Ela sempre foi mais reservada e mais feminina do que sua irmã mais velha, e ela tinha plena consciência de que isso a irritava profundamente.

Rhaenys sabia que Visenya tinha ciúmes dela, de como Aegon olhava pra ela, de como seus toques era gentis e como suas palavras doces eram direcionadas somente a ela.

E como uma boa irmã ela tentava parecer alheia a tudo e continuar agindo como se o afeto dele fosse igual para as duas, e nunca parecia o bastante.

Ela ainda podia se lembrar de quando Visenya a bombardeou com palavras ácidas e insinuou um caso de adultério, que logo foi esquecido, mas não para ela.

Naquele momento ela começou a retribuir o afeto do rei, depois daquilo ela começou a “saber” sobre o afeto mais profundo de Aegon para com ela.

Somente assim Visenya pararia, e lhe doía saber que essa era única maneira.

Doía-lhe saber que tinha, mesmo que não querendo, disputar o amor de seu irmão com ela.

Mais era assim que tinha que ser, e mesmo correndo o risco de Visenya a odiar ate o fim de seus dias, Rhaenys não podia esconder mais o amor que a consumia.

O maior sacrifício de uma boa mulher é quando tem que magoar a família.