As Nossas Ruivas escrita por Livros azuis


Capítulo 3
Scorpius e Rose


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeeeey!!! Ninguém comenta mais e isso tá me deixando muito triste, qual é, por favor, vai doer se comentar alguma coisa? Qualquer coisinha??? Espero que gostem desse, Scorose, na minha humilde opinião, é o melhor casal de Harry Potter, só empatando com o Jay e a Lil's.
L.A.



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P.O.V. Rose

Se eu dissesse que acordei com um belíssimo som de pássaros na minha janela, vocês acreditariam? Pois é, eu também não. Na verdade, eu acordei com a minha querida (sente-se a ironia) prima Dominique jogando um balde de água em cima de mim.

– Dominique Delacour Weasley, por que você fez isso?

– Me chamou pelo nome completo . . . - ela disse, parecendo pensativa – acho que você tá brava!

– Por que você jogou um balde de água em cima de mim? - eu gritei.

– Porque você não queria acordar – ela disse, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– Você não precisava ter jogado um balde de água em mim!!!

– Tá, Rose, não exagera!

– Exagerar? Você acha que eu to exagerando???

– Tá, cansei! - ela falou e saiu do quarto, vi que ela já estava pronta. Foi aí que eu percebi o quanto isso é estranho, geralmente sou eu que acordo a Domi, não o contrário!

– Bom, ok, né? - falei comigo mesma.

Me levantei, tomei um banho rápido, vesti meu uniforme de Hogwarts, penteei os meus cabelos ruivos e deixei-os soltos em meus ombros, como sempre.

– Mais um dia – murmurei e abri a porta. Saí do quarto e fui para o salão comunal.

– Bom-dia – disse para Lily, Hugo, Domi e Albus (que por acaso estava sentado ao lado dela, e os dois estavam em uma conversa que parecia interessante).

– Bom-dia – eles responderam.

Fiz o meu desjejum e me levantei.

– Rose, por que não fica aqui um pouco mais? Ainda falta uma hora pras aulas começarem – Hugo perguntou.

– Não, valeu. Eu não tô nem um pouco a fim de ficar de vela para os casaizinhos apaixonados.

– Rose, você definitivamente precisa de um namorado! – Domi e Lily falaram.

– Não, não preciso – falei.

Saí do Salão Comunal, mas a sorte definitivamente não estava ao meu favor hoje, porque eu esbarrei no idiota do Malfoy, que agora estava entrando sozinho no Salão Comunal. Eu ia caindo, quando ele me segurou, não sei o porquê.

– Olha por onde anda, sangue-ruim! É cega? - ele cuspiu as palavras, parecendo muito bravo e mal-humorado, como sempre.

– E se eu for? É da sua conta? Seria até melhor não ver você.

– Quem se importa com sua opinião? Fiz uma pergunta simples. Você é cega?

– Poupe-me Malfoy. Tenho mais coisa pra fazer do que ficar discutindo besteira com você.

– Não acredito que você, sangue-ruim, é tão burra que não sabe nem responder uma pergunta simples.

Quando ele acabou de falar isso, eu simplesmente dei as costas pra ele e saí andando, mas ele me segurou pelo braço e me fez ficar de frente pra ele. O encarei, brava.

– O que você quer, Malfoy?

– Nós ainda não terminamos a nossa conversinha, e ninguém nunca dá as costas para um Malfoy!

– Ah, é? Pois eu acabei de dar e vou dar de novo – falei e reuni toda a força que tinha pra me soltar do braço dele, mas não consegui. Ele soltou uma risada.

– Ah, vai, sangue-ruim? Pois é, né? Só acho que te falta uma coisa, força!

Olhei para trás e vi quem eu precisava. Diretora McGonagall.

Pensei por alguns segundos e já tinha um plano completo bolado na cabeça.

– O que eu não tenho de força, Malfoy, tenho de estratégia! - falei e olhei para McGonagall – Diretora, o Malfoy tá me agredindo fisicamente! - falei e olhei para o meu braço, o qual o Malfoy apertava com muita força. McGonagall olhou na mesma direção que eu.

– Sr. Malfoy, Srta. Weasley, na minha sala, por favor. Agora! - ela falou, severa.

– Mas, diretora, eu ainda nem tomei café.

– Nem eu, Sr. Malfoy, mas por que, ao invés de tomar café, o senhor está aí, apertando o braço da Srta. Weasley? - Malfoy não respondeu, só baixou o olhar. E nós dois a seguimos até a sala dela.

– Sentem-se – ela falou e apontou para duas cadeiras em frente a mesa dela. Nos sentamos, e ela fez o mesmo – Essas briguinhas e discussões de vocês duram desde o 1o ano, e, por Merlim, esse já é o 6o ano de vocês, acho melhor vocês começarem a se entender agora. Detenção, hoje as oito da noite pra vocês, eu vou pensar no que vocês podem fazer, me encontrem na frente da minha sala á essa hora em ponto.

Eu e ele assentimos e nos retiramos da sala.

– Viu o que você fez? - perguntamos ao mesmo tempo assim que saímos da sala.

– O que eu fiz não, o que você fez! - falamos ao mesmo tempo novamente.

– Tá, isso já está ficando estranho! - falamos ao mesmo tempo de novo, e rimos, mas eu logo percebi com quem eu estava rindo e parei, e ele fez o mesmo.

– Isso é tudo culpa sua, sangue-ruim!

– Ah, cala a boca, Malfoy, ninguém merece, viu? - perguntei, com raiva. Ele bufou e ficou me encarando, mas já não estava com tanta raiva.

– Sabe, Weasley, você não é horrível. Quando que, você é legal!

– Você também, Malfoy, mas eu ainda te odeio!

– Eu também!

Mudamos de direção, eu fui para os jardins, e ele, eu acho, para o Salão Comunal.

O resto do dia se passou absolutamente normal. Quando a aula de poções acabou, eu fui para a Sala Comunal da Grifinória e fiquei ali, sentada, olhando as chamas que saíam da lareira, sem pensar em nada. Sete horas em ponto eu fui tomar um banho e me trocar. Vesti o meu uniforme normal da escola e fui para a sala da McGonagall, cinco minutos depois o Malfoy chegou.

– Boa-noite, Malfoy – eu falei, sem olhá-lo nos olhos.

– Boa-noite, Sangue-ruim – ele falou, retribuindo o meu ato.

Dez minutos depois a McGonagall saiu da sala dela.

– Eu decidi que o castigo de vocês vai ser organizar a biblioteca. Eu quero pelo menos a metade dos livros organizados até as onze da noite.

– O que? Não! - eu e Malfoy dissemos ao mesmo tempo.

– Você sabe quantos livros tem na biblioteca? Nem eu, porque são MUITOS – Malfoy gritou.

– Não me importo Sr.Malfoy, agora vá logo – ela falou e entregou uma chave para o Malfoy.

Eu e ele fomos até a biblioteca, e ele abriu a porta. Logo eu entrei e comecei a organizar os livros, mas ele simplesmente se sentou e ficou me observando fazê-lo.

– Que é, Malfoy? Não vai ajudar, não?

– Não.

– Se você não me ajudar eu...

– Você o que, Weasley? Você conta pra McGonagall? - ele perguntou, se levantando e ficando tão próximo de mim que eu podia sentir sua respiração.

– Isso – sussurrei, prendendo a respiração.

– Eu acho que não – ele falou, agora grudando os nossos corpos.

– Ah, eu falo, sim! E você, Malfoy, vai pegar outra . . .

– Você não faria isso, Weasley – ele sussurrou no meu ouvido.

Não sei o que foi, se foi o calor do momento ou se eu só queria acabar com aquela discussão ridícula, só sei que eu agarrei o pescoço do Malfoy e o beijei, antes que eu pudesse me afastar, sua língua pediu permissão e eu dei, logo nós já estávamos em um beijo cheio de amor e desejo. Só que nós logo tivemos que nos separar, por causa do ar, e eu recobrei minha consciência e dei um tapa na cara do Malfoy, que logo botou a mão no lugar em que bati.

– Por que você fez isso, Weasley?

– Você me beijou, Maalfoy!

– Não, foi você que me beijou!

– Ah, que seja!

Ele se aproximou de mim novamente e grudou nossos corpos, como antes.

– Você gostou, Weasley? - ele sussurrou no meu ouvido. Eu não consegui me segurar e assenti. Ele sorriu.

– Posso te contar um segredo? Eu também gostei! - ele falou e foi minha vez de sorrir – Uma Weasley e um Malfoy, quem diria?

– Nós não estamos juntos, Malfoy, foi só um beijo!

– Não, nós não estamos juntos, mas você quer! E eu também!

– Sério?

– Aham – ele murmurou.

E nós nos beijamos novamente, só sei que desse dia em diante, eu e o meu Malfoy, estamos juntos.


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Notas finais do capítulo

Espero mesmo que tenham gostado, comentem, por favorzinho!
Beijos, L.A.