Pov. Nat

Eu deixei a K na casa dela e a Bianca veio correndo me chamando dizendo ertar preocupa, pois já era muito tarde e o pai havia recebido um pedido de socorro do Duca, ela estava totalmente em pânico.

Nat: Calma o que aconteceu ?

Bianca: Não sei, estava assistindo filme com o meu pai, quando o Duca ligou pedindo ajuda, ele não disse pra onde ia, só deixou eu e a Ruiva aqui sozinhas.

Nat: Espera o Alan foi então.

Ela assentiu, a Karina já estava em choque, pois da última vez que sumiram assim, o Alan ficou entre a vida e a morte.

Nat: Faremos o seguinte, preciso que alguém fique com a Dona Dalva, pois se ela se der conta que o Duca não chegou ainda, ela vai endoidar.

Ruiva: Eu Fico.

Nat: Beleza, vou lá na faculdade do Duca, quem vem ?

Karina/Bianca: Eu.

Nat: Então vamos.

Elas vieram comigo no jeito que estavam mesmo, quando estávamos seguindo em direção a faculdade, eu vimos um amontoado de gente.

Karina: Aquele carro é do meu pai.

Bianca: Aquele é o Panda, ai eu to preocupada.

Nat: Meninas...

Quando chegamos mais próximo do caos, lá estavam os dois em cima da maca portátil, eu nem estacionei o carro direito, já descemos, eu não conseguia andar, eu estava fraca com tudo aquilo, me sentei no chão.

Bianca: Ei, você está bem ?

Nat: Um pouco, vai lá ver o que aconteceu, já levanto.

Bianca: Nem pensar, você está sem cor.

Ela tirou uma garrafa de água gelada de dentro da bolsa.

Bianca: Toma, bebe um pouco.

Eu bebi a água, respirei bem fundo, já estava bem melhor, ela me ajudou e fomos mais próximo deles.

Gael: Vocês também estão aqui, já não está tarde pra estarem na rua ?

Bianca: E você acha mesmo que eu ia dormir, depois do telefonema super normal do Duca, até parece.

Nat: Isso não vai levar a nada, só preciso saber se eles estão bem.

Gael: Dessa vez foi pior, acho que eles não se recuperam tão cedo.

Nat: Ai meu Deus.

Eu já fiquei nervosa, já estava muito mal, quando o cara de dentro da ambulância, desceu perguntando algo.

Xxx: Quem é Nat ?

Nat: Eu.

Xxx: O mais novo, mostrou isso e soltou, acho que era pra te entregar.

Eu fui ver o que era, não acreditei hora que ele me entregou.

Bianca: Uau.

Gael: O que é isso ?

Bianca: Uma Caixa de Aliança.

Karina: Muito bonita.

Gael: Esse é meu garoto, isso é um sinal.

A ambulância já tinha saído, ficamos sozinhos.

Bianca: Como assim ?

Gael: Sinal de que ele está bem e vai ficar bem.

Karina: Como o senhor sabe ?

Nat: Da outra vez o Alan entregou o pen-drive para o Gael.

Gael: Exatamente, agora eu quero as três em casa já e você dona Nat, nem pensar em voltar para o apartamento depois desse episódio.

Bianca: Paaaaai !

Gael: Isso mesmo que você está pensando.

Ela saiu bufando para o carro dele.

Karina: Vai ser legal ela lá.

Nat: Agora vamos embora, amanhã o dia vai ser longo.

Gael: Tenho que passar na Dona Dalva ainda.

Nat: Boa Sorte !

Nos despedimos e fomos embora, a K foi comigo, a Bianca não quis, é já era de se imaginar essa atitude dela.

Karina: Nossa, linda essa aliança.

Nat: Você falando isso.

Karina: Mais é verdade, acho legal isso, pena que todos os homens fogem de mim.

Nat: Menos um K.

Karina: Só que pagaram ele para me namorar.

Nat: Eu sei, mais acho que já deu essa mágoa, você sente a falta dele.

Karina: Mais ele tá com aquela Vicki

Nat: Por que será ?

Ela ficou pensativa por alguns minutos, depois mudou de assunto. Chegamos na praça da casa delas, o Pedro estava lá todo murcho de cabeça baixa.

Nat: Vai lá, sua chance.

Ela me olhou e desceu do carro, eu fiquei só de cobertura e vendo aquela cena, que é linda, ai acho que esse negócio de gravidez me deixou muito mimada. De repente eu reparo um barulho diferente, dou uma buzinada rápida e o Pedro se esconde, ela vem correndo igual uma louca, eu já estava fora do carro.

Karina: Tem espelho.

Nat: Aqui.

Entrei pra ela o objeto, a mesma limpou a boca e passou o brilho incolor dela, entramos e fomos para o quarto, não era nada, mais foi bom eu ter chamado ela.

Karina: Faz o seguinte, eu durmo no chão e você dorme na cama, é melhor.

Nat: Tá bom.

Arrumamos uma cama pra ela na cama, ficou muito boa por sinal e nos deitamos.

Karina: Nat, você pode me contar um pouco de você ?

Nat: Claro.

Ela desceu e pegou um sorvete, nos sentamos na cama dela, no chão e começamos e eu comecei a contar sobre minha vida pra ela.