Magic Falls X Filling Power INTERATIVA escrita por Amy Write


Capítulo 3
Nos vemos em Magic Falls.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas linda do meu universo? então, eu disse que postava na quarta, pra mim ainda é quarta não dormi u.u
Recompenso vocês pelo curto atraso com mais caps no decorrer da semana O.K? não tenho aula nem quinta e nem sexta



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Agosto de 2014. Londres. (Caseley Clark)

Após uma cansativa prova de historia sobre a vacina power-human, chego a conclusão exata do quanto é uma matéria desnecessária e do quanto eu não preciso decorar os principais poderes e do quanto eu estou me lixando pro poder do grande soldado e a joça toda, então consigo finalmente chegar em casa e me jogar no sofá como de rotina. Noto a ausência da garrafa de whisky deixada sempre de qualquer forma em cima da mesa, o que de imediato me assusta um pouco.

“Tio?” Chamo em um tom relativamente alto “Está vivo?”

Não ouço resposta então resolvo ir até a cozinha, nem sinal de garrafas. Decido ir até o meu quarto e tentar não me preocupar só por que meu tio não está em casa terminando sua primeira garrafa de whisky do dia.

Decidido isso vou até o meu quarto e tomo um banho que julgaria ser um dos mais relaxantes da minha vida...deito na cama e quando finalmente fecho os olhos o telefone do meu quarto começa a tocar disparadamente...não vou atender, não vou atender...não vou atender!

Ele continua a tocar, até que finalmente cai na caixa postal.

“Olá como vai a criatura mais preguiçosa do universo?” É o meu tio “Sei que deve estar deitada na cama com um pijama de vaca que é bem bizarro por sinal, mas, quero que a senhorita levante essa bunda magra dessa cama e vá até a caixa de correio, lá vai ter algum que vai te colocar em forma, até mais ver” Não vou, não vou, não vou! “Como eu ia me esquecendo! Se não for agora está de castigo, até mais ver Leley”.

ARG! ARG! ARG!

Pulo da cama quase que espumando de tanta raiva, caminho para a caixa de correio parando apenas para puxar o robe branco do mancebo que fica atrás da porta do meu quarto e vesti-lo. Quando chego no jardim o sol ofusca minha visão que já tinha se desacostumado com a claridade.

Abro a caixa de correio o mais contragosto possível, passo a mão por dentro, além de poeira a única coisa que tiro é um minúsculo pedaço de papel. O leio.

Se esta lendo isso é por que não quer ficar sem livros...bom muito bom!

Vamos as regras dos nosso jogo. 1- Nada de parar de jogar, 2-Vá agora mesmo na sala de estar, tem algum escondido na sua mobília predileta para continuar o jogo.

Ah John Clark, não tenho paciência para seus joguinhos idiotas

Mesmo sem querer acabo indo até a sala de estar, sem precisar pensar muito vou até o sofá, levanto as almofadas, olho em baixo dele, e para minha infelicidade encontro algum enfiado nas laterais do sofá quase, que dentro dele. Puxo o que encontro e noto ser outro papel.

Parabéns, continue jogando. Direto na cozinha, o que você mais detesta fazer?

Essa merda ainda não acabou?! Vou até a cozinha e sem precisar pensar muito, começo a inspecionar a pia, qual é...quem gosta de lavar louça? Lavamos por que infelizmente não podemos viver comprando louça descartável; dessa vez acho ainda mais rápido um papel enrolado preso no buraco por aonde a água passa.

Sei que está odiando se mexer (e isso é tão divertido), Agora vá ao banheiro, e dessa vez...sem pistas!

Filho da mãe! Vou esconder todas as suas garrafas de whisky pra ver se você vai gostar.

Vou até o banheiro, nada parecia ter sido mexido, olho em baixo do tapete, no box, na banheira, na pia, nas laterais do espelho....literalmente reviro o local, por completo. É claro que temos mais de um banheiro na casa, mas como um era no quarto dele, lugar esse que era uma zona proibida para mim (graças ao pai!), e o meu banheiro que era uma zona proibida para ele...só sobra este.

Quando dou por mim já se passaram meia hora, estou quase saindo do banheiro feliz da vida e indo pro meu quarto dormir quando olho pro teto.

“A não...você ta de brincadeira”. Olhando para cima era possível ver, quase que tocando ao teto, um papel amarelo flutuando...por que não pensei nisso antes? John el trolador, é sempre assim, quando menos esperamos ele vem com uma pérola para ferrar com nossa vida.

Eu com meus um metro e sessenta, séria impossível pegar o papel, mas; dou um jeito de subir no vaso e do vaso ir para a pia do banheiro, ficando na ponta do pé o papel quase que roçava na minha mão. Olho para o chão...nada que me impeça de ter uma queda sem me machucar. Sem pensar muito mais, dou um pequeno pulo agarrando no papel e por fim caindo no chão junto com ele. Finalmente consigo lê-lo.

Está quase no fim, logo poderá dormir ou ler...já que é única coisa que sabe fazer. Ligue o computador da biblioteca.

Louca para terminar logo esse jogo escroto, vou diretamente até a nossa pequena biblioteca e ligo o computador.

Olá!

Uma mensagem aparece na tela toda preta com apenas a fonte branca. Espero uns segundos para ver se nada mais aparece e então digito: Oi

Temos algumas perguntas para que possa imprimir a próxima(e ultima) folha.

Espero novamente mais alguma coisa, porém nada aparece. Digito: Inicie-as.

São dez perguntas, algumas ligadas aos mutantes e outras a questões de lógica. De inicio tiro de letra...até chegar na ultima questão. Simplesmente não consigo respondê-la.

Parabéns, todas as respostas estão corretas. Errou apenas uma, com isso não ganha a dica completa para o ultimo papel.

Com isso um papel azul sai da impressora, com uma fonte expressa em verde.

O primeiro livro que você...

Droga de ultima questão! Primeiro livro...deve estar na biblioteca mesmo, e se bem conheço o John ele é tão preguiçoso quanto eu. Primeiro livro que li? Talvez, mas é óbvio demais. John gosta de enigmas, apesar de não ser lá muito bom em lógica, então também não deve ser algum muito trabalhado.

Vou até as prateleiras da estante e começo a tirar alguns exemplares balançando-os para ver se caia o tal papel. Primeiro livro que li, que ganhei, que gostei, primeiro livro que leram pra mim, livros com nome de ‘primeiro livro...’, e nada, simplesmente nada.

Quando dou por mim, estou cercada por livros a beira da desistência, e por incrível que pareça, não queria chegar até aqui, apenas para perder minhas horas de sono pra nada.

Pego o primeiro livro que li e me sento na poltrona.

Diário de bordo mutante. Ganhei do John assim que aprendi a ler, aos quatro anos, ele queria que eu entendesse mais do ‘meu’ universo, que depois descobri estar longe de ser meu, é óbvio que fiquei fascinada com a ideia de ter poderes, mas com o passar dos tempos começou a parecer impossível, até que uma vez no parque um 'amiguinho' diz que já tinha os dele por que os pais deles disseram qual séria, controle ou controle de elementos. Minha mãe podia controlar mentes, se eu não podia e meu pai não tinha poderes, era um fato de que não tinha nada.

O livro diário de bordo mutante, com a historia de Alexy uma menina de sete anos que descobre seus poderes e começa a viver um turbilhão de coisas. Ele me inspirou a escrever meu primeiro livro...primeiro livro!

Levanto o mais rápido que posso e começo a vasculhar a biblioteca até finalmente encontrar o livro, é óbvio que não era grandes coisas, eu escrevi a mão mesmo com uns garranchos contando a minha experiência ao descobrir não ser mutantes. Cai uma carta de dentro do livro.

Para, Caseley Kaitlin Moore Clark.

Direção de Magic Falls.

Srtª Clark, venho por meio desta carta anunciar sua vaga no acampamento para mutantes Magic Falls.

As aulas começaram no próximo final de semana, 9 de agosto de 2014.

Para mais informações entre em contato com o remetente da carta.

Atenciosamente

–Diretor e dono, John Clark.

Mal termino a leitura da carta e ouço a porta da biblioteca ser aberta, lentamente John entra e se senta no chão ao meu lado.

“Não vou” É a única coisa que digo até que ele faça menção de dizer alguma coisa. “Não sou mutante, e sinceramente...odeio esses esquisitões.”

“Não estou afim de discutir, você faz o que mando e pronto acabou.” Seu tom de voz é calmo, o que instantaneamente me irrita.

“Você não pode me obrigar!” Digo prontamente.

“Posso e vou” Ele da de ombros.

“Não John, você não pode O.K? Não pode me obrigar a conviver com pessoas...aquelas pessoas, não pode por que não sou mutante, não pode! E sinto lhe decepcionar, sei que esperava mais da sua sobrinhas mas eu NÃO NASCI COMO VOCÊ QUERIA!”. Saio da biblioteca o mais rápido que posso, batendo forte a porta atrás de mim, em seguida correndo e me trancando no quarto.

(...)

Querido folha amassada de oficio qualquer (depois tento te desamassar), escrevo em você de qualquer forma apenas para que não tenha que falar com meu QUERIDO tio cabeludo e cachaceiro, O.K o que ele bebe nem chega ser cachaça, mas ele literalmente bebe demais. O fato é que neste exato segundo estou dentro de uma carro (trancada diga-se de passagem), obrigada pelo meu tio John Clark a ir para um ACAMPAMENTO para M-U-T-A-N-T-E-S treinarem suas habilidades especiais (sentiu a ironia?), o grande paradoxo da minha divina situação é que deveria ser proibido que pessoas não-mutantes entrassem neste tipo de estabelecimento(regra esta que ele mesmo criou), entretanto meu querido tio John Clark, é dono daquela grande espelunca de madeira e extraordinária mansão, e pretende me trancar lá pelo restante do verão, sendo que nem mutante eu sou, isso não é completamente pacóvio? Agora tente colocar isso naquela cabeça que só serve par carregar cabelo extremamente inteligente? Simplesmente é caso perdido. A ultima vez que estive em Magic Falls foi de passagem e a dois anos atrá...

Uma forte arrancada do carro faz com que eu bata fortemente com a cabeça no banco da frente.

“Será que da pra prestar atenção em mim?” John pergunta com a voz banhada de uma falsa fúria...é eu o conheço muito bem (não me orgulho disso). Noto que o arranque foi completamente proposital, até por que (infelizmente) dirigir é uma das coisas que John é muito bom. .

“Dépend, pale fançais? Non?! Aussi, ne dit pass, un un not!” Digo com um sotaque carregado no meu perfeito francês (não estou sendo nada modesta sei disso).

“Não me faça te tirar das aulas de francês” O loiro ressalta.

“Je I’entends une mouche.” Dou de ombros.

Veja pobre folha amassada como meu tio é um idiota

Além de idiota ele é batota

Pensa que pode mandar em mim

É mais fácil me fazer comer um quilo de amendoim.

Por enquanto é só, se eu não te perder queria folha amassada...Nos vemos em Magic Falls!


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Notas finais do capítulo

Ficou meio grandinho o cap, maaaas, espero que não tenha ficado chato de se ler, falando em ler, queria montar dias e horas de postagens com vocês, posso postar até três caps por semana, de preferência a noite, sendo que nas férias posto mais...bem mais, quem lia a antiga MxF sabe *.*
Próximo cap mostrarei um pouco dos mutantes já IUPE! (UM POUCO U.U)
Até mais ;*