Marrenta e Lutador... escrita por Paloma Melo
Pov. Nat
E a minha felicidade dura pouco com essa visita maravilhosa, eu não consigo nem olhar na cara dele, por isso saí dali.
Heideguer: Já vai assim tão cedo ?
Nat: Sim, meu expediente aqui já está encerrado.
Karina: Fui também, Duca depois eu te ligo pra você fazer sua parte.
Duca: Beleza.
Nat: Quer ir lá pra casa Karina ?
Karina: Vamos, vou ficar sozinha mesmo.
Eu estava saindo cumprimentei os meninos, dei um selinho no Duca e fingi não ver o outro, a Karina pegou o capacete dele na banca da dona Dalva e partimos para a minha casa, chegamos e arrumamos as coisas em cima do sofá.
Karina: Nossa legal seu AP.
Nat: Obrigada.
Karina: Não é tão longe.
Nat: Não é mesmo, de moto então é mais rápido ainda, vou tomar banho você pode ficar a vontade.
Karina: Valeu.
Eu sui tomar banho e a deixei ali, assim quem saí, já estava trocada, ela estava bebendo água.
Nat: Quer comer algo ?
Karina: Ah...
Nat: Eu tô com fome, quer um sanduíche ?
Karina: Quero.
Eu preparei as coisas e começamos a comer.
Karina: Você vai ter que parar de treinar né ?
Nat: Vou.
Karina: Poxa eu vou sentir falta, sabe.
Nat: Acho que vou sentir falta de tudo, você sabe que agora só vou poder falar, nem mostrar direito.
Karina: Eu vou ficar sem amiga de treino, vou ter que encher o saco de alguém pra treinar comigo.
Nat: Calma isso a gente resolve.
Ficamos ali conversando, ela foi tomar banho, pegou uma roupa minha emprestada, é cabeçuda esqueceu as dela.
Karina: Eu queria saber o que aquele babaca foi fazer la na academia.
Nat: Agora que a máscara caiu, aquele idiota não vai sossegar.
Karina: Exatamente.
Nisso o Duca ligou, avisando que o Gael deixou a Karina ir com a gente no tal cachorro quente, ficamos mais algumas horinhas ali, até ele avisar que já estava na frente, sentamos no banco de trás, já que é obrigatório a Dona Dalva no da frente, por causa das pernas. Partimos para o pequeno bairro, que por sinal é bem longe, a mãe da Sol amou nossa visita, até por que ela é como uma mãe pra Karina.
Rute: Marechal hoje está lotada.
Wallace: É tia, vieram comer o melhor cachorro do mundo.
Rute: Opah, então é por conta da casa.
Dona Bete: Até a senhora veio Dona Dalva.
Dona Dalva: Me convidaram e não tinha como dizer não, já que a Sol fala tant cachorro-quente.
Sol: Falo mesmo, por que é bom, é o melhor do mundo.
Nat: Nossa esse cheiro de coisas simples é o melhor que tem.
Zé: Verdade.
Ela fez cachorro-quente para todos, ficamos lá fazendo bagunça e rindo dos meninos competindo quem comia mais.
Dona Dalva: Acho melhor mudar essa ideia de por conta da casa, se não eles não param.
Duca: Esses aí são tudo um bando de morto de fome.
Nat: O que você tá falando ? Esse é o quarto seu.
Sol: Mais o chefinho não tem problema, ele não vai de ser gato por causa disso.
Dona Bete: SOLANGE !!
Duca: Deixa estou acostumado.
Dona Dalva: Acostumado até demais.
Alan: Meu irmão teve a quem puxar, pra ser gostoso.
Todos riram e muito do que o Alan falou.
Nat: Só vocês mesmo.
Karina: Você é nova na área Nat, não viu nada ainda.
Duca: Ainda bem.
Nat: Como assim ?
Zé: É que temos um amigo é uma porta.
Duca: Uma porta, janela, parede, teto... O Marcão é tudo.
Fabi: E mais um pouco.
Marcão: Ei.
Wallace: É eles não mentiram.
Rimos muito dos meninos contando as coisas, o Duca tocou no assunto Pedra do Índio, aí começamos a falar de trilhas, a Karina não participou muito desse assunto, eu já saquei o por que e puxei assunto com ela deixando eles lá.
Karina: Obrigado por me tirar dali.
Nat: Por nada, eu reparei na sua carinha e estava péssima.
Nisso a Mari chegou com o barrigão dela e se sentou do nosso lado.
Karina: Nossa sua barriga está grande.
Nat: E linda.
Mari: Obrigada.
Karina: Não vejo a hora da sua estar assim Nat.
Nat: É nem eu.
Ficamos ali conversando sobre isso e Dona Dalva entrou no assunto, as horas foram passando e ficou tarde, fomos embora, hoje o Duca me deixou o AP e depois deixou a K, resolvemos dormir em nossas casas mesmo, dia seguinte a rotina seguiu normal só a diferença que o Duca daria aula na Aquazen e depois iria treinar apenas, eu vou direto pra lá, esperar ele pra ir almoçar e saber o que o Dr. Heideguer queria.
Dona Dalva: Você tomou a decisão certa. não importa o que tenha acontecido, crianças são sempre bem-vindas ao mundo.
Nat: Eu sei, estou morrendo de medo é de outra coisa.
Dona Dalva: Do que ?
Nat: Do que o advogado falou ontem, sei lá, ele já fez um monte de coisas.
Dona Dalva: Calma, ele não pode fazer nada.
Nat: Ele já ameaçou minha família, o que ele vai fazer agora ?
Duca: Posso saber o assunto ?
Dona Dalva: Não é nada.
Ele me deu selinho e eu estava sentada num dos bancos e ele sentou atrás de mim.
Nat: Eu adorei aquela menina, a cantora amiga da Sol.
Duca: A Mari ?
Nat: Ela mesma.
Duca: Já competi com o ex dela.
Dona Dalva: Um mauricinho chato.
Duca: Bota chato nisso.
Nat: To com fome.
Duca: Eu também, Dona Dalva, já voltamos.
Dona Dalva: Vai lá, eu fico aqui com minhas revistas.
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