Lia Madniss

No final das aulas, lá estava eu, indo para a sala de Dumbledore. Eu nunca havia encostado um dedo em magia negra, e aquela Plank é meio biruta, aposto que ela estava exagerando. Eu estava indo á caminho quando o professor Rossy bate de frentre comigo.

Ele dá um pequeno grito ao me ver.

–Encontrei-na!

–O quê?!

Ele olha com muita atenção meu colar.

–Sabe e-esse colar?-Ele pergunta medonhamente-Ele, minha cara, é o que vai ajuda-la à encontrar vosso senhor das trevas.

–Mas, o senhor, recebeu uma segunda chance de Dumbledore, ele disse que estava sobre o efeito do Imperio...

–E eu estava, mas há um problema,-ele apontou para sua cabeça-aquilo que aprendemos uma vez, nunca some.

Ele piscava frenéticamente e seus cabelos estava ralos.

–Venha comigo garota.

Ele me empurrou para dentro de sua sala.

–O que acha que eu fiz durante esses anos? Eu pesquisei mais sobre a magia que vocês possuem! A magia negra, e a da luz!

–O senhor é um pscótico!

–Mas, o que me faltava era saber sobre o Trio Divino, um trio de colares que faziam esses poderes se expandirem!

–O branco, feito para bruxos Angelics, ampliava poderes puros, divinos, capazes de controlar animais magestosos pássaros belos!-Ele deu uma breve olhada para a janela-Já os negros, feitos expecificamente para bruxos Hellishes, fazendo co que a magia das trevas ficasse infinita!-Ele deu uma curta risada.

–Você é muito louco não é? Esses colares eram para afastar Ryttisers, como uma coisa suprema apareceria numa lista estudantil de Hogwarts?

–Você acha que aquele garoto Snape ficaria tão calmo com James Potter? É claro que eu disse para ele se acalmar e escrever o que eu lhe pedisse, e assim, faria com que ganhasse mais pontos para a Sonserina com o professor Slughorn, aquele velho sempre foi muito subornável!

–Você que fez aquilo?

–E ainda fiz a professora Plank esquecer a contradição da magia desses colares! Apenas Angelics e Hellishes poderiam ter realizado aquele magia, e mesmo assim, só o branco afasta Ryttisers.

–Mas tem um problema...

–Ah-Há! Achei que nunca perceberia! Você, é uma Angelic com um colar das trevas! E Anna por sua vez, é uma Hellishe com um colar puro! O que isso causa?-Ele perguntou pra mim-Isso minha cara, eu andei estudando, o seu colar negro, vai fazer com que seus poderes fiquem negros, ele trás depressão, ele quer ir para alguém que tenha o coração frio, você vai se excluir do mundo antes mesmo de pronunciarem a palavra “maligna”, o que você pode fazer com seus frágeis poderes mal acabados? A mesma experiência da aula da Plank, fazer amizade com mero morceguinhos.

–Mas isso...

–É claramente impossível? Eu acho que não... quantas pessoas conversou esse dia inteiro?

Não muitas... mas eu não diria isso pra ele.

–E ao contrário de você, sua amiga, Suzanna Stwart, tem o poder puro nas mãos! O puro, pode se ludibriar facilmente, assim com um pouquinho de magia má que ela tem no sangue, ele se torna mal, invejoso, poderoso. Ela pode fazer muito mais, a personalidade muda, ela convence as pessoas sem dificuldade, e ainda tem toda atenção voltada pra si. Minha cara, o Lorde das Trevas à quer para o seu domínio... você pode se esconder e morrer em qualquer buraco.

–É só eu retirar esse maldito colar!-Eu gritei.

Ele riu estericamente, e entre as pausas para respirar, disse “tente!”

Eu puxei aquele maldito fecho, mas eu levei um tremendo choque, além da corrente diminuir no meu pescoço.

–Magia não se desfaz, se quebra! E a única maneira de quebra-lo é com o terceiro colar.

–Outro?

–Se chama Trio Divino, é claro que há três idiota!-Ele disse com desdém, eu devia afundar a cara dele em alguma coisa, como aquelas canetas em cima da mesa-O terceiro colar só deve ser usado por um Blend, eles tem o dom das duas coisas, muito mais muito raros que vocês duas juntas.

–Caleb...

–Isso mesmo! E olha que deu o colar pra ele?

–Não...

–Mas isso é favorável para vocês!

–Como assim?!

–O Blend, com esse colar, tem o colar meio à meio, ele pode escolher o caminho dele, e assim pode desfazer as duas correntes, mas apenas com todas elas juntas! E eu duvido que sua amiga queira se livrar de seu poder.

Eu estava com muita raiva, não era pavor, tristeza, choque, mas raiva.

Eu peguei a varinha e apontei, encostando em seu pescoço. Ele soltou sua varinha n chão e me olhou com desdém.

–Continue!-Ele disse.

Eu afundei um pouco mais, mas eu nãoconseguiaa, eu ouvia na cabeça cada ato rum seu, cada sentimento egoísta e maldoso, ouvia as vozes das pessoas com quem ele fez algo ruim. Risadas de sua infância, temores de seu lado adulto. Eu o soltei, com lágrimas nos olhos.

Ele riu.

–Você acha que vai se livrar tão facilmente de seu lado Angelic? Ele vive em você, e isso não muda nunca.

Eu me afastei dele.

–Eu vou encontrar Anna e Ceb, nós vamos, nos livrar disso!!!

E eu corri, sem saber para onde, lágrimas brotam, mas tudo que eu penso é que toda essa dor só vai crescer, por que eu era a vilã para o mundo agora, porque quando se tem dor, se tem um vilão, é assim que o mundo funciona.

Será que estaría no banheiro? Os banheiros estavam vasios... Eu tinha que encontra-la, era impressão minha, ou minhas pernas estão ficando mais fracas? Deve só ser hipocondrismo. Nas salas ela não estava, onde tería ido? Eu derrubo alguns estudantes no corredor, e parece que minha popularidade não aumentaria.

Eu escorrego e encontro Ceb.

–Ceb!

Ele me olha paralizado.

–Eu preciso de você, rápido!

Tento correr mais algo pesa nas minhas costas e eu tropeço de novo.

Ceb me ajuda a levantar.

–O que?

–Eu me olho no reflexo de uma janela e grito.

Asas, cumpridas, negras ficam nas minhas costas... eu era um corvo... eu era um monstro.

Lágrimas e lágrimas escorrem, eu horrorizada, espantava todos os alunos.

–Ceb... me ajuda-Eu imploro, caíndo no chão.

Ele se ajoelha pra mim, meio inseguro.

–Vem... comigo.

Me olho na janela de novo, e olheiras crescem nos meus olhos.

Eu tinha que ajudar Anna a sair daquele colar, era minha meta.