quarto, vai lá. - Eu assenti e agradeci.

Piper me irrita.

Muito.

Eu entrei no quarto de Annie, era organizado e bonito, como de se esperar. Ela estava terminando de se arrumar. Ela vestia um vestido branco, com a parte do busto em detalhes de renda, com um camisão - jeans claro - por cima e aberto, e uma bota de cano médio marrom clara e com um salto curto. Ela possuía alguns colares e pulseiras também. Completamente linda.

– Você está linda, loira.

– Ainda estou com raiva.

– Continua linda.

– E com raiva. - Eu soltei uma risada abafada e me aproximei, abraçando-a por trás.

– Me desculpa, loira - sussurrei em seu ouvido, ela se arrepiou.

– As coisas com a Megan são tão sérias a ponto de ter encontros?

– Uma história antiga. Apenas fico com ela, nada mais.

– Então continuo com raiva - Ela disse fazendo um bico.

– E fica mais linda com esse bico - Eu passei o dedão por seus lábios, após vira-lá para mim - E me da um vontade louca de te beijar, agora.Nós já estávamos próximos, os lábios quase colados quando Piper apareceu.

– Ainda bem que vontade passa, Perseu. Está linda, Annie.

Eu me afastei e abaixei a cabeça, com um sorriso envergonhado.
...

Havíamos chegado a casa dos meus avós, quer dizer, a mansão principal dos Schmidt Jackson . Uma influente e nobre família da Inglaterra e blá blá blá.

Mas enfim, a propriedade era linda, com um estilo vintage inglês misturado com um toque arquitetônico grego, a casa era branca com detalhes em dourado, por dentro já era o estilo vintage com um toque moderno. Annabeth admirava tudo com um brilho lindo no olhar. Ela nunca teve a chance de conhecer essa casa antes. Ela abriu a boca pra dizer algo mas a interrompi.

– Eu sei, loira. A arquitetura daqui é incrível. - Disse sorrindo, ela sorriu de volta - Hora de rever pessoas, gatinha. - Então coloquei a mão em suas costas e a guiei para a casa.

– Annie querida, que bom que veio! - Disse mamãe se aproximando, seguida de Katherine que pulou em meu colo, logo dando um abraço apertado em Annabeth - Vamos, estão todos na copa, só estávamos esperando vocês.

A mesa da copa era enorme, serio. Meus avós eram exagerados. Porém, estavam todos ali. Alasca, com a minha tia Ashley e seu marido, Ian com meu tio Harry e sua mulher, acompanhados pelo meu tio mais novo - mais velho que eu somente por sete anos - Liam. Nina e Lucas também estavam na mesa, junto com eles estava Alex, a filha de 17 anos de Paul, de seu primeiro casamento, ela passava as férias com ele. Na cabeceira estava meu avô Richard e minha avó Elizabeth.

– Annabeth querida, como está linda! Você sumiu. - Disse minha avó, abraçando-a.

– Obrigada, mas são seus olhos, Senhora Schmidt. - Annabeth respondeu com um sorriso doce.

– Que bom que meu garoto criou juízo e te trouxe de volta para a família, menina! - Disse meu avô. Ambos coramos.

– Não estamos juntos de novo, vô - Eu respondi.

– Ainda. - Acrescentou minha tia Ahsley, todos riram, menos eu, estava ocupado me passando por um tomate.

– Sentimos sua falta, loirinha. Principalmente o Percy. - Disse Liam sorrindo sacana.

– Cala a boca, Liam. - Disse revirando os olhos e com o rosto muito vermelho, sem duvidas.

– Olha que fofo, ele ficou com vergonha, gente! - Disse meu tio Harry.

– Ai! Cale a boca todos vocês. - Disse irritado, me virando pra Annabeth, que sorria - Me lembre de nunca mais te trazer aqui. - Ela riu mais e assentiu. Eu puxei uma cadeira para ela se sentar e me sentei ao seu lado, a direita da Alasca, que me lançou um sorriso como se aprovasse tudo aquilo.

– Ah, Annabeth querida, essa é Alex, filha do Paul, de seu primeiro casamento - a garota de cabelos castanhos, olhos castanhos claros e pele branca, sorriu para Annie, que retribui dizendo ser um prazer conhece-lá. - Bem, então vamos comer.

...

Estávamos comendo a sobremesa que era Petit Gateau, enquanto conversávamos sobre a minha nacionalidade e a história da minha família.

– Então, quer dizer que você é inglês? - Annabeth me perguntou surpresa.

– Sim, eu nasci aqui em Londres. Lembra que você sempre dizia que achava meu modo de falar, meu sotaque engraçado e diferente? - Ela assentiu. - É por isso, eu fui para NYC com cinco anos, então meu sotaque não é tão carregado.

– Mas Jackson é um sobrenome comum americano, é estranho e confuso isso. - Ela retrucou.

– Pelo o fato dos inglês terem colonizado os EUA, o sobrenome é tão comum lá, mas sua origem real é inglesa, assim como o Schmidt é francês.

– Exato. Elizabeth é francesa, então o sobrenome Schmidt vem por parte dela. - Disse meu avô Richard.

– Meus avós moram na França, acho que o senhor os conhece. Victoria Foster e Charles Chase. - Disse Annabeth.

– Eu não acredito, você é neta da Victoria? Ela é uma grande amiga minha. Fizemos faculdade de arquitetura juntas. - Disse minha avó.

– Eu já tinha contado que a Annie era neta deles, mamãe. - Disse minha mãe Sally, se virando para Annabeth. - Tanto que meu pai e seu avô também são muito amigos, eles cursavam nas mesma faculdade, porém meu pai fazia Direito e seu avô Engenharia.

– Verdade, são grandes profissionais. Uma arquiteta e um engenheiro bem renomados na Europa, nos EUA também, mas principalmente por aqui. - Concordou meu avô.

– Mas em questão de ser renomado, tanto as empresas de arquitetura Schmidt's como as Jackson's de Direito, são muito conhecidas, mundialmente. Principalmente por terem parcerias e algumas empresas Schmidt Jackson. O senhor e a senhora particularmente, são muito renomados, principalmente na Europa. É uma família nobre. - Disse Annabeth.

– Esse sobrenome de uma família tão nobre tem muitos concorrentes e inimigos, é estressante.- Eu disse.

– O Percy é igual a mãe e ao Liam, não gosta de conquistar as coisas pelo sobrenome e sim por si próprio. - Disse Richard, revirando os olhos.

– Eu sei bem disso. - Disse Annabeth me lançando um sorriso, do qual fiz questão de retribuir.

– Mas e você, Annabeth, está seguindo Engenharia ou Arquitetura, como seus avós? - Perguntou minha tia Ashley.

– Eu estou cursando arquitetura.

– Não se ofenda, vovó, mas é uma das melhores arquitetas que eu já vi. - Disse olhando-a, que corou.

– O Lucas segue Engenharia e a Nina Arquitetura... Todos vocês manteram o circulo de profissões da família então. É a mesma coisa aqui em casa, Alasca faz arquitetura, já o Ian e o Percy fazem Direito, como o Liam que formou em Direito a pouco tempo também. Acho que é normal em famílias tradicionais. -Disse meu tio Harry.

– Podemos mudar de assunto? Não quero falar sobre profissões e tradições e blá blá blá.

– Já sei! Vamos tocar alguma coisa lá fora? - Perguntou Ian. Todos concordaram. Quer dizer, todos os adolescentes.

– Vou pegar o violão, te encontro lá fora. - Disse para Annabeth. Enquanto subia as escadas as ouvi falar:

– Você tem que vir aqui mais vezes, querida. - Disse Elizabeth.

– Você quem coloca o Percy nos trilhos, com você ao lado dele, as coisas melhoram e facilitam, por mais que ele não demonstre. - Disse minha tia Ashley.

– Você é e sempre vai ser o melhor para o Percy, Annie. Espero que seja minha nora de novo, em breve. - Disse minha mãe.

– Ter ele de volta é a coisa que eu mais desejo no mundo, Sally. - Respondeu Annabeth. Eu sorri.

...

– Que música vamos tocar? - Perguntou Ian.

– Não sei, depende. - Eu perguntei.

– Todos vocês tocam? - Perguntou Annabeth.

– Não, Annie. Quer dizer, eu sei tocar violão, o Ian também, mas ele também toca guitarra. Porém, o Percy adora humilhar, então ele toca violão, guitarra, bateria e piano, porque aprendeu com o Tio Liam. - Alasca disse ao revirar os olhos. Annabeth soltou um resmungo parecido com "uau".

– Okay. Quem vai tocar? Só a Annie e a Nina não sabem tocar. - Disse Lucas.

– Eu toco a primeira. Qual música? - Eu perguntei.

– Você escolhe. - Respondeu Nina.

Eu comecei a dedilhar os acordes no violão.


A drop in the ocean
A change in the weather
I was praying
That you and me
Might end up together
It's like wishing for rain
As I stand in the desert
But I'm holding you
Closer than most
'Cause you are my heaven

Eu mantinha meus olhos fechados enquanto tocava. Aquela música sempre me levou direto para as minhas lembranças com Annabeth.

I don't wanna
Waste the weekend
If you don't love me
Pretend

Então eu abri meus olhos, ela me olhava.

A few more hours
Then it's time to go
As my train rolls down
The East coast
Eu a olhei nos olhos e continuei.
I wonder how
You'll keep warm
It's too late to cry
Too broken to move on

Ela me olhava de forma intensa, como se não estivesse aqui e estivesse ao mesmo tempo.

Still I can't let you be
Most nights I hardly sleep
Don't take
What you don't need from me

A drop in the ocean
A change in the weather
I was praying
That you and me
Might end up together
It's like wishing for rain
As I stand in the desert
But I'm holding you
Closer than most
'Cause you are my heaven

Eu lhe lancei um sorriso de lado enquanto cantava a próxima estrofe.
Misplaced trust
And old friends
Never counting regrets
By the grace of God
I do not rest at all
New England
As the leaves change
The last excuse
That I'll claim
I was a boy
Who loved a woman
Like a little girl

Still I can't let you be
Most nights I hardly sleep
Don't take what you
Don't need from me

A drop in the ocean
A change in the weather
I was praying
That you and me
Might end up together
It's like wishing for rain
As I stand in the desert
But I'm holding you
Closer than most
'Cause you are my

Heaven doesn't seem
Far away anymore
Heaven doesn't seem far away
Heaven doesn't seem
Far away anymore
Heaven doesn't seem far away

A drop in the ocean
A change in the weather
I was praying
That you and me
Might end up together
It's like wishing for rain
As I stand in the desert
But I'm holding you
Closer than most
'Cause you are my heaven
You are my heaven

Todos cantaram a última estrofe, logo após, Ian começou a tocar e assim foi, até umas 17:00 horas. Ian foi levar Nina em casa e Alasca e Lucas sairam. Eles estavam conversando com Annabeth, enquanto eu deixava a mansão para trás, atravessando o enorme jardim, as quadras, piscinas e um estúdio de dança e música que meu avô tinha colado na propriedade a pedido de Liam. Até que cheguei onde eu queria, no na cachoeira.

A cachoeira era após o bosque. A cachoeira era cortada por um lago, onde acima do mesmo havia uma ponte, com ramos de flores pendurados nas bordas e no corrimão. Era o meu lugar favorito ali. O sol iria se pôr em um hora ou um pouco mais. A visão do local ficaria magnifica. Então me encostei na balastra e fiquei olhando o horizonte.

– Então você toca piano? - Reconheci a voz de Annabeth, com um leve tom de deboche. Eu soltei uma risada fraca e virei a cabeça para trás.

– Desde os 4 anos.

–Por que nunca tocou pra mim? - Ela perguntou enquanto ficava ao meu lado, se apoiando no para-peito da ponte.

– Eu sempre tocava violão pra você.

– Mas nunca piano. - Disse ela observadora.

– Falta de oportunidade.

– Posso te fazer uma pergunta?

– Acabou de fazer. - Ela revirou os olhos e me olhou e disse:

– Outra, idiota.

– Diga. - Disse lhe lançando um sorriso fraco, sem mostrar os dentes.

– Qual era sua situação a um ano atrás? - Ela me olhou nos olhos quando perguntou, eu mordi o lábio inferior e desviei o olhar para o horizonte, onde o sol começava a descer.

– Não era das melhores.

– Nossa, explicou tudo. Merece um prêmio Nobel de "resposta do século". - Ela revirou os olhos.

– Quando eu cheguei em Londres, eu estava acabado. Eu não sabia o que fazer, como agir ou o que dizer para não deixar as pessoas preocupadas. Nos primeiros seis meses, tudo o que eu fazia era beber ou ficar na minha e eu comecei a beber muito, de manhã, a tarde, a noite, qualquer hora. Ai, o pessoal começou a ficar muito preocupado com o meu estado, com medo de problemas alcoólicos, eles insistiam que eu seguisse em frente e todo aquele blá blá blá, durante todos os seis meses. Até que eu decidi fazer isso.

Ela me olhava, curiosa e atenta, seus olhos de tempestade diziam para que eu continuasse.

– Durante esses seis meses, eu parecia viver somente aquele tipo de dia, onde eu sempre me atrasava ou acordava do lado errado para a vida. Até que cansei. Então eu decidi que não me colocaria mais para baixo, afinal, eu já estava no chão. Então eu comecei a sair, todas as noites praticamente, eu bebia e ficava louco. A galera começou a achar que era dependente alcoólico, mas não, teve um época que talvez eu não tivesse total controle, mas eu já me acostumei a beber, tanto que eu não fico bêbado fácil mais, eu sei me controlar, mas na época eu não queria ter controle e nem ser controlado. Eu só queria continuar com aquele ciclo idiota. Então eu saia e eles ligavam a todo momento e eu recusava todas as ligações, ou o celular estava apenas fora de área.

Eu parei por um instante e suspirei.

– Mesmo fora de controle, eu me sentia tão vivo. O errado parecia tão certo. Mas eu não podia me ajudar, eles perceberam isso. Eu só queria gritar e perder o controle, jogar minhas mãos pro alto e deixar isso pra lá, deixar você pra lá. Eu só queria esquecer de tudo e fugir. Eu só queria curtir e me perder, esquecer toda a dor e rir até doer como o inferno. - Ela me olhava cautelosa. - E sim, eu estava agindo assim e eu não dava a minima, pra nada, pra ninguém. Eu entrei em uma briga com o mundo e eu agia como se estivesse ganhando. Eu queria correr todos os riscos possíveis, eu queria ser inatingível, inquebrável, então eu acabei me tornando inabalável. Nada conseguia me atingir, nada. Eu estava no topo do mundo, me sentia o dono do mundo. Tudo que acontecia na minha vida naquele momento, cada briga e problema, ia te levando cada vez pra mais fundo da minha memória, eu estava satisfeito assim.

– Não consigo imaginar você assim... Tão indiferente, se importando apenas consigo mesmo. - Ela disse me olhando. Eu dei um sorriso amargo de lado.

– Se essa fosse a pior parte, eu ficaria satisfeito.

– O que quer dizer?

– Eu continuava com o mesmo desejo: eu só queria gritar e jogar tudo pro alto, esquecer de tudo e fugir. Eu só queria me perde o suficiente pra não encontrar a dor que me levava até você. Eu iria até no inferno por isso. Mas com esse desejo, veio consequências e coisas pesadas, não era mais só bebida, era maconha e LSD, em excesso. Principalmente cigarro e maconha. Então eu fumava e misturava com maconha. Eu ficava louco, tão louco a ponto de nem lembrar onde eu estava, isso fazia aquela dor sumir momentaneamente. Eu me metia em brigas e confusões facilmente. Então eu comecei a pegar garotas, lúcidos ou não, chapado ou não. No começo eu só pegava, pegava várias em uma noite. Até que chegou no ponto em que eu pegava várias e comia pelo menos três ou duas por noite e foi assim que surgiu o maior problema. - Eu a olhei e ela me olhava, tinha uma certa dor no olhar.

– Continue.

– Por que você não me conta o seu estado a um ano atrás?

– Vai terminar de me contar? - Eu assenti. - Eu tive alguns problemas com bebida. Durante os seis primeiros meses, eu nem sabia mais o que era viver, até que eu comecei a sair de novo e tentar voltar a viver, curtir minha vida, afinal, eu tinha 19 anos. Com isso veio as inúmeras festas, seguidas dos corações que eu partia ou dos caras que eu pegava só pra te tirar da cabeça, e não, eu não fui pra cama com todos eles, eu era uma vadia difícil. Isso não resolvia muito, então eu comecei a beber, beber muito e até fumar maconha certas vezes, até que os nossos amigos descobriram sobre o assunto da bebida, mas somente Luke e Thalia sabiam sobre a droga. Eles ficaram do meu lado me ajudando, fizeram eu parar de fumar maconha, já a bebida... Eu já tinha ido parar em hospitais por causa de alto teor de álcool... a galera chegou a pensar em reabilitação, mas nunca na minha vida eu iria pra um lugar desses, então pedi ajuda a Thalia e Luke, Piper não me entendia naquela época. Então aos poucos eu consegui ir controlando a bebida, comecei a saber até que ponto beber e como beber, então depois ficou quase tudo certo. - Eu a olhava de forma atenciosa. - Agora, pode continuar.

– Bem, eu me achava o dono do mundo, até que certa noite, eu levei uma garota pra cama, só que ela era mulher de um dos maiores traficantes de Oxford, e eu não sabia disso. Quando o cara descobriu, ele queria me matar e quase conseguiu, porém, eu consegui explicar as coisas para ele, quer dizer, a Rachel conseguiu. Ai ele me deixou em paz, mas nessa mesma noite que ele baleou meu carro, eu estava em um dia ruim, todas as lembranças vinham com força total, então eu sai e bebi como nunca e então entrei em coma alcoólico por um mês e esse foi o cúmulo, tanto para os meus amigos quanto para a minha mãe e até pra mim mesmo. Mas na realidade era só uma crise idiota de um adolescente de 19 anos que se achava o todo poderoso. Então eu decidi parar com as drogas, o cigarro e eu até tentei com a bebida, mas em relação a ela, eu tenho controle. Cigarro é raro eu colocar um na boca, maconha eu nem chego perto mais. Então eu virei definitivamente o cafajeste do qual eles me chamam, continuei a pegar todas as mulheres que queria, até que em outubro do ano passado eu comecei a ficar com a Margo, ela sempre esteve do meu lado, sempre. Mas a gente não namorava ou ficava sério nem nada, apenas nos pegávamos sempre. Fim do ano turbulento de Percy Jackson.

Quando a olhei, ela olhava para o horizonte, o sol estava se pondo, era uma visão privilégiada, porém a loira possuía lagrimas nos olhos, mas ela tentava impedi-las de cair.

– Ei, o que foi, loira?

– Eu nunca vou me perdoar por ter sido o motivo pelo qual você fez tudo isso com a sua vida ou muito menos por tudo que te causei, toda a dor que te fiz passar. Você nunca mereceu isso. Você merecia mais, você merece mais.

– Esse "merecer mais" é o suficiente para merecer você? - Eu disse me virando para ela e passando a mão esquerda por sua bochecha e colocando uma mecha loira atrás da sua orelha.

– Eu não quero ser... - Eu sabia o que ela falaria "ser mais um joguinho seu" então só a calei colando meus lábios nos seus. O beijo era gostoso e excitante.

– Você fica mais bonita calada, Chase.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora, juro que não tive tempo. Obrigado a todos que favoritaram a história.
Desculpa qualquer erro e me mandem sugestões do que vocês acham que seria legal se acontecesse na fic.
Comentem hein.
Recomendações?
Beijos, Annie.