POV Nico

Acordei bastante zonzo, meu cérebro tentava assimilar tudo aquilo Bianca estava debruçada sobre mim e me apertava fortemente, tudo tremia ao redor, eu via 4 vultos se mexendo um pouco assustados um pouco alegres, até assimilei entre os vultos a pior das deusas na minha opinião e então finalmente as palavras saíram de minha garganta.

– Como ? - Minha voz saiu fraca quase inaudível.

– Nico... - Bianca começara chorando meio que de felicidade meio que de tristeza creio eu por poucos segundos atrás. - ..o que estava pensando ? Meu maior desejo para Afrodite ?

Pelo visto ela perceberá que em maior desejo eu me referia-se a Percy. Os outros 3 com exceção de Afrodite deram dois passos atrás deixando uma distância que nos possibilita-se de conversarmos sozinhos.

– Desculpe. - Ela pediu. - Acabou de voltar a vida, e estou brigando com você.

– Ele não voltou a vida! - Afrodite se manifestou. - Apolo o curou antes que o corte o levasse a morte, jamais digam que ele retornou a vida!

Um trovão soou distante uma voz soou do céu. " Você acha que me engana ?! Eu sei que isso foi obra de um dos meus irmãos eu o conheço bem! Eu vou decidir o que vou fazer e meu castigo será dado quando essa guerra toda acabar!" Outro trovão soou distante e antes que pudêssemos fazer qualquer pergunta a imagem de Afrodite tremeluziu e se apagou.

– O que foi isso ? - Percy perguntará.

– Não foi Apolo que curou Nico e sim o próprio pai que o trouxe de volta á vida, ouvi dizer que Zeus ficou furioso quando Bianca voltou e se conteve por pouco de começar uma guerra. - Annabeth explicará me deixando ainda mais confuso.

Então seu rosto ficou um pouco pálido e ela continuou determinada:

– Estamos perdendo tempo, temos de ajudar o acampamento. - Então ela se virou e passou pela porta.

Eu me levantei me sentindo melhor do que deveria, acho que alguém me dera ambrosia enquanto dormia, a segui chegando no local onde tudo ocorrerá ele estava "deserto", em um canto dele havia uma porta, percebi que os outros estavam vindo atrás, então olhamos todos uns para os outros e percebemos a presença de um garoto ali e ele começou:

– Por favor não me matem. - Sua voz era fina, ele era baixo creio que que 12 anos, eu me via ao olhar para ele mais ele tinha uma postura mais séria. - Eu não gosto disso, eles estão fazendo coisas ruins.

– Eles são filhos do deus do amor não do deus do ódio, - Annabeth comentará mais falando com si mesma do que conosco. - Eles apenas tem a "benção" do ódio, acredito que ele não tenha nenhum filho quando estava em sua forma de ódio, mais como disse estamos perdendo tempo, vamos.

– Annabeth, se quer ter chance contra um exército precisa de armas melhores, me dê 10 minutos e não se arrependerá.

– O acampamento está em perigo. - Annabeth começou. - E me dou muito bem com minha adaga.

– Estou falando de armas de verdade, bombas e metralhadoras com munição especial.

– Eu já disse que me dou bem com minha adaga.

– Eu nunca te vi tão cabeça dura, uma filha de Atena caminhando direto a morte quando o seu lar está em perigo ?

– Você não sabe o que sinto pelo acampamento! Você o odeia só vivia lá porque Bianca o forçava! Eu vivi lá desde minha infância, era um saco ficar em casa e o acampamento me acolheu. Você não entende, nem nunca vai entender! - Ela berrava me deixando assustado, aquela garota botava medo em qualquer um, o garoto que achamos a olhava horrorizada.

– Dez minutos. - Frank suplicou.

Então ela tirou as nadadeiras e jogou-as em Frank, tirei as minhas e a passei para ele assim como os outros.