PrettyGirl II escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo


Capítulo 11
Pequenas Brigas?


Notas iniciais do capítulo

Hey! Enfim meu bloqueio passou! Demorei um pouco para escrever... E também tive que reescrever. Minha amiga LiaDetonations me deu uma ajudinha... Espero que gostem!



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Andamos por muitos corredores até chegar em frente à porta do escritório de Dumbledore.
– Delícias gasosas. - Disse McGonnagal.
Subimos as escadas em espiral.
– Entre. - Disse Dumbledore lá de dentro.
Nunca vi uma sala tão cheia.
– Bom dia professores.- Sussurrei, devido à minha "lerdeza" matinal.
– Bom dia. - Disseram.
– Ah, sim! Suzanna! Minerva comentou sobre seu caso. Sente-se.
Puxei uma cadeira e me sentei.
[...]
O Corpo Docente teve uma conversa longa e monótona. Por fim, Dumbledore encerrou a conversa.
– Senhorita Stwart?
– Sim, professor.
– O corpo docente chegou à uma decisão.
– Diga logo Dumbledore! A garota está quse tendo um ataque cardíaco!- Incentivou Slughorn.

"Não, não estou velho idiota!" Pensei.
– Bem, o corpo docente concordou com suas aulas após o horário.
Abri um sorriso. Dumbledore também.
– Entendemos sua preocupação.- Continuou. - Então, todos os dias, após o horário, você terá suas aulas, assim como, também terá aulas nos fins de semana.
– Ainda poderei ir à Hogsmead?
– Sim, sim! Não quero acabar com a diversão de uma garota de quinze anos! - Dumbledore disse.- Suzanna, quero que volte amanhã para pegar seus horários. Por hoje está liberada.
– Sim, professor Dumbledore. Mas...
– O que a preocupa?
– Se alguém perguntar... O que digo?
– Aulas de reforço. - Disse ele, sem preocupações. - Pode se retirar.
Me levanto.
– Muito obrigado. - Eu disse ao fechar a porta.
[...]
– We are the champions, my friend! - Cantei. Voltei ao dormitório. Com um feitiço, aumentei o meu espelho. Agora, ele pega metade da parede.
Olhei em volta. Não havia ninguém lá.
– Mestiços e traidores de sangue imundos. - Sussurrei. - Só não me afasto de Lia e Víctor por que são importantes para mim. Muito importantes.
Dei um pequeno giro, me observando de alto à baixo, como alguém que está analisando os pontos positivos e negativos de algo.
– Como sou linda! - Dou uma gargalhada. Muita gente iria considerar isso como uma risada maléfica. Pode até ser.
Estreito os olhos. Algo cresce em minhas costas. Uma asa. Uma asa de anjo.
– Que completa idiotice! Asas de anjo! Completamente inúteis.- Murmurei.
Aquela asa, apesar de ser idiota, era linda. Branca-perolada, extensa, delicada. Delicada até demais.
Concentro-me em um único pensamento: "Desaparece coisa inútil!"
Quanto mais me concentro, mais a asa diminue.
– Ainda vou controlar muito mais que isso. - Eu disse, já saindo do dormitório.
[...]
Coloquei um sorriso no rosto. Eu ainda tinha que ser aquela Anna "bonitinha, lindinha, docinha" e cheia de sorrisinhos idiotas e gentilezas para "dar e vender".
Eu não sou mais assim. Mas eu tenho que continuar sendo assim. É o meu charme. É o meu poder.
Alguns quartanistas falam comigo. Eu respondo gentilmente.
Começo a me distrair.
Então, em um cruzamento de corredores, eu bato em alguém. Esse "alguém" cai.
– Estrupício! - Ele grita. Prendo a respiração. Eu estou frita. O sorriso desaparece de meu rosto. Ele dá lugar à um semblante sombrio.
[...]
O meu lado gentil entra em "modo automático" me levando a fazer coisas que eu não faria. Não com essa nova ideia de "certo e errado".
– Por Merlim! Me desculpe Lucius!- Eu disse. - Quer ajuda?
– Não, Stwart.- Ele disse com um tom de nojo na voz. Ele se levanta. Recolhe os livros. Olhei para seu braço esquerdo. A manga da capa está levantada. Então a vejo. Vejo a Marca Negra.
– Mais uma vez, me desculpe.
Ele puxa a manga e sai caminhando. Como um garoto somente um ano mais velho que eu já pode possuir a Marca?
Afasto o pensamento. Preciso encontrar Lia. E se estiver acontecendo a mesma coisa com ela? Preciso saber. Se ela estiver com aquele Sonserino, eu juro que não "respondo" por mim.
[...]
– Que droga, Lia!- Não a encontro.
Então saio de Hogwarts. Vou para os jardins. Caminho até o Salgueiro Lutador. Paraliso ele.
– Pelo menos não vou ser espancada por uma árvore. - Sorri.
Entro no Salgueiro. Um lugar para chamar de meu.
[...]
Subo as escadas que levam à um lugar que eu ainda não fui. Elas rangem. Chego à um quarto. Entro.
– Por Merlim! - Sussurro.
O quarto é inteiro espelhado. Não há mobília. Apenas espelhos. No teto. Nas paredes. No chão.
– Gostei disso!
"Apareçam." Pensei. Nesse momento minhas asas voltaram. Estavam agora um tom de branco acinzentado tão claro que é quase imperceptível.
Sento-me no chão espelhado. Haviam runas entalhadas ali.
– Estrelas? - Era o que estava escrito. Então todo ficou escuro. Olhei pra espelhos. As galáxias e constelações estavam refletidas no quarto, menos no chão, onde estava refletida a Terra. Procurei as próximas runas. Devia ter mais. Não podia ser só aquilo.
– Neve. - Então as estrelas deram lugar a flocos de neve que caíam delicadamente refletidos em todos os espelhos e se acumulada no chão, como um tapete branco e majestoso.
– Isso é lindo! - Pensei em voz alta.
Com um movimento de mão, minhas asas desaparecem.
– Incrível. - Sussurrei. Me sentei novamente. - Estrelas. - O universo voltou a aparecer.
– Vou controlar isso tudo! Escrevam o que digo!
Solto uma risada. Alta. Estou sozinha aqui, então não há problemas! A risada ecoa um pouco antes de se perder no vazio do quarto.
[...]
Já é noite quando interrompo meus devaneios. Quando abro a porta, as estrelas desaparecem. Revelando apenas um quarto de espelhos "comum".
Caminho pelo túnel que me leva à Hogwarts.
Logo, estou sentada na mesa da Grifinória, no meio do jantar. Sim, cheguei atrasada, mas quem se importa?
– Onde estava? - Perguntou Lily. Ou como Potter a chama, fênix estressada.
– Eu não me sentia bem, então Dumbledore me liberou das aulas.
– Você está bem?
– Sim! Obrigado pela preocupação. Você viu a Lia?
– Não... Me desculpe. Mas acho que ela está com o Caleb Leight.
– Obrigado.
Não. Aquele Sonserino não! Mas o que posso fazer? Não posso controlar a vida da criatura! "Deixe a garota viver! ". É o que minha mãe diria se estivesse aqui.
Termino o jantar e me retiro.
[...]
Durmo rapidamente, lembrando do meu pequeno infinito particular. Quero voltar lá. Quero sentir àquela sensação de poder novamente.
Eu preciso TER poder. Ser poderosa. Preciso SER superior.
[...]
Novamente estava com um vestido branco. Minhas longas asas para fora. Andava por um corredor deserto. Parecia ser um castelo. Talvez Hogwarts. Sim. Estou em Hogwarts. Vou até o Salão Principal. Os alunos almoçam. Não há casas aparentes. Todos vestem branco. Quando percebem minha presença, se levantam e me reverenciam. Sem perceber, estou sorrindo. Eles se sentam. Hogwarts é minha. Caminho até a mesa dos professores. Eles vestem branco também. Dumbledore não está lá. Eu sou a diretora. Eu comando. Eu sou superior. Eu tenho poder. Eu sou o poder. Sento-me na cadeira.
– Dumbledore não teve escolha. - Sussurrou Minerva para mim. - O que achou que ganharia com isso, Suzanna?
– Poder, Minerva. Poder.
Ela se vira para a frente. Eu tomo um gole da água que está à minha frente. Logo, o cálice prateado está vazio.
Abro um sorriso. Sou muito poderosa agora. Sou diretora.
Eu sou superior. E não vou me rebaixar. Nunca.
[...]
Acordo. Devagar. Sem me preocupar com o sonho.
– Isso é só o começo. - Sussurrei.
Me levanto. Coloco uma roupa trouxa.
– Aonde você vai? - Disse Alice. Que está sentada em sua cama. Varinha na mão.
– Que susto garota! - Respondo.
– Desculpe. Aonde você vai?
– Falar com Dumbledore.
– Porquê?
– Desculpe a grosseria, mas não é da sua conta.
– Então, tá. - Ela lança um olhar que poderia estar me fuzilando agora.
[...]
– Delicias gasosas. - Subo as escadas.
Bato na porta.
– Entre. - Diz Dumbledore.
Abro a porta.
– Ah, sim! Veio pegar os horários?
– Sim.
Ele pegou um pergaminho. Começou a escrever. Minutos depois, a folha estava em minhas mãos.
– O horário foi definido pelos professores.
– Assim está ótimo. Obrigado.
Ele sorri. Eu também.
– As aulas começam amanhã.
– Obrigado.
Saio. Dobro o pergaminho.
[...]

Estava quieta no meu canto, estudando, nos jardins, estava tudo quieto. Meus livros estavam espalhados pelo chão.
– Anna!- Gritou Lia. Atrás dela, vinha Caleb Leight. Lia estava pálida, olheiras fundas, sangue nas vestes e... Vestindo o casaco com o nome "Caleb Leight" bordado? Eu não acredito.
– Oi! - Respondi gentilmente, me lembrando do quão bela tinha ficado desde que ganhei o colar.
– Estava procurando você. - Lia está ofegante.
– O que foi?
– É importante! Vem!
– Não!
– Como? - Ela para. Me olha como se ela fosse o predador, eu a presa e estivéssemos na Floresta Proibida.
– Eu não vou Lia. Tenho que estudar.
Ela olha para Caleb. Ele puxa a varinha. Não tenho tempo de pegar a minha.
– Estupefaça!- Gritou. E eu caí.
[...]
Acordo. Estou deitada no chão. Toco minha cabeça. Ela sangra um pouco. Devo ter batido a cabeça.
– VOCÊS SÃO LOUCOS? - Gritei. Lia e Caleb estavam parados na minha frente.
Sentei-me no chão.
– Você não queria vir por bem... Então veio por mal. - Disse Caleb dando de ombros.
– Olha só! O Sonserino mostrou para quê veio! - Eu disse, batendo palmas ironicamente.
– Para de ser irônica! - Disse Lia.
– Para de proteger seu namoradinho!- Rebati.
– CHEGA! - Lia explodiu. - VOCÊ NÃO ERA ASSIM ANNA! O QUE ACONTECEU? VOCÊ MUDOU! ESTÁ SEMPRE FAZENDO PIADINHAS! SE AFASTOU DOS MESTIÇOS E NASCIDOS TROUXAS! PORQUÊ? - Ela começou a chorar.
– Porquê essa sou eu agora. - Respondo calmamente. Me levanto, limpando minhas roupas.
– Cínica, monstro... - Disse Caleb
– Xingue o quanto quiser Leight. Não irá me atingir.
Ele caminha. Coloca a varinha no meu pescoço. - O que vai fazer, Leight? - Me matar? Vai em frente!
Ele tira a varinha do meu pescoço.
– Anna. Você precisa tirar o colar. - Diz Lia que se acalmou um pouco, embora pareça querer me atacar.
– Porquê?
– Estamos com colares trocados.
– Que besteira! Não vou tirar.
Ela me empurra. Começamos a lutar. Eu começo a rir. Em uma "brecha" faço com que o querido Ceb caia "acidentalmente" pela janela. Lia não percebe.
– ENTÃO MORRA COM O COLAR! - Bradou Lia. Ela lança uma sombras esquisitas em mim. Me esquivo e saio pela janela, voando. Lia destrói quase metade da escola em uma tentativa inútil de me deter. Começo a rir novamente. Uma risada fria.

Então, como se nada tivesse acontecido, volto aos jardins. Meus livros ainda estão lá, intocados. Sentei-me na grama e abri meu exemplar do livro padrão de feitiços para a 5ª série e ali fiquei. Uma aglomeração de alunos se formou. Para não levantar suspeitas, recolho meus livros e me junto à eles, cochichando e mostrando surpresa por fora, mas rindo diabólicamente por dentro.

Se eles acham que vão me controlar estão enganados. Eu sou uma Hellishe. Não posso ser controlada.


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Notas finais do capítulo

Hey! Espero que tenham percebido umas pequenas citações de A Culpa É Das Estrelas e Divergente! Se não percebeu, não tem problema!
Realmente espero que tenham gostado! A sanidade mental mandou um beijo nesse capítulo, não? FALEM! Comentem! Acharam o capítulo louco? Chato? Legal? Perfeito? Comentem!!!!
— BHoss



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